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História Forbidden Love - Season 3 - Lonsing my mind - Father


Escrita por: JeMikaelson

Capítulo 17 - Father


 

POV-LAVÍNIA

Estávamos todos na sala esperando que Freya encontrasse Hope. Kate estava a ajudando com sua conexão com Hope. Me assustei ao ver Nataly subindo as escadas. Resolvi ir atrás dela.

– Aonde vai? – Klaus pergunta antes que eu desse mais um passo.

– Preciso dar um tempo nisso tudo por alguns minutos. – Falei. – Estamos aqui a noite toda desde que vocês acordaram. Preciso esvaziar a cabeça.

– Não hesite em gritar se precisar de ajuda. – Klaus diz.

– Prometo que será a primeira coisa que farei. – Dei-lhe um selinho rápido e subi as escadas.

Entrei no escritório e fechei as portas. Assim que me virei para frente, vi Nataly.

– Não aprovo o seu relacionamento com Klaus. – Ela diz.

– Nunca precisei da sua aprovação para nada. Não vai ser diferente agora. – Falei cruzando os braços sobre o peito. – O que você quer?

– Vim apenas me certificar que você está bem. – Ela diz.

– Estou. Agora quer me explicar o que quis dizer ontem? – Perguntei.

– Já falei para perguntar a Hope ou Kol. – Ela diz.

– Eles não vão me contar nada. Vão mentir. – Falei. – Sou rancorosa como quem, Nataly?

Antes que ela respondesse algo, uma pedra atinge a janela. Ela caiu no chão. Quando a peguei, vi vários papéis amarrados a ela. Papéis negros. Quando olhei novamente para Nataly, ela já não estava mais lá.

Klaus entra no escritório totalmente desesperado, acompanhado de Kol e Kate.

– O que aconteceu? – Kol perguntou.

– Jogaram isso pela janela. – Falei entregando-lhe os papéis negros ainda amarrados à pedra.

– O que é isso? – Klaus pergunta.

– São convites. – Kate diz.

– Como sabe? Estão em branco... Quer dizer, em preto. Você entendeu. – Kol diz.

– É só uma questão de observação. – Ela pega as folhas da mão de Kol e pega um giz branco nas coisas de Klaus. Ela o esfrega na folha fazendo com que as letras aparecessem.

Horror Circus

Convido a família Mikaelson ao nosso circo de horror

Garanto-lhes: Irão morrer de medo!

APENAS PARA CORAJOSOS!

(...)

– Um circo? Por que devemos nos preocupar com isso? – Perguntei.

– Porque é lá que Scott quer te levar. – Kate explica. – Existem símbolos que podem te fazer perder a cabeça de uma hora para outra. Foi criado pela primeira bruxa junto com os demônios. Se Scott estiver certo, os símbolos ainda funcionam.

– Ainda não caiu a ficha que Scott é um bruxo negro. – Kol diz.

– Kate, eu preciso que você explique melhor sobre esses símbolos. – Pedi.

– Ao serem desenhados na entrada de algum lugar, qualquer humano que entre lá, poderá ser possuído. – Kate diz. – Scott acredita que a primeira bruxa original não os desativou após criar o feitiço que impediria os demônios de possuírem qualquer um.

– Se isso funciona apenas em humanos, todos podem entrar? – Perguntei.

– Vocês tem mais resistência. Mas não significa que os símbolos não funcionem em vocês. Os demônios irão mexer com suas cabeças. Irão confundi-las, mas não chegarão a possuí-los. – Kate diz. – Qualquer um que entrar lá, está condenado a ver coisas e senti-las como se fossem reais. Seus piores pesadelos.

– E quanto a Lavínia? – Klaus pergunta.

– Ela já não teria tanta resistência. – Kate diz. – Abaddon já a corrompeu. Se Lavínia entrasse em algum lugar com esses símbolos Abaddon voltaria a comandar e vice-versa.

– Como assim vice-versa? – Kol pergunta.

– Se Abaddon entrasse em um lugar com os símbolos, Lavínia poderia brincar com sua mente e se a corromper, poderia voltar ao controle. – Kate termina de explicar. – Mas isso só aconteceria se os símbolos realmente funcionassem.

– Scott está planejando por esses símbolos na entrada do circo. – Klaus diz. – E deve estar planejando atrair Lavínia até lá, mas isso não vai acontecer. Não temos motivos para entrar naquele lugar.

– Scott não contou em detalhes essa parte do plano, mas... Tenho certeza de que vocês não são os únicos convidados. – Ela diz.

Um silêncio pairou sobre nós. Até que ele foi quebrado por uma gritaria em frente a casa. Fomos até a varanda e vimos um grupo de capas pretas.

– Atenção! Peço a atenção de todos. – Um deles gritou. Julguei sua voz familiar. – Amanhã, haverá um circo especial.

– Apenas para os corajosos. – Outro completou.

– Um circo de terror. – O que eu havia me familiarizado continuou. – Vocês vão morrer de medo.

Ele olha para a sacada onde todos estavam. Seu sorriso perverso era inconfundível.

– Scott. – Falei entre dentes.

Scott, acompanhado dos outros bruxos negros, ergue a mão para o céu, e começa a chover vários papéis pretos. Como os convites que recebemos.

Saí da sacada e desci feito uma louca. Todos vieram atrás de mim, tentando me impedir de fazer uma besteira.

Assim que fui para fora de casa, vi Scott me encarando com um sorriso vitorioso nos lábios.

Com um movimento, todos eles explodem, se transformando em convites negros. Peguei um que havia acabado de cair no chão.

“A esperança vai perder, sua alegria acabará, pois cedo ou tarde seu mundo desmoronará, e sem perceber, eles reinarão, seu mundo, sua família e seu coração!”

Fiquei pasma ao ler aquela frase. Agora tudo fazia sentido. Amacei aquele maldito papel.

– O que foi isso? – Kol pergunta.

– Uma provocação. – Respondi. – É muita audácia dele vir até aqui depois do que ele fez.

– Ele iniciou uma guerra da qual não saíra vivo. – Klaus completa.

Freya foi para fora também.

– Eu a encontrei. – Ela diz. – Encontrei Hope.

(...)

POV-HOPE (darkness)

Entrei no hospital. Charlie não podia acordar. Ela contaria tudo o que sabia. Estragaria nossos planos.

– Hope? – Jo chama minha atenção. – O que faz aqui? Seu pai deve estar preocupado. Está te procurando por toda a cidade.

– Vim apenas visitar minha melhor amiga. – Falei. – Como ela está?

– Charlie está se recuperando. Logo acordará. – Jo diz. – Deve estar aliviada agora, não é mesmo?

– Na verdade, não. – Falei. – Pare o tratamento. – Ordenei. – Ou matarei cada boa alma nesse hospital, incluindo a sua.

– O que está dizendo? – Jo pergunta.

– Será que está surda? Charlie não pode acordar. Ela sabe demais. – Falei. – Pare o tratamento. Ela não irá se recuperar.

– Tudo bem. – Ela diz. – Vou apenas ligar para os médicos que estão cuidando dela.

Ela foi para trás do balcão, pegou o telefone e discou o número.

– Não tenho o dia todo Josette! – Falei impaciente.

– Eu preciso de ajuda. – Ela diz. – Preciso parar o tratamento da paciente Charlene Bradbury a pedido de uma amiga próxima. Hope Mikaelson. Tudo bem, eu aguardo.

Jo desliga o telefone.

– Só isso? – Perguntei.

– Estão a caminho para parar o tratamento. – Jo explica.

– Odeio ter que esperar. Não sou do tipo paciente. – Falei. – Então, vamos fazer da seguinte forma, a cada meia-hora que eu tiver que esperar, eu vou matar um dos seus pacientes. Começando agora.

Jo engole em seco.

Vi que ela olhava para algo atrás de mim. Me virei e vi Dean e Sam.

– Se eu fosse você, sairia agora daqui antes que eles atirem. – Jo aconselha.

– Armas. Uau! – Fingi estar surpresa. – Vai precisar de algo melhor para me derrubar Josette.

– Abaixem todos! – Dean grita sacando sua arma em minha direção. Ele aperta o gatilho. Desviei e a bala atingiu a recepcionista ao lado de Jo.

– É tudo o que tem? – Perguntei o desafiando. Ergui minha mão em sua direção e entortei sua arma. – Acho que precisa de uma arma melhor.

– Não, eles não precisam! – Lavínia diz usando sua velocidade e me jogando para o outro lado da sala de espera. – Saiam todos daqui! – Ela grita.

Com o auxílio de Sam, Dean e Jo, todos saíram de lá.

– Ela ligou para você, não é mesmo? – Perguntei me levantando. – Como chegou tão rápido?

– Eu já estava a caminho. – Ela diz. – Não quero te machucar Hope.

– Uma pena. Porque tudo o que eu quero é te machucar Lavínia. – Falei. - Asc'inta Mulaf Hinto! – Empurrei Lavínia para a parede. - Fes Matos Tribum, Exum Sue, Redem Supas Quo! – Ela começou a sangrar pelos olhos. – Se meteu com a bruxa errada Lavínia Black!

Me aproximei de Lavínia. Segurei seu pescoço e comecei a estrangula-la.

Ela conseguiu mexer sua perna e me chutar para longe.

Lavínia se recuperou e limpou o sangue que escorria de seus olhos.

Me levantei rapidamente e saí correndo em direção dos quartos dos pacientes. Eu ia encontrar Charlie, mata-la e ir embora.

Lavínia estava atrás de mim.

Ficava procurando pelo nome de Charlie nas fichas nas portas.

– Hope, pare com isso! – Lavínia grita. – Recomponha-se! Essa não é você!

– Acha mesmo que isso vai funcionar? – Perguntei correndo dela. – Você pode ter influência sobre aquela Hope, mas dessa aqui você não tem!

– Não percebe que está tentando matar sua melhor amiga? – Ela pergunta.

– Pare. – Pedi.

– Hope, você é mais forte que isso! – Ela continua.

– Pare!!! – Gritei. Todas as luzes do corredor estouraram.

POV-DEAN

Eu e Sam entramos no quarto de Charlie para leva-la dali. Até que ouvimos um grito. Um grito tão alto que fez meus ouvidos sangrarem. Um grito tão potente que Charlie acordou no mesmo segundo.

POV-LAVÍNIA

Logo que Hope gritou, todas as lembranças voltaram. Me lembrei do professor da universidade atingindo Charlie com uma facada. Não havia sido eu!

Também me lembrei de ver Hope machucando Charlie nas gravações da faculdade. Então do grito. O grito que estourou todos os monitores e também os meus tímpanos. Como o que ela havia acabado de dar.

Olhei para Hope, mas ela não estava mais ali.

Usei minha velocidade e fui em direção ao quarto de Charlie, o qual ela estava prestes a entrar. Mais uma vez, usei minha velocidade e a ataquei. Taquei sua cabeça com tudo na parede em frente à porta do quarto de Charlie.

Vi seu sangue na parede e naquele momento, fiquei com medo de tê-la machucado gravemente. Apenas naquele segundo. No segundo seguinte, Hope estava de pé, tentando me acertar. Dei-lhe uma rasteira e segurei sua cabeça, batendo-a contra o chão repetidamente, até que Hope não estivesse mais consciente.

Meu celular começou a tocar.

– Alô? – Falei ofegante.

– Tiramos Charlie do hospital. Ela está acordada. – A voz de Dean diz.

– Como assim ela está acordada? – Perguntei.

– Assim que ouvimos o grito, ela acordou. – Dean diz. – Mas ela está bem. Vamos leva-la para o nosso hotel para que ela se acalme.

– Liguem quando chegarem. – Pedi.

Ele desliga e eu faço o mesmo em seguida.

Me ajoelhei em frente à Hope e percebi que ela não estava com ferimentos na cabeça. Mesmo depois que eu a acertei com toda a força no chão. Ela estava se curando.

Peguei-a no colo e a levei para fora do hospital.

(...)

Depois de colocar Hope no carro, fui falar com Jo. Tudo estava voltando ao normal no hospital. Os pacientes se acalmando na sala de espera, o sangue de Hope sendo limpo na parede.

– Jo, eu sinto muito! Não era a minha intenção causar tudo isso! – Falei.

– Lavínia, você conseguiu salvar todas essas pessoas! – Jo diz. – Acredite ou não, mas só tivemos uma pessoa ferida. – Ela se referiu a recepcionista que foi baleada. – Acho melhor ir para casa. Klaus deve estar ficando preocupado.

A abracei e fui em direção a saída. Acabei esbarrando em alguém no caminho.

– Me desculpe. – A pessoa diz. Ergui a cabeça para ver a cara do sujeito.

– Nick? – Perguntei.

– Hey Lavínia! – Ele disse. – Quanto tempo.

– E então? Como estão seus filhos? – Perguntei.

– Estão bem. – Ele diz.

– E a sua esposa? – Perguntei com medo da resposta.

– Ela está ótima. – Ele respondeu sorridente. – E o seu bebê?

– Ah... Muitas coisas aconteceram e... Meu filho não sobreviveu. – Falei com o coração apertado.

– Eu sinto muito. – Nick diz.

– A boa notícia é que vou me casar. – Falei tentando animar a conversa.

– Deixe-me adivinhar: Com o Klaus, não é mesmo? – Ele pergunta.

– Sim. – Respondi rindo. – Você estava certo. É um ótimo vidente.

– Quanto ao seu filho, eu realmente sinto muito. – Ele diz. – Tenho certeza que você seria uma boa mãe.

– Obrigada. – Agradeci. – Bem, agora eu preciso ir. Foi bom revê-lo.

– Digo o mesmo. – Nick diz. – Até Lavínia.

– Até Nick. – Falei saindo do hospital.

(...)

Assim que estacionei o carro, Kol veio correndo, abriu a porta e encarou Hope por um tempo.

– O que aconteceu? – Ele pergunta.

– Sua loira teve um surto. – Falei. – Ela ia matar a Charlie. Mas Dean e Sam tiraram a ruiva de lá a tempo e eu precisei deixa-la inconsciente.

Kol pega Hope no colo e entra em casa com ela em seus braços. Assim que Kol colocou os pés dentro de casa, Hope acordou.

– O que aconteceu? – Ela perguntou.

– Longa história loira. – Kol diz.

– Não me lembro de ter vindo parar nos seus braços. – Ela diz com a voz fraca. – Gostaria que isso acontecesse a cada vez que eu abrisse os olhos.

Kol sorriu e a levou para seu quarto.

Me surpreendi ao ver meu pai descendo as escadas.

– O que faz aqui? – Perguntei.

– Nós precisamos conversar Lavínia. – Ele diz. – Podemos ir até o cemitério? É sobre a sua irmã. Nada mais justo que discutirmos isso em frente ao tumulo dela.

– Tudo bem. – Falei.

(...)

Entramos no cemitério que estava completamente vazio. Chegamos em frente a sepultura de Carolyn. Sorri ao me lembrar da mesma.

– E então, o que precisamos conversar sobre a Car? – Perguntei olhando para seu tumulo.

– Na verdade, não temos que conversar nada sobre ela. Só queria que você viesse até aqui comigo. Foi a melhor desculpa que consegui pensar. – Ele disse. – Lavínia, sabe o que aconteceria se Abaddon concluísse seus planos? O mundo acabaria. Todos sofreriam.

– Eu sei. Estamos achando uma forma de acabar com isso. – Falei.

– Tenho uma forma de acabar com isso. – Ele diz. – Só quero que saiba que não é nada pessoal. Eu só quero acabar com um mal maior. E pra isso precisamos fazer grandes sacrifícios.

Comecei a ficar confusa com aquela conversa. Até que tudo fez sentido, quando Giuseph atingiu minha barriga com uma estaca.

– Vai tentar me matar? – Perguntei tentando retirar a estaca de minha barriga.

– Espero que me perdoe algum dia. – Ele retira a estaca de minha barriga e mirra em meu coração. Quando ele ia me atingir, alguém o afasta de mim.

Olhei para o sujeito. Cabelos negros, como os meus, alto, e que aparentemente odiava Giuseph.

– Aprenda a tratar uma dama Giuseph. – Ele disse estrangulando Giuseph.

– Você! – Giuseph disse com dificuldade. – Como pode estar vivo depois de tanto tempo?

– Como você pode estar vivo ainda? Um homem como você deveria permanecer morto. – Ele quebra o pescoço de Giuseph.

Percebi que meu ferimento não estava cicatrizando.

O homem veio correndo em minha direção.

– Quem é você? – Perguntei.

– Meu nome é Matthew. – Ele disse. – Por que isso não está cicatrizando?

– O desgraçado deve ter banhado a estaca com toxina de lobisomem. – Falei com dor. – Eu preciso voltar para casa. – Tentei me levantar.

– Eu te levo. – Matthew me pega no colo. Meus olhos começaram a pesar. – Tudo vai ficar bem filha. – Eu o ouvi dizer e logo em seguida, desmaiei em seus braços.

POV-CHARLIE

Eu estava em um hotel com Dean e Sam. Os dois me explicavam o que havia acontecido e eu me lembrava aos poucos.

– Hope tentou me matar? – Perguntei incrédula.

Estava esperando uma resposta de algum dos dois, mas percebi que eles sequer se mexiam. Estavam paralisados.

– Olá Charlie! – Olhei para o lado e vi Scott.

– O que quer comigo agora? – Perguntei.

– Vamos a uma apresentação em um circo muito animado. Assim, Lavínia e Hope terão motivos suficientes para aparecer e assistir a apresentação! – Ele me acorrenta com as correntes que Kol havia criado. – Seja uma boa ruiva e se comporte.

Continua...



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