História For so long - Primeira Vez

Capítulo 13 - Primeira Vez 

❝Quando te vi pela primeira vez,
eu já te quis.
Tive a certeza de que ao teu lado
eu seria feliz!
Foi no momento em que 
nossos olhares se encontraram 
que eu entendi o sentido...
É que tudo tem seu momento certo e
O nosso já estava escrito.❞
- Thaiane Borges​

Haviam chegado em Paris algumas horas atrás e já haviam se instalado no quarto do hotel onde ficariam esses dias! 

Magnus se apoiava na janela, da mesma dava para ver a Torre Eifell, que  ficava linda ao pôr do sol, Alec adoraria a vista. Se sentia no paraíso...! Nos braços do namorado ele estaria sempre no paraíso. 

Sorriu com esse pensamento, se virou para sair da janela e deu de cara com o mesmo saindo do banheiro de toalha.

Se achava Alexander Lightwood uma tentação vestido, ele descobriu o verdadeiro significado disso agora!

O cabelo estava molhado e arrepiado, o que fazia gotinhas de água, que com certeza estavam sendo muito felizes, escorrendo pelas suas costas ou pelo seu pescoço, peitoral e abdômen. 

E ele o encarava, com a respiração pesada e os lábios entreabertos. 

Uma visão extremamente sexy. 

— Magnus, eu... — sussurrou, corado. 

Foi o estopim para que não se segurasse mais, andou até o caçador, o olhando de baixo para cima, deixando-o sem palavras.

Desejava-o desde que o vira pela primeira vez na festa do Presidente Miau. 

​Desejava-o desde que deram seu primeiro beijo.

Desejava-o desde o primeiro encontro.

Desejava-o desde a primeira noite em que ele fora morar consigo. 

Se segurava todas as vezes que os beijos acabavam dando a algo mais, para não assusta-lo, para não ir rápido demais, mesmo desejando-o, ainda o amava. E queria que a primeira vez de ambos fosse especial e memorável! 

Nada mais memorável com o pôr-do-sol em Paris com a vista para a torre Eifell, não é? 

Parou de frente para o namorado, acariciou seu rosto com o polegar, o mesmo relaxou e fechou os olhos. 

Sabia que Alexander esperava por isso tanto quanto ele! 

— Eu te amo, Alexander. — o beijou, pondo as mãos em seus quadris e o puxando mais para si. 

O beijo começou calmo, demonstrando amor e carinho, logo depois se tornou um beijo repleto de luxúria! 
Exploravam a boca um do outro com destreza, uma disputa de línguas e boca por mais contato. 

O feiticeiro contornou com a unha a runa da aliança, causando arrepios no caçador. 

Empurrou-o para a cama, cortando o beijo, a toalha do mesmo ficando frouxa, sorriu, ficou de joelhos na cama, sem tirar os olhos do namorado.

Tirou a camisa que usava quase que lentamente, o provocando. 

— Não provoca, Magnus Bane... — o mesmo murmurou, o puxando para cima de si e apertando sua bunda descaradamente.

O mais velho gemeu, surpreso, moveu de leve o quadril, fazendo o namorado gemer alto. 

Ele estava duro, e não era o único! 

Arranhou seu peitoral até o abdômen, começando a distribuir beijos pelo seu pescoço, chupando quando chegava na lateral, sentido-o se remexer em baixo de si e arranha suas costas descobertas. Subiu a boca, lambendo, até sua orelha.

— Você é um pecado, Alexander... — sussurrou com a voz rouca, sentindo-o se arrepiar. 

Desceu a boca novamente, chupando seu ombro, desceu as mãos arranhando de suas costas até a bunda do mesmo, apertando em seguida. 

— M-Magnus...! — gemeu baixinho, se arrepiado todo ao sentir o namorado distribuindo beijos pelo seu peitoral e indo até o abdômen, onde ele mordiscou um 'gominho'. 

As mãos hábeis do feiticeiro apertaram seu quadril e desciam até as coxas, apertando-as também.  

Se aproximou do membro do namorado, o enchendo de expectativas, mas passou reto, mordiscando sua coxa, o provocando... 

— Por favor...! — pediu sussurrado, a voz falhando um pouco. 

— O que, meu anjo? — perguntou ❝inocentemente❞, o olhando, mordiscou sua virilha. 

O caçador arfou e mordeu o lábio. 

— V-Você sabe, Magnus... 

— Não sei não... — sorriu maliciosamente. 

Era clichê querer que Alexander dissesse? Era, mas era um dos clichês mais excitante de todos. O caçador respirou fundo. 

— Me... Me chupa, Magnus... — suplicou. 

Não tardou a ter seu pedido atendido! 

O feiticeiro beijou-lhe a glande, onde escorria um pouco de pré-gozo, fazendo o garoto arfar, lambeu-o da base de volta a glande, onde chupou, ouvindo um gemido em resposta. 

Então pôs tudo na boca e Alexander se sentiu ir ao céu, gemendo alto! Sentir a boca quente do namorado o envolvendo era definitivamente a melhor sensação do mundo! 

Magnus moveu a boca e a cabeça, sabia exatamente o que estava fazendo, chupava e tomava cuidado para não raspar os dentes, lambia, fazendo-o sentir terminações nervosas por todo o corpo e gemer alto, mesmo que tentasse conter. 

Abriu os olhos em quanto trabalhava no membro do namorado, apenas para se deparar com a visão excitante do mesmo ofegando e arfando, com os olhos fechados e os lábios entreabertos e inchados, com as bochechas coradas  e arqueando as costas a cada chupada! 

O garoto não aguentou muito tempo e se desfez na boca do feiticeiro, que engoliu e retirou o membro da boca, se sentindo vitorioso, voltando a ficar por cima dele. 

— Você é gostoso em todos os sentidos, Alexander. — beijou seu maxilar, invocando em seguida um pote de lubrificante, que apareceu na cama. 

O caçador de olhos azuis sorriu, ainda de olhos fechados. Bane abriu devagar as pernas do namorado, que corou e abriu os olhos, apenas o suficiente para ter total acesso a entrada do mesmo. 

Lubrificou dois dedos e dirigiu os mesmos para a entrada do mais novo, que ofegou e fechou os olhos. 

— Relaxe, meu amor. — pediu, massageando de leve e penetrou um dedo devagar, para não doer tanto. 

Sentiu uma dor aguda e se contraiu, arqueando as costas. Sentiu o feiticeiro acariciar seu rosto com a mão livre, distribuindo beijos pelo seu pescoço, em busca de acalma-lo, a dor foi passando e então veio o segundo dedo, em que a dor foi menor por estar um pouco relaxado. 

O outro moveu os dedos devagar, beijando a testa do amado, que gemia baixinho, tomou isso como incetivo e moveu mais rápido, as vezes movendo circulamente ou como tesoura, alargando-o para recebe-lo! 

Acabou atingindo um ponto que fez o mais novo gemer alto e percebeu que ele já estava pronto, beijou seus lábios, mordiscou seu lábio inferior e puxou, retirando os dedos, soltando em seguida. 

Alec abriu os olhos e viu Magnus retirar a cueca. 

❝É agora...❞ — pensou. 

Após retirar a cueca, se posicionou, olhando nos olhos azuis brilhantes que tanto amava. 

O penetrou devagar, até entrar todo e ficou parado, esperando alguma reposta se doía ou se podia se mover. 
A resposta veio com um rebolado seguido de um gemido:

— Magnus...! 

Agarrou a bunda do namorado, apertando seus glúteos e se moveu, rápido e forte, fazendo a cama ranger! 

O menor pareceu gostar, gemendo e se agarrando aos lençóis, rebolando contra o quadril do outro. 

A cama rangia e batia de leve contra a parede, o quarto era preenchido por gemidos, os braços do menor estavam presos no alto da sua cabeça pelas mãos dos feiticeiro, que se movia cada vez mais forte e mais rápido! 

Sussurravam palavras desconexas, não conseguiam raciocinar direito tamanho o prazer! 

Não era sexo, era amor, uma conexão de corpos e almas.

Se soubesse que era tão bom, teria feito com Magnus a bastante tempo!