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História Forbidden - Um Segredo Só Nosso


Escrita por: Sweet-Demon

Notas do Autor


Finalmente o próximo chapter chegou :D
Sorry, meus demônios, pela demora ;-;
Espero que não me odeiem e não me abandonem ;----;
Eu amo vocês ♥♥<3♥

Obrigada pelo apoio de vocês! Por não terem me abandonado~
E quero agradecer todos por terem esperado por esse chapter e espero que gostem dele <3
Ainda mais o final, que eu achei muito lindo *---*

Estou nervosa por essa volta (ou re-volta~), por isso não sei o que falar ;3;
Então me perdoem pela vergoinha da tia ;3;
MAS AINDA AMOOOOOO VOCÊS DE MUITÃO!

Acho que é isso eue
Boa Leitura!~

Capítulo 36 - Um Segredo Só Nosso


Fanfic / Fanfiction Forbidden - Um Segredo Só Nosso

Amy

-Você está indo muito bem, Cragen. Se continuar assim logo terá sua prótese definitiva — A médica falou enquanto anotava alguma coisa.

-Obrigada. — Agradeci com um grande sorriso nos lábios.

Com a ajuda de um corrimão eu me mantive em pé até a médica trazer uma cadeira para perto de mim, me sentei na mesma e comecei a tirar a prótese pilão que uso para a fisioterapia.

-Cragen, nunca te vi tão feliz. Com certeza essa viagem já está fazendo bem a você. — A médica comentou ao olhar em minha direção.

-Estou um pouco ansiosa com a viagem e com a fisioterapeuta da Inglaterra. Eu conversei com ela pela internet, mas nunca se conhece uma pessoa até vê-la ao vivo, não é verdade? — Observei enquanto a médica guardava meu pilão.

-Vai dar tudo certo, eu tenho certeza. — Ela sorriu amigável.

-Eu espero... — Murmurei para mim mesma, ficando em pé com a ajuda do andador.

-Então acho que essa é nossa última consulta. — Veio até mim e me abraçou forte. — Boa viagem.

-Obrigada. — Agradeci e saí do consultório com ela atrás de mim. Quando chegamos à recepção os meus olhos pararam em Matt, que desde semana passada parece ter esquecido nossa discussão.

-Janeth Morgan. — A médica chamou e uma mulher baixinha usando uma saia que deixa à mostra parte de sua prótese azul bebê entrou no consultório.

-Vamos? — Perguntei para meu irmão ao me aproximar dele.

Ele concordou com a cabeça e fomos até o carro, onde ele me deu uma pequena ajuda. Fomos o caminho inteiro conversando bobagens, sem nunca tocar no assunto proibido: a viagem. Combinamos que até o dia do embarque eu não iria sequer citar a palavra viagem e nem nenhuma outra que pudesse ser associada a ela. No final foi só eu prometer que tudo pareceu se iluminar.

Quando o carro parou em frente a minha casa eu vi uma loira deitada perto da porta. Matt buzinou e ela deu um pulo sorrindo. Eu comecei a rir dela e abri a porta do carro, saindo do mesmo e me apoiando na parte de cima do veículo. Percebi meu irmão revirar os olhos e sair também, indo pegar o andador.

-Minha diva! — Lola gritou e veio correndo até mim, me abraçando pela cintura com força.

-Calma, Lola, eu ainda sou hétero. — Brinquei rindo.

-Não por muito tempo. — Ela piscou e me roubou um selinho rápido.

-Acabei de cair de amores por você. — Coloquei uma mão na testa, fingindo estar apaixonada.

-Sei que sou irresistível. — Entrou na brincadeira.

Logo ouvimos Matt pigarrear e nos afastamos para eu me apoiar no andador. Dei a volta no carro com Lola ao meu lado e Matt fechou minha porta.

-Eu preciso voltar para a escola. Lola, vai querer carona? — Perguntou antes de entrar novamente no veículo.

-Quero não, Senhor Cragen, eu estou doente hoje. — E ela fingiu tossir.

Novamente Matt revirou os olhos e partiu em direção à escola. Assim que ele sumiu de nossa visão nos entreolhamos e começamos a rir.

-Essa foi sua melhor desculpa? — Perguntei e ela forçou outra tossida. — Acho que isso é um sim.

Entramos em casa e eu tranquei a porta. Eu queria muito ir para o meu quarto, mas como mal tem espaço para mim, preferi que ficássemos na sala onde tem TV. Nos sentamos no sofá e ligamos a TV com o volume baixo.

-E como estão as preparações para viagem? — Perguntou sorrindo de canto.

-Você parece muito feliz com a minha partida. — Arqueei uma de minhas sobrancelhas e ergui os cantos da minha boca, formando um sorriso debochado.

-Eu não quero que você vá! — Se defendeu. — Mas acho que seria uma boa experiência para você. Novos ares, novas pessoas. Esquecer os problemas e reaprender a viver, ser independente.

-Acho que você tem razão, mesmo que eu não esteja tão certa sobre esse assunto...

-Tudo vai ficar bem, prometo. — Ela levantou seu mindinho em minha direção. Cruzei nossos dedos.

-Se der algo errado a culpa vai ser todinha sua! — Ri da careta que ela fez ao ouvir minhas palavras.

Passamos o resto do dia conversando e comendo pizza de ontem, assistimos alguns filmes e sujamos a sala inteira de pipoca, tiramos milhares de fotos e depois escolhemos as melhores para fazer um álbum de recordações.

Ao ouvirmos o barulho da porta demos um pulo. Havíamos perdido totalmente a noção de tempo...

-Vou fingir que não estou vendo esse monte de pipoca no chão. — Matt falou meio emburrado, pegando uma pipoca do chão e jogando na minha testa, depois subiu as escadas.

-Acha que ele está bravo? — Lola murmurou.

-Acho melhor você fugir antes que ele desça novamente. — Respondi no mesmo tom de voz.

Em questão de segundos a Lola juntou suas coisas e saiu porta a fora. Como o Matt anda soltando um pouco mais cedo para cuidar de mim, ainda não é escuro na rua, então não me preocupei tanto com a Lola andando sozinha por aí.

Empurrei as pipocas que estavam encima do sofá para o chão e me deitei, puxando o cobertor para me tampar. Matt demorou alguns minutos, mas desceu para o primeiro andar e fez careta ao ver o estado da sala.

-E você não planeja me ajudar a limpar, não é mesmo? — Perguntou.

-Eu não consigo nem ficar em pé direito, imagina fazer qualquer tipo de faxina. — O olhei com minha melhor expressão fofa e ele suspirou.

Matt foi até a cozinha e voltou com uma vassoura e uma pá. Observei enquanto ele limpava a sala, hora ou outra rindo da cara séria dele. Mesmo que não tenha demonstrado, sei que está furioso pela Lola ter ido embora sem ajudar com a limpeza

-Minha cara deve estar muito engraçada. — Falou com um tom brincalhão, depois foi colocar as pipocas que estavam na pá no lixo da cozinha.

-Muito! — Gritei para que ele pudesse me ouvir. — E parece ficar mais engraçado enquanto você dá uma de faxineira. — Brinquei.

Logo ele voltou para a sala. Me sentei no sofá para Matt poder se sentar ao meu lado e, então, coloquei minha perna amputada bem esticadas encima da mesinha de centro, assim como a médica recomendou. Ficamos em silêncio por um tempo antes de eu quebrá-lo.

-Eu sei que...  — Comecei um pouco nervosa. — Eu prometi não falar sobre a viagem... Mas vou precisar da sua ajuda para arrumar minhas coisas... — Desabafei.

-Eu pensei que se não falássemos sobre isso você se esqueceria. — Ele sorriu tristemente.

-Eu não paro de pensar nisso. — Deixei uma risada nervosa escapar. — Não consigo parar de pensar que esse é o único modo de nossas vidas voltarem a ser como antes... — Suspirei. — Antes de tudo isso acontecer.

-E você quer isso? Fingir que nada aconteceu entre nós...

-Eu quero tudo como antes. Quero minha mãe aqui comigo, brigando comigo por causa dos meus sapatos atirados pela casa e pelas minhas roupas espalhadas pelo quarto. — Senti um nó em minha garganta começar a se formar.

-Realmente acha que fugir de tudo vai trazê-la de volta? — Perguntou.

-Eu tenho que tentar... — Abaixei o rosto, olhando para minhas mãos em meu colo. Não tive vontade de chorar, mas as lembranças dela me machucaram. Falar dela ainda é muito doloroso para mim... — Mesmo que seja impossível, eu preciso tentar.

Eu sei que isso tudo está sendo difícil para o Matt também, mas ficar aqui está acabando comigo. E eu sei que em pouco tempo ele vai superar o “nós” e voltar a focar no que realmente importa: o “ele”.

E mesmo que eu fique, não sei o que sinto por ele para reassumir uma relação. Depois de pensar muito eu pude perceber que esse “amor” nosso nunca foi verdadeiro. Que tipo de amor acontece de uma hora para outra? Ainda mais entre irmãos! Eu estava tão desiludida quando ele me pediu em namoro que eu aceitei apenas por pensar que se ele era louco o bastante para assumir uma relação com a própria irmã, então não teria como ele me trair com alguma vagabunda por aí...

No fim foi apenas um momento de extrema carência.

E o passado deve ficar no passado. O que tivemos foi uma aventura, nada mais que isso. Não temos motivos para reviver aqueles momentos nunca mais. Eu tenho meus estudos na nova escola e o Matt tem o emprego dele, não podemos ficar fingindo ser um casal de televisão!

-Amy, tudo bem? — Meu irmão me acordou de meus pensamentos. — Está chorando. — Ele tocou em meu rosto, limpando minhas lágrimas.

Quando eu comecei a chorar?

-Estou bem, eu só... — Sorri. — Só estou um pouco nervosa com a viagem. E não quero chegar lá com roupas de uma estação errada. Preciso pesquisar que época do ano é na Inglaterra. Imagina se eu chego lá no inverno com roupas de verão! Morreria de frio!

-Não é por isso que você está chorando... — Falou suavemente.

Sua mão continuou em meu rosto enquanto seus olhos me fitavam intensamente. Me senti completamente vulnerável e assustada com seu olhar calmo e amoroso sobre mim, tentei desviar minha atenção, mas não consegui. Seu rosto começou a se aproximar lentamente do meu, seus olhos desceram para minha boca e eu apenas entreabri meus lábios sem conseguir pensar direito. Com ele chegando cada vez mais perto eu fechei os olhos, esperando pelo contato.

E então eu senti.

Seus lábios pousaram delicadamente em minha testa, se demorando ali. Continuei de olhos fechados até o contato ser quebrado e ele se afastar. Não percebi que prendia a respiração até voltar a abrir os olhos.

-Obrigada... — Sussurrei baixinho, como se fosse um segredo só nosso, agradecendo por ele não ceder a um momento de fraqueza como esse.

-Não me agradeça. — Seu tom de voz soou baixo assim como o meu, mas suas palavras estavam carregadas de um sentimento que não consegui identificar muito bem, algo como raiva ou tristeza.

Surpreendi-me com o que ele disse, mas não demonstrei. Meu irmão se afastou do sofá e subiu as escadas sem olhar para trás. Levei minha mão até meu peito e senti meu coração batendo como um louco. Minha cabeça pareceu girar e a sala pareceu ficar quieta demais, minha barriga ficou embrulhada e cheia de borboletas, senti um calafrio na espinha e um calor subir pelo meu corpo, como se estivesse me afogando em sentimentos...

Como no nosso primeiro beijo.


Notas Finais


E esse final? Gostaram? EU AMEI ELE!!
E estou cada vez mais ansiosa com a história *--*
E a viagem da Amy está se aproximando! eue
Será que ela vai mesmo? Ou será que o Matt vai conseguir convencer ela a ficar?
Deixem nos comentários o que vocês acham ;)

Espero que tenham gostado do chapter ^^
Comentem o que acharam ;)
Prometo postar o próximo mais rápido :D
Qualquer errinho é só avisar que eu arrumo ^^
Críticas construtivas são sempre bem-vindas :3

Não sei mais o que falar~
Sorry pela "envergonhidão" da Tia ;3;
Amo ustedes <3♥S2♥<3

Beijos da Demon ✩


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