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História Forbidden - O Início de Fim


Escrita por: Sweet-Demon

Notas do Autor


Estou ficando cada vez mais sem ideia de títulos de capítulo e cada vez mais sem ideias de capa para capítulo. Parece que tô repetindo tudo @_@
E tentando - sem sucesso - ser eficiente aqui '3'
Postando tarde, mas postando com amor <3
Agradeço a todos por ainda terem fé em mim!!1 <33333

Boa leitura!!

Capítulo 49 - O Início de Fim


Fanfic / Fanfiction Forbidden - O Início de Fim

Amy

Fui para casa depois de ajudar Drake com suas coisas e ele me pagar um hambúrguer como agradecimento. Ele disse que me ligaria mais tarde, depois de hibernar um pouco, então resolvi que descansar seria uma ótima ideia. Quando cheguei em casa, não havia ninguém.

Guardei minhas coisas e me atirei no sofá, ligando a tv para procurar algo de interessante. Não demorou e senti o tédio bater. Sem Amanda em casa parece que o lugar é abandonado. Ela é uma das poucas pessoas que parecem iluminar qualquer lugar que vá. Qualquer assunto fica animado com ela e fico feliz de Matt tê-la conhecido.

Até eles chegarem, acho melhor organizar a casa e limpar um pouco. Talvez preparar os ingredientes para o jantar e uma sobremesa para os desejos açucarados da futura mamãe.

Quando terminei estava cansada demais para pensar em como minha carência por socialização é patética e em como eu deveria estar feliz por ter um tempinho para mim de vez em quando. Como posso querer me mudar se não consigo passar nem uma tarde em minha própria companhia?

— Que droga... — Bufei. — Acho que vou adotar um cachorro. — Fui até o meu quarto e me joguei na cama. Tentei ocupar minha mente com algo mais alegre.

Enquanto ouvia algumas músicas aleatórias passei a pesquisar apartamentos. Achei alguns ótimos espalhados pela cidade, com os preços bem variados. Não são nenhum hotel cinco estrelas e muito menos bem localizados, mas a maioria é perto da faculdade e parece ter uma vizinhança agradável.

Mandei alguns e-mails para os mais tentadores para saber se ainda estão vagos, sem descartar o convide de Drake para ir morar no mesmo prédio que ele. Talvez seja bom ter alguém conhecido por perto...

— Amy, chegamos. Você está aí? — Meu irmão gritou, me tirando de meus devaneios.

— Estou aqui! — Respondi, sem tirar meus olhos do laptop. Mandei algumas mensagens para Joyce para quando ela estivesse online.

Não demorou e ouvi ele se aproximando.

— Pretende ficar o dia todo aí? — Perguntou.

— Há há, muito engraçado. Fui ajudar um amigo que se mudou para a cidade recentemente e recém cheguei. — Expliquei, deixando o laptop de lado. — E caso não tenha percebido, a casa está brilhando. Se eu descobrir que esses sapatos estão sujos, hoje você dorme na rua. — Ameacei.

Vi a expressão de meu irmão se modificar, como se suspeitasse de mim. Não entendi o motivo dessa reação, mas nem comentei nada. Matthew se aproximou e sentou-se ao meu lado, cruzando os braços. O imitei.

— E eu conheço esse “amigo”? — O tom que usou para a palavra “amigo” foi diferente. Eu até desconfiaria de ciúmes, se não soubesse o quão protetor ele consegue ser com, bem... Tudo!

Tenho certeza que o Matt vai ter um ataque do coração quando descobrir que planejo me mudar antes mesmo do casamento dele.

— É sério isso? Não é nem sete horas agora, não tem motivo para me interrogar. — Olhamos um para o outro, aquela típica troca de olhares entre irmãos que só querem irritar um ao outro. Não conseguimos evitar sorrir.

Com o clima mais leve ele pareceu relaxar.

— Procedimento padrão. — Espreguiçou-se. — Então?

— Idiota. — Fiquei em silêncio por uns segundos antes de continuar. — Ele é um cara legal. Nos conhecemos enquanto eu estava em Saint Marie.

Meu irmão me encarou com uma expressão de “mas não era uma escola para meninas?”. Dei de ombros antes de responder.

— E ele te seguiu até aqui? — Perguntou.

— Na verdade ele veio fazer faculdade.

— Não sei se confio nele. — Disse por fim.

— Você não confia em ninguém! — Retruquei. — Ele é uma pessoa incrível, sabia? Eu não seria idiota de me envolver com um psicopata.

Ele ficou em silêncio, porém de cara fechada. Lá estava o Matt superprotetor mais uma vez. Tive que segurar o riso para não irritá-lo, virando a cara e encarando a parede até Amanda aparecer na porta pedindo ajuda com algo. Matt pareceu se acalmar ao vê-la e foi resolver qualquer que fosse o problema.

— Aconteceu algo? — Perguntou em sussurro para não chamar a atenção da fera.

— Ele só tá agindo feito um cão de guarda. De novo. — Deixei meu sorriso escapar.

Amanda veio e tomou o lugar onde antes estava o Matt... Ela esfrega a barriga com calma, fazendo movimentos aleatórios com a mão.

— Quer falar sobre isso?

Suspirei. Como eu preciso de alguém para conversar no momento.

— Um amigo meu se mudou para a cidade e o Matt parece achar que ele é um assassino ou coisa assim.

— Isso me parece meio extremo, não? Ele só está preocupado com você.

— Ele está sempre preocupado. Daqui a pouco vou ter que apresentar um relatório completo de cada lugar em que eu fui e de cada pessoa com quem eu interagir. — Fitei Amanda como uma criança que busca respostas com sua mãe. — Na verdade isso já está ficando um pouco... Sei lá, não sei o que fazer.

— Primeiro de tudo, não dê bola para ele. Está estressado com o casamento e com a reforma. Acho que todos estamos. — Confessou. — Eu até falaria com ele, mas esse assunto é de vocês. Ele tem que ver que você não é mais criança e acho que tem que ser você a mostrar isso para ele.

— Não sei nem por onde começar. — Apertei meus lábios, um pouco triste pela falta de confiança dele.

Poxa, eu aceitei chegar aqui e encontrar uma estranha morando embaixo do mesmo teto que a gente, porque ele não pode aceitar que eu cresci e também tenho uma vida que não envolve ele? Ele vai ter uma filha, não pode ficar no meu pé para sempre!

Suspiro com esse pensamento. O casamento está cada vez mais perto, e logo essa vai ser nossa realidade: duas vidas separadas.

Meu celular começou a tocar e ao ver o nome da tela, sorri minimamente.

— É o tal amigo? — Amanda brincou. Olhei para ela um pouco encabulada. — Tudo bem, já entendi. — Beijou minha testa e se levantou. — O jantar vai ficar pronto daqui a pouco.

— Eu que deveria fazer o jantar. — Sussurrei manhosa.

— Eu cuido disso. — Saiu, fechando a porta atrás de si.

Conversei com Drake durante bons 40 minutos, rindo alto de suas besteiras e de todos os defeitos que ele conseguiu encontrar no apartamento em tão pouco tempo, a maioria coisas de sua cabeça. Quando finalmente ele terminou de enumerar os motivos para achar que o lugar era assombrado, fui chamada para comer. Acabamos por marcar um encontro para o dia seguinte antes de eu desligar e ir até a sala de jantar.

O jantar foi bem melhor que o esperado, com conversas sobre como Amanda e Matthew passaram o dia rodando todas as lojas de casamento da cidade com a irmã doida dela. Amanda gesticulava feito louca e me mostrava algumas fotos que tirou nas lojas. Ela mostrou alguns vestidos, mas insistiu que eu fosse junto ajudar escolher. Meu irmão parecia ter esquecido nossa pequena conversa de antes.

— Acho que não é uma boa ideia, sabe... — Tentei falar, já que não me sentia bem o bastante para ser madrinha de Amanda. Algo dentro de mim grita que não é certo.

Ela não me escutou e continuou falando o quão incrível seria me ter ao seu lado durante a cerimônia. Como sempre, sua animação aos poucos me convenceu. Talvez não fosse tão ruim estar presente no momento em que meu irmão finalmente oficializar o fim de nossa história.


Notas Finais


Demoro tanto pra escrever que me perco completamente do fio da meada :/
Eu deveria reler para relembrar ed alguns pontos, mas ando sem tempo pra reler tuuuuudoo (e eu acho meio vergonha ler o que a eu do passado achava boas ideias de escrita. Se eu pudesse dava uns tava na cara da desgrama u3u)
Espero que tenham gostado! Comentem opiniões e caso encontrem algum erro (de concordância, escrita, etc) que arrumo assim que possível ;)

Beijocas!! >3<


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