História Foi de repente - Cap 61

Fui despertada por algumas vozes altas, olhei no relógio era umas 3 e meia da madruga, peguei meu celular e deixei Vini dormindo, o sono desse aí quando tá cansado, só o sangue.

Quando saí do quarto, encontrei os meninos num falatório alto e uma Aline tentando contê-los.

Eu: Ei vocês, cês’ tem noção da hora que é? - cheguei de braços cruzados.

Ca: Minha garoooota!!!! - apontou pra mim abraçado em Felipe.

Li: Eu acho que esqueceram o senso lá fora! - Beto a abraçava e ela tentava se soltar — Sai daqui, você tá fedendo a álcool Alberto.

Al: Amor, vem cá! - Felipe ria, mas parecia ser o mais normal.

Eu: Fê, o senhor não devia ter se aliado mocinho.

Fe: Eles que me convenceram, não é minha culpa! - tentou levantar as mãos em rendição, mas não deu já que Carlos estava empuleirado nele e ficava me olhando com aquela carinha de idiota.

Li: Eu já chamei a Grazy pra ajudar a gente aqui, ela já tá descendo.

Eu: É bom. Vocês dois hein, que vergonha rapazinhos.

Al: Desculpa a gente Milly. - fez biquinho, não aguentei e apertei sua bochecha.

Eu: Não aguento, não é fofo Line? - olhei pra Aline que olhava o namorado sorrindo. Já vi que iriam se acertar logo.

Ca: É, me desculpa amor! - o olhei assustada, esse não foi o “amor” de sempre, foi o de quando tentamos ser um casal e por que ele tá me olhando desse jeito?

Gz: Felipe, já viu a hora, caralhol? - e todos viramos pra ela, graças a Deus — Eu tô cansada, merda! - eu ri fraco, saudade do seu ataque.

Fe: Não sou eu não! - se defendeu como pode, mas sorria. Ela me olhou ali.

Eu: Acho que estamos todos cansados e devíamos todos dormir.

Ca: Mih vai dormir comigo hoje? - se soltou do Fê e me abraçou pelo ombro, abracei seu tronco para poder segurá-lo já que seu equilíbrio não estava lá essas coisas. Ele sorria largamente com sinais claros de embriaguez.

Eu: Claro que não, Carlos. Dá pra parar!?! - falei pra ele que cheirava meu pescoço e meu corpo reagia a isso se arrepiando.

Ca: Por que você é tão cheirosa? Fica comigo hoje, hein, por favor…

Al: É, fica com ele irmã! - vi Grazy rindo do estado de seus amigos. Eu fazia sinal de negação pra ela.

Li: Cala a boca! - ele aproveitou e roubou um selinho da namorada, esse dois s2

Eu: Se você quiser te levo até o quarto, só isso! - ele fez bico — Quem vai me ajudar com isso aqui? - Felipe prontamente se posicionou ao lado do amigo. Subimos, com algum esforço já que os bebuns estavam ainda muito animados. Já na porta de Carlos, os jogamos pra dentro do quarto.

Fe: Agora é contigo, já cansei de ser babá desse aí.

Eu: Fala sério eu vou ficar com o bebum sozinha? - ele riu.

Fe: Desculpa, boa sorte - beijou minha testa e saiu, olhei pra Grazy que o esperava e ela sorriu pra mim, automaticamente fiz o mesmo. Agora que estou mais leve, não vejo motivos de ficar guardando mágoa, até porque nunca fui assim.

Ia entrar no quarto e enfrentar a fera bêbada, ai meu Deus me ajuda!