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História Forbidden love - Unfinished Business


Escrita por: JeMikaelson

Notas do Autor


Olá genteeeeeee!
Aqui está o segundo capítulo da fanfic...
Espero q gostem!!

(capítulo modificado em 13/01/2018)

Capítulo 2 - Unfinished Business


Fanfic / Fanfiction Forbidden love - Unfinished Business

 

Acordei cedo. Assim que abri a porta do quarto, dei de cara com vários estranhos andando pela casa. Passei pelo corredor e comecei a descer as escadas, vendo outras pessoas pendurando um tecido no corrimão.

Cheguei na sala e vi meu pai conversando com Rebekah.

- O que está acontecendo aqui? Quem são todas essas pessoas? - Perguntei me juntando aos dois.

- Ah, bom dia querida. - Rebekah diz depositando um beijo no topo da minha cabeça. - Esses são os vampiros do seu pai. E estamos decorando a casa para o grande baile que eu convenci seu pai de fazer.

- Não estou sabendo de nenhum baile! Vamos fazer um jantar. - Meu pai a corrige.

- Ah pai... Você já deveria saber que as coisas não são tão simples assim com a tia Becks. - Falei rindo da empolgação da mesma. - Mas pra que um baile?

- Porque a princesa retornou ao seu reino com a família real. Precisamos comemorar! E ainda aproveitamos para te apresentar para toda New Orleans. - Rebekah explica. - E falando nisso, vamos escolher os vestidos hoje mesmo! Vamos sair depois do café da manhã. Esteja pronta! - Ela me dá um beijo na bochecha e sai andando em direção à escadaria, a qual ela subiu logo em seguida.

- Essa sua tia não muda nunca! - Meu pai comenta rindo e balançando a cabeça negativamente. - Mas não precisa se sentir pressionada com todo esse assunto de baile e de conhecer todos de New Orleans... Vai dar tudo certo. - Ele sorri me fazendo sorrir também.

- Obrigada, pai. - Falei e o abracei. Nos soltamos e o sorriso de meu pai continuava intacto em seus lábios avermelhados. - Acho melhor eu ir. Rebekah Mikaelson é extremamente pontual quando o assunto é compras!

- É mesmo. - Ele diz rindo. - Vou precisar resolver uns assuntos com Marcel no cemitério, então tenha um bom dia. - Ele deposita um beijo no topo de minha cabeça e vai embora.

Subi as escadas pensando nesse baile. Mesmo com meu pai falando para eu não me sentir pressionada, eu simplesmente não conseguia evitar o nervosismo. Toda a cidade sabia quem eu era, e provavelmente uma boa parte já me odiava pelo meu sobrenome.

Estava tão distraída com aquele assunto que acabei esbarrando em alguém.

- Desculpe! - Falei imaginando que era um dos vampiros do meu pai, que estavam arrumando a casa, mas quando subi o olhar descobri de quem se tratava. - Ah, é você, Kol. - Falei desanimada.

- Bom dia pra você também, loirinha. - Ele diz.

- Loirinha? - Repeti. - Desde quando você acha que tem intimidade o suficiente comigo para me dar apelidos?

- Talvez desde ontem a noite. - Kol responde. - Não sei se ficamos íntimos, mas nós com certeza nos aproximamos bastante! - Ele graceja.

- Já que você tocou nesse assunto eu gostaria de deixar claro que se você fizer algo parecido com aquilo mais uma vez, você está ferrado! - Falei cruzando os braços.

- Você que perguntou o que eu faria. - Kol diz dando de ombros. - Eu só fui educado e respondi.

- Eu acho que aquilo era o oposto de educação. - Falei. - Mas você está avisado. Não venha com as suas gracinhas pra cima de mim. A não ser que queira ser adagado pelo meu pai mais uma vez. - Entrei em meu quarto.

POV-KOL

Hope entra em seu quarto. Fico parado, surpreendido com a personalidade daquela garota. Tinha que admitir que não era aquilo que eu esperava quando Klaus havia dito que ela estava voltando para casa. Imaginei que seria uma garota doce e ingênua, já que ela nunca havia saído de casa em 19 anos.

Ela definitivamente me odiava e não tinha problema nenhum em deixar isso claro. Depois daquela ameaça, percebi o quão difícil seria de fazê-la mudar de ideia sobre mim. E isso tornou as coisas ainda mais... Interessantes.

Hope Mikaelson estava jogando um jogo perigoso. Ela estava brincando com fogo e estava prestes a se queimar.

Entrei em seu quarto e fechei a porta, rapidamente.

- Kol? - Ela pergunta ao me ver. - Você realmente não entendeu o que eu disse agora pouco, não é?

- Eu entendi muito bem. Mas agora é a minha vez de falar. - Falei. - O que você fazia em New York para passar o tempo?

- O quê? - Hope pergunta confusa.

- Você não saía de casa, então tinha que se ocupar de outra forma. O que você costumava fazer? - Reformulei minha pergunta.

- Conversava com Rebekah. Na maioria das vezes sobre vocês. - Ela responde. - Tanto que foi ela que me contou tudo o que você fez. Desde então eu te odeio.

- E ela contou as coisas que seu pai fazia? - Perguntei.

- É claro que sim. - Hope diz. - Mas ele mudou.

- Mas você não tem medo? De que ele volte a ser aquele monstro? - Perguntei. - Porque eu teria!

- Aonde você quer chegar com isso? - Hope pergunta.

- Você não vai contar nada sobre mim para o seu pai. Por dois simples motivos. - Falei.

- Quais? - Hope pergunta.

- Se você contasse do acontecido na cozinha, seu pai me adagaria. E esse seria o começo do retorno do monstro. Você sabe disso, não sabe? - Pergunte e Hope permaneceu em silêncio.

- E o segundo motivo? - Ela pergunta mudando de assunto.

- Se seu pai me adagasse, eu pararia de fazer esse tipo de coisa. - Comecei a me aproximar de Hope. - E por mais que você diga que é tudo o que você mais quer, eu sei que isso não é verdade. - A prendi contra a parede e a olhei nos olhos.

- Você não se cansa de si mesmo? - Hope pergunta. - Deve ser um saco ter sempre que se sentir o melhor de todos, quando todos, inclusive você, sabem que isso não é verdade. - Hope diz. - Se você já terminou de falar, saia do meu quarto. Eu preciso me trocar.

- E quem disse que eu terminei? - Perguntei. - Vamos apenas dizer que eu você temos alguns assuntos inacabados de ontem a noite. - Sorri.

Antes que Hope pudesse dizer mais alguma coisa, selei nossos lábios. No inicio, ela tentava me empurrar para longe, mas quando minha língua chocou-se com a dela pela primeira vez, ela parou de se debater e correspondeu o beijo. Quando vi, seus braços rodeavam meu pescoço e minhas mãos seguravam firmemente sua cintura.

Quando nos faltou ar, paramos o beijo. Assim que Hope se deu conta do que havia acontecido ela me empurra.

- Por que você fez isso?! - Ela pergunta com raiva.

- Acho que a pergunta certa é: por que você pareceu ter gostado tanto que eu fiz isso? - Corrigi. No mesmo instante, a mão de Hope atingi minha cara com toda força, me fazendo virar a cara para o lado com o impacto do tapa. - Uau! Que mãozinha pesada, loira! - Falei rindo e massageando o local onde ela havia batido.

- Eu já disse que você não tem intimidade para me dar apelidos! - Hope diz parecendo ainda assimilar o que havia acontecido.

- É... Mas acho que agora nós somos íntimos o suficiente. - Falei e sorri. - A não ser que você queira mais intimidade... Se esse for o caso, não se preocupe, eu posso resolver. - Falei e sorri malicioso.

- Sai do meu quarto! - Ela grita com raiva.

- Com prazer. - Falei me dirigindo até a porta. A abri e antes de sair, me virei novamente para Hope. - Agora eu terminei!

Fecho a porta antes que o objeto que Hope joga, conseguisse me acertar.

POV-HOPE

A fixa ainda não havia caído. Kol havia acabado de me beijar. Meu tio havia me beijado! E o pior: eu correspondi! O que havia de errado comigo? Eu queria ter parado, mas parece que algo havia tomado conta de mim naquele momento e me fez corresponder aquele maldito beijo.

Aquilo não poderia ter acontecido. Eu não consegui evitar dessa vez, mas evitaria caso acontecesse novamente. Ou ao menos tentaria...

A porta do meu quarto se abre e eu temia que fosse Kol novamente. Graças ao bom Deus, era apenas Rebekah. Ela vê os cacos do vaso que eu havia lançado na direção de Kol.

- O que aconteceu aqui? - Ela pergunta.

- Eu... Eu achei que tinha uma abelha nas flores que estavam nesse vaso. Não pensei direito e apenas joguei o vaso longe. - Menti.

- Ah... Sim... - Rebekah diz não parecendo ter acreditado.

- E eu também não havia gostado muito desse vaso. Acho que não combino comigo. - Falei dando de ombros. - Do que você precisa? - Mudei de assunto.

- Vim apenas ver se você já estava pronta. - Ela responde. - Mas pelo jeito você está bem longe de estar pronta. - Ela olha para mim, que ainda estava de pijama. - Vou estar tomando café da manhã. Te espero na cozinha. - Ela sai de meu quarto.

Respirei fundo. Cozinha. Aquela maldita cozinha. Era onde essa merda toda tinha começado.

Apenas tentei esquecer aquilo e fui me arrumar.

(...)

Depois de tomarmos café da manhã, eu, minha mãe e Rebekah saímos para escolher os vestidos. Eu não via muita graça em fazer compras, mesmo que em toda a minha vida eu só tenha feito compras pela internet. Aproveitei aquele momento para conhecer a cidade. Ver as ruas movimentadas me faziam esquecer um pouco do que havia acontecido com Kol.

Entramos em uma loja grande, onde Rebekah resolveu experimentar vários vestidos. Minha mãe experimentou uns dois vestidos, mas depois resolveu que procuraria em outras lojas. Eu estava apenas olhando as opções de vestidos na arara.

- Filha? - Minha mãe me chama colocando sua mão, delicadamente, em meu ombro. - Está tudo bem?

- Sim. Só estou começando a me cansar de ver tantos vestidos. - Respondi.

- É, eu também. Mas Rebekah parece que está só começando. - Minha mãe diz. - Se quiser pode dar uma volta pela cidade e eu e Rebekah escolhemos o seu vestido.

- Sério? - Perguntei. - Mas e a Rebekah?

- Ela vai fazer uma birrinha básica de Mikaelson, mas vai ficar tudo bem. - Minha mãe diz. - Vá se divertir um pouco.

Sorri e a abracei. Saí da loja e olhei em volta. Sorri ao ver toda aquela multidão, ao ouvir a música... Era tão lindo. Comecei a andar no meio da multidão.

(...)

Voltei para casa antes de anoitecer, já que eu poderia acabar me perdendo por não conhecer a cidade direito. Subi direito para o meu quarto e me joguei na cama, exausta. Eu havia andando muito, mas mesmo assim não havia conhecido a cidade inteira ainda.

Fechei meus olhos e consegui adormecer ali mesmo.

Tive um sonho onde eu estava em um campo de flores com um vestido de época. Eu corria por entre as flores e parecia estar correndo de alguém. Continuei correndo, até que a pessoa de quem eu corria consegue me alcançar. Vejo que a pessoa era o Kol.

Ele olhava em meus olhos enquanto me segurava. Kol aproximava seu rosto do meu cada vez mais. E então percebi o que estava prestes a acontecer, o empurrando, e ao mesmo tempo acordando em um susto na minha cama.

- Uau! Você é esperta, loira. - Olhei para o lado e vi Kol, sentado com os pés em cima da mesa do meu quarto.

- Você entrou na minha cabeça? - Perguntei ofegante.

- Eu tentei, mas você deve ter percebido e conseguiu acordar antes que eu pudesse finalizar a minha brincadeirinha. - Kol diz.

- Por que você simplesmente não me deixa em paz? - Perguntei me jogando na cama.

- Foi você que começou. Eu tentei ser legal. - Kol diz se levantando. - Apenas aguente as consequências, loira.

- Para de meu chamar assim! - Falei irritada. - Quer saber, eu já estou de saco cheio! O que você veio fazer aqui?

- Vim me desculpar pelo beijo. Talvez eu tenha me precipitado um pouco. - Kol dá de ombros.

- Pelo menos você teve a decência de vir pedir desculpas. Porque aquilo foi errado! - Falei me levantando.

- É, foi. Mas vamos ser honestos: foi a melhor coisa errada que eu já fiz. E olha que eu já fiz muitas coisas erradas! - Kol diz. - E eu sinto que foi a primeira, e melhor, coisa errada que você fez.

- Ai meu Deus, como você se acha! - Falei revirando os olhos.

- Enfim... Eu só queria dizer que me sinto honrado por ter sido o primeiro beijo de Hope Mikaelson. - Kol faz uma reverência.

- Uhum... Já acabou? Eu tenho mais o que fazer. - Falei.

- Tipo o quê? - Kol pergunta rindo. - Dormir e sonhar comigo?

- Exatamente! Todos os dias em que eu acordo, eu só penso na hora em que eu vou poder voltar para a cama e sonhar com você, inconsciente e bem longe de mim! - Falei puxando os lençóis da cama para poder me deitar. - Agora... Xô!

Kol ri.

 - Ao menos você admitiu que sonha comigo todas as noites. - Ele diz e sai do quarto.

Revirei os olhos e me deitei. Por algum motivo, comecei a me lembrar do beijo. O meu primeiro beijo. Foi errado, mas ao menos foi bom. Muito bom.

Balancei a cabeça e afastei aqueles pensamentos. Dormir, Hope! Você precisa dormir!

Continua...



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