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História Forbidden love - Hello, I'm Darkness... And so are You!


Escrita por: JeMikaelson

Notas do Autor


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(capítulo modificado em 03/02/2018)

Capítulo 40 - Hello, I'm Darkness... And so are You!


 

Eu e Kol, estávamos na cozinha. Kol, estava tentando quebrar uma das paredes que dava para o lado de fora da casa. Eu estava lendo mais um grimório. Eu não me conformo com o fato de que eu não consigo usar magia. Percebi que Kol parou de tentar quebrar a parede e começou a me observar. Eu estava sentada em cima do balcão da cozinha.

- Hope, você percebeu que as chances de achar algum feitiço que resolva esse problema são menores do que as chances de eu e Lavínia voltarmos a namorar algum dia? - Kol pergunta.

- Sei! - Respondi sem o encarar.

- Então, por que ao invés de ficar aí de molho, você não me ajuda? - Ele pergunta se aproximando de mim.

- Eu estou esperando você ficar com muito calor e tirar a camisa. - Respondi subindo meu olhar para Kol e sorrindo.

Kol lança um sorriso malicioso e vem até o pé do meu ouvido.

- Se você quiser que eu tire minha camisa, é só pedir! - Ele sussurra e me dá um selinho rápido. - Agora, se você puder tirar essa bela traseira da bancada e me ajudar..... Vou ser eternamente grato!

Desci da bancada. Talvez eu devesse tentar ficar com raiva para usar minha magia. Comecei a pensar em Dahlia, Esther, Oliver... E então, rapidamente a raiva me consumiu ao me lembrar do que eles haviam feito.

- Tudo bem, loira? - Kol perguntou.

- Tudo ótimo! - Respondi. - Asc'inta Mulaf Hinto. - Fiz o feitiço e na hora, a parede começou a rachar. Não demorou muito para que a mesma despencasse. - Tudo maravilhoso!

Vejo meu pai, Rebekah e Elijah, entrando desesperados na cozinha.

- Eu nunca gostei do design dessa cozinha. Agora temos uma desculpa para reformar. - Kol disse.

(...)

Todos nos reunimos na sala. Lavínia e Carolyn estavam no porão, ainda procurando por uma saída.

- Como foi que isso aconteceu? - Meu pai pergunta.

- Eu não sei. Talvez Lavínia estivesse certa sobre meu instinto de lobisomem. Talvez, eu só consiga usar magia quando ficar muito irritada. - Falei tentando processar tudo o que estava acontecendo.

- Ótimo, você descobriu como usar sua magia, mas ainda temos a parte mais importante: o controle. - Kol diz. - Sua raiva vai intensificar sua magia em uma quantidade inimaginável.

- Isso me faz mais poderosa que Dahlia, não é? - Perguntei.

- Tecnicamente sim. Vocês duas são primogênitas, mas você tem a parte lobisomem que te deixa mais poderosa que ela ou Freya. - Kol diz.

- Então eu consigo vencê-la! - Falei. - Eu posso acabar com aquela maldita de uma vez por todas!

- E pode morrer no processo! - Kol diz. - A magia pode te consumir se você não tiver controle. E eu te garanto que você não vai conseguir se controlar a tempo para matar Dahlia.

- Apenas me deixem tentar. - Pedi.

- De jeito nenhum! - Meu pai diz. - Eu quero matar Dahlia tanto quanto qualquer um nessa casa, mas eu não vou arriscar a sua vida para isso!

- Mas é o que eu quero fazer! Eu quero acabar com esse inferno que estamos vivendo. E principalmente, quero olhar nos olhos de Dahlia quando ela morrer. Quero que ela se lembre que fui eu, Hope Mikaelson, que acabei com ela! - Falei com ódio, fazendo todos os vidros da casa.

- O que está acontecendo? - Lavínia pergunta entrando na sala com Carolyn.

- Está vendo? Você não consegue dizer uma frase sem se descontrolar. - Kol diz. - Você não pode fazer isso. Eu não vou te deixar fazer isso.

Antes que eu pudesse debater, uma dor de cabeça terrível atinge todos os presentes na sala.

- O que é isso? - Rebekah pergunta.

- Bruxas! - Meu pai responde.

A dor passa e começo a me sentir diferente.

- Alguma coisa está errada. - Kol diz.

- Muito errada! - Lavínia diz. - Eu não estou sentindo minhas presas.

- Mas eu estou. - Carolyn diz, tomando uma forma de vampira. - O que aconteceu?

- As bruxas trocaram nossas espécies. - Falei.

- Precisamos ver quem é o quê. - Marcel diz. - Tínhamos três vampiros originais, um híbrido original, dois vampiros, uma humana e uma bruxa/lobisomem.

- E é claro, que eu, como a mais sortuda dessa casa, troquei de espécie com Carolyn e virei humana. - Lavínia diz entre dentes, fazendo uma cortina pegar fogo.

- Acho que você trocou comigo. - Falei. Kol puxou a cortina e a jogou no chão, pisando em cima dela.

- Agora sim temos um problema! Lavínia é naturalmente nervosinha. Ela vai explodir a cidade inteira se não resolvermos isso logo. - Kol graceja.

- Eu posso me controlar para deixar a cidade inteira, mas talvez eu, acidentalmente, coloque fogo em você. - Lavínia ameaça. - Acho melhor não irritar até conseguirmos resolver isso.

- Eu devo ser o híbrido. - Kol diz.

- Como pode ter certeza disso? - Klaus pergunta.

- Eu sou o irmão mais incrível. Nada mais justo, eu ser o mais forte, mesmo que seja apenas por um tempinho. - Kol diz dando de ombros.

- E o que eu sou? - Perguntei. Kol pegou meu pulso e tomou sua forma de híbrido, mordendo meu pulso.Ele morde o seu próprio pulso e me dá seu sangue, fazendo minha mordida cicatrizar.

- Provavelmente uma vampira. Só não sei dizer se é uma original ou não. - Kol diz. - E eu sou, comprovadamente, o híbrido. - Meu pai revira os olhos.

- Enfim! - Lavínia chama a atenção de todos. - Acho que estamos esquecendo o mais importante: se ficarmos aqui trancados, vamos morrer! Temos milhares de bruxas prontas pra completar suas vinganças contra os Mikaelson, sem contar a matilha de pulguentos que vamos ter que enfrentar lá fora!

- Precisamos focar em sair daqui, antes que seja tarde demais. - Elijah diz.

(...)

Nós nos separamos mais uma vez. Eu realmente acho perca de tempo ficarmos andando pela casa, feito baratas tontas. Dessa vez, eu tinha ficado com Lavínia. Eu precisava ajudá-la a ficar calma. Eu sei, Lavínia Black pode muito bem se cuidar sozinha, já voltou a vida mais vezes que eu posso contar. Mas agora, ela é uma bruxa que precisa controlar sua raiva. Não é novidade pra ninguém que Lavínia é bem estressada naturalmente, e agora com o instinto de lobisomem... Não vai demorar muito pra ela perder o controle. E o pior, é que não só ela pode morrer, mais também o bebê que ela está carregando.

- Relaxa, Hope. Eu não vou me irritar assim tão fácil. A não ser que eu veja a cara de Dahlia ou Esther... Aí eu já não prometo nada. - Lavínia diz.

Começo a sentir falta de ar. Quando percebo, já não estou mais com Lavínia.

- Hope! - Ele diz. - Tem se divertido sendo uma vampira original?

- Harold. O que você quer? - Fui direta.

- Eu quero muitas coisas Hope! A pergunta certa seria, será que você pode me dar o que eu quero? - Ele pergunta se aproximando.

- Desembucha! Eu tenho que tomar conta de uma gestante extremamente irritada! - Falei ríspida.

- Pode ficar tranquila. Eu já tomei minhas precauções com as minhas irmãs. Elas não vão sair machucadas. Muito menos o bebê. - Ele diz. Percebi algo de diferente em sua voz. Aquele não me parecia o Harold, mesmo que eu tivesse o visto apenas uma vez em minha vida. Ele me olhava de uma forma diferente, e meio assustadora. - Pelo menos não por enquanto.

- Você não é Harold. - Falei certa disso. - É você, Dahlia?

- Não. Não sou a Dahlia, não sou a Esther, não sou o Harold... Sou alguém bem melhor. - Ele diz se aproximando de mim. - Não tente descobrir de quem se trata, Hope. Você não me conhece ainda.

- Ainda? - Repeti.

- Ainda. - Ele confirma. - Espero poder te ver em breve. Ver a sua melhor versão.

- Eu realmente não sei quem você é, mas deve ser alguém tão perturbado quanto Dahlia, Esther ou Harold. - Falei.

- Pode ter certeza disso. - Ele diz. - Mas eu apenas te digo uma coisa: se eu sou tão perturbado, você também é. Porque nós dois somos iguaizinhos lá no fundo. Nós dois temos boas intenções na maior parte do tempo, sempre queremos proteger a nossa família, mas algo dentro de nós, uma escuridão, acaba tomando conta às vezes. E nós acabamos machucando quem não deveríamos.

- Saia da minha cabeça. Agora! - Falei entre dentes.

- Eu vou. Nós vamos nos ver novamente de qualquer forma. - Ele diz. - Até, Hope.

Acordo nos braços de Kol. Lavínia estava com ele. Estávamos do lado de fora da casa.

- O que aconteceu? - Perguntei atordoada.

- De alguma forma, você conseguiu me controlar e nos tirar de dentro da casa. Tudo isso desacordada! - Lavínia diz.

- Precisamos ir. Os lobos podem voltar, e nós não queremos nenhum Mikaelson morto. - Kol fala. - A não ser a Dahlia!

(...)

Eu e Kol, fomos para a casa de Davina. Davina não estava em casa, ela tinha sumido a um tempo. Lavínia foi procurar meu pai e os outros.

- Okay, agora você pode me explicar o que aconteceu. - Kol diz ao se sentar.

- Eu vi Harold, ele disse várias besteiras e foi embora. - Expliquei rapidamente.

- É, eu ouvi você dar essa explicação umas sete vezes, e sim, eu estou contando. - Kol diz. - Eu não acreditei em nenhuma das sete vezes. Me conte a verdade.

- Essa é a verdade. - Falei. Eu sabia que aquele não era Harold, mas não queria que Kol se preocupasse com isso agora. E al´me do mais, eu preferia acreditar que aquele era realmente Harold, e que ele realmente havia falado apenas besteiras, porque eu tinha medo de que ele estivesse certo. E no fundo, eu sabia que ele estava, seja lá quem ele for. - Vamos apenas focar no nosso problema atual. - Falei afastando aqueles pensamentos da minha cabeça.

Continua...


Notas Finais


Aqui estão as trocas de espécies:
Elijah - vampiro original - vampiro
Klaus - hibrido original - humano
Rebekah - vampira original - vampira
Lavínia - vampira - bruxa/lobisomem
Marcel - vampiro - vampiro original
Hope - bruxa/lobisomem - vampira original
Kol - vampiro original - hibrido original
Carolyn - humana - vampira original


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