1. Spirit Fanfics >
  2. For Eternity >
  3. Nova chance?

História For Eternity - Nova chance?


Escrita por: FicForEternity

Notas do Autor


Hello guys, eu demorei mais voltei..
Andei meio sem tempo, mas me esforcei, virei madrugadas e escrevi..
ESTÃO PRONTOS PARA UM DOS MAIORES TOMBOS NESSA FIC??? VAMOS LÁ?
LINK DA MUSICA DO CAPÍTULO NAS NOTAS FINAIS, INICIEM QUANDO INDICADO OKAY? Boa leitura!!

Capítulo 44 - Nova chance?



Anitta pov on


Gabriel havia me dado as chaves da casa de Amanda e obviamente não êxitei em ir ate lá, investigar o ambiente, tentar encontrar alguma coisa que provasse que meu amor ainda pensava em mim. Estava na sala quando ouvi a porta da entrada fazer barulho, aguardei para ver quem era, para minha surpresa foi Katherine que passou em direção as escadas, se quer notou minha presença. Antes que eu pudesse reagir Amanda apareceu vindo do outro lado, assisti toda a cena fofa e nauseante seguinte sem dizer uma palavra, quando Kathe pegou as escadas e se foi, decidi chamar atenção da mulher da minha vida.

-Comovente.- Sussurrei sem expressar sentimentos, reparei em Amanda se virando e me fuzilando com o olhar, meu estomago revirou.

-Você..- Sua voz foi extremamente baixa, sorri torto, dei as costas em seguida.

-Sim, quem mais seria?-

-Saia da minha cabeça!- Rosnou baixo, parei do lado do piano, a observei por sobre o ombro, ela balançava a cabeça diversas vezes, soltei uma gargalhada controlada. - Não sou uma alucinação.- Afirmei dando a volta no piano, toquei algumas teclas aleatoriamente.

-Como entrou aqui?- Sua voz saiu ácida, o rancor pesando em seu tom, ergui o olhar, ela me encarava com as mãos na cintura, seu rosto inexpressivo.

-Tenho meus metodos.-

-Quem você pensa que é?- Disse trincando os dentes, deu alguns passos na minha direção, fechando as mãos em punhos, observei seu corpo tenso, enquanto a raiva fazia seus olhos negros queimarem de forma intensa, aquilo me tirou o chão, suspirei ao ser tomada por sua intensidade.

-E-Eu disse, vou lutar por você, há tanto pra ser dito Amanda..- minha voz saiu tremula, enquanto meu corpo paralisava.

-Não ha nada pra ser dito Anitta, não ha mais nada.-

-Você me ama, eu sei que ama.. Sinto seu corpo reagindo a mim..- Sussurrei tocando seus ombros com a ponta dos dedos, hipnotisada.

-Você esta maluca!- Afirmou pegando em meus pulsos, seu aperto era quase insuportável, senti minha pele queimar, mas não me afastei, estava disposta a tudo, queria qualquer sensação que ela pudesse me oferecer.

-Negue olhando em meus olhos, p-prove de meus l-lábios apenas uma vez.. Se não sentir nada.. Se v-você não me desejar, eu nunca mais te procuro.- Disse com dificuldades por conta da dor em meu peito e a força que eu fazia para respirar, me soltou, sua expressão era um misto de nojo e surpresa.

-Esta brincando comigo? Quer jogar o jogo dos desejos? - Sua respiração era afoita, eu a sentia contra meu rosto por conta de nossa proximidade, toquei seus lábios com a ponta dos dedos.

-Do que tem medo? Se tem certeza de que não significo nada pra você, jogue comigo, Gabriel me disse que entrou para o clubinho dele, vai em frente, tem sua chance, me use, me machuque.- Para minha agonia, aquilo que era pra ser uma alfinetada, saiu como um pedido, em vez de atingi-la, inflei seu ego, afinal apenas pareceu que estava implorando por sua atenção, por seus toques.

-Você não faz idéia do que esta fazendo, de onde esta se mentendo.- Afirmou, pegou em meu rosto, apertando minhas bochechas, se aproximou, fechei os olhos me rendendo, esperando por beijo, sua boca foi direto a minha orelha. -Fuja, enquanto ainda pode.- Sua voz saiu diferente pela primeira vez, foi baixa e só transmitia pesar, abri os olhos, se afastou, sua expressao era pura confusão, seu olhar estava preso no chão.

- Não vou desistir de você, não dessa vez.. - Sussurrei, dei um passo pra ela, que apenas ergueu a mão, negou com a cabeça, e se afastou mais um pouco. - Não Amanda, não vou me afastar, estou decidida, vou lutar por você, vou toma-la de volta. -

[Play 1] 

- Deixe-a! - Parei de imediato ao ouvir aquela voz, me virei, observei Katherine descendo as escadas lentamente, eu tinha que admitir, ela era bonita, rosto angelical, corpo bem desenhado e lindos olhos azuis. -Você não tem um pingo de vergonha? - Soltei uma risada, incrédula do que estava vendo, ela se colocou entre eu e Amanda, me olhando de cima.

- Garota, você não deveria se meter nisso! - Afirmei cruzando os braços, a observei olhando para Amanda, que agora estava presa na parede, a expressão contorcida, como se sentisse a pior das dores.

- Amanda.. - Seu tom foi doce, Amanda abriu os olhos um segundo depois, encarou Katherine com intensidade. - Esta tudo bem, não se preocupe. - Ela assentiu, voltou a abaixar a cabeça, os olhos azuis me fuzilaram. - Saía da minha casa! - Ri alto, revirei os olhos, dei de ombros, passei a caminhar para saída.

- Tudo bem, já fiz oque queria. - Sussurrei com deboche, segurou meu braço, me soltei, nos fuzilamos com o olhar.

- Fique longe dela! - Afirmou por entre os dentes, sorri maliciosamente, arqueei a sobrancelha.

- Não é você quem decide isso. - Retruquei, observei Amanda que me olhava sem expressão. - Nunca vai tê-la, não importa oque faça garota, ela é minha! - Afirmei da forma mais confiante que pude, olhei uma última vez para Katherine, pisquei, a garota trincou os dentes, reparei que se conteve, ela queria me bater, isso era óbvio.

- Sai logo, ou mando te arrastarem pra fora. - Disse um tom mais alto, neguei com a cabeça, dei as costas.

- Eu sei o caminho. - Afirmei, tomando o rumo da saída, parei apenas para olhar uma ultima vez para Amanda. - Estou esperando por você Mand, venha até mim, conversaremos, e serei toda sua. - Sussurrei, toquei suavemente seu queixo, ela não esboçou reações, apenas senti quando Katherine pegou em meu ombro.

- Vai embora, agora! - seu tom não era mais tão controlado, seu tremor passou para mim, removi sua mão de meu ombro.

- Com prazer, tenha uma boa noite. -  Sussurrei, então saí daquela casa tendo a sensação de que nada estava completamente perdido, a Amanda que amava e conhecia ainda estava lá, presa por baixo daquela fachada, mas viva e eu a traria de volta, para ama-la como nunca antes.

Katherine Pov on


Eu sai do banho, coloquei um vestido preto, saltos, fiz uma maquiagem suave e fui a procura de Amanda, queria leva-la para jantar, mas acabei sendo surpreendida com toda aquela situação com Anitta. Ela era tão abusada a ponto de invadir minha casa, dar em cima da minha garota. Aquele pensamento me fez parar, Amanda não me pertencia, por mais que eu quisesse, queimasse de desejo, de vontade, não tinhamos absolutamente nada! Arquejei irritada, levei as mãos aos cabelos enquanto encarava o corredor por onde a tal tinha seguido. Maldita, ela estava determinada a torturar Amanda, jamais a deixaria em paz, continuaria se tornando presente de toda forma que pudesse para manter a garota a meu lado, presa a ela para sempre.

- Maldita! - Xinguei, caminhei a passos largos para a adega, nos fundos da cozinha, peguei a primeira garrafa de vinho que vi, voltei ao primeiro cômodo, revirei o balcão, achei o saca rolhas, abri a garrafa e a virei, tomando direto do gargalo.

- Kathe.. - Removi a garrafa dos lábios, os sequei com as costas da mão livre.

- Agora não Amanda. - Afirmei sem se quer me virar para ela, porém meu corpo a sentia, sentia sua áurea, seu magnetismo, sua presença, fechei os olhos tentando retomar o controle.

- Por favor, eu.. - Seu tom foi baixo, porém próximo, senti sua mão trêmula sobre a minha no balcão.

- Amanda não encosta em mim. -  Afirmei por entre os dentes, sua mão soltou a minha, ouvi seus passos enquanto se afastava, houve um barulho logo em seguida, abri os olhos, a vi arrumando um dos bancos.
 

- Perdoe me. - Sussurrou parecendo desorientada, virei mais um gole do vinho, larguei a garrafa sobre o balcão, estava exausta, cansada de me conter, de fingir que não queria seu corpo, seu beijo, me joguei sobre ela, agarrei seu colete e tomei seus lábios, seu corpo foi para trás, se apoiou na mesa e me segurou pela cintura enquanto soltava um gemido surpreso contra minha boca. - Kathe.. -

- O que Amanda? Não sou boa o suficiente? Me diz ? Qual e a porra do problema? Estou cansada de tudo isso!-  Afirmei contra sua boca, imóvel sob a minha, suas mãos vieram exitantes para meu rosto.

- Você é perfeita, por isso não posso ficar assim.. Desse jeito com você.. Merece alguém melhor.- Sussurrou, me afastei ofegando, aquilo me deixou completamente fora de mim,  neguei com a cabeça enquanto as malditas lágrimas invadiam meus olhos.

- Onde eu estava com a cabeça quando aceitei tudo isso? O que diabos você tem? Que merda você é? - Questionei me afastando, tentou me segurar, me soltei. - Não toca em mim, eu entendi o recado. -

- Kathe, não, você não entendeu.. Eu gosto de você, mas não posso tentar nada sabendo que o passado ainda me atormenta. - Enxuguei o rosto, dei as costas, peguei a garrafa, virei tomando mais um gole generoso. - Você é importante pra mim. -

-Vai procurar por ela, vai correr atrás daquela... - Sussurrei fechando os olhos, respirei fundo algumas vezes tentando recobrar o melhor de mim.

- Preciso provar para mim mesma que acabou!-

- Sabe que não acabou, você a quer, mesmo que a machuque, que a torture, sera apenas uma desculpa para te-la novamente. -  Afirmei, abri os olhos assim que seus dedos esbarraram nos meus, pegou a garrafa, virou rapidamente, fechou os olhos, suspirou.

- Preciso resolver isso, não posso deixar de lado. -

-Vá Amanda, fode com ela, torture-a, faça o que quiser, não é da minha conta. - Afirmei apesar de ter meu coração sendo esmagado no peito, ofegou, suspirei assim que tocou meu rosto, me fazendo encara-la.

- O que posso fazer? Eu vejo sua dor, a sinto, não gosto disso.. - Agarrei seu pulso, rejeitando seu toque.

- Me deixe em paz, pare de fingir que se importa, pare de me dar esperanças, pare de me cortejar, SE VOCÊ AMA AQUELA... AQUELA GAROTA, FIQUE COM ELA, mas vou te lembrar antes de qualquer coisa, que foi ela quem partiu seu coração, não eu. - Afirmei, então dei as costas, determinada a deixa-la, antes que chegasse no corredor, ela segurou meu braço, me virou, me prendeu com seu olhar profundo.

- Você me quer, darei o que deseja. -  Sussurrou baixo, como se estivesse sufocando, seus lábios tomaram os meus segundos depois, de forma afoita, rude, meu corpo ficou mole, ela me segurou, me agarrei em seus ombros, era a primeira vez que alguem me beijava daquela forma, senti minha mente ficar vazia, peguei em seus cabelos, me entreguei.

- I need you! - Sussurrei contra sua  boca, senti a parede contra minhas costas.

- Katherine.. - A forma como ela chamou meu nome me tirou o resto de juízo, não devia me entregar a ela sabendo que jamais deixaria de querer Anitta acima de qualquer outra coisa, porém meu corpo queimava por ela de forma incontrolável.

- Fuck me. - Soltei aquele pedido quando me ergueu, me pressionando totalmente na parede, sua boca passeando em meu pescoço.

- No angel.. - Seu sussurro foi baixo em minha orelha, abri os olhos encarando o teto, prendeu minhas mãos na parede, voltou com os lábios para os meus, deixei que invadisse minha boca com a língua afoita, soltei um gemido abafado, estava delirando, arrepiada, sentindo toda a extensão de seu corpo como nunca antes e meu deus, ela não podia ser normal, era tão tensa, forte, quente e mesmo assim de certa forma delicada.

- Please Amanda.. - Implorei sem mesmo saber o que exatamente queria, soltou meus pulsos, apertou minha bunda, soltei um arquejo, ergui o rosto, capturou meu labio inferior, mordendo-o. - For all the gods.. -  Murmurei totalmente a mercê dela, observei seus olhos, eles queimavam, negros, profundos, brilhantes, transmitindo pura luxuria.

- É suficiente? - Sussurrou ofegante pressionando a testa na minha, sentia meu coração na garganta, afastei seu rosto.

- Odeio você! - Minha voz saiu baixa e falha, encarei o teto novamente, ofeguei quando seus dentes foram cravados em meu pescoço, arquejei alto, meu corpo todo tremeu em um espasmo. - Amanda you want me?- Questionei, senti suas mãos se aproximando da minha área proibida, seus dedos estavam a algum tempo na divisa de minhas nadegas, gemi quando lambeu a linha de meu maxilar, ate chegar a minha orelha.

- Você é linda, não há nenhum problema se quer, você deixa qualquer um quente Katherine! - Sussurrou em meu ouvido, agarrei seus cabelos, alguma parte de mim decidiu ceder aquele jogo, o olhar de Anitta veio em minha mente. 

Nunca vai tê-la, não importa oque faça garota, ela é minha!

 Engoli a saliva que estava em minha boca.

- Veremos! - Respondi alto ao pensamento, Amanda se afastou para me analisar com o olhar, sorri de lado, deixando-me ser comandada por um lado que nem sabia que tinha. - Quero você, mas tem razão, não vamos fazer isso agora. - Sussurrei, empurrei seus ombros, sabendo que ela me colocaria no chão em seguida, quando o fez, pressionei meu corpo no dela, puxei alguns fios de cabelos em sua nuca. - Procure por ela, resolve essa pendencia, de aquela garota oque ela merece. - Afirmei, mordi seu lábio, me afastei, dei as costas seguindo pelo corredor. - Não pegue leve, você tem meu apoio. - Afirmei em alto e bom som, então peguei as escadas a deixando para trás, em minha mente eu passava e repassava toda aquela loucura e tudo o que faria para vencer Anitta, eu a derrubaria, Amanda seria minha, aquela garota não perde por esperar, tudo o que vai ganhar sera mais lembranças ruins para guardar.

Anitta Pov on


Assim que cheguei em casa me deparei com Karina, sentada no sofa, rindo junto com minha mãe, me aproximei.

- Vejo que estao animadas. - Disse sorrindo largo, Karina me encarou.

- Vejo que alguém parece viva, conseguiu o que queria? -

- Talvez, só estou esperando por uma resposta agora e eu sei que ela vira, eu sinto. -  Afirmei sorrindo maliciosamente, Karina riu, se levantou.

- Fico feliz que tenha conseguido, espero que não tenha mais problemas, e que tudo de certo agora. - Disse pegando a bolsa, me coloquei entre ela e a saída.

- Preciso saber quem é aquela garota! -

- Que garota? - Karina me encarou surpresa, revirei os olhos.

- Ela trabalha para Amanda, estão morando juntas, preciso saber tudo sobre ela, precisa fazer isso, descubra tudo o que ela pode querer esconder. - Afirmei, Karina revirou os olhos, suspirou.

- Qual o nome dela? -

- Katherine Lopez. - Observei Karina anotando o nome em uma nota do telefone.

- Okay, verei o que posso descobrir. -

- Eu agradeço. - Sussurrei deixando enfim o caminho livre para ela.

- Eu imagino. - Sussurrou rindo e então saiu pela porta, um segundo depois meu celular vibrou dentro da bolsa, o peguei, reparei na mensagem de numero desconhecido, havia um endereço e o horario, mordi o lábio inferior.

- Quase lá Amanda, vou te ter de volta, amanhã mesmo, você sera minha! -

- Você falou com ela? Vão se acertar? - Encarei minha mãe que me observava apreensiva.

- Vamos nos encontrar amanhã, em um restaurante, tudo será resolvido. - Disse animada, me sentando ao lado dela.

- Filha, não acha que esta confiante demais? - 

- Mãe vou toma-la de volta, nem que isso me custe tudo, não vou deixa-la escapar, a amo acima de qualquer coisa, vou concertar meus erros. -

- Só não quero que se iluda. - Sussurrou me encarando, sua expressão era pura preocupação, me deitei no sofá, deixando a cabeça  em seu colo.

- Vai acabar tudo bem mãe, hoje eu a vi, minha Amanda ainda vive, ainda me ama, so preciso faze-la se sentir segura o suficiente para querer voltar para mim. -

- Espero que esteja certa. -

xxxxx

No dia seguinte, no horário marcado eu já descia do táxi na frente do restaurante, havia deixado o carro em casa para que ela tivesse que me levar embora no final daquele jantar, de certa forma, tirando dela um dos meios para fugir de mim. 

- Boa noite senhorita, me acompanhe. - O rapaz na porta do restaurante sussurrou, dando-me a passagem, reparei na placa que indicava que o local estava fechado, logo pude ver a única mesa arrumada no centro do salão. - Por favor.. - O rapaz sussurrou ao puxar a cadeira para mim, assenti e me sentei. - A senhorita deseja algo de imediato? -

- Não, obrigado. - Sussurrei, ele assentiu e se foi, olhei em volta, grande parte das luzes estavam apagadas, apenas o grande lustre sobre nossa mesa, bem no centro local estava acesso. Peguei o celular, observei meu reflexo na tela, estava ansiosa e ela estava atrasada, cruzei as pernas, ofeguei, passei a batucar levemente na mesa, analisei meu corpo procurando por algum defeito, meu vestido preto, totalmente fechado, de mangas longas marcava meus atributos, mais uma vez olhei meu reflexo na tela do celular, minha maquiagem tradicional estava intacta, sem defeitos, senti meu coração vir na garganta quando ouvi a voz do rapaz que me atendeu soar novamente naquele ambiente tão silencioso.

- Seja bem vinda, esta tudo pronto. - Engoli em seco, meu corpo paralisou assim que sua voz soou, tranquila.

- Muito obrigado, ja podem trazer o champagne. - Fechei os olhos, contei seus passos, ouvindo o som que denunciava sua aproximação. - Perdoe me pelo atraso, estava resolvendo alguns problemas. - Seu tom foi natural como a muito tempo eu não escutava, abri os olhos, senti meu corpo queimar, suspirei, ela estava de terno, a única coisa que faltava era gravada, todas as peças restantes se encontravam nela, ajustadas a seu corpo, suas coxas apertadas na calça social, os seios demonstrando seu volume sob a camisa, aquilo me deu certeza de algo que eu ja suspeitava a algum tempo, Amanda não era mesmo comum, era um demônio, forjado para se tornar o maior desejo de quem quer que fosse.

- Aqui esta! - Se quer desviei o olhar de Amanda com a aproximação do garçom, que deixou o champagne no gelo sobre a mesa.

- Thank you so much. - Disse lentamente, o rapaz sorriu, assentiu e se foi, então seu olhar veio até mim, pude ver a cor de sua íris mudando enquanto ela me analisava, soltou uma risada baixa e então desviou o olhar, se preocupando em servir o champagne para nos. - Então, você disse que tinha muito a dizer, estou ouvindo. - Sussurrou, deu um sorriso largo enquanto me estendia a taça, a peguei, tratei de tomar um gole de seu conteúdo, estava totalmente tensa, não esperava que ela estivesse tão aberta, tranquila, franca. O que sera que havia mudado? Seria obra daquela tal Katherine? Balancei a cabeça espantando aqueles pensamentos, soltei uma risada baixa.

- Primeiro tenho algumas perguntas pra você. - Sussurrei, ela assentiu, virou lentamente a taça, suspirou se deliciando com o líquido.

- Pois faça. - Sussurrou gesticulando rapidamente com a mão livre, respirei fundo.

- Por que não me contou que elas estavam mentindo? Por que nem ao menos tentou parar o que estavam fazendo?- Ela soltou uma risada baixa, se remexeu na própria cadeira, apoiou um dos cotovelos na mesa.

- Você nunca acreditou realmente em mim Anitta, eu simplesmente acordei, percebi que nada que eu fizesse seria o suficiente para você. - Afirmou, arqueou uma das sobrancelhas, desviou o olhar, voltando a beber.

- Como foi pra você, quando acabou.. - Perdi as palavras quando seu olhar voltou ao meu, sua expressão era fria, a raiva pairava sobre seus olhos, sorriu de uma forma maligna. 

- Foi o inferno. - Sua voz se manteve suave, foi minha vez de recorrer a bebida, esvaziei a taça, ela me serviu novamente um segundo depois.

- Quero que saiba que foi o inferno para mim também. - Sussurrei, ela soltou uma risada alta e natural.

- Ah por favor Anitta, estava agarrada em Juliana alguns meses depois. - Afirmou revirando os olhos, esvaziou a propria taça em seguida. - Não venha me dizer que foi ruim, que sofreu, por favor não faça isso. - Disse se servindo, me curvei sobre a mesa.

- Eu tentei arrancar você de mim, tentei incansavelmente esquecer seu cheiro, seu gosto, seu rosto.. - Afirmei em furia, agarrei sua mão sobre a mesa. - Tentava entender porque me trairia, meu sub consciente não acreditou nem por um segundo nelas, na mentira que contaram e isso me torturou Amanda, eu sentia você, te escutava, te via.. Eu nunca te esqueci! -

- E deitar-se com Juliana não ajudou não foi? - Questionou, seu olhar me prendeu, era como se ela estivesse dentro da minha cabeça. - Admita, ela nunca fez como eu.. Você me desejava enquanto ela te tocava, pensava em mim, chamava meu nome em sua mente. - Se curvou para mim, ofeguei ao sentir sua respiração em meu rosto. - Ela nunca te deu prazer como eu, nunca despertou o que eu desperto, ela nunca foi o suficiente.. -

- Sim.. esta certa, em tudo. - Confessei hipnotisada, sorriu largo, tocou meu rosto.

- E aqui esta você, implorando parar ter tudo de volta. - Disse com tom de deboche, se afastou totalmente, se encostando na cadeira.

- Você me quer tanto quanto te quero Amanda. - Afirmei, ela terminou de beber para responder sem se sequer me olhar.

- Se você diz. - Antes mesmo que eu pudesse dizer algo, ela se moveu novamente, removeu o blazer negro, pendurou nas costas da cadeira, abriu os botões do colete e os primeiros da camisa. - Vamos ao jantar, estou faminta. - Sussurrou, fez um gesto com a mão para um dos rapazes no fundo, sentou-se novamente enrolando as mangas da camisa, em alguns segundos o garçom estava ali, trazendo o prato da noite.

- Ravioli de Cogumelos com Creme de Avelã e Sálvia. - O rapaz deixou os pratos sobre a mesa, pegou a garrafa de champagne que ja estava vazia. - Volto já com outra. -  Sussurrou, Amanda apenas assentiu e se entertreu com a comida, aproveitei para fazer o mesmo, afinal o cheiro havia feito meu estômago se contorcer de fome.


Por longos minutos nós comemos em silêncio, mas seu olhar sempre esteve ali, preso ao meu, penetrante, intrigante como nunca antes, me deixando totalmente tensa e excitada ao mesmo tempo. Ela estava diferente, eu sabia bem disso, tudo em seu corpo exalava perigo, tensão, agora a mesma parecia um animal extremamente feroz e impiedoso, pronto para me atacar, deveria teme-la, no fundo havia sim um pouco de medo, mas acima dele havia desejo, tanto que mal conseguia tirar meus olhos dela.

- Este sim é um prato digno dos deuses. - Sussurrou enquanto limpava a boca com um guardanapo, eu ainda terminava, afinal havia ficado a maior parte do tempo desconcertada com seu olhar e seus raros sorrisos malignos.

- Eu tenho que concordar. - Sussurrei tampando a boca, quase engasguei quando ela passou a ponta da língua entre os lábios de forma extremamente lenta, enquanto me fuzilava com os olhos negros, soltou uma risada baixa ao me ver toscir, revirou os olhos e então deixou de me olhar, deixando a atenção em seu celular. 

Terminei de comer, o garçom veio e recolheu os pratos, observei Amanda que sorria naturalmente, com levesa digitando algo no celular, pensei imediatamente na ultima vez que havia visto aquele sorriso, e não era pra mim.. Katherine.. Trinquei os dentes, respirei fundo.

Seria possivel que alguem tivesse removido tudo oque eu significava para Amanda de sua mente? Ela realmente havia me esquecido? 

Me levantei decidida a partir para o ataque, não admitiria perde-la uma segunda vez. Rodeei a mesa, tomei o celular da mão dela em um movimento rápido, o coloquei sobre a mesa, agarrei suas mãos.

- Então você decidiu que não faria diferença ser difamada? Simplesmente aceitou que sujassem sua imagem, que te ditassem como adultera? - Questionei com ironia, soltou uma risada rouca, se soltou de mim, afastou a cadeira para trás, se ergueu deixando seu corpo a centímetros do meu.

- Eu só me importava com o que você pensava e bom, acreditou nelas, isso prova o que exatamente pensava a meu respeito. -  Sussurrou sorrindo largo, foi a minha vez de rir, apesar de não ter motivos afinal só queria provoca-la, enlacei seu pescoço, pressionei meu corpo no dela.

- Eu devia mesmo pensar que você não presta, que só me usou.. - Disse com ironia, arranhei suavemente sua bochecha. -Mas pelo contrário, acho que não existe alguém mais íntegra e que me mereça tanto quanto você. - Afirmei, deixei nossas bocas a centímetros, eu não pensava, a obsessão de toma-la de volta a qualquer custo me comandava.

- Você vai mesmo continuar com isso Anitta? - Perguntou inclinando um pouco a cabeça, seus lábios tocaram nos meus por milésimos de segundo. - Tem certeza de que quer tentar me ter? - Gemi quando suas mãos agarraram minha cintura, ela usava mais força do que precisava, puxei seu cabelo em resposta, fechou os olhos como se estivesse se deliciando com a pequena dor que causei.

- Não tenho medo de você Amanda, não importa por onde andou, ou o que aprendeu, nunca vou temer você! - Afirmei, antes que eu pudesse piscar, em um movimento rapido ela pegou em meu pescoço, seu aperto foi extremamente punitivo, tive dificuldade para engolir em seco e tambem para puxar o ar, seus lábios se chocaram nos meus com fúria, em um desejo intenso, ofeguei com sua atitude, sua língua invadiu minha boca, duelou avidamente com a minha, enquanto me pressionava contra o próprio corpo, seu braço me prendia de tal forma que parecia que me partiria ao meio, espalmei seus ombros de maneira desajeitava tentando empurra-la e de alguma forma ganhar espaço, porém foi inútil, estava implorando por ar quando a mesma me soltou, se afastando de vez, levei a mão ao pescoço, me curvei um pouco puxando o ar de forma desesperada, enquanto a mesma estava plena, calma, arrumando a camisa.

- Deveria fugir. - Sussurrou enquanto colocava o blazer, fiquei ereta quando finalmente controlei minha respiração, soltei uma risada fraca.

- Esqueça Amanda, não vai acontecer, você me conhece, sabe que sou teimosa. - Ela me olhou por alguns segundos, então negou com a cabeça suspirando.

- Se assim deseja, vamos la, darei oque precisa. - Disse, passou por mim, pensei que me deixaria, porém não foi isso o que houve, ela me girou, me puxou pela cintura e mal deu tempo para que eu pegasse minha bolsa, saiu me arrastando, presa a seu lado.

[Play 2]


 

- Vamos realizar desejos essa noite, estou ansiosa para ver ate onde sua valentia vai. - Sussurrou, ascenou para o rapaz da recepção, saímos do restaurante, ela agarrou meu braço, afinal foi obrigada a largar minha cintura quando passamos pela porta do estabelecimento.

- Para onde vai me levar? - Me levou ate o carro em uma das ruas próximas, tudo estava completamente deserto, ou pelo menos assim parecia, abriu a porta do veículo para mim. - Pra onde vamos? - Tornei a perguntar, ela soltou um arquejo, me empurrou contra o carro, agarrou meu cabelo, mordeu minha orelha.

- Entre no carro senhorita. - Sua voz não passou de um rosnado baixo, fazendo todo meu corpo tremer e arrepiar, obviamente respondi aquela atitude, afinal ainda tinha orgulho, agarrei sua nuca, forçando minhas unhas naquela area.

- E ainda diz que não me deseja. - Soltei uma risada baixa em seguida, mordeu meu lábio inferior de forma rude.

- Só entre no carro! - Ordenou, se afastou, a encarei por alguns segundos, então obedeci, mas não escapei de levar um belo tapa na bunda antes de me sentar.
Ela dirigiu por poucos minutos de forma imprudente, acabamos em um local afastado da parte mais movimentada da cidade, parecia um galpão, nos entramos em uma garagem subterranea, as luzes se ascenderam, ela parou o carro ao lado de alguns outros, todos extremamente luxuosos, passei a me perguntar que lugar era aquele, que por fora era tão mal acabado e por dentro era incrivelmente luxuoso.

- Acho que não esta aqui para olhar a decoração. - Afirmou com deboche, me assustei por notar que ela ja havia aberto a porta do carro pra mim, sai do veículo suspirando, senti meu corpo arrepiando quando novamente me puxou pela cintura. - Vamos logo baby, não temos tempo a perder. - Disse, me arrastou para o fundo da garagem, subimos alguns lances de escadas, logo acabamos em uma imensa sala, as luzes se ascenderam automaticamente revelando a real face do lugar, reparei nas varias parteleiras de bebidas, nos grandes tapetes no chão, no lustre enorme no teto, o aparelho de som potente, um poste de pole dance no meio do recinto.

- Que lugar é es.. - Não tive tempo de completar minha frase, apenas senti quando meu corpo foi jogado contra uma das pilastras de sustentação daquela sala, meu ar faltou, senti a dor intensa correr por minhas costas, meu grito ecoou quando senti sua boca se fechando em meu pescoço, tentei empurra-la mas foi em vão, suas mãos vieram sob meu vestido, minha calcinha foi arrancada um segundo depois enquanto eu arquejava, agarrou meu cabelo, lambeu toda a linha de meu maxilar, chupou o lóbulo de minha orelha, bateu com meu corpo contra o concreto novamente, gemi alto, encarei seus olhos negros sem fôlego, tomou minha boca, usando a língua para atrair-me, provocar-me. Não demorou muito para que eu tentasse reagir, agarrei sua cintura, ficando minhas unhas em sua pele, sob a camisa, mordeu meu labio e o puxou, arqueei a cabeça, ela não o soltou, arquejei, fechei os olhos, gritei quando seus dedos me invadiram sem pedir licença, me debati presa ali, deixou livre meu lábio, também meus cabelos, passou a descer o zíper do vestido em minhas costas, se afastou em seguida para puxa-lo para baixo revelando meus seios, agarrei seu rosto com ambas as mãos, minhas pernas tremiam, minha mente estava alerta ao que ela podia fazer, o medo estava ali, gritante, porem o desejo, esse era mais forte e por mais que aquilo estivesse sendo brusco, eu tinha guardado meu desejo por ela por muito tempo para conte-los agora.

- A-Amanda.. - Gemi seu nome, esfregou os lábios nos meus, desceu por minha clavícula, foi direto para os seios, gritei, arqueei o corpo quando pressionou os dedos em meu interior, indo fundo o suficiente e também mordeu meu seio, arranhei seu rosto, lutei para me equilibrar sobre os saltos.

- O que Anitta? Pensou que fosse a mesma coisa? - Agarrou meu pescoço, me olhou nos olhos, forçou o quarto dedo pra dentro, revirei os olhos enquanto gritava e me contorcia, meu corpo cedeu, ela me ergueu pelos cabelos. - Nada disso, você disse que queria, prove Anitta! - Afirmou, trinquei os dentes, neguei com a cabeça em uma batalha interna entre o certo e o errado, entre a razão em a loucura. - Não vai fugir dessa vez. - Seus dedos foram ao ponto máximo me arrancando o pouco ar que eu tinha e saíram de forma brusca, me puxou pelo cabelo, me jogou contra as costas do sofá ali perto, arrancou o vestido de mim de forma brusca, agarrou minha bunda, apertou de forma rude, mordeu minha nuca e foi ai que descobri que jamais haveria volta para mim, o medo, receio, a dor nunca venceria minha vontade de te-la de volta, de chama-la de minha, joguei a cabeça para trás, encarei o teto e me entreguei.

- É só isso? Não tenho medo de você, nada me fara desistir! - Afirmei, ouvi seu rosnado baixo, arquejei quando me puxou pelo cabelo novamente.

- Okay Anitta, pra que preliminares não é mesmo? - Seu tom foi ácido, mal observei por onde íamos, so reparei bem quando entramos em um quarto, ofeguei quando fui jogada na parede novamente, pude ouvir o som de meus ossos estalando dessa vez, o pior foi me sentir queimar logo depois, ficando ainda mais excitada, quando menos percebi ja estava sendo erguida contra o concreto, suas mãos torciam meus seios das maneiras mais incovenientes e estranhas, porém aquilo me fazia gemer ainda mais, quanto mais se esforçava em me causar dor, mais eu me entregava, mais eu cedia a suas vontades, lembrando-me de cada instante que apenas imaginei aquilo, que visualizei, todas as alucinações que agora estavam se tornando reais. Seu corpo colado ao meu era pura tensão, tudo nela estava rígido, como se estivesse pronta para brigar por horas, ela trincava os dentes, soltava rosnados baixos, me devorando com as mãos, com a boca, com aquele maldito olhar.

- Oh Sim Amanda, faça isso, eu quero tudo. - Sussurrei agarrando seus onbros e seus cabelos enquanto ela chupava um de meus seios e deferia varios tapas em minha bunda, seu olhar se conectou ao meu um segundo depois, fui finalmente tirada da parede, deu alguns passos, girou, me jogou sobre a cama, naquele momento respirar era coisa mais dificil de se fazer, subiu sobre mim como uma onça atrás de sua caça, minhas mãos coçaram para toca-la, tentei faze-lo, mas foi em vão, agarrou meus pulsos, os ergueu acima de minha cabeça, a única coisa que senti foi o metal gelado se fechando em minha pele, me prendendo.

- Vamos começar os jogos baby? - Sua voz foi rouca e sensual, sorriu para mim ao se afastar, foi ate um armário embutido na parede, se virou para mim novamente um segundo depois rodando uma venda no dedo indicador. - Pena que você não vai ver nada. - Sussurrou, neguei com a cabeça, a última coisa que vi antes que cobrisse meus olhos foi seu sorriso maligno. Fiquei por alguns minutos ali, tremendo, presa, sem enxergar, sem saber oque ela estava fazendo, mas logo senti algo duro, como uma vareta batendo em uma de minhas coxas, gritei por susto e tambem por certa dor, encolhi as pernas, isso não ajudou, acertou a outra, me contorci arquejando, mas logo gemi, suas mãos vieram quentes, massageando aquela area, esse paraiso logo acabou, fui acertada mais duas vezes, tentei inutilmente me soltar, meu coração estava na garganta, completamente ofegante. - Você não mudou, continua tão tentadora.. - Seu tom transmitiu todo o desejo que a mesma sentia, sua ausência novamente me deixou ansiosa, o vento batia em meu corpo desprotegido deixando meus pelos arrepiados, meus dedos dos pés se contorciam em excitaçao, minha intimidade pulsava em desejo, estava quase surtando quando a senti novamente, abriu minhas pernas na base de tapas, as dobrei e me abri para ela, gemi assim que senti seus seios nos meus, sua boca roçou na minha, e quando menos esperei estava cheia como nunca antes, minha intimidade estava completamente preenchida, arqueei o corpo, senti seu quadril colado ao meu, quis intensamente toca-la, ou simplesmente ve-la para matar minha curiosidade, porem minha mente ficou vazia com sua investida firme, forte, funda, aquilo me tirou o ar, soltei um gemido sofrego, gritei quando mordeu meu mamilo, senti sua mão em minha bunda, indo direto para aquele ponto indiscreto, me contorci, recebi uma entrada mais dura, punitiva, fazendo meu interior se contorcer inteiro em contrações.

- AMANDA! - Gritei seu nome quando seus dedos invadiram aquele ponto de forma brusca, joguei a cabeça para trás, mordi meu lábio ja cortado com força, enlacei sua cintura com as pernas, com os pés senti que a mesma ainda estava com as calças, arfei sentindo sua boca marcando cada pedaço livre de meu pescoço.

- Você gosta não é? Me diz que ela era boa como eu Anitta? - Rosnou contra minha orelha, neguei com a cabeça várias vezes, estava desesperada, perturbada de dor e prazer, meus olhos estavam prestes a transbordem.

- NÃO, OH PORRA AMANDA.. NÃO.. AH  ELA NÃO FAZ!! - Gritei para ela, seus movimentos se tornaram mais rápidos, sentia meu interior queimando de todas as formas, em ambos os lugares, me sentia prendendo seus dedos, prendendo seja lá o que era que estava em minha intimidade, estava contraindo, delirando, enlouquecendo.

- Sou única, aprenda isso! - Afirmou, assenti várias vezes, tomou minha boca, me esforcei para respirar pelo nariz enquanto nossas línguas duelavam, mas era extremamente difícil, logo meu corpo foi tomado por convulsões, espasmos fortes que faziam cada parte do meu corpo contrair, doer, eu gritei, me debati, mas ela se manteve ali, me prendeu pelos cabelos, usou os dedos em meu ânus com mais frequência, aumentou o ritmo das reboladas entre minhas pernas, fazendo com que nossos quadris se chocassem com força, causando sons que entravam em meus ouvidos perturbando-me.

- Oh Não.. A-Amanda.. O-OQUE ESTA F-FAZENDO COMIGO..? - Minha voz saiu fraca, trêmula, ouvi sua risada rouca ao pé do meu ouvido, se afastou totalmente, me deixando vazia, gemi longamente, senti sua mão quente em meu pescoço, pelo colchão senti seus suaves movimentos entre minhas pernas, quando menos esperei algo um pouco grosso roçou entre minhas nadegas, completamente úmido, antes que pudesse protestar aquilo me invadiu, soltei um grito alto e doloroso, arqueando o corpo, sua mão em meu pescoço me fez voltar contra o colchão. - N-NÃO!! - Me contorci enquanto implorava, ouvi sua risada baixa, se moveu lentamente e foi como se eu tivesse sido jogada no nada, como perder o chão, um ponto onde se esta seguro, soltei um arquejo enquanto mais um espasmo tomou meu corpo de uma forma tão intensa que a cama balançou suavemente, senti seus seios novamente nos meus, depois seus dedos tocaram meus pulsos e um segundo depois eu estava livre, de imediato tentei tirar a venda, me segurou.

- Não faça isso.. - Sua voz era doce, aquilo causou um no em meu cérebro, as lágrimas que eu segurava, rolaram por meu rosto, agarrei seus ombros, fincando minhas unhas em sua pele, passou a se mover com frequência arrancando gemidos, arquejos, as vezes gritos de meus lábios, estava presa em uma especie de topor, uma mistura intensa de dor e prazer que me tirava qualquer chance de raciocínio.

- D-Devagar.. - Implorei sem forças, ela riu, agarrou minha coxa, se moveu com mais vontade me fazendo gritar em agonia, agarrei seu rosto, o arranhei, empurrei seus ombros, apertei, estava a beira de perder os sentidos, sentia meu corpo ficar cada vez mais tenso, o meu interior se contorcia, contraia, estava trêmula, arfando, com os pulmões queimando, pedindo por ar.

- Vamos ao final? - Sussurrou, deu uma ivestida rude me fazendo dilatar de vez, se afastou, me deixou ali, tremendo, convulsionando, sem forças se quer para gemer, para mim aquilo finalmente havia chegado ao fim, mas estava enganada, abriu minhas pernas novamente, arrancou a venda de meu rosto, abri os olhos úmidos, seu olhar capturou o meu, negro, algo muito diferente do que eu conhecia, algo realmente maligno, cruel. Antes que eu dizesse uma palavra, seu tapa em minha intimidade me fez erguer o corpo, me empurrou contra o colchão com a mão livre e então seguiu a sessão de tapas ali, um mais rude que o outro, me contorci intensamente, gritei, me debati, fechei e abri os olhos diversas vezes, mas sempre acabava ali, presa em seu olhar, entåo parou, levou dois dedos a boca, chupou as pontas, os desceu sem desviar o olhar do meu, tocou direto meu clitóris, uma esfregada e foi o suficiente, foi como se eu tivesse sido eletrocutada, todo meu corpo arrepiou, eu cedi contra o colchão, me forçando contra o mesmo, enquanto meu quadril se movia de forma intensa como se tivesse vida propria, o calor desceu queimando por meu ventre, e com o olhar preso no dela, gritando como nunca antes eu me deixei escorrer, gozando para ela.
 


Notas Finais


Link 1 : http://www.youtube.com/watch?v=swCJ5M_OJbs&feature=youtube_gdata_player

Link 2: http://www.youtube.com/watch?v=s6-BF2Q2EaM&feature=youtube_gdata_player

Hey guys, espero que estejam bem e vivos, deixem comentários sobre oque acharam, por favor isso é muito importante. Qualquer duvida ja sabem, comentarios, mensagens aqui no spirit, ou meu tt, dm aberta para todos.
Ate a proxima

Twitter.com/myeternalchild


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...