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História Forbidden - Uma Pessoa Especial


Escrita por: Sweet-Demon

Notas do Autor


Sem desculpas dessa vez... Só demorei :s Desanimo e falta de compromisso é foca!
Mas ainda amo vocês!
O capítulo não é muito longo, mas acho que vocês merecem o melhor que consigo, e não o maior que consigo. Eu gostei desse chapter e espero que gostem também ^^

BOA LEITURA :D

Capítulo 44 - Uma Pessoa Especial


Fanfic / Fanfiction Forbidden - Uma Pessoa Especial

Amy

Ainda sonolenta, bocejei. Abri os olhos lentamente, assustando-me ao dar de cara com o rosto adormecido de meu irmão. Lembro-me de ele nos deitando na cama enquanto eu chorava copiosamente, mas depois disso acho que adormecemos.

Eu estava cansada da viagem e da noite agitada que tive, mas não esperava conseguir adormecer na mesma cama que ele logo de cara, ainda mais com o clima tenso que nos rodeava. Tentei sair de seus braços sem acordá-lo, conseguindo com sucesso me desvencilhar.

Fiquei um tempo o fitando, me sentindo estranha ao notar o quão cansado ele parece... Me assusto quando ele se mexe e saio do quarto, fechando a porta delicadamente e deixando que descanse.

Vou para a sala e encontro a noiva do meu irmão vidrada em um programa de TV de culinária, anotando tudo que a apresentadora falava. Fiquei apenas encarando-a, sem saber o que fazer. Sua barriga ainda não está tão visível e ela não parece tão acabada quanto o Matt.

Seus cabelos loiros estão bagunçados como um ninho de passarinho, porém isso não a deixa menos bonita. Ela não tenta esconder o rosto com maquiagem, então eu consigo perceber suas olheiras. Suas roupas são surradas, mostrando o quão a vontade ela está.

A sensação que tenho de estar invadindo o espaço deles parece mais forte a cada minuto...

— Amy! Não vi que estava aí. — Amanda fez um sinal para que eu me aproximasse, então fui até ela e me sentei ao seu lado. — Seu irmão ainda está dormindo? — Perguntou.

Eu me senti meio mal. Eu estava dormindo abraçada com o noivo dela, o qual ruim é isso? Assenti envergonhada e me voltei para a TV, sem realmente prestar atenção no que a mulher na tela dizia.

— Não fica assim. — Ela segurou a minha mão que estava em meu colo, me obrigando a fita-la. — Todos tem o direito de descansar quando se sentem cansados. — Tentou me acalmar, talvez pensando que eu estivesse envergonhada por ter dormido durante boa parte da tarde. Mordi o lábio. — Você e seu irmão pareciam tão cansados que não tive coragem de acordá-los.

Ela falava como se a cena não fosse nada demais. Talvez não fosse. Talvez fosse apenas paranoia minha e não seja tão estranho assim um irmão e uma irmã dormirem juntos, ainda mais depois de minha crise de choro.

— Bem... — Voltou a falar. — Eu estava pensando em fazer alguma coisa especial para sua volta, já que não sabia que horas vocês acordariam, mas eu não levo jeito para cozinheira. — Suspirou. — Tentei achar alguma receita fácil... — Fez um barulho esquisito para demonstrar sua irritação, apontando para a TV como uma criança. — Ela faz de propósito! Onde eu vou conseguir pimenta do reino branca? Por qual motivo não pode ser pimenta normal?

Não consegui evitar rir de sua infantilidade.

— Não precisa um jantar especial por minha causa, por mim qualquer coisa está bom. Depois de um ano comendo comida de escola, qualquer coisa que fizer será um banquete. — Brinquei. A comida de Saint Marie não era ruim, mas era tão repetitiva que em poucas semanas eu já estava enjoada das mesmas coisas.

— Mas é um momento especial. Temos muito o que comemorar. Queria poder fazer direito...

Ela realmente estava chateada em não poder fazer algo diferente para mim. Fiquei sem graça, porém um sem graça bom.

— Posso te ajudar, se quiser... — Ofereci, recebendo um olhar esperançoso dela. — Culinária era uma matéria obrigatória em Saint Marie, então aprendi alguns truques enquanto estive lá. Podemos ir comprar os ingredientes e eu te ajudo com o que você quiser preparar. — Sorri amigável.

— Sério? — Concordei e ela deu um pulo. — Vou ir trocar de roupa e já volto! — Saiu correndo em direção ao quarto.

Apoiei meus cotovelos em minhas pernas e apoiei minha cabeça em minhas mãos, esperando ela voltar. Amanda parece ser uma pessoa legal e ao mesmo tempo que isso me deixa feliz pelo Matt, isso me deixa um pouco triste.

Por mais que eu tente me convencer que o Matt está melhor com ela, não consigo afastar o sentimento de melancolia...

~x~

— Droga... — Reclamei ao tirar a forma do forno, me sentindo uma inútil por não conseguir nem cuidar de um brownie sem deixá-lo queimar. Drake já estava quase roxo de tanto rir da minha cara. — Cala a boca!

— Você deveria ter mais educação com o dono da casa. — Comentou ainda rindo, limpando os resquícios de lágrima que ameaçavam escorrer com as mangas do suéter feio que ele está usando.

Algumas pessoas são tão maravilhosas que até mesmo em um suéter natalino feio ficam maravilhosamente sexys... Drake não é uma dessas pessoas.

— Você deveria me agradecer por deixar que você seja meu provador oficial. — Tirei os brownies da forma e coloquei-os em uma travessa, fazendo careta por eles estarem crus no meio.

— Acho que eu não quero me arriscar com o seu filhote de petit gateau. — E assim ele recomeçou a rir.

— Quer saber? — Joguei o pano de louça que estava em meu ombro nele com raiva. — A hora que eu acertar essa merda de receita você não vai provar nadinha!

— Não seja má! — Ele se aproximou e me abraçou, sujando a estampa de rena de seu suéter com a farinha que me cobria desde os cabelos até meus pés.

— Me solta Rudolph! Não quero papo com você. — Tentei afastá-lo, sentindo-o passar o nariz vermelho pelo meu ombro coberto pela blusa. Usei mais força para sair de seus braços. Infelizmente eu apenas consegui quando ele resolveu me soltar.

A primeira coisa que vi quando me libertei foi o sorriso maldoso dele.

— Ho. Ho. Ho. — Pronunciou com uma voz de filme de terror.

Olhei para meu ombro e vi a enorme mancha de ranho.

— Que nojo! — Afastei a blusa de meu corpo e ele continuou rindo como idiota. — A próxima coisa que vai entrar naquele forno vai ser você. — Ameacei e fui em direção ao quarto dele para pegar uma de suas blusas.

Ouvi seus passos me seguindo, mas não liguei. Abri seu armário já acostumada com a intimidade e peguei a camiseta favorita dele, apostando todas minhas fichas que ele não vai limpar o nariz em mim enquanto eu estiver com ela.

— Hey! — Reclamou da porta, me olhando como se eu estivesse aprontando algo. A verdade é que eu estou me protegendo contra o nariz dele.

— Torça para eu não derramar massa nela. — Tirei minha blusa e virei meu rosto em sua direção, dando de cara com o olhar mortal dele. Ele estava me desafiando a colocar a camiseta assinada por um jogador de sei-lá-o-que.

Sem quebrar o contato visual eu passei o tecido pela minha cabeça lentamente, devolvendo o olhar de desafio como se perguntando “o que vai fazer para me impedir”.

Depois de eu estar perfeitamente vestida eu o vi entrar no quarto enquanto batia os pés e se atirar na cama com o rosto enterrado no travesseiro. Ele estava emburrado, como sempre fica quando alguém ameaça a integridade física de sua camiseta especial. Ri de sua birra e me sentei encima dele, massageando suas costas.

— Para de ser criança, você ainda precisa me ajudar com a receita. Não pretendo passar toda a semana do Natal presa em uma sala de aula.”


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse chapter ^^
E como eu já disse diversas vezes, não irei abandonar a fic, mesmo que demore a postar ^^
A verdade é que eu acabei ficando sem o meu pc de escrever (um note para escrever com o pé quentinho <3) e isso me desanimou muito! Sem contar meus problemas pessoais e mais uma janelada de coisas que ninguém quer saber... Não digo que estou melhor agora, mas preciso focar em algo. A faculdade também vai começar logo e isso pode me consumir muito tempo! Então, well... A tia ama vocês!

Se gostaram do capítulo, mandem comentários! A tia sempre lê todos :3
Qualquer erro é só avisar, ok? Arrumo assim que possível :D

Beijos da Demon ✩


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