1. Spirit Fanfics >
  2. Forbidden love >
  3. The New Orleans' Queen

História Forbidden love - The New Orleans' Queen


Escrita por: JeMikaelson

Notas do Autor


.
.
.

(capítulo modificado em 25/01/2018)

Capítulo 25 - The New Orleans' Queen


 

Depois de duas semanas, o clima em casa continuava normal... Quer dizer, na medida do possível. Meu pai andava meio estranho e tinha cismado que precisava de alguém para ajuda-lo a cuidar da cidade. Uma ajuda feminina... Minha mãe dizia que era apenas um pretexto para conseguir trazer várias mulheres para casa. Eu não sei bem o que pensar, mas essa não é uma das minhas preocupações no momento.

Por meu pai estar todo distraído com esse assunto de "ajuda feminina", Kol aproveitou para vir nos visitar. Tipo, todos os dias, religiosamente. Ele chegava de manhã e só ia embora quase de madrugada.

Rebekah havia voltado para New York semana passada e só voltaria no final do mês. Ela dizia que tinha "coisas" para resolver lá, mas eu realmente não entendia que coisas eram essas. E isso também não estava na minha lista de preocupações.

Minha única preocupação era Kaleb, que estava se adaptando ao vampirismo. Esse seria o meu foco, agora que as coisas estavam calmas na cidade.

Eu estava na cozinha, matando tempo em meu celular, quando Kol entrou.

- Ah, te achei. - Ele diz ao me ver.

- O que você quer? - Perguntei sem encara-lo.

- Uma amiga sua passou por aqui. Adison, eu acho que era o nome dela. - Kol diz.

- Alison. E ela não é exatamente uma amiga. - Falei o corrigindo. - Nós quase não nos falamos.

- Por que não? - Kol pergunta.

- Ela é uma vadia. Desde o acontecido com Lavínia Black, eu tenho um certo trauma de vadias. - Falei.

- Enfim, ela pediu para eu entregar isso para você. - Kol me entrega um envelope branco com uma fita dourada.

- O que é isso? - Perguntei largando o celular.

- Não que eu tenha aberto ou algo do tipo, mas minha habilidades vampirescas me dizem que é um convite de aniversário. - Kol diz abrindo a porta da geladeira. Abri o envelope.

Hope Michaelson,

É com prazer que te convido para meu aniversário no dia 19/04 na mansão da família Guerrera.

XOXO - Alison Guerrera

 

- Ela escreveu meu sobrenome errado. - Falei. - Não que isso me impressione, mas... - Larguei o envelope em qualquer lugar e voltei para o meu celular.

- E então? Minhas habilidades vampirescas estavam certas? - Kol pergunta com a boca cheia de bolo, que ele havia achado na geladeira.

- Certíssimas. - Falei. - Mas eu não vou.

- O que? É claro que você vai! - Kol falou inconformado.

- Não eu não vou! Eu preciso ajudar Kaleb a se acostumar com o vampirismo. - Falei.

- Você vai mesmo perder seu tempo com o Kaleb ao invés de ir numa festa dos Gerrera? - Kol pergunta.

- Basicamente. - Falei e o encarei com um sorriso cínico. - Por que? Isso te incomoda?

- Não me incomoda. Eu só acho que, já que Lavínia o transformou, deveria ser responsabilidade de Davina ajudar o Kaleb, já que Davina e Lavínia agora são BFF's. - Kol diz.

- Em outras palavras: você está com ciúmes. - Falei.

- Ciúmes? Por que eu estaria com ciúmes? - Kol pergunta.

- Porque eu vou passar muito tempo com Kaleb. Isso certamente te incomoda. - Falei o provocando. - Quer dizer, Kaleb é um bom partido. E ele não é meu tio... Talvez eu devesse investir.

- Não cometa esse erro. Você é muita areia para aquela carroça velha. - Kol diz. - Se for me substituir, ao menos procure alguém que chegue aos meu pés... Já que alguém melhor que eu, não existe! Você deveria procurar na festa da Alícia.

- Alison. E não, eu não vou! - Falei.

- Se você não for, eu vou. - Kol ameaça.

- Vai aonde? - Perguntei.

- Na festa da Alessandra. - Kol diz.

- Alison. O nome dela é Alison! - Corrigi novamente. - E se você nem sabe o nome dela direito, não vai poder ir na festa dela.

- Sério? Porque ela disse que eu poderia ir também. E se eu não decorei o nome dela até agora, eu provavelmente não a chamei pelo nome certo enquanto eu e ela conversávamos. - Kol diz. - Então eu meio que posso ir, loira.

- Não, você não pode! - Falei.

- Por que não? - Kol pergunta.

- Porque ela só te convidou porque estava dando em cima de você. - Falei.

- E isso te incomoda? - Kol pergunta me provocando.

Meu celular começa a tocar. Era Kaleb.

- Pra falar a verdade, tinha me incomodado um pouco. Mas agora que Kaleb ligou, eu já não me importo mais. Se divirta na festa da garota que você nem sabe o nome! - Falei e saí da cozinha para atender o celular.

(...)

Eu, Charlie e Kaleb tínhamos combinado de ir em uma lanchonete, onde poucas pessoas iam. Kaleb ainda não conseguia ficar e m lugares muito cheios.

- Espera, eu não entendi. Você e Tyler se beijaram e depois você deu um tapa na cara dele? - Kaleb perguntou confuso.

- Foi só um tapinha. Coisa boba. - Charlie diz

- E por que você fez isso? - Perguntei.

- Ele foi meio que o meu primeiro beijo... Eu entrei em pânico e quando vi, minha mão já estava na cara dele. - Charlie diz.

- Meus parabéns, Charlie. Você espantou o único cara que gostou da sua esquisitice. - Kaleb graceja.

- Kaleb! - O repreendi.

- Aposto que a primeira garota que você beijou também te bateu. - Charlie diz.

- A primeira garota que eu beijei, tecnicamente, foi a Davina. E nem fui eu quem a beijou. Foi o Kol quando estava no meu corpo. Então eu não me lembro se ela me bateu ou não. - Kaleb explica.

- E você Hope? - Charlie chamou minha atenção. - Como foi o seu primeiro beijo? - Ela perguntou.

Me lembrei de quando eu e Kol nos beijamos pela primeira vez. Eu estava no meu quarto, me arrumando para sair com minha mãe e Rebekah. Nós íamos comprar os vestidos para o baile que Rebekah tinha planejado para que todos os seres sobrenaturais me conhecessem. Ele chegou no meu quarto, e me beijou. Depois eu dei um tapa nele.

- E então! Hope? Como foi? - Kaleb estalava os dedos em frente a minha face.

- Ah... Normal. - Falei e bebi um gole do meu refrigerante.

- Oi gente. - Davina chega.

- Davina! - Kaleb fala.

- Hey! Quer saber como foi o pior beijo do século? - Charlie perguntou.

- É claro. - Ela falou e se sentou no lugar vazio do meu lado. Eu não sabia muito como as coisas estavam entre nós duas desde que Davina resolveu ajudar Lavínia. De certa forma, ela estava ajudando a me matarem. - Hey, Hope.

- Hey, Davina. - Respondi com um sorriso fraco.

- Então... Eu e o Tyler.. - Antes que Charlie pudesse terminar de falar, Alison chega.

- Davina! Finalmente te achei. Aqui. - Ela entregou o mesmo envelope que eu havia recebido. - Esse é pra você, Kaleb, e esse pra Charlie! - Ela entregou outros dois envelopes pra Charlie e Kaleb. - Pra você eu já entreguei. A propósito, se você for, leve seu tio Kol. - Ela disse e foi embora.

- Aniversário? - Charlie perguntou lendo o convite.

- Dia 19 de Abril. Lavínia faz aniversário no mesmo dia. - Davina fala.

- Bom, eu não vou. - Kaleb falou largando o envelope na mesa. - Não quero matar todo mundo.

- Eu também não vou. - Falei.

- Eu acho que vou passar também. - Davina diz. - Alison só está nos convidando para mostrar seus carros conversíveis, sua mansão incrível... Coisas básicas e ridículas.

- Se ao menos ela soubesse que está se metendo com seres sobrenaturais... - Charlie falou.

- Ela também pode ser uma. Alison, tecnicamente é sobrinha da Francesca Guerrera. - Davina diz.

- Por que, tecnicamente? - Kaleb pergunta.

- Bem, a mãe de Alison se casou com um dos irmãos de Francesca, mas algumas bruxas dizem que ela não era fiel ao marido. - Davina explica.

- Mas nós ainda somos mais fodas. - Charlie diz. - Só não sei o Kaleb... Ele ainda é meio inferior considerando que eu sou uma Deveraux, a Davina é uma ex garota da colheita e a Hope é uma Mikaelson. - Charlie graceja.

Ouvi um barulho. Era o celular de Davina, que me deu um cutucão com o cotovelo para chamar a minha atenção. Li a mensagem que estava em seu celular.

Como estão as coisas em NOLA? Klaus está bem? - L

Era Lavínia. Davina me olhou com uma cara de "eu mereço".

- Talvez ela seja a "ajuda feminina" que meu pai está precisando. - Falei.

- Eu também acho. - Davina diz e começa a digitar algo em seu celular.

- Aquele é o Kol? - Charlie pergunta olhando para trás. Olhei na mesma direção que a ruiva e vi Kol, conversando com Alison na maior intimidade.

- Sim. É ele mesmo. - Falei. - Espero que ele esteja a chamando pelo nome certo, ao menos. - Kol se virou para mim e sorriu. Sorri de volta e olhei para Kaleb. - Vocês querem sair daqui? - Os três assentiram e todos nos levantamos. Não perdi tempo em entrelaçar meu braço no de Kaleb, fazendo questão que Kol visse. E ele viu, e pareceu não gostar nem um pouco. Missão cumprida com êxito!

(...)

POV-KLAUS

Eu estava com o pior dos humores nesses dias. Eu queria ajuda para cuidar de New Orleans, mas não uma ajuda como a de Elijah ou Marcel, uma ajuda feminina. Eu precisava de uma verdadeira rainha. Uma que pensasse e agisse como eu.

- Klaus, tem alguém aqui que quer te ver. - Um dos meus vampiros entra no escritório.

- Eu não estou em casa. - Falei prestando atenção em um quadro branco, que eu tentava pintar num momento.

- Algo me diz que para essa pessoa, você vai querer estar em casa. - O vampiro diz e vai embora. Fiquei confuso por alguns segundos.

- Então quer dizer que você precisa de uma "ajuda feminina"? - Quando ouvi sua voz, entendi o que o vampiro quis dizer. Me virei e vi Lavínia, encostada no batente da porta.

- Você não deveria estar na Austrália ou algo do tipo? - Perguntei.

- Era. Mas eu voltei. O sotaque dos australianos nunca vai ser o sotaque britânico de Klaus Mikaelson. - Lavínia diz entrando no escritório e se aproximando de mim.

- É bom te ter de volta, Lavínia. - Falei.

- É bom estar de volta, Klaus. - Ela diz.

Continua...


Notas Finais


Que ai shippa Klauvínia?? Ou Laus?? Eu não sei! Vocês tem um nome shipper para Klaus e Lavínia?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...