História Follow Your Dreams - Só podia ser miragem

           • Point Of View's - Ariadne Horps •

Eu fazia uma corrida pelos campos verdes de Paris, estava muito feliz. Já que estava sozinha resolvir me exercitar um pouquinho. Cansei de correr, parei me escorei em uma árvore, e avistei um belo piquenique montado em baixo de uma árvore ao lado, me aproximei de lá cautelosamente, e vi um lindo garoto sentado. Ele comia morangos e pelo visto pareciam muito bons. Assim que cheguei mais perto ele virou o rosto para mim e pude perceber os seus traços, era o mesmo rapaz dos meus sonhos. Quando ele percebeu minha presença, me olhou e deu um maravilhoso sorriso, em minha opinião o sorriso mais lindo que já vi.

- Ei. Você parece um pouco cansada, estava correndo? - disse gentil

- Hã... sim -  dei um sorrisinho - estava mesmo, mas não quero atrapalhar o seu piquinine, com licença.

- Não precisa ir. De qualquer maneira eu estou sozinho mesmo, sente- se aqui comigo - ele disse e estendeu a mão, hesitei um pouco, mas me sentei ao seu lado.

- Tudo bem... - um segundos depois ... - Posso lher fazer uma pergunta? - ele acenou que sim - Quem é você? E porque sempre aparece em meus sonhos?

- Tudo ao seu tempo pequeno, logo você me encontrará e entendera quem sou.

- Mas como assim?... - Tudo ficou branco e ele desapareceu novamente.

***

- Ariadne - uma voz me chamava - Filha acorda, vai se atrasar.

- Hã... que? Ah é mesmo. Ja vou indo mãe - resmunguei e virei para o outro lado lhe dando as costas, eu estava muito cansada.

- Vamus ali, vouce vai chega atasada e não vai coime bolo que a mamãe feiz - sorri ao ouvir Zack dizer palavras emboladas - Acoida- ele insistiu

- Humm, depois de ouvir essa voz maravilhosa, e vou pular daqui e tomar banho correndo e me arrumar - me virei e sorri para ele.

- intão vai toma banho que voice ta fedida- começei a rir.

- Ah eu to é? - ele me olhou rindo , levantei e comecei a fazer cosquinhas nele.

- pala, pala, vai logo senão vou come tudo o bolo e voice vai fica sem – parei de fazer cosquinhas nele.

- Tabom, chatinho, vou me arrumar.

- Vai logo- falou figindo estar irritado e cruzou os braços.

 - Aiai até parece - ri - to indo - levantei minhas mãos em forma de rendimento.

Me levantei da cama e fui para o banheiro, fiz minhas higienes matinais. Liguei o chuveiro indo pra debaixo dá agua quente, relaxando os meus músculos que estavam tensos. Terminei o banho e me sequei, e fui me trocar. Coloquei uma calça jeans. Agora minha escola deixa usarmos calça jeans, menos mal, porém as aulas já estão no fim.  Terminando de ne arrumar coloquei   uma regata vermelha, um vans vermelho, e uma blusa de frio do terceiro ano, passei apenas rímel e soltei meu cabelo. Me olhei no espelho já estava pronta, peguei a mochila, desci para tomar café.

- Bom dia família - disse para todos que já estavam sentados na mesa.

- Bom dia querida - papai e mamãe disseram juntos, mamãe colocava leite para os pequenos e meu pai pegava café.

- Bom dia Ari - Cody disse.

- Bom dia dominhoca, até quem fim desceu - Zack disse com a boca cheia de bolo.

- Não sou dorminhoca, só descanso minha beleza- disse me sentando e pegando um pouco de cereal e leite.

- Quedo vouce é muito feia - Cody disse rindo.

-  Ela é linda - Zack disse

-Não é não - Cody rebateu

- É sim.

- Ta parou, ela é linda, e vocês também- mamãe disse para acabar com a briga

- Somos mais nindos mamãe- os dois disseram juntos, apenas ri e continuei comendo.

 - Ok convencidos, vamos acabar de tomar café que tenho que sair.

Depois de um tempo tomando café e conversando com minha família, olhei no relógio e já estava na hora de sair, levantei e lavei tudo o que eu sujei, peguei o lanche que minha mãe tinha preparado para mim, coloquei na bolsa. Tinha que sair logo se não ia perder o ônibus.

 - Mãe, Pai, hoje volto um pouco tarde, pois vou com as meninas ver o vestido para a formatura.

- Vai precisar de quanto meu amor?- meu pai disse.

- Não muito pai, vou pegar um vestido simples, cabelo e maquiagem vou fazer aqui mesmo.

-  Nem pensar - ele esticou a mão até sua carteira e tirou o cartão e me entregou - tome e compre o que precisar.

- Pai não precisa.

- Não aceito não como resposta.

- Concordo com o seu pai, vai ser um dia muito especial para você e para nós também, então compre o que quiser - minha mãe disse e me entregou o cartão.

- Vocês são os melhores pais do mundo – fui até cada um deles e dei um beijo e nos meus irmãos. -  Bom já vou indo se não vou me atrasar.

- Ok meu amor. Vai com deus - meu pai e minha mãe disseram.

- Tchau mana - Zack e Cody disseram.

- Tchau baixinhos

Nem ouvi o que os dois disseram e sai rápido de casa indo em direção ao ponto esperar o ônibus, não era muito longe, mas eu não podia demorar. Eu ia andando distraída, de repente ouço buzinas, olhei para trás e vi minhas amigas em um Conversível branco.

- Bom dia vaca - Meg que estava na direção disse abrindo o vidro.

- Bom dia gatona - Nath, Mel, Becky e Cam disseram juntas.

- Bom dia suas discretas, não vão de ônibus não?

- Não vamos com o carro da minha mãe - Meg disse – ela me emprestou porque sabia que íamos andar muito hoje, agora entra e vamos logo.

- ok- respondi e entrei me sentando atrás com Mel e Becky. Nath ligou o rádio e estava ticando  Dead da Madison Beer, amávamos essa música, aumentaram o volume e fomos cantando até chegarmos na escola. Assim que Meg estacionou algumas pessoas passaran por perto e nos olharam estranho já que eu Nath e Becky ficamos cantando bem desafinadas sem nos importa logo começamos a rir. As aulas se passaram rapidamente e a gente ainda tinha que ir nas lojas a procura de um bom vestido. Fomos para o shopping comprar os vestidos e sapatos. Ficamos por horas lá, no final já estava tudo escolhido e comprado, agora é só esperar pelo dia da colação de grau e da tão esperada formatura.

            • Point Of View's - Justin Bieber • 

Assim que sai do banho, enrolei minha toalha na cintura, peguei outra e fui secando o meu cabelo. Entrei no closet e peguei uma cueca boxer, ia vestir uma roupa mas só coloquei uma blusa larga. Peguei meu celular em cima da criado e me joguei na cama, fiquei mechendo em algumas coisas e vi que já marcava meia noite e meia. Rachel talvez não venha. Pensei.

Logo depois escuto alguém bater na porta.

Levantei da cama e andei até a porta, assim que abri a vi, ela estava com um pijama muito sexy. Uma camisetinha com tecido bem fininho, que deixava bem marcado os seus mamilos com um short bem curto também e porra... que gostosa. 

-Hey! - ela disse se aproximando, me dando um selinho que retribui e colocando os braços nos meus ombros. - Ta meio tarde né, demorei?

- Pensei que não viria, mas demorou não, essa hora que é a melhor. - ri cafajeste e ela também.

- Tava com saudades, faz tempo que a gente tem nada né? - ela disse deslizando suas mãos em meu peitoral, com uma delas passando sobre meu membro me fazendo arfar, beijando o meu pescoço e logo dando beijinhos em meu rosto.

-É eu também. - disse dando uma risadinha, colando uma mão em sua cintura. Com a outra passei pelo seu pescoço e dei uma leve puxada em seu cabelo, começando um beijo lento que rapidamente ficou feroz, depois de alguns segundos paramos, pois faltava fôlego.

- Bem... deixa eu entrar né, ou vamos ficar aqui na porta? - sorriu me dando uma leve empurrada para dentro e logo trancando a porta. Assim que se aproximou, colou os seus lábios nos meus passando suas mão pelo meu pescoço, e logo na barra da minha blusa a tirando, fomos indo em direção a cama. Ela parou o beijo e me jogou na mesma me olhando cafajeste.

- Ta apressadinha em. - disse a olhando -  mas sou quem comanda bêbê - pisquei pra ela

- Você vai ficar quietinho aí por que eu quero e sem mas. - ela veio engantinho e sentou por cima do meu meu membro fazendo movimentos sobre o mesmo.

-Porra... eu já to todo duro... é melhor parar com esses joguinhos.

-Tudo bem então - disse tirando sua camiseta e me dando a bela vista daqueles peitões naturais, passei minhas mãos pelos mesmoe, caindo de boca em um enquanto massageava o outro, ela se rebolava sobre meu pau gemendo baixinho. Troquei a posição ficando por cima e começei uma sessão de chupões em seu pescoço, e descendo até a sua barriga. Tirei o seu short e ela estava sem calcinha.

- Você não deixa eu ficar por cima de jeito nenhum né - disse coma voz um pouco trêmula

- Eu disse que eu que comandava - dei uma risadinha me posicionando entre suas pernas, passando dois dedos em sua entrada, começando a chupar seu clitóris.

-Annw...  Jus...tin ... anww... - penetrei dois dedos em sua entimidade fazendo movimentos circulares e lentos de vai vem o que fez ela gemer mais alto surpresa, virando o rosto entre os travesseiros, tomada pelo prazer. Ela já estava todo molhada. Mas isso era só o começo e ela já ta assim, pensei rindo comigo mesmo.

Parei me levantando e ela me encarou com raiva.

-Por que parou?

- Por que perdi a vontade, não quero mais fuder. - disse fazendo joguinho. Eu já estava sem a cueca e nem me lembrava de quando havia tirado. Ela me olhou incrédula e eu começei a andar.

-Oque? Ta me zoando né? Você começou essa merda agora termina, seu idiota. - disse brava levantando da cama vindo até mim, me virando e me envarando, logo me dando um beijo, que foi ficando cada vez feroz enquanto passava as minhas mãos em cada parte de seu corpo.

-Parece que você não gosta muito de brincar. - disse rindo, indo até o criado abrindo a gaveta e pegando uma camisinha, coloquei, e voltei até ela, a deitando na cama, e como sempre, sorrindo com aquela cara de safada dela. - Vou te fuder tanto que amanhã não vai conseguir nem andar.

- Então em fode Bieber. Vamos ver se você ainda está em forma como antes. - disse provocando. Começei a beijá- la, depois dei chupões em seu pescoço, abrir a suas pernas colocando uma das mãos em sua cintura e logo a penetrei com força arracando um gemido estridente de sua boca. A cada estocada que dava em sua buceta era um arranhão em minhas costas. A cachorra tava arrancando a minha pele, mas eu também não deixava barato. Ia cada vez mais fundo, e ela gemia mais alto ainda, coloquei a mão em sua boca sem parar os movimentos - Você está gemendo muito alto, vai acordar todo mundo.

- A culpa é... anwt... sua. 

- Você quem provocou  - disse rindo, meio ofegante dando mais estocadas. Ela passou suas pernas em minha cintura, me pressinando, fincando suas unhas em minhas costas.

- Cachorra...- disse desacelerando os movimentos.

- Não para, continua... anwt - disse me pressinando cada vez mais, percebendo que já estávamos chegando ao ápice. As paredes da sua intimidade já latejavam, logo ela deu um gemido alto gozando, depois de mais algumas estocadas gozei também. Sai dela lentamente, joguei a camisinha em qualquer lugar, e cai do seu lado, podendo apenas ouvir nossas respirações aceleradas.

-Estou exausta. -  ela disse ofegante olhando pra mim, e puxando a coberta para nos cobrir.

- Quer sugundo round? - olhei rindo pra ela

-Outro dia quem sabe - riu - vamos dormir. -  A puxei para se deitar sobre o meu peito, depois de um tempo pegamos no sono.

***

         • Point Of View's - Hailey Baldwin •

Ja era quase duas horas da manhã e eu estava aqui, na casa do Justin, ele nem deve saber que estou aqui, acha que fui embora. Eu nem acredito que fiquei esse tempo todo conversando com Pattie. Eu estava de saida quando Parttie pediu pra conversamos.  Ficamos empolgadas falando sobre casamentos, sobre a vida, na verdade falamos um pouco de tudo e nossa... nem vi as horas passar.

-Pattie eu sei que ta "meio" tarde, mas eu vou ir no quarto do Justin só pra ver como ele está. Se ele não ficar de implicância eu durmo aqui.

- Tudo bem querida. Ficamos falando sem parar né - disse rindo - mas vai sim, Justin deve ta acordado já que ultimamente fica até tarde.

-Okay. Tenha uma boa noite Pattiezinha. - disse dando um beijo em sua bochecha. Percebi que ela me deu uma olhada rápida por causa do "apelido" novo mas retribuiu o gesto e depois saiu.

Subi as escadas e virei a direita por outra escada, só que menor, onde dava acesso ao quarto do Justin e de hóspedes. O do Justin era o terceiro. Bati de leve na porta mas ninguém abriu. Passei a mão pelo meu bolso e as minhas chaves estavam lá. Justin não sabe mas eu havia feito a muito tempo atrás uma cópia da sua, agora to salva. Destranquei a porta bem devagarinho e não acreditei no que vi. Meu mundo que desabou, ou fui eu que desabei? Só podia ser miragem. Sera que eu tava sonhando que tava na casa da Pattia ainda? Não. Eu não to ficando doida. Mesmo que eu não quisesse uma lágrima insitiu em descer e logo várias vieram juntas. Fiquei sem palavras mas tomei forças.

- MAS QUE PORRA TA ACONTECENDO AQUI? - disse terminado de abrir a porta e batendo a mesma. Justin e aquela vadia que tava junto com ele acordaram assutados. Assim que Justin me viu, ficou sem reação, me olhou de relance e trocou olhares de pavor com a outra. Levantou rápido vestindo a cueca, enquanto a vadia se enrolava na coberta.

- Hailey? Oque você ta fazendo aqui porra? É... - olhou pra mulher em sua cama depois pra mim - você sabe que não é a minha obrigação... mas eu posso explicar "isso". Eu ja estava chorando muito. Como assim ele disse isso? Eu posso ser irritante sim, mas que droga, por que ele fez isso?

- COMO ASSIM NÃO É A SUA OBRIGAÇÃO SEU FILHO DA PUTA? CLARO QUE VOCÊ ME DEVE EXPLICAÇÕES. VOCÊ É MEU NOIVO, VAMOS NO CASAR. OU VOCÊ ESQUECEU DISSO? COMO VOCÊ PODE? DEBAIXO DO MEU NARIZ JUSTIN! GRR EU TE ODEIO - disse partindo pra cima dele com tapas, socos. Eu estava com tanta raiva. Não podia acreditar no que vi. Tudo que eu queria naquele momento era matar ele e aquela vagabunda horrenda, que só observava tudo. Podia ver o ar de graça em sua cara, ela deveria estar se divertindo muito com isso mas logo vai ter o que é dela.

- PARA COM ISSO - Justin disse segurando os meus pulsos com força me imobilizando - TA FICANDO DOIDA? - me encarou furioso. Até parece, a fera deveria ser eu não ele!

- TO FICANDO DOIDA? É ISSO QUE VOCÊ ACHA? VOCÊ AINDA NEM VIU DO QUE EU SOU CAPAZ. EU VOU ACABAR COM A VIDA DESSA VADIA! - disse a encarando - E A SUA TAMBÉM!

- Hailey caralho! Eu já disse! Posso explicar!

-Explicar oque? Que você me traiu bem debaixo do meu nariz? QUAL É A PORRA DA SUA EXPLICAÇÃO PRA ISSO? VOCÊ TRAZ UMA VADIA QUALQUER PRA SE DEITAR COM VOCÊ? ESQUECEU QUE TEM COMPROMISSO? FOI DA SUA ÚLTIMA TRANSA COM UMA QUALQUER ANTES DE SE "PRENDER" A MIM?

- EI! EU NÃO SOU UMA QUALQUER! SE VOCÊ É UM IDIOTA EU NÃO TENHO NADA A VER COM ISSO! - aquela vadia começou a falar, eu queria poder matar ela apenas com os olhos. Aquela voz irritante, típica de vadia mal comida. Puta, mil vezes puta. Eu não aguentei ouvir isso dela. Em passos rápidos, praticamente correndo, fui até ela e a puxei pelos cabelos fazendo a cair de joelhos no chão, e comecei a enche-la de tapas. Ela já estava toda nua, mas não me importei.

- REPETE O QUE VOCÊ DISSE SE FOR MULHER! SUA VADIA! NÃO OUSE LEVANTAR A VOZ PRA MIM, VOCÊ NÃO PASSA DE UMA QUALQUER. SE QUISESSE APANHAR ERA SÓ FALAR!

- Hailey! Larga ela agora! - Justin segurou meu braço fazendo eu me soltar dela e me arrastanto pra longe, mas não sai sem antes levar um bolo de cabelo daquela vadia, ouvindo seu grito de dor depois.

- Você arrancou meu cabelo! Cachorra!

-Foi pouco ainda! Se quiser que arranque o resto irei fazer com prazer. - ela ainda estava jogada no chão, mas logo começou a pegar suas peças e se vestir.

Justin ainda me segurando, segurou o meu queixo, não com muita força me fazendo olhar pra ele. Seu semblante já tinha mudado todo. Ele estava com ódio. Eu pouco me importava. Quem deveria estar com vontade de matar um era eu não esse imbecil.

Justin sempre soube do meu amor por ele, mas nunca me deu valor. Sempre me tratou mal. Já cogitei a ideia dele me trair antes, mas pensei que poderia ser ilusão minha. Pensei que Justin no máximo flertava com algumas, mas não que se envolvesse. Por quantas será que eu já fui traída? Ela é a primeira que ele traz pra casa dele ou já vieram várias e ninguém nunca percebeu? Justin não podia ter feito isso comigo. Não importasse o quanto ele me tratava com descaso, eu sempre o amei, e agora sinto que mesmo estando só os cacos eu ainda o amo, só não sei se seria capaz de o perdoar. Justin é quem precisava de mim! Eu não tenho nada com isso! Eu sou uma burra mesmo! Não deveria ter sido levada pelos sentimentos. Deveria levar isso apenas a parte do combinado entre nossos pais. Mas o Justin me encantou de tal maneira que eu não resisti e acabei me entregando. Justin mesmo me trantando mal no começo era mais gentil, mas com o tempo as coisas foram mudando. E ele foi se tornando cara de pau a cada dia. Ele foi tão baixo dessa vez.

- Olha aqui, você agora já viu tudo, não aja com infantilidade e nem como uma descontrolada! Você não vai encostar mais nenhum um dedo nela! Eu sei que você deve estar se sentindo mal com isso, mas olha, foi só dessa vez. Um deslize! Não era a minha intenção te magoar! Como eu disse, foi um deslize. - ele disse me soltando depois. Como ele pode falar isso na maior tranquilidade?

- "Foi um deslize" ora, não me diga. Quantas vezes você já deslizou então? É o cúmulo da hipocrisia mesmo. E não venha me chamar de infantal enquanto você é uma pessoa compromissada e vai procurar vadia na rua. Quer saber Justin, esse papo todo de casamento, QUE SE FODA TAMBÉM. Você é quem mais precisava de mim. Agora sabe essa merda de contrato? Se dê por desfeito, eu não me caso mais com você. Se bem que você deve estar achando ouvir isso um alívio né? Vamos ver se o seu papaizinho vai gostar de saber disso. - disse pegando a minha chave que estava jogada no chão, e saindo daquele quarto correndo.

Eu descia aquela escada igual doida, quase cai, foi quando vi a Pattie surgindo da sala, com cara de sono e ao mesmo tempo assustuda. O barraco lá em cima pode ter acordado ela.

- Menina Hailey? Oque aconteceu? O que está acontecendo na verdade?

- Pergunte ao seu filho e aquela vadia que está com ele no quarto - minha voz mostrava total nojo e desgosto. Ela arregalou os olhos.

-O... que?

- Desculpe Pattie, não vou te explicar agora, depois de tudo eu só quero ir embora dessa casa. Vá até o Justin. - disse e fui embora daquela casa. Entrei no meu carro e dei partida dali.

Chegando em casa estacionei o meu carro na garagem e entrei em casa sem fazer barulho, tentei engolir todas as minhas lágrimas, que de tão teimosas não paravam de descer. Enxuguei o meu rosto. Assim que entrei vi a minha mãe. Ela esta lá, parada, me esperando, provavelmente saber o motivo da demora. Ah, quer saber eu não a devo satisfações, não vou comentar sobre o que aconteceu. Não quero lembrar.

- Hailey, onde você estava? Já é quase 3 horas. Se você fosse passar a noite fora era só falar. Ou você estava com Justin? - quando ela disse isso meu semblante mudou por completo, pensei que não conseguiria ter ódio dele mas só de ouvir o seu nome me fez ter vontade de vomitar.

- Eu não sei nada sobre ele e nem quero saber. Vou ir dormir. - subi e não ouvi mais nenhuma palavra. Cheguei no meu quarto, tranquei a porta. A única coisa que eu sabia fazer era ficar jogada naquela cama, chorando e chorando. Mas de raiva do Justin e da minha burrice.

            • Point Of View's - Justin Bieber •

- Como você é tão idiota Justin! Ela ficou me chamando de vadia na sua cara e você nem pra me defender!

- Eu tenho um compromisso com ela! Não posso te defender, nem mesmo pude me defender. Quer o que agora? O b.o não vai cair pro seu lado mesmo então sem mimimi. - Rachel me olhava com uma expressão incrédula.

- Vai se ferrar Justin! Nunca mais olha na minha cara!

- Vai ser meio impossível já que você trabalha aqui. - disse óbvio e Rachel apenas me fusilou com os olhos, saiu do quarto batendo a porta.

Eu nem estava tão preocupado em como ela ta agora. Depois eu conversava com ela. Ela sabe da situação e fica de choro. Eu quero mesmo era só um buraco pra me enfiar. Que inferno! To cheio de problemas agora mais esse. Que diabos Hailey veio fazer aqui aquela hora da madrugada? Droga! Agora vai da tudo errado nessa merda, quando o velho souber disso vai ficar uma fera. Não quero nem ver a cara do pai da Hailey, isso se ele não vier atrás de mim. Vai querer me comer vivo por "machucar os sentimentos da sua princesinha".

Essa minha vida é uma merda mesmo, não posso nem tirar um tempo pra relaxar que o capeta já da um jeito de foder minha vida.

Hailey deve ter chegado em casa e feito a maior cena pro papai dela. Só espero que as coisas não piore mais do que já está.

Minha mãe apareceu na porta, me lançando um olhar triste. Era só que me faltava, agora todo mundo entra e sai nessa porra. Virou bagunça isso aqui.

- Filho, eu vi a Hailey descendo e ela estava chorando, pedi explicações a ela só que ela disse pra eu vir olhar com você e... mais uma "companheira", mas acho que agora sei quem é já que ela passou por mim chorando enquanto vinha aqui.

- É...

- É o que?

-Não sei me diz você - disse fitando o teto, pensando se tinha solução pra merda que fiz.

- Justin Drew Bieber! Sou sua mãe e você vai me dar explicações agora!

- Já deu pra perceber que deu merda né? Ou não? Não vou explicar nada agora. Explico depois agora eu vou ver se eu consigo descansar por que to exausto.- disse a levando até a porta.

- Justin, Justin...

- Mãe, depois. Agora me deixar dormir.

Deitei naquela cama e voltei a fitar o teto. Vários pensamentos vinham e voltavam. Todos de como seria a minha morte. Eu morreria de tanto ouvi sermão de dois velhos enfurecidos, que fariam de tudo por reputação e dinheiro.

Bom, agora já ta feito, não da pra voltar atrás. O que tiver de acontecer vai ser isso mesmo e pronto. Peguei no sono e apaguei.

          • Point Of View's - Ariadne Horps •

(3 meses depois...)

Era uma sexta- feira bem tranquila. Na verdade intediante.

O clima estava tão agradável. Olhava pro céu, observando as nuvens e sua cor era tão linda. Fazia uns minutos desde que o sol se pôs, e os raios do sol ainda iluminava o céu, trazendo uma cor diferente e linda pro mesmo. Parecia estar um pouco roxo um pouco azul. Não sabia determinar mas estava lindo. Eu e Nath estávamos deitadas no gramado do jardim. Seria um dia e tanto pra se divertir se a rabugenta da Nath não tivesse me forçado a ficar em casa com ela. Tudo por que ela estava com preguiça de sair e não queria ficar sozinha caso eu fosse. Fazia uma semana que Nath estava aqui em casa. Ela veio pra cá logo na primeira semana do ano, estavamos loucas pra passar os dias juntas, desde o final do ano.

Eu nem acreditava que já era 2018. Finalmente estudos acabados, parecia que um peso saiu de mim por um tempo curto, mas já me sentia um pouco aliviada. A colação de grau ano passado e a Formatura foi tudo maravilhoso. Fiquei um pouco triste ter que me despedir das meninas. Apesar que nos prometermos manter contato e nos ver, pareceu meio difícil já que todas foram viajar com a suas famílias e passar o fim de ano fora. Na verdade a única que não, foi a Mel, o restante foi.

E sobre ir pra Paris? Bem... está de pé. Eu e Nath já temos os nossos passaportes. Se tudo der certo vamos morar na casa desse primo dela, e na viagem, a mãe da Nath vai nos acompanhar e ser nossa responsável. Mas só até a viagem de ida. A mãe da Nath disse que também ia se encontrar com os pais do primo dela e mais algumas pessoas da família. Vai ficar lá no máximo dois dias, depois vai voltar. A verdade é que eu nem acredito que um desconhecido por mim vai ser meu "responsável". Nath disse que ele mora em uma mansão de tão grande que é a casa. Eu não sou de ligar muito pra isso mas o jeito que ela tinha me falado me fez ficar bem curiosa pra ver. Eu estou ansiosa por Paris e sua beleza, torre eifiel, pontos turisticos de lá, um mais lindo que o outro. A casa desse primo dela deve ser fixinha perto disso. Ri pensando nisso.

Nath a um tempo atrás, tinha voltado no mesmo site onde disse que encontrou as vagas de emprego lá. Onde a gente iria provavelmente trabalhar parecia ser uma mansão também. Acho que a família é grande. Alguém daquela família era brasileiro (a), mas acho que era uma mulher. Também nessa casa todos falavam a minha língua. Ainda bem. Imagina eu ter que falar Francês? Eu sei o básico do básico, quase nada. Teria que me matar pra aprender, porém, é uma pedra a menos no meu sapato. Nath já deveria saber desse site, por que de fato era o mais certeiro que encaixaria nos meus planos.

- Ta bem calada você.

- Eu? - disse virando o pescoço pra olhar pra ela

- Não, eu. - fez gestos com as mãos - Claro que é você né. Pensando em Paris? So de pensar que a governanta pode nos ligar pra confirmar nosso emprego, ja me sinto emocionada. - disse logo gritando de emoção depois, ri da sua atitude e começamos a sequência de risadas incapazes de parar. Só depois de um tempo, respiramos, e voltamos ao normal.

- Sim! Nossa eu ainda to shook. Mal posso esperar. Sem falar que de acordo com o nosso perfil ela nos designou pra outra área né? Na verdade ela vai ver se somos competentes para isso. "Isso" que a gente mal sabe o que é. Pelo que parece onde a gente vai trabalhar é casa de famoso, por que não tem outro jeito.

- Também acho que são viu. Lá é uma mansão. Mas mansão mesmo.

- Não começa a exagera Nath - disse rindo

- Mas é ue. Então... lá eles devem ter muitos empregados. Não muitos por que ai não teria vaga pra gente. Mas você me entendeu - disse rindo, fazendo uns gestos estranhos.

- Qual será as outras áreas liberadas que a gente pode ocupar? - disse olhando pro céu, pensando.

- Não sei também. Podia ter algum do tipo "assistente pessoal", se forem famosos mesmo eu ia amar.

- Ai meu deus - começei a rir - ve se não pira

- Ou então algum do tipo Gerente. Poder mandar e desmandar. - disse super empolgada.

- A gente não pode desgrudar dos telefones por um momento. A qualquer hora ela pode mandar um e- mail ou telefonema seilá.

- Verdade. E você nesse fogo de querer sair.

- Mas não era fogo ue - disse rindo

- Você rir de tudo. Depois eu que sou a palhaça né.

- Eu tenho uma amiga idiota, oque posso fazer?

- Tá. Vamos entrar, olhar no seu

e- mail ver se tem algo.

Entramos e sentamos no sofá. Peguei meu notbook e recebi uma notificação de um e-mail novo, já olhei animada pra Nath e rapidamente abri.

- AI MEU DEUS EU NÃO ACREDITO!

- ESSE EMPREGO É NOSSO? A GENTE TA RICA AMIGA.

- AI MEU DEUS A GENTE VAI MORAR EM PARIS. E NÃO ESTAMOS RICAS MAS ESTAMOS INDO PRA PARIS.

E ficou nós duas naquela sala, pulando de alegria, não sabíamos se a gente ria ou gritava, tava tudo louco.

- Meninas o que está acontecendo? - minha mãe apareceu na escada, um pouco assustada, mas começou a rir também.

- Mãe, vamos pra Paris! A moça lá daquela casa confirmou a nossa vaga! Não sabemos mais o que é mas sabemos que está confirmada! Eu nem acredito!

- Sério filha? Que maravilha meninas! Vocês estavam realmente esperando por isso.

- Muita!- Eu e Nath dissemos em uníssono.

5 dias depois

Aquele aeroporto estava bem cheio, fiquei mais de 3 horas lá, tudo por causa de um Check- in. Foi um saco. Mas eu esperava que o tempo demorassse o máximo possível pra passar. Não sabia se minha preocupação era em saber que eu estava indo pra Paris ou que iria morar lá e deixar minha família aqui.

Mas as coisas vão acontecer no seu tempo. E tudo vai da certo! Tem que da!

- Tchau mãe, tchau pai! - disse os olhando triste e os abraçando.

- É mocinha, já pode ir tirando essa carinha de triste. Você deveria estar feliz. Vamos sentir saudades, mas vai ficar tudo bem.

- Vai sim, mas vou sentir muitas saudades de vocês. - os olhei e depois os abraçei mais uma vez.

- Também vamos querida - minha mãe disse - mas prometa manter contato com a gente. Por favor.

- Claro que sim mãe. Tchau meu amores. - disse me virando para os meus irmãos - vou sentir falta de vocês falando comigo como se eu entendesss alguma coisa - disse rindo, e eles estavam bastante intertidos em seus brinquedos, mas logo olharem pra mim e me deram o melhor sorriso. Fiquei feliz mas de coração partido também. Mas foi a minha escolha e não vou voltar atrás agora. Ouvi anunciarem o próximo voo, que teria uma parada em um outro aeroporto e depois partiríamos para Paris. Me despedi a última vez de meus pais e dos meus irmãos logo eu Nath e a mãe dela fomos indo até o local de entrada pro avião. Olhei para trás acenando para eles. Me virei mostrando um dos papéis pra moça que pegou um deles e rasgou no meio me devolvendo, logo fui andando atrás de Nath, entrando no avião e procurando o meu ascento. Nos três ficamos juntas, ainda bem que nossos ascentos não foram de lugares separados. Eu sentei no canto, Nath mo meio e a mãe dela na ponta. Depois de um tempo o avião deu partida dali. Fiquei extasiada em como era viajar de avião. Sentia borboletas na barriga assim que o avião começou a levantar. Olhei para fora através da janela e em como tudo era lindo de lá de cima.

Agora minha vida irá mudar. Um nova jornada me espera, e eu estou mais que ansiosa.

Depois de algumas horas de viajem, chegamos e era noite. O avião pousou no aeroporto, eu estava nervosa.

Descemos e eu podia contemplar a beleza de Paris. Era tudo tão lindo, mesmo que eu estivesse no aeroporto. O céu, o modo em como era iluminado lá, tudo.

Pegamos nossas malas, um tempo depois o primo da Nath foi nos buscar no aeroporto. Eu o observei bem, e ele era bonito. Era um pouco alto, loiro, não pude indentificar a cor dos seus olhos mas dava pra perceber que eram claros.

- Khalil! - Nath disse o abraçando - quanto tempo.

- Eai pirralha - disse rindo a abraçando - verdade né. Você cresceu pelo menos ums 2 centímetros desde a última vez que nos vimos.

- Mentira. Faz anos que a gente não se vê e eu ainda era criança - disse fazendo bico. Eu so ria de tudo aquilo.

- Mas parece estar do mesmo jeito - riu. Nath ia o retrucar mas ele falou - to brincando. Você cresceu mesmo. Ta bonita também. Tia ela não esta dando trabalho com namoradinhos não né?

- Não, ainda bem - Martha disse rindo.

- Até parece que é da sua conta.

- Claro que é. Eu sou como um irmão mais velho. Deixa eu não tomar conta de você que você ja faz bagunça.

- Nossa ja ia me esquecendo - Nath desviou o assunto - Essa aqui é a minha melhor amiga Ariadne. - finalmente, pensei que eu ia ter que ficar sobrando ali. - Khalil, Ariadne. Ariadne, Khalil. Me cumprimentou gentilmente e eu retribui. 

- Então você ê a amiga dela que quis embarcar nessa loucura? - disse simpático.

- An... mais ou menos. Embarcamos nessa "loucura" mais por minha causa mesmo. - disse rindo um pouco envergonhada.

- Tudo bem. Acho melhor vocês irem entrando no carro. Ta frio aqui e vocês devem estar cansadas da viajem. - concordamos e entramos no carro. Martha ficou no banco da frente eu e Nath atrás. Ele colocou as malas no carro e depois entrou.

- Vamo bora pra casa agora - ele disse em um tom brincalhão e todas riram.

20 minutos depois chegamos na casa dele. Parece ter passado até rapido já que ficamos conversando no caminho.

- Nossa essa é a sua casa? - perguntei saindo do carro assim que ele estacionou.

- Sim. Por que? Não gostou?

- Não é isso. É por que ela é realmente grande. Quando Nath disse pensei que ela tinha exagerado.

- Eu te falei - Nath disse se gabando - Meu primo é o maior mauricinho e rico né. Quem olha ele conversando com a gente como tava nem pensa.

- Haha. Até parece. - disse abrindo o porta malas e tirando as malas de lá.

Logo apareceu um homem que o ajudou a levar para dentro. Andamos o jardim ate chegarmos no hall da casa. Parecia até aquelas casas de filme de princesa. Eu ri mas fiquei bem surpresa quando entramos e nos deparamos com ela por dentro. Ela era o triplo do triplo do triplo da minha. Era bem organizada e era bem decorada. Nada exagerado, mas aconchegante.

- Essa é Maria - Khalil disse simpático com a mão em direção a uma senhora - uma das empregadas da casa. E Maria essa são as novas "moradoras" da casa. Nathalia minha prima e essa é a sua amiga Ariadne, nos cumprimentamos. Essa é a mãe da Nathalia, Martha, mas ela ficará aqui por 2 dias. - Você pode acompanhar elas até o seus quartos?

- Sim senhor. Me acompanhem por favor - disse inespressiva indo até a escada que era no centro da sala.

Nos a acompanhamos, subindo a escada que chegando no fim, tinha outra só que menor, na direita e na esquerda. Fomos pela esquerda, seguindo um corredor que tinha algumas portas. Ela nos levou até os nossos quartos. O meu era o segundo da Nath o terceiro, Martha o primeiro.

- Anem Ari, deveria ser um quarto pra mim e pra você. - disse não satisfeita.

- Ai para de reclamar vai.

- Mas depois eu vou pro seu quarto. Não quero ficar sozinha.

- Quem disse que eu te quero no mesmo quarto que o meu?

- Ah é? Ta se achando agora? Olha que eu mando tirar você daqui.

- Pode até pedir mas acho que o seu primo não a abedeceria. Ele pareceu gostar de mim. - disse me gabando.

- Vai da uma vadia agora não em.

- Nathalia!- Falei alto lhe dando um tapa - Cada o respeito comigo sua abusada?

- Deixei lá no Brooklyn, pode voltar pra pegar.

- Não é por que você é minha amiga que isso me impede de te bater hein.

- Ta querendo me bater?

- Toda hora. - nos olhamos e começamos a rir.

- Vou tomar banho e dormir, to morta depois dessa viajem.

- Também viu, to só os cacos. Até.- disse entrando no quarto.

Minhas malas já estavam lá. Fechei a porta e tranquei. Observei o quarto e nossa, ele era bem grande. No meio do quarto era um espaço bem vago e grande. Tinha uma janela na parede da frente, que ficava no meio, e logo a cama que também era um pouco grandinha. Do lado havia uma cortina persiana. Fui até la e abrir. Tinha uma porta de vidro. Pude olhar no reflexo e era como uma pequena varanda. Destranquei a porta. A varanda não era tão grande, na verdade mais ou menos. Tinha um banquinho no canto e algumqs decorações ma parede. Era linda a visão dali. Podia ver todo o jardim, a algumas casas vizinhas. Eram parecidas, pelo menos de tamanho. Fiquei uns 5 minutos adimirando o céu, estava lindo, cheio de estrelas, depois voltei para dentro. Tomei o meu banho e depois dormi, seria um sono pesado, estava bem cansada. 

*3 dias depois*

- Anda logo Nathalia!

- Ah eu já to indo espera!

- Se chegarmos atrasadas lá eu te bato.

- Não é muito longe daqui, relaxa a gente não vai se atrasar.

- Justamente. Seria uma vergonha se atrasarmos,  sendo que moram apenas uns minutos daqui.

- Deixa de ser chata Ari. Vamos logo - Nathalia disse bufando, terminando de guardar umas coisas na caixa e me puxando pra sair.

Assim que chegamos no carro, Khalil ligou o mesmo dando partida dali. Depois de 20 minutos chegamos no local. Nos despedimos de Khalil e descemos.

- Ai meu deus! Eu estou tão nervosa. Será que eles já estarão esperando a gente lá ou seria apenas a governata?

Será que essa governanta é daquelas implicantes? Será que não vão gostar da gente ? - Nathalia dizia aflingida mechendo os dedos pelo nervosismo.

- Calma amiga. Vai da tudo certo! Eu também estou um pouco aflita mas demosntrar isso não vai nos ajudar. Relaxa, tudo vai dar certo.

- Ta certa. - disse respirando profundamente e ficando mais calma.

- Vamos indo.

Chegamos na entrada da casa e tinha um portão enorme. Dava pra ver a casa dali. Casa nada, era realmente uma mansão. Tinha um jardim também, imenso. Tinha uns homens na porta. Parecia seguranças.

- Boa tarde! - disse simpática - Viemos fazer uma entrevista de emprego, marcada para as 14 hrs.

Uns deles nos olhou fixadamente, nos analisando sem dizer nada. Eu estava ficando com medo já.

- Qual o nome de vocês ? - disse um pouco sério

- Eu sou Ariadne e essa é Nathalia.- ele  entrou em um tipo de "portaria" e  voltou.

- São elas. Podem liberar. - um homem abriu aquele grande portão e disse:

- Me acompanhem, vou levar vocês até o local da entrevista.

Aquela casa era enorme. Mais grande que a de Khalil, obviamente. Era tão sofisticada, linda, queria ficar parada lá vendo os detalhes, tanto por dentro como por fora. Uma mulher apareceu, deveria ser a governanta,  a acompanhamos até uma sala  e ficamos por um tempo lá respondendo algumas perguntas.

- O emprego já é de vocês. Podem começar semana que vem. Sejam pontuais. - Ela disse não muito séria, nos entregando um papel, certamente tinha os horários e outras informações. - Alguma dúvida?

- Não. Muito obrigada - Eu e Math dissemos em uníssono. Até parece que depois de todo aquele tempo ouvindo ela falar a gente ia ter dúvidas. Eu só estava curiosa pra conhecer os nossos "patrões".

- Vou levar vocês pra conhecerem algumas empregadas da casa. Enquanto isso vou chamar a sr. Hailey pois tem enteresse em ve- las.

Fomos a um tipo de sala de estar, havia três senhoras, estavam mais pra coroas, e uma mulher que aparentava ter uns 20 anos. Nos apresentamos e ficamos conversando um pouco quando Sheri saiu, a governanta. Nossa papo rendeu mais com Rachel, uma das empregadas. Ela foi simpática e pareceu gostar da gente. Nos sentamos na mesa e me peguei um copo d'água, estava com muita cede, alguém entrou na sala dizendo algo que não entendi e era Sheri, estava de costa mas a olhei de relance.

- Bom meninas, a sr. Hailey não poderá conhece- lás hoje pois teve que sair, mas o sr. Justin está presente. -

Ainda de costas peguei o copo bebendo mais um gole de água ouvindo passos na sala. Quando me virei tinha levado um susto e acabei me engasgando com a água. Todos me olharam com cara de interrogação e rapidamente me limpei. Droga, não sabia onde enfiar a cara, vou conhecer meu patrão e me sujo toda. Mas isso não importava, eu estava paralisada. Não seria possível. Ele era o mesmo cara que eu havia visto nos meus sonhos a tempos! Como assim ele vai ser meu patrão?! Como ele poderia ser real, essa era a pergunta. Ele era tão lindo no sonho e pude jurar que seria só isso, não que o encontraria na vida real.

- Está tudo bem com você? - ele disse simpático. Eu fiquei com dificuldade pra responder já que todos me encaravam.

- É... está sim, obrigada. E desculpe por isso. Acho que bebi a água muito rápido. - ri baixo tentando disfarçar o nervosismo.

- Tudo bem, não precisa se desculpar. Acontece. - ele riu e foi aí que eu fiquei mais paralisada do que já estava.

Ele tinha um sorriso maravilhoso. Subi um pouco o olhar podendo finalmente ter contato com os seus olhos, e que eram lindos também. Da mesma maneira que no sonho, castanho mel. Ele tinha todos os traços da pessoa do sonho, no caso ele mesmo. Não pudia acreditar que era ele. Como assim? Eu ainda estava meio estática. Nath estava do meu lado e me deu uma cutucada sem ninguém perceber. Não esperavam essa minha reação então eu precisava falar um pouco. Todos tinham se calado e me olhavam estranho, não era pra menos.

- Bem, não me apresentei a vocês. Meu nome é Justin Bieber.

- Meu nome é Ariadne Horps.

- E o meu Nathalia.

- Lindos nomes - disse. E ele me lançou um olhar intenso que fiquei toda desconcertada. Só queria enfiar a cara em algum buraco.

- Obrigada. - Eu e Nath dissemos juntas. Nath parecia bem comportada, queria estar com um pouco dessa confiança. Depois que eu o vi  perdi totalmente o foco. 

- Infelizmente não terei tempo de conversar com vocês para as conhecerem melhor. Estou de saída, mas até breve. Foi um prazer.

- Prazer é nosso. Até breve. - ele sorriu e logo saiu.

Aquela sorriso era tão lindo. Quando ele saiu fiquei chateada. Queria poder ficar vendo ele sorrir o resto do dia. Pera, oi? Ariadne vamo acordar né amore! Por favor. Ele é só o seu patrão, nada mais nada menos, só o vi uma vez.

Meu subconsciente começou a me pertubar "Ah vai, ele é um gato. Nunca ouviu falar em amor a primeita vista? " "Certeza que ele se apaixonou por você  também" "Eu concordo com você, o sorriso dele é lindo! Ele todo é lindo, cai dentro menina"

Não! Chega. Tava delirando já. Ele deveria ser um pessoa compromissada, se bem que... desde o sonho que tive, e ele parecia ser tão lindo, e agora ver ele pessoalmente soa algo extremamente estranho, tirando o fato dele ser mais lindo ainda de perto  Quando eu contar pra Nathalia ela deve pensar o mesmo.

Agora tudo o que eu precisava fazer era recompor as energias que perdi com essa "surpresa" que eu nem sei como vou lidar pelo resto do ano.