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História Fora de Alcance - Situação...


Escrita por: RhinUrsula

Notas do Autor


Olá povoooooooo!
Mais um capítulo e antes do esperado^^
peço que leiam as notas finais, okay!

Boa leitura!

Capítulo 9 - Situação...


Fanfic / Fanfiction Fora de Alcance - Situação...

 Se fosse para descrever a sensação neste exato momento seria... #estoumorta! Meu coração estava destroçado, mas meu corpo estava confortável como nunca, sabia que estava deitada em uma cama que não era minha, nua e quente, adoravelmente quente. Não tinha coragem de abrir os olhos, não queria voltar para a realidade, de merda, da minha vida.

De repente senti uma mão sobre minha testa, uma mão, cujo toque, não me era estranho... Sasuke, sem dúvidas, era ele... Abri os olhos devagar e percebi que realmente, ele estava ali, sentado em uma cadeira ao lado da cama, bocejava feito um moleque que perdeu a hora de dormir.

-Oh! Sakura?! Está acordada? Como se sente? – ele se curvou para cima de mim... Me senti horrível ao vasculhar minhas últimas memórias, me dei conta de quão humilhante era a situação de que fui salva.

-Sim. – murmurei, me odiei por ter dado trabalho ao meu amigo, também por ser a idiota que eu sou.

-A pouco saiu a médica. Doutora Tsunade, você deve lembrar-se dela... Ela quem foi me ver quando quebrei o braço no colegial... É a médica da nossa família... – ele parecia estar animado em me ver bem. Se eu parar para pensar, só existe uma pessoa que me odeia no mundo, não sei se posso me sentir bem ou mal por isso.

-Sim. – murmurei novamente, neste momento tentei levantar, mas uma forte cólica me atingiu, me fazendo gemer.

-Você precisa descansar... Pelo que a Tsunade me explicou, você teve uma pequena hemorragia vagi-vagi… bem… uma hemorragia ali… - eu olhei para baixo, não podia acreditar nessa situação tão embaraçosa e vergonhosa que meti Sasuke e eu. - E um início de colapso nervoso. Sem falar daquelas roupas encharcadas... – como ele pode falar algo assim sem nem mesmo mudar a expressão de seu rosto?!

-Bem..., eu... – eu apertei o lençol, que me cobria, entre as mãos.

-Por mais que eu esteja curioso sobre o que aconteceu, se bem que, eu já posso imaginar… - eu podia sentir seus olhos decepcionados sobre mim. - Enfim, não precisa me dizer nada, tá bom?! – puxei o lençol novamente para cima de mim e comecei a pesquisar em meu cérebro um tipo de suicídio, algo indolor, mas eficaz.

- Você está certo... Não quero falar disso... – fiquei tão feliz em ver que alguém, ao menos Sasuke, foi capaz de compreender meu momento, senti as lágrimas rolarem quentes sobre meu rosto, molhando minha orelha.

-Ei! Que tal você me falar do último eclipse, hum?! Me fala sobre as estrelas que você viu... Não sei porquê, mas senti vontade de ouvir você falando de suas amiguinhas do céu. - o meu choro se intensificou, tanto que não conseguia controlá-lo, era como se eu estivesse apenas assistindo ao meu próprio desespero, foi mais forte que eu. Eu soluçava, mas o moreno parecia calmo. - Sempre me pergunto como você consegue diferenciá-las. - ele se sentou na beira da cama e afagava o meu ombro olhando para o teto.

Após alguns longos minutos me acalmei e quando as lágrimas secaram ele conseguiu me fazer falar sobre os astros que eu tanto adoro.

-Mentiroso... Você odeia quando eu falo de estrelas... – sussurrei. Ele sempre bocejava quando eu corria animada até ele e lhe contava sobre minhas novidades sobre astronomia, não o culpava, pelo contrário, sempre o ignorava e continuava falando, até ele adormecer, ou alguma menina da faculdade ligar em seu celular. Mas hoje ele aguentou mais do que o normal, acabou adormecendo, deixando sua cabeça cair bem ao lado da minha no travesseiro.


 

Sakura POV’s Off
 

 

Itachi POV’s On

O Sasuke só pode estar maluco se estava achando que eu ia sair correndo com aquela mulher nos braços. Sem chance! Maldita desaforada! Me sinto como um touro, seria capaz de enterrar meus chifres na terra e sair lavrando, tamanha a minha raiva. Porem, não nego que senti algo estranho ao ir para cama com ela, algo como, por um instante tive vontade de chamá-la de Cerejeira, algo estúpido, uma vez que, a minha amada amiga virtual, não quer me conhecer.

Tomei um banho demorado e em seguida tratei de limpar o vinho derramado em meu sofá, claro que não tive muito êxito, já que o cheiro ainda permanecia ali, agradeci ao bom gosto de minha mãe ao escolher os móveis para minha casa, afinal, se o sofá não fosse de couro preto, já era.

Andei até meu quarto e percebi que havia me esquecido de trocar os lençóis, embora não penso que serei capaz de dormir ali, já que imagino que o colchão tenha ficado molhado, já que aquela mulher desprezível ficou um bom tempo deitada ali ainda vestindo aquelas roupas baratas e molhadas.

Quando saquei a coberta, me deparei com uma considerável mancha de sangue nos lençóis, me perguntei se seu desmaio se devia a aquela grande perda de sangue... Tsc... Foda-se, não é da minha conta... Se bem que, não faz sentido, ahhhhhhhhhhhhh... Se ela é uma vadia…., por que virgem? E por que comigo? Ninguém no jornal sabe sobre minha situação financeira, logo, um golpe, faz menos sentido ainda.

MALDITA!!! Ela está me deixando maluco. Deixei de lado a cama e voltei para a sala onde tirei um bom cochilo, quando despertei a noite já havia caído. Levantei-me e pedi comida pelo telefone, servi-me de um novo drink e andei até minha escrivaninha, senti uma imensa vontade de mandar um e-mail para minha amada.


 

“de Akatsuki/ para: Cerejeira/ Assunto: O dia não poderia ser pior.

 

Olá, minha querida!

Sobre a nossa última conversa... Bem, esqueça. Não vou mais incomodá-la com minhas carências, quando sentir-se cômoda para me conhecer, marcaremos um encontro com tudo que tem direito, certo?!

Hoje tive o desprazer de cair nas graças de uma loba, se é que me entende...

Tentou me seduzir e se fazer de boa moça, aquela mesma mulher que tenho lhe falado nos últimos dias, sem o mínimo de caráter.

Admito que a culpa foi minha em tê-la trazido até mim, mas eu não estava em meu pleno juízo.

Bem, mas deixemos isso de lado.

Como você está? Aquele idiota ainda tem te feito sofrer?

Beijos e Boa Noite.”

Quase que instantaneamente, ao apertar o botão ENVIAR, ouvi um som vindo do computador da Sakura, andei até ele, a idiota o deixou aberto, por pura curiosidade, percebi que havia um pequeno envelope piscando no canto de sua tela, eu engoli em seco, abri a tela e abri o tal e-mail. Pela primeira vez, cai ao chão em surpresa.

-Não pode ser... - era o mesmo e-mail... Exatamente o mesmo...


 

“de Akatsuki/ para: Cerejeira/ Assunto: O dia não poderia ser pior.


 

Olá, minha querida!

Sobre a nossa ultima conversa... Bem, esqueça. Não vou mais incomodá-la com minhas carências, quando sentir-se cômoda para me conhecer, marcaremos um encontro com tudo que tem direito, certo?!

Hoje tive o desprazer de cair nas graças de uma loba, se é que me entende...

Tentou me seduzir e se fazer de boa moça, aquela mesma mulher que tenho lhe falado nos últimos dias, sem o mínimo de caráter.

Admito que a culpa foi minha em tê-la trazido até mim, mas eu não estava em meu pleno juízo.

Bem, mas esqueça isso.

Como você está? Aquele idiota ainda tem te feito sofrer?

Beijos e Boa Noite.”


 

-Ahhhhhhh! Só pode ser um mal entendido, esse computador não pode ser dela... – tentei me enganar, mas esse mesmo notebook foi usado por Sakura no trabalho desde seu primeiro dia naquela redação.

Corri para a minha escrivaninha e coloquei meus óculos, corri de volta para o computador de Sakura e vasculhei toda sua caixa de entrada... Estavam todos lá... Todos os e-mails que trocamos por mais de dois anos. Sem nem mesmo faltar um, todos eles, mais de seiscentos e-mails.

Sentei-me no chão, para tentar entender em como fui parar naquela situação... Parei para pensar em quem realmente era Sakura, no fim de tudo... Eu estava errado a respeito de quem? Sobre Cerejeira ou Sakura? Merda! Tudo faz sentido agora... Até mesmo seu codinome faz sentido neste momento.

Itachi POV’s Off
 

Sasuke POV’s

Eu queria muito saber como ela terminou nesta situação, mas tenho certeza, que já que esteve nos braços de Itachi, suas recordações devem ter sido as piores possíveis. Não havia razão para ser diferente, mesmo.

Itachi guarda rancores pelas mulheres, quando quem o deveria guardar era eu. Mas sempre prefiro não pensar sobre isso, afinal, é algo que não só faz sentir mal a mim, mas a meu nii-san e a seu amigo de infância.

Eu dormi depois de tanto ouvir sobre o eclipse que Sakura vira, eu fingia não ver as lágrimas que, volta e meia, voltavam a escorrer por seu rosto ainda pálido. Eu odiava vê-la daquela forma, queria prendê-la em meus braços e protegê-la de tudo e de todos, deixá-la imune de todos esses sentimentos podres, mas não posso fazê-lo... Isso é tão frustrante.

Eu acabei dormindo ao seu lado, já que ficar apenas sentado, zelando por seu sono, estava acabando comigo. O seu cheiro era tão bom, tão suave... Seu calor tão aconchegante, tão atraente, não havia como não sentir-se em paz a seu lado. Me senti o mesmo fedelho do colegial.

Abri meus olhos, contemplei um sol adentrando o quarto, percebi que ao meu lado, nada mais havia que um travesseiro vazio e sobre ele um bilhete. O agarrei como se a minha vida dependesse daquilo, certo que de algum jeito, misteriosamente eu sentia que sim. Trouxe o pequeno papel até diante de meus olhos, ainda embaçados pelo sono.


 

“Sasuke...

Não há nada nesse mundo que eu possa fazer para lhe agradecer o que fez por mim ontem. Porem, te prometo com convicção que nada assim vai acontecer de novo.

Tenho em mente passar uns dias ao lado de meus pais, portanto não se preocupe comigo. Minha mãe é a única capaz de me ajudar neste momento, sei lá... Preciso de colo, embora você tenha sido de extrema importância ontem.

É muito bom saber que posso contar com alguém como você nos piores momentos da minha vida.

Quando eu voltar, serás o primeiro que procurarei, espero que você não me reconheça, mas não vou entrar em detalhes agora.

Beijos... Se cuida e até breve! ^^

Com carinho, Sakura.”


 

Eu levantei correndo e vasculhei a casa, não havia sequer um rastro dela. O que diabos Itachi fez com ela? Merda!

Liguei para Naruto, o mesmo me passou o telefone de suas amigas, a tal de Hinata e Ino, mas ambas também já haviam ligado diversas vezes para Sakura e como eu, sem nenhum sucesso. Logo seu celular ficou fora de área, certamente pegou o primeiro avião par Hokkaido, onde moram seus pais.

Eu conhecia sua casa em Hokkaido, já que na época em que éramos colegas de escola, lhe fazia companhia nas férias de inverno e verão, não havia lugar mais repleto de amor e luxo. Sua mãe, dona de uma beleza incrível e elegância natural. O pai sério, mas bondoso e inteligente. Digamos que minha Sakura é a mistura eximia de ambos.

Minha vontade era correr até lá e lhe implorar que voltasse, que não sumisse assim, porém, se o fizesse, agiria impulsivamente e estaria indo contra a sua vontade. Parei para pensar e reler seu bilhete, eu lhe daria um tempo para que se recuperasse do que passou.

Também eu, precisaria de um tempo, pois ainda me pergunto como lhe direi que o homem com quem minha falecida noiva passou seus últimos minutos fora, o mesmo que a desgraçou... E como lhe direi que esse mesmo homem é meu irmão? Tô fodido, essa é a verdade!


 

Sasuke POV’s Off


 

Itachi POV’s Off

A noite foi passada em claro, o álcool nem sequer conseguiu aplacar minha desorientação. Por mais que eu tentasse, não poderia crer que havia me enganado sobre Cerejeira, mas o que me doía a alma em pensar que me enganei sobre Sakura. A menina só trocava e-mails comigo e seus pais.

Já era quase hora de ir para o escritório e eu ainda não me decidira, não sabia o que fazer em relação a aquilo tudo, uma coisa era mais que certa... Eu não deixaria meus sentimentos de lado. Meu coração estava dolorido, um arrependimento estava me sufocando, era como estar se afogando no oceano. Eu precisava vê-la e fazer algo a respeito, mas o que? Seu celular estava desligado e eu sequer saberia o que lhe dizer se ela o atendesse.

Troquei de roupa, coloquei meus óculos e peguei meus materiais. Junto de mim, estava aquele notebook, que de certa forma abriu meus olhos. Se bem que, não sei se ainda posso reverter o erro que cometi.

Cheguei dez minutos antes e fiquei esperando minha empregada chegar, porém...

8:30...

 

 

 

8:45...

 

 

 

9:00...

 

 

 

10:00...

 

 

Ela não apareceu, foi aí que um desespero ainda maior me tomou, fiquei desolado, não sabia a qual atitude recorrer, seu celular ainda estava desligado e não sabia a quem perguntar sobre ela... Sasuke, sim... Ele deve saber, será que ela está muito doente? Deve estar, pois agora que paro para pensar, ela já veio trabalhar até mesmo com febre de quarenta graus, inferno!!! Eu devo ter acabado com sua vida.

Meu irmão não atendia ao celular, por mais insistente que eu fosse. Desgraçado... Custava me atender?! Neste momento, lembrei-me que a loira gostosa, a dona quase que permanente das primeiras páginas do nosso jornal, era uma amiga muito próxima da Haruno.

Sai imediatamente a sua procura, ignorando perguntas de meus empregados, que estavam, como sempre, atrasados com seus artigos. Adentrei aquela redação como um tornado. A loira estava junto ao Gaara, pareciam discutir algo sobre o trabalho...

-Chefe, tô dizendo, os caras não vão permitir que os entrevistem... – a loira reclamava.

-Ino, não me interessa os detalhes, dê seu jeito. Merda! Por que diabos é tão difícil entrevistar um presidiário. – Gaara bufou e sentou-se na beirada de sua mesa.

-Aff! Espero que tenha consciência do que está pedindo... Vou ter que subornar alguém... Não pense que vou tirar do meu salário. – Ino passou as mãos em seus longos cabelos e percebeu a minha figura a observando. – Posso ajudá-lo, Sr.Itachi? – seu olhar foi repreensivo e sarcástico.

-Ino... Pode deixar que eu falo com ele. – como assim? O que ele sabe?

-Sabe por que Sakura não veio ao trabalho hoje? Bem, ela não é disso e não está atendendo ao celular. – tentei ignorar Gaara e me focar em minha pergunta, embora sentisse que não gostaria nada da resposta.

-Deixo com você, Chefinho! – a loira revirou os olhos e deu meia volta, me deixando ali, diante Gaara.

-Me acompanhe, vamos conversar na minha sala. – o acompanhei, eu estava realmente curioso, uma vez que a situação estava realmente única. – Vou ser direto, já que a nossa amizade nos permite isso... A SAKURA É MINHA E NÃO QUERO QUE A TOQUE NOVAMENTE!


Notas Finais


E aí?! Gostaram, a partir de agora as coisas ão mudar um pouco na vida da nossa Rosada.

Gente, deixa eu esclarecer uma coisa, no último capítulo, alguém escreveu um comentário, "meio que" me criticando sobre o fato de eu responder apenas aos comentários que eu julgar melhor. Cara, é tão óbvio, mas eu vou esclarecer para que não surjam mais "críticas": Eu sou uma pessoa que não só estuda, como também trabalha, como muitos dos meus leitores e pouco tenho tempo, entro aqui apenas para postar, logo, não tem como eu responder a todos, porém, acho justo eu responder, ao menos, quem reservou um tempinho para escrever mais de quatro linhas elogiando meus capítulos. Sou grata por todos, inclusive aos que apenas comentam uma simples palavra, mas foi a forma mais prática que encontrei.
E gente, quem não gosta da forma que me comunico e administro minha página, é muito simples, a solução é: Não venha até aqui.
Recado dado.
Então, Deixem seus comentários e não preciso dizer o que farei com os mais legais, né!
Beijos da Autora Rhin.


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