História For us (Jikook) - Don't wish this

Jungkook.

Estava observando os garotos que jogavam vídeo game. Hora ou outra Jimin estendia o controle para mim alegando estar cansado, mas não demorava muito para pegar o controle de volta.

- Já fui melhor com os jogos eletrônicos. – Resmungou.

- Se esconde atrás das caixas. – Ditei para o garoto.

- Essa velha chata me acha onde eu for.

- Para de chorar. – Taetae disse e eu ri.

- Me deixa quieto Taehyung.

- Vocês dois não comecem. – Hoseok interrompeu os dois.

- Não quero mais jogar esse jogo chato. – Jimin deu o controle para mim e tentou levantar. – Preciso ir ao banheiro. – Dei minha mão como apoio e ele a segurou conseguindo se equilibrar.

- Onde pensa que vai assim? – Perguntei vendo-o andar em um pé só se apoiando nos móveis.

- Já disse, ao banheiro. – Me levantei o seguindo.

- Olha o álcool fazendo efeito. – Segurei sua cintura o ajudando. – Pretende se equilibrar em um pé enquanto segura sua coisinha ou vai fazer sentadinho?

- Coisinha não, coisona. – Eu ri.

- Pelo amor de Deus, por que deu bebida para o menino? – Jin reclamou. – Jimin bêbado é pior que o Namjoon que começa a dançar e cantar sozinho.

- Jin hyung também não é muito legal quando está bêbado. – Hobie cantarolou fazendo os outros rirem. Ignorei a pequena discussão que acontecia na sala e foquei em levar o loiro para o banheiro. Assim que entramos no pequeno cômodo tranquei porta e ajudei o garoto a descer sua calça. Foquei meu olhar em seu cabelo loiro desbotado até ouvir um riso do garoto.

- O que foi? – Perguntei descendo o olhar para seu rosto.

- Nada. – Continuava risonho.

- Não vai me contar? – Ele negou com a cabeça e ergueu a calça se desequilibrando um pouco. – Chega de cerveja, okay? – O ajudei a abotoar já que o mesmo estava com dificuldades. – Nem devia ter bebido por causa do remédio.

- Esta tudo bem, eu não estou sentindo dor. – Resmungou enquanto lavava as mãos.

- Apenas chega de bebida. Eu também não vou beber.

- Tá bom Jungkookie. – Saímos do banheiro e voltamos para a sala onde os meninos pareciam discutir sobre algo.

- O que foi? – Perguntei deixando Jimin sentado no sofá.

- Vocês preferem ir naquele Karaokê ou na churrascaria? – Yoongi perguntou.

- Quando?

- No meu aniversário.

- Eu quero ir na baladinha. – Jimin disse. – Não quero Karaokê nem carne.

- Você não pode Jiminie. – Yoongi disse.

- Posso sim, eu ainda tenho uma perna sobrando.

- Não é bem assim... – Tentei falar, mas o baixinho e interrompeu.

- É assim sim. Dei minha opinião, agora vocês que decidam. – Olhei os hyungs que olhavam para qualquer lugar e não ter que encarar a cara emburrada loiro.

Todos voltaram a conversar novamente, porem outro assunto. Olhei Jimin e o mesmo já tinha dormido no sofá. Me sentei perto de seus pés e tirei seus sapatos o ajeitando mais confortavelmente.

- Devemos ir ao lugar de costume. – Jin comentou fazendo todos ficar em silêncio. – Jimin não quer que mudemos por causa de seu acidente, e essa situação esta o deixando chateado.

- Só queremos que ele fique confortável. – Namjoon disse.

- Então estamos fazendo errado, pois ele está é desconfortável com toda essa situação. – O mais velho falou suspirando. – Vamos naquela boate e nos divertir, essa é a melhor maneira de deixá-lo bem.

- Tudo bem para mim. – Taehyung comentou. – Ta bom para você Kookie? – Me olhou e eu assenti.

- Ele vai gostar de ir lá. – Eu disse. – Vamos todos estar com ele e é isso que importa.

- Com certeza. – Jin sorriu e então me lembrei que tinha que conversar com ele sore ontem.

- Hyung, será que podemos conversar? – Perguntei me levantando e ele assentiu seguindo até a cozinha. Me sentei no banco do balcão com ele ao meu lado. – Você anda estranho, tem algo que queira me falar?

- Não. – Me olhou. – O que tem de estranho em mim?

- A maneira como esta sorrindo para o nada e falando coisas estranhas. – Ele riu.

- Ah, você sabe que eu penso em voz alta em alguns momentos e dou risada por qualquer coisa.

- Agora parece que esta diferente.

- Deve ser por conta da situação. – Sorriu. – Apenas estou feliz por você e Jimin estarem bem, vocês passaram por diversas coisas e não queria que continuassem brigados. Quando o Yoongi apresentou vocês eu senti que eram diferentes, especiais, a maneira como se comportavam e trocavam olhares. Acompanho vocês a muito tempo e vê-los machucados me deixa triste, ainda mais quando sei que os únicos que podem os ajudar são vocês mesmo. Por isso ontem deixei claro que estava feliz em ver que você estava fazendo bem em ficar ao lado de Jimin mesmo o garoto estando confuso enquanto te empurra e te traz para perto ao mesmo tempo. Sei que não sou alguém que possa dar os melhores conselhos, mas escute com carinho o que vou lhe dizer. – Assenti lhe dando a atenção desejada. – Tudo que acontece na vida de vocês é por algum motivo, nada vem sem um propósito. Se existe uma pessoa que pode controlar sua vida, essa pessoa é você. Faça as escolhas certas e tudo vai melhorar.

- Obrigado hyung. – Agradeci. – Por ficar do nosso lado e dar o suporte que precisamos. Me sinto mal por ver Jimin fingindo que nada esta acontecendo, sei que é a maneira dele de fingir estar tudo bem, mas me machuca. Eu quero sorrisos reais.

- Apenas se dedique em escolher o melhor para os dois enquanto o outro não é capaz disso. – Assenti.

- Jungkook, Jimin acordou e esta querendo ir para casa. – Yoongi entrou na cozinha. – Quer que eu leve vocês? Ele deve estar cansado.

- Aceito. – Me levantei e fomos até a sala onde o garoto já havia voltado a dormir. E despedi dos garotos e peguei o menor no colo enquanto seguia Yoongi que levava a cadeira de rodas para ajudar.

***

Entrei na casa dos meus sogros e fui direto pro quarto deixando o menino deitado na cama. Devia o acordar, mas estava tão fofo com suas bochechas vermelhas natural, então me sentei ficando a observá-lo. Era para tudo estar bem, já que o garoto havia suas memórias, mas havia algo faltando e esse algo era o sonho de Jimin sumindo aos poucos. Ao mesmo tempo em que gosto de ter o garoto com nossas lembranças ao meu lado, me sinto triste por não vê-lo feliz por perder quase tudo que conquistou.

- Jungkookie. – Olhei o garoto que me observava sonolento. – Estamos em casa?

- Sim. Você dormiu o caminho todo. – Passei a mão por seus fios em um leve carinho. – Vai tomar um banho e depois dorme mais, okay?

- Me ajuda? Não me sinto confortável com minha mãe ajudando, é um pouco vergonhoso. – Eu sorri assentindo e o ajudei a se levantar e ir ao chuveiro.

- Vergonha da mãe, mas não tem vergonha de mim? – Brinquei enquanto o ajudava a se despir.

- Minha mãe parou de me ver nu quando eu tinha sete anos, claro que eu tenho vergonha. Você já esta acostumado. – Eu ri vendo-o entrar embaixo do chuveiro.

- Não estou tão acostumado assim.

- Ã? – Apoiou sua mão em meu ombro enquanto lavava sua perna.

- A ultima vez que eu parei para te observar por inteiro assim foi ano passado. – Expliquei me abaixando e lavando onde ele não alcançava. – Você não me deixava ficar te olhando, sempre se cobria. Teve poucas vezes que pude te observar.

- Agora não tem como negar. – Disse. – Preciso de você para tomar banho.

Depois de mais uns minutos ele desligou o chuveiro se enrolando na toalha. Levei-o para o quarto o sentando na cama enquanto separava sua roupa de dormir. Me virei vendo que ele me observava.

- O que foi? – Perguntei me aproximando e agachando em sua frente colocando suas pernas dentro do short de pano fino, o mesmo não gostava de dormir de roupas intimas.

- Estou apenas observando meu namorado. – Me levantei o empurrando para trás devagar enquanto ficava por cima do mesmo.

- Hyung... – Ele me interrompeu.

- É estranho quando me chama assim. – Deixei beijos em seu rosto enquanto o mesmo falava. – Sempre me chama de apelidos fofos como se eu fosse uma criança. Bebê, bolinho, pequeno, minnie... – Deixei um ultimo beijo em sua boca o fazendo parar de falar. – Ai me lembro que você é mais novo.

- Mas continuo sendo maior. – Ele riu fraco.

- Kookie. – Deixei um beijo em seu ombro. – Termina de subir meu short, por favor. – Me afastei olhando para baixo vendo a peça de roupa ainda em suas coxas e ri.

- Poderia ficar sem ele. – Levei um tapa e ri enquanto subia a peça. – Já esta de banho tomado e cheirosinho.

- Meu sono foi embora. – Reclamou enquanto se ajeitava na cama.

- Preciso ir embora.

- Não vai dormir aqui? – Neguei. – Por quê?

- Tenho que pegar minhas coisas.

- Então amanhã você dorme?

- Sente tanto minha falta assim?

- Sinto. – Eu ri de sua expressão tranquila enquanto dizia. – Deveríamos morar juntos.

- Já quase moramos.

- Digo, sozinhos.

- Vai demorar um pouco. Quando você se recuperar pensamos nisso.

- Por que? – Eu ri.

- Não posso lhe deixar o dia todo sozinho sendo que não pode se esforçar.

- Mas não vou ficar assim por muito tempo.

- Eu sei meu amor. – Suspirei. – Mas até lá, fique com seus pais.

- Me faz dormir. – Pediu acabando com o assunto incomodo.

- Faço. – Me deitei ao seu lado o enrolando no cobertor e puxando-o para um abraço. – Durma bem. – Deixei um beijo em sua bochecha.

- Amo você.

- Também te amo.

***

Segunda feira. Dez da manhã.

Jimin.

Descia as escadas devagar, controlando minha animação. Fui para a cozinha vendo minha mãe sentada comendo uma fruta.

- Mãe. – Sorri me aproximando e sentando ao seu lado.

- Fale querido.

- Vamos no cabeleireiro? Quero pintar meu cabelo. – Ela sorriu.

- Vai voltar a pintar seu cabelo até ficar careca?

- Não seja exagerada, vou arrumar essa cor horrível.

- Tudo bem. Vamos depois do almoço. – Assenti sorridente.

- Que cara felizarda é essa? – Perguntou risonha.

- Cara de quem acordou recebendo mensagens de alguém falando que eu não posso ficar mais lindo, e que vai ser tapeado ao me ver hoje a noite com a beleza triplicada.

- Tudo isso porque seu namorado disse que não podia ficar mais bonito? – Riu.

- Sim. Na verdade eu acho que estou ridículo, então vou tentar me deixar apresentável para conseguir aceitar esses elogios.

- Você é uma gracinha.

- Viu, você acabou de provar que eu preciso de uma melhora.

- Como assim?

- Para não dizer a verdade aos seus filhos, as mães apelam para “você é uma gracinha”.

- Olha a paranoia. – Gargalhou.

***

- Te certeza disso? – A mulher perguntou pela décima vez me observando da cadeira de acompanhantes.

- Sim. – Respondi. – Preciso mudar. – Olhei a cabeleireira que preparava a tinta.

- Jungkook vai ficar maluco. – Eu revirei os olhos.

- Já havia comentado com ele sobre isso, o mesmo sempre me apoiou e mesmo que não tivesse me apoiado eu faria, ele é meu namorado e não o meu dono. – As duas mulheres riram. – Preciso mudar tudo que me lembre daquele dia. – Suspirei sentindo os seus olhares e mim.

- Nada como mudar o visual. – A mulher sorriu simpática passando a primeira camada de tinta. – Aconteceu algo muito ruim? – Perguntou simples.

- Sofri um acidente e agora estou quase preso em uma cadeira de rodas.

- Mas já esta melhorando. – Minha mãe comentou.

- Faz muito tempo?

- Foi no começo do ano, mas eu fiquei um mês em coma, então faz apenas umas semanas que acordei.

- Sinto muito. Mas vejo que sua recuperação esta sendo rápida. – Sorri fraco, disfarçando o sofrimento de cada dia para me recuperar.

- Meu filho é um amor. Mesmo com tudo ele está seguindo em frente. – Vai começar as fofocas.

- Continue assim. – Sorriu. – Vamos deixar esse cabelo impecável.

- Ele quer impressionar Jungkook.

- Mãe. – Chamei sua atenção ganhando risos.

- Jungkook é seu namorado? – Chegou na pergunta que com certeza queria fazer desde o começo.

- É. Meu genro é a coisa mais linda e amorosa desse mundo. – Começou com seu discurso puxa-saco. – Não saiu do lado de Jimin em nenhum momento desde o acidente. Aquele garoto é maravilhoso, depois de tudo só provou para mim o quanto merece o amor do meu filho.

- Então vamos fazer tudo para presentear Jungkook. Ele vai se apaixonar mais uma vez por você essa noite. – Eu ri da mulher. – Por mais homens assim no mundo, vou te dar hidratação, corte, e tudo que quiser de presente.

***

Era quase sete da noite quando estava pronto. Foi demorado por conta de todo o processo, e minha mãe resolveu cortar seu cabelo nos atrasando mais.

- Olha essa chuva que não passa. – A mulher suspirou olhando para a porta de vidro.

- Chama um táxi. – Sugeri.

- Estou apenas com o cartão aqui. Ligue para Jeon, seu pai trabalha até as oito hoje e como ele não gosta de andar de carro foi de táxi.

Peguei meu celular e disquei o numero que já havia decorado. Ele atendeu no quarto toque.

- Jungkookie, já esta em casa?

- Estou chegando, por quê?

- Eu e minha mãe viemos ao salão e estamos sem dinheiro para um táxi. Pega o carro do meu pai e vem nos buscar, por favor. Meus pais ainda não conseguem dirigir.

- Okay amor, me manda o endereço por mensagem que logo estou ai.

- Vou enviar. Tchau!

- Tchau!

Desliguei abrindo as mensagens e enviando o endereço para o garoto. Passou uns 15 minutos com minha mãe ainda conversando com a mulher quando vi o carro estacionar em frente a porta. Coloquei minha toca, queria mostrar apenas quando chegar em casa. O garoto entrou pela porta e minha mãe se levantou sorrindo enquanto pegava minha cadeira a desmontando. Despedimos-nos da mulher e minha mãe saiu na frente abrindo a porta do passageiro e entrando no banco traseiro. Jungkook me pegou em seu colo e correu comigo até o carro me colocando com cuidado. Quando entrou se sentando no banco do motorista me olhou esperando que eu falasse algo, mas eu apenas sorri.

- Passou o dia aqui? – Perguntou ligando o carro e dando partida.

- A tarde. – Respondi.

- E só vai me mostrar em casa?

- Sim. – Ficou em silêncio, sem insistir o que era estranho já que o menino sempre foi insistente.

Demorou uns minutos até chegar em casa, durante o caminho houve apenas uma conversa de Jungkook com minha mãe sobre meu pai estar trabalhando novamente. Após estacionar o carro Jungkook desceu dando a volta e abrindo a porta para mim. Assim que me pegou no colo minha mãe fechou as portas.

- Você cortou o cabelo? – Perguntou para a mulher que assentiu sorrindo. – Esta mais jovem.

- Para de encher o ego da minha mãe. – Resmunguei.

- Estou apenas elogiando sinceramente. Ela esta linda. – Entravamos na casa indo em direção as escadas.

- Jeon. – Belisquei seu braço e ele riu.

- Você acha que sua beleza veio da onde?

- Aish! Tenho que aguentar minha mãe te elogiando para a cabeleireira e agora você a elogiando para mi. Dois puxa saco. – Ele entrou no quarto me deixando sentado na cama, onde notei uma caixinha e outra maior. – O que é isso?

- Um mimo e sua caixa de cartas.

- Ah! – Peguei a caixa menor.

- Não. – Pegou a caixinha. – Tira a touca primeiro.

- Senta. – Pedi. – Para não desmaiar com a minha beleza e não bater a cabeça. – Ele riu se sentando ao meu lado. – Pronto? – Ele assentiu. Tirei a touca de uma vez. – Pode desmaiar agora. – Ele riu e se jogou e cima de mim.

- Você é a coisa mais linda que eu já vi em toda minha vida, e olha que eu me olho no espelho. – Eu ri recebendo beijos no rosto. – Você é maravilhoso. – Parou me observando.

- Jungkookie. – Ele suspirou e vi seus olhos ficarem molhados de lágrimas. – Por que vai chorar?

- Não vou chorar. – Suspirou.

- O que houve?

- Apenas me lembrando de uma coisa. – Sorriu passando a mão em meus cabelos. – Me deixe tirar uma foto. – Pegou seu celular saindo de cima de mim, eu sorri para a câmera até ouvir o barulho do clique. – Eu sou o garoto mais sortudo do mundo. – Olhava a tela do aparelho. Enquanto ele se distraia digitando algo, eu peguei a caixinha abrindo e vendo um pedaço de bolo me fazendo sorrir. Olhei novamente o moreno em minha frente vendo-o concentrado no que estava escrevendo e senti uma queimação no peito. Por que o certo me parece tão errado?

- Mandei para os meninos. – Me olhou. – Já abriu o bolo seu apressado.

- Vem aqui eu vou dividir com você. – Chamei e ele voltou a ficar ao meu lado.

- Milagre dividir sem reclamar.

- Shiu! – Ele riu.

- Não vai abrir uma carta? – Eu olhei a caixa maior e suspirei voltando a atenção do bolo.

- Ali tem muita coisa escrita, tantas boas quanto ruins. As boas guardo-as comigo, as ruins ainda não estou pronto para relembrar. – Vi sua expressão surpresa. – O que? Não estou precisando conversar com aquele Jimin de meses atrás, quando precisar eu abro uma carta. – Sorri mordendo um pedaço de bolo. Estendi para o garoto que deu uma mordida e se levantou pegando a caixa. – O que vai fazer?

- Guardar seu passado até que esteja pronto para enfrentá-lo. – Respondeu enquanto guardava a caixa em cima do eu guarda roupa e eu ri.

- Se eu tivesse a oportunidade de esquecer as coisas ruins que me aconteceu... – Sussurrei.

- Jimin. – O olhei e ele me encarava sério. – Nunca mais deseje esquecer-se dos momentos de sua vida. Talvez não seja a melhor coisa que lhe aconteça.