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História For Eternity - Feliz Aniversário


Escrita por: FicForEternity

Notas do Autor


Meus amores, voltei mais cedo porque estou de ótimo humor.
Bora ficar com mais calor? Segurem-se que lá vem mais um hot BAFO!!
VAMOS LÁ!!
LINK DA MÚSICA NAS NOTAS FINAIS.
Boa leitura.

Capítulo 35 - Feliz Aniversário


Amanda pov on

 

Após um maravilhoso mês de férias, veio o trabalho duro, o período do carnaval foi o pior de todos que já havíamos passado juntas, Larissa esteve na maioria dos estados mais de uma vez, um show sobre outro, fora o desfile por uma das escolas de samba do Rio. E enfim, depois de muito trabalho ela tinha três dias de folga, começando por hoje, o dia mais importante para nós, o aniversário dela.

-Você já decidiu o que dar, além da surpresinha?- Renner perguntou, desviei o olhar do transito.

-Não, é por isso que está aqui, pela primeira vez não sei o que dar a ela.- Confessei, estava realmente nervosa por ainda não ter comprado o presente dela.

-Olha, sinceramente, com essa surpresinha que você fará acho que nem precisa dar algum presente.-

-Eu nem sei se devo mesmo fazer isso..- Suspirei, apertei o volante com força, minhas mãos soavam. -Acha mesmo que ela quer isso de mim?- Perguntei aproveitando a lentidão do trânsito para olhar para ele.

-Amanda, vou ser um péssimo amigo agora, mas vou te contar, só tem uma coisa que Larissa reclama sobre você, o fato de quase nunca te ter, te dominar, enfim, é o melhor presente que pode dar a ela.- Disse, desviei o olhar, respirei fundo, aquilo era algo que eu não sabia, o fato de sempre domina-la a incomodava afinal, mas por que nunca me disse nada?

-Eu não sabia que isso a incomodava, não entendo porque ela simplesmente não me disse que estava sendo desagradável.-

-Ela tem razão sobre outra coisa, você leva as coisas muito a ferro e fogo.- O encarei sem entender, revirou os olhos. -Amanda, não é que ela não goste, acredite, ela não tem nada a reclamar sobre o que você faz, só acha que deveria fazer mais a você, entende o que eu digo?-

-Ela pensa que o que me dá não é o suficiente?- Perguntei incrédula, assentiu, neguei com a cabeça. -Se ela soubesse como me sinto..-

-Ai é que esta, ela não sabe, e acho que mesmo se soubesse ainda iria querer te ter dessa forma. -Disse, pegou em meu braço. -Sério Amanda, vai por mim, chegue para ela com essa caixinha, diga que quer ser dela de todas as formas possíveis, e que pode até te bater se quiser, acredite, ela vai te atacar um segundo depois.- Engoli em seco, tentei não me desligar da direção, forcei as palavras a saírem.

-Me bater, do tipo bater mesmo?- Minha voz saiu baixa, minha mente por um momento vagou para lembranças que pensei estarem enterradas, Renner riu alto me despertando.

-Meu amor, ela quer muito fazer certas coisas com você!-

-Coisas de que tipo? Me bater é uma dessas coisas?- Perguntei, um tremor tomou meu corpo, tentei controlar minha respiração.

-Sim, te bater principalmente, a surpresinha é a segunda coisa, ela com certeza pensa muito em te amarrar.-

-O.k!- Sussurrei, parei o carro, enfiei a cara no volante.

-Qual é garota, não me diga que esta com medo?- Neguei com a cabeça, suspirei.- O que é então?-

-Estou nervosa, não vou conseguir vestir aquela roupa, dar um par de algemas pra ela e...- minha voz falhou, tentei recobrar o controle de meu corpo que agora tremia com intensidade.

-Por favor Amanda, você não é santa, sei bem das suas férias, isso será fácil.- O encarei, sorri torto, ele tinha razão, eu amava Larissa mais do que qualquer coisa e ela merecia ter um agrado como esse, principalmente se é algo que desejava tanto.

-Tem razão, vai acontecer.- Afirmei, Renner bateu palmas, riu alto.

-Esta é a minha garota.-

-Vamos sair, precisa me ajudar a comprar algo pra ela, estamos sem tempo.- Afirmei, então descemos do carro, andamos por muito tempo, eu estava mais perdida do que tudo, minha mente conturbada, nada que Renner me mostrava me agradava e logo até ele começou a ficar nervoso.

-Pelo amor de deus Amanda escolhe alguma coisa logo, eu não aguento mais andar, ainda temos que voltar, nos arrumar para ir para a mansão que Larissa alugou, e enlouquecer naquela festa babadeira.-

-Eu não sei o que comprar Renner.-

-Que tal um vibrador?- Perguntou, me virei para ele de imediato.

-Quer apanhar, é só dizer.-

-Você está muito estressada, pelo amor de deus..- Disse, seu olhar vagou a nossa volta. -Que tal aquele vestido?- Apontou para a vitrine do outro lado da rua, observei o vestido preto, curto com um decote generoso. -Você podia muito bem dar esse vestido, vai cair como uma luva com o salto que vou dar.- E aquilo foi como uma luz, finalmente havia encontrado algo, arrastei Renner pela rua com pressa, agradecendo aos céus por ele ter me feito parar ou eu ainda passaria mil anos procurando algum presente.

Quando voltamos ao condomínio Renner foi para casa de Larissa e eu fui para minha afinal ainda tinha que me arrumar e escolher algo digno para vestir.. Graças ao bom deus Gabriel me ajudou com isso, escolheu um vestido branco curto, soltinho e um salto médio.

-Você vai no carro comigo e minha mãe não é?-Perguntei observando Gabriel fechar a camisa social, me olhou pelo espelho.

-Sim, não quero dirigir.-

-Pode trazer minha mãe de volta para casa de táxi a salvo?- Se virou para mim com curiosidade no olhar.

-Por que está me perguntando isso? O que está tramando?-

-É só um presente pra Larissa, aliás, preciso da chave do apartamento que você alugou na barra.- Ele riu, enfiou a mão no bolso da calça, depois jogou a chave para mim.

-Não posso voltar para casa hoje não é?-

-Sinto muito mas não.- Disse corando, mordi o lábio inferior em seguida.

-Tem sorte que a diarista esteve lá ontem.-

-Eca.- Disse fazendo careta, deu de ombros.

-Vamos pessoal, acho que seremos os últimos a chegar, Larissa deve estar louca afinal ficou o dia quase todo longe de você.- Minha mãe disse, reparei no vestido preto curto que ela usava.

-Você esta pretendendo paquerar mãe?- Perguntei rindo, Gabriel passou por mim, pegou no braço de minha mãe.

-Ela já tem acompanhante Amanda.- Ele piscou para mim, então a puxou para fora do quarto, sem me aguentar ri e me apressei para segui-los. Quando chegamos no local da festa, já tive que ser paciente, afinal a entrada estava cheia de fotógrafos, agradeci mentalmente por meus vidros fumê, estacionei o carro perto do portão de saída, já planejando sequestrar Larissa antes que a festa acabasse. Quando entramos no jardim eu já pude notar o quão cheio o lugar estava, seria muito difícil encontrar Larissa ali, reparei em alguns fotógrafos pelos cantos, respirei fundo.

-Gente, acho que vou procurar Larissa.- Disse alto por causa do barulho, minha mãe assentiu.

-Vou procura Miriam.-

-Eu te acompanho. -Gabriel disse sem soltar o braço da minha mãe, sorri para os dois antes de me enfiar no meio da multidão, reparei no tanto de famosos ali e isso já me fez ter certeza de que seria extremamente difícil ficar perto da Larissa durante a festa.

-Hey..- Alguém chamou e depois segurou meu braço, me virei e sorri ao perceber que era Renan.

-Oi, me atrasei como sempre.- Brinquei, ele me ofereceu um copo de bebida, o peguei.

-Não se preocupe, não está perdendo muita coisa, só Larissa dançando e bebendo e Juliana tentando dançar.-  Disse rindo, acompanhei e acabei decidindo ficar ali com ele, afinal era mais seguro para Larissa que eu ficasse longe, sem dar motivos para noticias ruins com o nome dela. Já passava das três da manha, tudo continuava do mesmo jeito, inclusive eu e Renan, nos balançando, rindo, falando mal da nossa dança e da dança alheia.

-Nossa que garota bonita.- Ouvi alguém sussurrar atrás de mim, Renan pareceu perceber pois me puxou para perto, me virei para ver quem havia falado comigo, era alguém que eu conhecia por causa da minha época de fã, Biel, o amigo de Larissa. -Posso saber seu nome?- Disse se aproximando, o cheiro do álcool vinha forte dele, ergui a mão e o empurrei pelo ombro.

-Amanda, oi.- Disse seca, tentando não fazer algo que fizesse o bêbado se irritar.

-Biel, não é uma boa ideia. -Renan disse se colocando entre nós.

-Qual é irmão, me deixe falar com a garota, ela pode gostar de mim.- Peguei no braço do Renan tentando puxa-lo, tudo o que eu menos queria era uma briga ali.

-Deixe ele falar.- Disse, Renan não pareceu gostar de minha atitude, não se moveu.

-Me diz quem te convidou, porque nossa, eu queria ter te conhecido antes.- Disse, cambaleou para mais perto, o empurrei novamente.

-Olha, sinto muito, mas deve procurar outra pessoa, não vai rolar.- Disse de forma calma, tentando ao máximo ser educada.

-Pode sim, qual é.- Então ele pegou em minha cintura, Renan o puxou para longe.

-Cara, já ouviu, não vai rolar.- Biel pareceu ficar irritado, foi para cima do Renan sem pensar duas vezes, os dois trocaram empurrões e todo o meu esforço para não chamar a atenção foi por água a baixo, as pessoas começaram a se afastar, a luz mais forte foi acessa, a música parou, e eu me vi entre os dois.

-Não façam isso, chega, os dois estão alterados.- Disse mantendo a mão no peito do Renan.

-Ele esta te tratando como uma qualquer, você não é como as garotas que ele conhece.- Renan gritou, reparei quando Miriam apareceu na multidão, Gabriel atrás dela, junto com minha mãe e Renner.

-Tudo bem, vem comigo, não importa.- Pedi segurando os braços de Renan, tentando afasta-lo do garoto inconveniente. -Renan vem!-

-Filho o que esta acontecendo?- Miriam perguntou quando parou perto de nós.

-Esse idiota ai dando em cima da Amanda, não sabe o lugar dele.-

-Quer que eu faça algo?- Me assustei ao ouvir o sussurro de Gabriel em meu ouvido, o olhei por sobre o ombro.

-Tire esse bêbado de perto do Renan por favor.- Sussurrei de volta e voltei a dar atenção a Renan.

-Você já está bêbado, ele também, isso é bobagem.-  Miriam disse, reparei em Larissa saindo no meio das pessoas, a encarei por alguns segundos, depois desviei o olhar.

-Miriam, eu vou leva-lo embora, cuidarei dele, prometo.- Sussurrei, ela assentiu, então peguei Renan pelos braços e passei a puxa-lo. -Vem Renan, você vem comigo, vamos.- Me encarou, deu um sorriso triste e sem reclamar me seguiu, enquanto saíamos reparei novamente no fotografo pelos cantos registrando tudo, xinguei mentalmente varias vezes por isso. -Vamos, entre no carro, vamos pra casa.-  Afirmei abrindo a porta do carro para ele, negou com a cabeça. -Renan não brinca comigo, entra logo nesse carro.-  Disse empurrando seu ombro, ele suspirou e em seguida entrou sem exitar, dei a volta, com pressa os flashes já começavam, oque de certa forma eu estranhei afinal nem eu nem ele éramos famosos, fechei a porta. -Não devia ter feito aquilo, eu o dispensaria de outra forma.-

-Ele te tratou como uma vadia, não posso aceitar isso.- Resmungou, liguei o carro, e dei ré, tentando não machucar ninguém.

O caminho até o condomínio foi longo e silencioso, afinal a raiva irradiava por meu corpo, odiava o fato de ter estragado o clima na festa de Larissa, aquilo não devia ter acontecido... Será possível que não importa por onde passe, sempre vou atrair problemas? Quando finalmente chegamos na casa eu o ajudei a chegar no próprio quarto, ele mal mantinha os olhos abertos. -Desculpe, mas vê-lo te tratando mal me deixou zangado, você merece respeito Amanda.- Sussurrou para mim, o sentei na cama, me afastei.

-Não importa Renan, já está feito, agora tudo o que posso fazer é cuidar de você como prometi pra sua mãe.-  Afirmei, passei a arrancar os tênis dele, quando terminei me ergui. -O que esta esperando pra começar a tirar a roupa? - Perguntei com certa irritação, me olhou parecendo assustado.  -Renan você vai tomar um banho gelado, nem que eu tenha que te bater pra isso.- Afirmei, ele suspirou, arrancou a camisa, logo em seguida abriu a calça, revirei os olhos, o ajudei a se levantar para que conseguisse se livrar da peça. -Anda logo, vem, não tenho muito tempo.- Disse já o puxando para o banheiro, liguei o chuveiro e o puxei para debaixo, o mesmo se desequilibrou e quem acabou debaixo d'água fui eu, respirei fundo para não gritar, o puxei para perto, agarrando sua cintura. -Pode pelo amor de deus ficar de pé?-

-Desculpe, poxa precisa ser tão fria assim?- Perguntou, revirei os olhos, me encostei no box. -Está irritada comigo? Eu só queria te proteger..-

-Não preciso de proteção Renan, quantas vezes tereu que lhe dizer, não sou como as garotas que conhece.- Afirmei voltando a encara-lo, sorriu torto, logo percebi que ele tremia, fechei o chuveiro. -Vem logo, tem que dormir.- O puxei pela cintura para fora do box, puxei uma toalha e enrolei em seu corpo, então o ajudei a ir para a cama, essa foi a parte mais fácil, afinal ele apenas caiu de cara no colchão.

-Mesmo que não precise, vou te proteger assim mesmo.- Sussurrou com voz já fraca, revirei os olhos.

-Cale a boca.- Voltei ao banheiro, peguei uma toalha para mim, passei a tentar me secar, logo percebi que era inútil, eu teria que trocar de roupa, quando voltei ao quarto ele já dormia, ressonando baixinho, passei a mão pelos cabelos, parei para observa-lo, por um momento me dei conta de como ele era bonito por fora, além de ser por dentro. -Se as coisas fossem diferentes, se Larissa não fosse meu mundo, se cada parte de meu corpo não clamasse por ela, eu até que ficaria com você!- Confessei baixinho, me aproximei, puxei o cobertor sobre seu corpo e então sai do quarto, deixando para trás o melhor amigo que eu estava tendo nos últimos messes.

 

Anitta pov on

 

Quando consegui chegar no centro da confusão eu a vi, totalmente linda naquele vestido branco, segurando meu irmão, seu olhar veio para mim rapidamente como se pedisse desculpas, então se foi, levando Renan consigo.

-Mãe o que houve?- Perguntei, sem entender absolutamente nada.

-Seu amigo Biel bebeu demais, estava dando em cima da Amanda, Renan tentou afasta-lo e bom, você sabe o que a bebida faz com as pessoas.- Suspirei, como não pensei nisso, com certeza Amanda atrairia confusão, qualquer bêbado carente, vendo uma garota como ela se meteria em encrencas por deseja-la.

-Onde Amanda foi?-

-Ela foi levar o Renan para casa.- Suspirei, assenti e senti o ciúme me corroer, minha mente já criando varias situações nada agradáveis, se ele tocasse nela..- Filha, volte a curtir a festa, hoje é seu dia, divirta-se.-

-Tem razão, eu vou mãe.- Concordei e eu confesso que tentei voltar a dançar, a relaxar, a curtir, mas minha mente estava presa em Amanda e no tempo que ela estava demorando para voltar. Logo eu acabei bebendo ainda mais por pura ansiedade, então um pouco mais alta por conta do álcool eu voltei a dançar, deixando minha insegurança de lado. Não sei quanto tempo depois eu a vi novamente, passando por entre os poucos convidados que restavam, reparei rapidamente que ela havia trocado de roupa, pedi licença a algumas pessoas, e a segui. -Amanda?- Se virou para mim, reparei em seu shorts jeans curto, seu croppet.. Qual motivo ela teria pra trocar de roupa?

-Oi, sinto muito por toda aquela confusão, eu tentei evitar, juro.- Disse, me aproximei mais, reparei em como ela tocou meu braço, me deixando distante.

-Aposto que você tentou.- Disse com certa ironia, seu olhar vagou a nossa volta. -Esta procurando alguém?- Perguntei incomodada, me encarou.

-Me certificando que não há urubus por perto.- Disse rindo, olhei em volta rapidamente.

-Tem fotógrafos aqui dentro?-

-Sim, escondidos em algum canto por ai.- Sussurrou, dei um passo para trás, sorri falso, mexi no cabelo disfarçando.

-Que ótimo!- Falei entre dentes, ela tocou o próprio rosto, tentei entender aquela atitude e logo entendi que pretendia cobrir a boca para falar.

-Se quiser ir embora, se puder, tenho uma surpresa pra você.- Sorriu maliciosamente, respirei fundo, olhei em volta, a maioria dos poucos convidados que ainda estavam ali eram da minha família, o dia já estava amanhecendo, os famosos tinham seus compromissos, com certeza já tinham ido embora.

-Me mostre o caminho.- Disse para ela, assentiu, então deu as costas, a segui.

-Não acha que deve avisar alguém antes?- Perguntou sem me olhar, ri baixinho.

-Vão saber que estou com você, afinal também vai sumir.- Respondi, olhei em volta, não vi ninguém, ela abriu a porta do carro para mim.

-Espero que esteja animada, vou precisar que tenha muita energia.- Sussurrou quando passei por ela para entrar no carro, sorri maliciosamente quando fechou a porta para mim, esperei que sentasse ao meu lado para responder.

-Acredite, pra você, eu sempre tenho energia.-

-Acho que fico feliz em ouvir isso.- Sussurrou, então fechou a porta e ligou o carro, deu ré com certa rapidez e nos tirou do tumulto de fotógrafos que rapidamente se acumularam.

-Eu confesso que estou curiosa, quero tanto saber o que está aprontando.- Sussurrei, me olhou rapidamente, deu um sorriso torto, suspirou, apertou o volante.

-Não é nada demais, só um agrado.- Disse rouca, por conhece-la bem já sabia que estava tensa, e minha mente trabalhava em um porque, afinal ela quase nunca deixava transparecer assim.

O caminho não foi tão longo, estranhei de imediato quando entramos no estacionamento de um prédio estranho, ela parou o carro, respirou fundo e me encarou.

-Vamos subir discretamente não quero perder tempo com alguém pedindo fotos, se bem que pela hora, todos no prédio devem estar dormindo.-

-Amanda o que está tramando?- Perguntei já soltando o cinto, a observei sair, e dar a volta no carro para abrir a porta para mim.

-Você vai ver..- Sussurrou, pegou em minha mão, fechou a porta e me puxou em direção ao elevador. Em poucos minutos já estávamos no andar certo, ela abriu a porta do apartamento, e fez um gesto para que eu entrasse, obedeci, passei a olhar em volta, não havia nenhuma foto que indicasse quem era o dono do lugar.

-É seu?- Perguntei por curiosidade, a observei passar por mim, ainda tensa.

[Play]

-Não, é de um amigo.- Colocou as chaves sobre a mesa de centro, me olhou rapidamente. -Vem comigo.- Me adiantei e passei meu braço pelo dela, seguimos pelo escuro em uma direção desconhecida para mim, ela abriu uma porta, e enfim ascendeu uma luz, reparei na cama enorme no canto, a cabeceira de mogno, meus olhos se fixaram em uma caixa média sobre o colchão, com uma carta em cima. -Eu vou ao banheiro, pode abrir seu presente enquanto isso.- Sussurrou, beijou minha mão, então me deixou, respirei fundo e caminhei até a cama, a curiosidade já me consumindo, peguei o bilhete primeiro para ler.

Feliz aniversário amor, hoje é um dia muito especial, confesso que refleti muito sobre o que te dar e graças a um amigo, eu recebi uma luz, então espero que isso te agrade..

Lendo aquilo minha curiosidade dobrou, deixei o bilhete de lado, peguei a caixa e desfiz o laço que a mantinha fechada, meu ar faltou quando vi o que tinha dentro.

-Amanda..- Minha voz saiu extremamente baixa.. Ela pretendia me prender no dia do meu aniversário? Encarei as algemas tentando entender enquanto uma eletricidade passava por meu corpo.

-Larissa..- Tremi ao ouvir aquele tom novamente, respirei fundo, me virei, e do que adiantou respirar afinal? Meu ar sumiu assim que a vi, seu corpo perfeito coberto apenas por uma lingerie vermelha, ofeguei, deu um passo para mim, desci e subi o olhar observando cada detalhe, os saltos, a renda fina das peças intimas, o batom cor de vinho, o cabelo negro solto.

-Mas que porra..- Foi tudo o que consegui dizer, parou diante de mim, molhou os próprios lábios antes de sussurrar.

-Feliz aniversário..- Se em algum momento eu estive embriagada agora eu não parecia estar mais, me sentia muito sã, e bem alerta, minha mente trabalhando rápido. -Sou seu presente essa noite, pode fazer o que quiser comigo, sem pudor, sem medo, sou sua.- Sussurrou, estendeu os braços, joguei a caixa sobre a cama sem se quer olhar, não queria tirar os olhos dela, peguei em sua nuca e a puxei para um beijo, já louca de desejo, aquilo era o que eu sempre quis, um noite toda, tendo-a para mim, tendo todo o controle. Meu paraíso pessoal enfim se deu início, ela pela primeira vez teve uma reação passiva, enlaçou meu pescoço, gemeu baixinho contra minha boca me deixando louca, a empurrei para cama, me deitei sobre seu corpo, mordi seu lábio inferior, agarrei sua coxa, puxei contra minha cintura, forcei meu quadril contra o dela, arquejou, arranhou meus ombros.

-Isso é tudo o que eu sempre quis Amanda, você será minha de todas as formas essa noite.- Afirmei, descendo minhas mãos por sua cintura, me afastando e removendo sua calcinha.

-Estou preparada para tudo o que quiser fazer Larissa, pode me amarrar, me bater, me foder, como desejar.- Sussurrou rouca, tremi em reação, sorri maliciosamente, puxei seu cabelo, a fiz se erguer.

-Vire-se.- Ordenei, ela me obedeceu de imediato, ficou de costas para mim, afastei seu cabelo, colocando-o sobre o ombro esquerdo, mordi sua nuca, gemeu baixinho de um jeito tentador, abri seu sutiã, o removi com pressa, peguei seus seios nas mãos, levei a boca para sua orelha, passei a torcer seus mamilos entre os dedos. -Quando eu disse todos os jeitos, eu falei sério Amanda, espero que saiba disso.- Disse já enlouquecida, sua mão veio pro meu cabelo, me puxando mais para perto enquanto arqueava o corpo, se oferecendo para mim.

-Eu sei, eu quero tudo Larissa, tudo o que você quer.-  Disse entre dentes em um tom totalmente diferente, sensual e atraente demais, gemeu baixinho em seguida, desci a mão direita por sua barriga, toquei sua intimidade, estava molhada, gemi.

-Você realmente se preparou, eu gosto muito disso, esse é o melhor presente que podia me dar.- Sussurrei em seu ouvido, tremeu contra mim, ergueu o quadril em busca de mais contato, prendi seu clitóris entre o dedo médio e o indicador para tortura-la. -Como você quer ser fodida Amanda?- Perguntei, mordendo sua orelha em seguida, gemeu, tremeu, gemeu ainda mais alto, puxou meu cabelo com mais força, virou o rosto, seu olhar brilhante, negro, queimando para mim.

-Como quiser, faça o que deseja Larissa, estou aqui pra satisfazer você!- Mordeu o lábio inferior, desceu o olhar para minha boca, ela já estava ofegante, sua respiração saia entrecortada.

-Se é assim, você terá Amanda!- Disse, então desci os dedos, enfiei fundo em sua entrada, meus dois dedos deslizaram facilmente para seu interior quente e molhado, gemeu alto, apertou minha coxa, jogou a cabeça para trás. -Sim, vai gemer, gritar para mim essa noite.- Sussurrei contra seu ombro, acrescentei mais um dedo em seu interior, se contorceu, gemeu abafado enquanto mordia o lábio, aumentei o ritmo das investidas, assim como a força, a fazendo tremer, gemer mais alto e me arranhar em reação. Em todas as vezes que eu havia imaginado fazer isso com ela, não havia pensado que seria assim, que ela se entregaria para mim com tanta facilidade, que gemeria como uma menininha fofa, amável e totalmente inocente, que deixaria de tentar me pegar, me segurar, me impedir, ao contrário de tudo que pensei, ela agora apenas se rendia.

-Larissa, eu não vou aguentar muito tempo.- Disse se apoiando nos cotovelos, empinando a bunda para mim, agarrei aquela parte macia e tão desejada de seu corpo passando a arranhar.

-Você pode se segurar Amanda, sei que pode.- Sussurrei, reparei no tremor passando por sua coluna, jogou a cabeça para trás, gemeu agoniada, tive que impedir que fechasse as pernas. -Amanda, não ouse fechar essas pernas pra mim.- Ameacei, me olhou por sobre o ombro, seu rosto vermelho, o lábio inferior preso entre os dentes, fechou os olhos, abafou um gemido, seu corpo tremeu novamente, enfiei os dedos mais fundo, se contorceu de novo.

-Larissa..- Sua voz saiu ainda mais falha, pegou em meu braço, tremeu novamente, e dessa vez ela não conseguiu se conter, seu grito saiu alto, seu interior apertou meus dedos com intensidade, enquanto gozava, gemi louca ao ver aquilo, sua respiração agitada, seu corpo tendo tremores leves, seu rosto vermelho contra o colchão, me afastei, chupei meus dedos molhados com seu líquido.

-Você não devia ter gozado tão rápido amor.- Disse com certa ironia, desviei o olhar pra caixa ao meu lado, me curvei e puxei as algemas, observei, eram mais fáceis de lidar do que eu havia imaginado. -Olha pra mim, vamos, se vire.- A observei se virando, ainda respirando com dificuldade, me encarou, sorri maliciosamente erguendo as algemas, reparei quando ela reprimiu um sorriso maligno, ergueu os braços, prendi seus pulsos ao ferro da cabeceira da cama. -Vamos ver se esta mesmo preparada pra tudo.- Sussurrei, tomei seu seio direito em minha mão enquanto passei a beijar o esquerdo com fervor, se contorceu sobre mim, ofegou, gemeu, arqueou o corpo se oferecendo novamente, ergueu a perna, roçando contra meu quadril, bati em sua coxa, soltou um gritinho, tremeu.

-Ah Larissa..- Sussurrou entre gemidos, observei seu rosto, seu olhar estava me devorando, observando tudo o que eu fazia, lambi seu mamilo enquanto a encarava, molhou os lábios, puxou o ar com força. -Por favor..- Pediu, arqueei a sobrancelha, sorri maliciosa, me esfreguei contra ela arrancando mais alguns suspiros..

-O que quer? Pede Amanda, só terá esse pedido, depois farei como eu bem quiser.- Afirmei, assentiu, tentou puxar os braços em uma reação involuntária, gemeu alto.

-Me chupa.- Disse quase sem voz, tremi ao ouvir aquilo, arranhei seu busto enquanto descia para realizar seu desejo, sem deixar de olhar em seus olhos eu passei a chupar sua intimidade e ver suas reações me deixou sem controle, ela mordia os lábios, fechava os olhos com força, ofegava, voltava a me encarar, enquanto seu rosto tomava um tom de vermelho cada vez mais forte. -Anh, Larissa, oh, isso é tão bom..- Gemeu alto para mim, erguendo o quadril, rebolando para mim, já sem controle, pronta para gozar novamente, me afastei, sorri maliciosamente. -Não, não para, por favor.- Pediu, neguei com a cabeça, soltei uma risada baixa.

-Você tinha um desejo, me pediu para te chupar, não para faze-la gozar.- Afirmei, negou com a cabeça algumas vezes, suspirando, ofegando e gemendo.

-Isso não é justo.- Reclamou, me curvei sobre ela, beijei seus lábios suavemente, depois desci para sua orelha.

-Eu não disse que seria justa disse?- Sussurrei, gemeu em resposta, voltei a descer beijando todo seu busto, arranhei suas coxas, sua bunda, abri ainda mais suas pernas, dei uma lambida em seu clitóris apenas para tortura-la, observei o ponto entre suas nádegas, enquanto o sangue corria rápido por minhas veias, ela gemeu mais alto, então percebi que minhas unhas adentravam a carne de sua bunda, não parei aquilo, pelo contrario, apertei mais aquele local macio, choramingou. -Eu serei a primeira em tudo Amanda, a primeira e única, jamais será de outra pessoa!- Afirmei, então finalmente retirei uma mão de sua bunda, toquei aquele ponto com o dedo indicador, gemeu, seu corpo tremeu.

-Eu sabia..- Sussurrou, ergui o olhar, observei seu rosto corado, sua boca entre aberta e seus olhos fechados, passei a esfregar aquele ponto.

-O que você já sabia?- Perguntei, abriu os olhos, ofegando, me encarou.

-Que faria isso, eu devia estar com medo, mais não estou, não consigo se quer pensar.- Sussurrou, sorri largo, forcei o dedo para dentro, pela facilidade eu soube que ela realmente havia se preparado, gemeu alto, fechou os olhos novamente, arqueou o corpo.

-Ah, você sabia?- Perguntei irônica, inclui mais um dedo e pressionei, gritou, abriu os olhos, me observando com espanto. -E me imaginou fazendo assim Amanda? Desse jeito?- Perguntei novamente, então movi os dedos ali com rapidez, vi quando o ar dela faltou, ergueu o corpo, graças as algemas ela não foi muito longe, sorri maligna, gemeu alto, arquejou, choramingou e gemeu de novo.

-Não, assim não.- Disse entre gemidos, a voz falha, mordi sua coxa, imprimi um ritmo cadenciado, fazendo com que ela gemesse alto para mim, se contorcendo.

-Você gosta? Vamos, fale para mim, gosta de ser minha dessa forma?- Perguntei, me encarou, podia ver a confusão em seu olhar, assentiu algumas vezes, ergueu o quadril, o segurei, se contorceu, reparei em como abria e fechava as mãos sem parar, isso me deu a certeza de que eu poderia fazer tudo com ela sem me preocupar, estava totalmente no controle, tinha minha mulher finalmente submissa a mim. Beijei sua virilha, forcei mais um dedo naquele espaço apertado, gritou, seu corpo tremeu com mais violência, reparei em seus seios se movendo de forma atraente enquanto ela respirava rapidamente, subi a mão livre de sua bunda para sua intimidade, pressionei o clitóris com o dedão e enfiei minha língua em sua entrada, em poucos segundos ela passou a convulsionar sob mim, seu líquido desceu com vontade por minha boca, me fazendo gemer e chupa-la com ainda mais vontade.

-La.. la.. anh, eu..- Sussurrou palavras saíram totalmente incoerentes, enquanto seu corpo tremia sob o meu, removi meus dedos em seu interior, usei ambas as mãos para segurar suas coxas já prevendo que ela tentaria fecha-las. -Anh, por favor.. pare.- Pediu, ergui o olhar, ela tentava soltar as mãos, seu corpo arqueado, abriu os olhos, me encarou com certo pavor, negando com a cabeça, sorri maliciosamente, reconheci aquilo, aconteceu comigo durante as férias pela primeira vez na minha vida, no sofá da casa dela.

-Não vou parar, você vai ter o que merece.- Afirmei passei a bater em suas coxas, enquanto voltava a chupa-la, subindo e descendo a língua entre seus pequenos lábios, parando apenas para morder, lamber seu clitóris, a prendendo em uma tortura que eu não pretendia colocar algum fim.

-ANH.. NÃO... EU.. EU.. ANH..- Sorri largo vendo o desespero dela enquanto o orgasmo devastador se aproximava, eu sabia bem como era aquilo, e não havia sensação melhor no mundo. Sem aguentar esperar mais, enfiei três dedos em sua intimidade, pressionei, passei a movimenta-los rapidamente e suguei seu clitóris com o máximo de pressão que pude, então aconteceu, ela gritou, se ergueu, por conta de seus pulsos presos acabou voltando com força contra o colchão, se contorceu, gritou de novo, me olhou agoniada, arqueou o corpo e explodiu em meus dedos, encharcando minha mão, gemendo descontrolada. -Eu.. não..- Pude ver quando ela desistiu de falar e passou a tentar acalmar o próprio corpo, sequei a mão nos lençóis, me curvei e passei a lamber o líquido que escorria por entre suas pernas, gemeu baixinho, tremeu, roçou o pé direito em minhas costelas, ergui o olhar, a observei me encarando, corada, um sorriso tímido nos lábios, nada me deixava mais perturbada do que a forma com que ela parecia inocente as vezes, no fundo acho que a mesma sabe disso e faz tal coisa para me provocar, a lambi com vontade até seu clitóris, o beijei lentamente, suspirou, balançou o quadril se esfregando contra meus lábios. -Sim..- Pediu baixinho, fechou os olhos balançando a cabeça, gemeu, enlaçou meu pescoço com as pernas. -Que boca deliciosa, hmm, assim, oh deus, Larissa, que talento.- Sussurrou, rebolou lentamente em minha boca, gemeu mais alto, me olhou nos olhos, mordeu o lábio, fazendo uma daquelas expressões que me perturbava, como se ela fosse uma menina de 16 anos finalmente descobrindo a arte de amar, seu olhar repleto de carinho e afeto, suas bochechas tomando um tom ainda mais escuro de vermelho, gemi entre suas pernas, cravei minhas unhas no interior de suas coxas, enfiei minha língua em sua fenda úmida com vontade  passando treme-la em seu interior. -Oh Larissa, porra, me faça sua, me tome, você é a única que pode..- Afirmou, subi minhas mãos por sua barriga, peguei em seus mamilos, passei a puxa-los, torce-los lentamente entre meus dedos, em segundos ela já tremia novamente e quando parecia perto do abismo eu me afastei, me curvei sobre seu corpo, soltei suas mãos.

-Erga-se, eu quero você de joelhos aqui, já.- Ordenei, se ergueu com dificuldade, se apoiando na cabeceira da cama, me encarou, babei por seu corpo novamente, peguei em seu rosto. -Vamos ver se você aguenta amor.-  Sussurrei, então dei o primeiro tapa mais pesado em sua bunda, arqueou o corpo, continuei segurando seu rosto, queria ver suas reações, mordeu o lábio, gemeu manhosa, então não parei mais e para minha surpresa ela chegou ao orgasmo, gemendo alto, apertando a cabeceira da cama tentando deixar o corpo erguido, observei extasiada o líquido escorrendo por suas pernas como nuca antes, enquanto se contorcia. -Sim, você é perfeita meu amor.- Sussurrei para ela acariciando seu rosto, finalmente abriu os olhos, ofegando, tornando aquela imagem a mais bonita que eu já havia visto na vida, seu sorriso tímido, sua expressão de cansaço, seu cabelo bagunçado, suas bochechas coradas, seu olhar de adoração para mim.

-Eu te amo..- Sussurrou com a voz fraca, então seu corpo cedeu, a observei se encolhendo no colchão, percebi que ainda tremia, eu havia levado ela ao limite e isso me deixou ainda mais enlouquecida, minha deusa interior gritando para mim, inflando meu ego.

-Eu te amo, obrigado por isso.- Sussurrei me deitando ao seu lado, me surpreendi quando ela me puxou para mais perto e deitou a cabeça em meu ombro, resmungando baixinho.

-Acredite, sou eu quem deve agradecer.- Disse extremamente baixo, levei a mão a seus cabelos e passei acaricia-los, a deixaria descansar, mas aquilo não tinha sido nem de perto o suficiente, porém não precisava ter pressa, esperaria por outra oportunidade, quando me desse outra chance, ela seria toda minha. 


Notas Finais


LINK: https://www.youtube.com/watch?v=WARyaiuDoZo Play QUANDO INDICADO!
AGRADECIMENTO ESPECIAL E UM ABRAÇO Á QUERIDA ~Camzcrazy1
BEIJOS GOSTOSOS AOS DEMAIS.
Espero que tenham curtido. Lembrando a vocês que se tiverem alguma duvida sobre qualquer coisa, sobre o sentimento de algum personagem(o que tem sido comum) me procurem, usem os comentários, ou meu twitter! É sempre bom socializar, falar com vocês me deixa extremamente feliz.
https://twitter.com/MyEternalChild
Até mais babys.


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