História Foi de repente - Cap 40

Depois desse dia, tudo foi voltando ao normal, Raí e Tamy voltaram pros trilhos, afinal ele fez um pedido lindo de desculpas e de namoro, Carlos ainda estava com Malu, mas parecia meio saturado, porém nunca mais tocamos no "assunto", ele literalmente morreu (por enquanto, esse assunto vai voltar), mas também se afastou mais de mim, contei apenas pra Bel e Gabs, pra Grazy não contei por medo dela criar alguma expectativa ou encher o saco por causa do Vinicius. Bom, eu e Vini íamos muito bem, obrigada haha, eu lhe contei o que houve naquele dia, mas ele foi super compreensivo, obvio que ele nao amou, mas garanti que foi um impasse, ele começou a frequentar mais minha casa, minha mãe o adotou, praticamente. No mês seguinte, estávamos todos animados pra ir à casa de praia, locamos uma van por causa que era uma galera, mas Carlos e a chata não quiseram se misturar e Beto e Line foram com eles de carro. Já a caminho, comentávamos sobre.

Gb: Nossa mano, não sei como Aline pôde permitir a ida dessa menina. - ela reclamava, ela tinha um ranço tão grande da Malu.

Fê: Não é por mal meninas, mas eu achei que vocês já teriam se acostumado com ela.

Eu: Bom, todos aqui sabem o porque que eu não gosto e nunca vou gostar dela, entretanto, eu finjo que ela não existe que, pra mim, funciona. - rimos.

Gz: E às vezes, ela nem é tão ruim gente. - a defendeu. Infelizmente ela tava se tornando amiga dela.

Iz: Grazy, eu sei que vocês ficaram mais próximas - debochou — e tal mas cara, não dá pra defender ela é insuportável.

Gb: Fica difícil defender mesmo, já que ela só sabe reclamar, nada tá bom, nunca tá satisfeita.

Eu: O que importa é que nós vamos praquela mansão do tio da Aline que eu amo amo amo e nós vamos curtir e por favor, esqueçam essa vibe de ficar falando de Malu, vamos focar no bom. Até porque meu aniversário está chegando, obrigada Brasil. - nós rimos.

Ta: Concordo muito! 

Iz: Amiga, a gente tem que fazer um puta festão! 

Lu: Concordo amor, vamo aloprar. - disse animado.

Vn: Rezar pra eu conseguir estar aqui. - falou baixo pra mim.

Acontece que Vinicius conseguiu três dias no serviço, nós íamos ficar por uma semana, isso porque ele é um ótimo funcionário e a empresa era de seu pai. Mas isso não era nenhuma vantagem.

Fiz bico, ele me deu um selinho.

Eu: Você é um feio. - ele riu, me abraçou. Ficamos assim até chegarmos, até porque eu dormi.

Vn: Chegamos Lena, acorda amor. - senti um carinho na minha bochecha. Ao abrir os olhos encontrei Vinicius. — Vamos dona preguiça. - Vini me chamava assim porque quando eu era acordada demorava 5 anos pra despertar, é o que ele diz né. Sorri pra ele.

Eu: Bem que você podia me carregar, né? - falei manhosa e me aconcheguei mais em seus braços, tava tão bom.

Vn: Você não quer levantar que eu sei. - ele cochichou rindo e eu RI também. A van ainda estava em movimento, alguem deve ter falado pra ele me acordar pois estava perto. — Você vai trocar a mansão pela van? - ele tava me fazendo cafuné.

Eu: Se você ficar comigo fazendo cafuné, eu fico. - eu já tava quase adormecendo, eu tenho certeza que ele tava com aquele sorriso maravilhoso, me olhando. A van parou.

Vn: Agora é serio chegamos, eu prometo que se você quiser dormir eu fico te fazendo cafuné lá dentro. - abri os olhos pra ver aquela carinha fofa.

Eu: Você é muito fofo, será que eu mereço tanto? - ele segurou meu queixo pra olhar diretamente nos meus olhos.

Vn: Você merece sim, ogrinha. - mandei lingua pra ele e lhe dei um selinho demorado, nem eu nem ele gostávamos de ficar de agarramento assim quando estávamos no meio dos amigos.

Gb: Eu quero ser adotada por vocês, por favor! - fez graça.

Eu: Bora pra mansao logo que eu quero esticar meu corpitcho. E Gabs, você já tá com quartinho pronto lá em casa. - mandei beijo.