História Forbidden - Maldita torta.

                Revirei os olhos tirei minha regata e mergulhei também.

                – Sabe do que eu lembrei?

                – Não, o que?

                – Do seu sonho, não tem mais medo de vir aqui?

                – O meu “super-herói” – Faz aspas no ar ­– Disse pra mim não ter medo, que ele ia estar aqui.

                – Então acho melhor você chamar seu super-herói para te proteger do bicho papão – Joga água nela.

                Os dois começam a se jogar água, Jeffrey se aproxima dela para segurar suas mãos, ele fica bem perto.

                – Já acabou?

                – Eu não sei, diz você – O encaro e sorrio.

                – Eu acho que já – Me solta – Afinal sua tia me espera.

                – Engraçadinho, vai lá. – Reviro os olhos. – Que eu fico aqui sozinha, sofrendo.

                – Oh meu deus do céu – Faz uma voz manhosa – Vem cá me dá um abraço – Se aproxima para me abraçar, eu não retribuo.

                – Não acha que eu mereço no mínimo um abraço, para nos despedirmos? Afinal o feriado já acaba.

                P* que pariu, é mesmo o feriado estava acabando, eu possivelmente ia demorar semanas, até meses para vê-lo novamente.

                – Nossa, é mesmo já está acabando.

                – Então eu mereço o abraço, né?

                Queria dar outra coisa maaaaaaas.

                – Melhor não, pra você ficar com saudades mais rápido – Falo em um tom de convencimento e vou saindo da água.

                Ele faz uma cara como se não estivesse acreditando no que eu tinha dito.

                – Ah, então é assim?

                Sorrio.

                – Vem a gente precisa voltar. – Visto minha regata, ele sai e veste sua camiseta, nós voltamos para a casa.

                Eu entrei meio rápido.

                – Ah, querido que bom que você chegou,estamos saindo – Fala Esther – Nathalie, deixamos uma torta no forno, daqui uns 10 minutos você tira?

                Paro.

                – Ah, tiro sim tia pode deixar. –Vou indo para o meu quarto antes que eles comecem ficar de love.

                – Não sei o quanto vamos demorar, você tem certeza que não quer ir junto?

                – Não vou ficar por aqui mesmo, quem sabe depois eu vou pescar.

                – Tudo bem então, te amo – Beija ele.

                – Eu também. – Sorri e da um tapa na bunda dela.

                Tarde demais, soldada ferida com aquela cena.

                Fui para o meu quarto, tirei minha roupa e entrei no banheiro tomar um banho. Terminei, fui até a cozinha peguei um pote de sorvete do freezer, ia assistir umas séries.

                – O que a senhora pensa que tá fazendo?

                – Não sei, acho que pegando sorvete – Pego uma colher da gaveta.

                – Ah, eu também quero.

                – Só se você assistir séries comigo!

                – Ah, até acho que pode ser uma boa.

                – Então vem – Ri.

                Nós vamos para o meu quarto, quando chego me jogo na cama.

                – Vem, eu não mordo!

                – Será que não mesmo?

                – Só para boas causas. – Sorrio maliciosa.

                Jeffrey senta ao meu lado.

                – E quando seria uma?

                – Isso você vai ter que descobrir. – Sorrio maliciosa encaro ele, desvio o olhar e ligo a TV.

                Começamos a assistir, eu estava conversando com Daniel no celular, não estava prestando muita atenção na TV.

                – Ei, presta atenção.

                – Que? Ah.... Eu tô prestando. – Sorrio envergonhada.

                – Dá pra ver mesmo – Vê que eu estava no celular – Ah, a senhorita tá ocupada né? – Pega o celular da minha mão. – Dann? Que diabos é Dann? – Levanta da cama para ver as mensagens e fugir de mim.

                – Ei não fala assim dele – Vou atrás para pegar o celular.

                – Acho que a senhorita me deve uma explicação – Ergue o celular com uma mão para mim não pegar.

                – Eu devo é? Ah tá – Reviro os olhos – Me devolve.

                – É sério!Você foi uma garota muito má me escondendo isso, merece castigo.

                Ele coloca o celular em uma mesa que tava perto e me prensa na parede.

                – Onde está meu super-herói para me proteger – Falo em um tom de medo e brincadeira.

                – Você vai precisar. – Dá um sorriso malicioso e começa a beijar meu pescoço.

                – Jeffrey, para... Você tá sentindo esse cheiro?

                – Exalamos sexo meu bem!

                Reviro os olhos

                – Não esse tipo de cheiro – Afasto ele e vou saindo do quarto, vejo uma fumaça no pé da escada, desço correndo.

                – Ah meu deus, a torta – Pego um pano, abro o forno e tiro a torta, bom o que sobrou dela do forno.

                Maldita torta!

                Jeffrey ri.

                – Qual é a graça? – Solto em cima da mesa.

                – Seu trabalho era tão fácil e você esqueceu.

                – Fui distraída por alguém que não vale a pena – Retruco.

                – Nossa, que menina má!

                – Vem você vai me ajudar refazer.

                Jeffrey se aproxima para ajudar.