História Forbidden Love - Pregnant Regina?

Regina foi levada pelo braço para dentro do castelo, direto para seu quarto.

- que surto de loucura foi esse, Regina? está tentando se matar? – perguntava August.

- sua sorte é que nosso pai não soube disso, senão você estaria morta, mas vai ficar de castigo por 5 dias, não vai sair dessa quarto, me ouviu? – a menina tinha os olhos arregalados, não falava nada, o rapaz fechou as portas atrás de suas costas.

A morena jogada no chão encolheu-se ainda mais e permitiu-se chorar, tinha feito besteira, não havia possibilidade nenhuma de fuga e mesmo assim ela insistiu na ideia maluca, e agora não poderia ver Robin para explicar tudo o que havia acontecido, as lágrimas desciam pelo seu rosto, esquentando a pele fria e úmida da água da chuva. Os pensamentos de Regina foram interrompidos pela porta do seu quarto se abrindo, ela se encolheu ainda mais não queria ver nenhum de seus irmãos.

- vá embora August – reclamou ela.

- não é o seu irmão – a voz doce da loira ecoou pelo quarto.

Regina levantou-se e correu direto para os braços de sua cuidadora que a acolheu com todo o carinho do mundo.

- eu não posso ficar cinco dias sem vê-lo – dizia a morena chorando com a cabeça apoiada no peito de sua amiga.

- calma Regina – a loira tentava em vão, consola-la.

- não posso me casar com outro – dizia entre soluços.

- eu vou dar a notícia do seu castigo ao Robin – disse a loira depois de respirar fundo, Regina ergue o rosto espantada

- mas é perigoso para você

- mas é pior pra mim, te ver desse jeito, eu vou ajudar vocês, mas por favor, me promete que esses cinco dias você não vai fugir nem tentar nenhuma loucura ta bom? – perguntou a morena acariciando o rosto da morena.

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O recado foi dado, mas isso não impediu o sofrimento do casal. Três dias se passaram, Robin e Regina não tinha tido nenhum mínimo contato. A morena não saia do quarto, suas refeições eram feitas no cômodo. Mais um fim de tarde veio, a princesa estava deitada em sua cama, observava o teto em pedra, foi quando ouviu sua porta se abrir, era nana.

- trouxe seu lanche Regina – disse a loira, vendo a morena sentar-se na cama para receber a bandeja em seu colo.

- não sei se vou conseguir comer, ainda estou enjoada – alegou a menina colocando a mão na boca e sentindo seu estomago embrulhar ao ver as frutas com o suco.

Nana tinha uma pista do que aquele enjoo podia significar, mas não era capaz de aceitar uma tragédia dessas com a sua menina.

- Regina, já tem dois dias que você não come direito – reclamou a loira, sentando-se na cama de frente para a morena.

- deve ser porque eu não vejo o Robin já faz três dias – respondeu a morena inocentemente e dando de ombros.

A loira respirou fundo, colocou a bandeja de prata para o lado, pegou as mãos da sua pequena, olhou profundamente em seus olhos.

- Regina, na noite do seu aniversário – fez uma pausa – você e Robin...

- você sabe que sim, eu disse que faria. – respondeu a morena com toda a naturalidade do mundo.

- minha menina – disse a loira acenando negativamente com a cabeça –precisamos resolver isso então.

- resolver o que? – perguntou Regina

- como o que? – disse a loira indignada – você está grávida Regina.

- como é que é? – o corpo da morena gelou por completo e por alguns minutos seu coração não batia mais.

- você está esperando um filho do inimigo mortal de sua família – a morena continuava sem reação – mas fique tranquila, ninguém vai ficar sabendo, eu conheço algumas ervas abortivas...

- como é que é? – a morena soltou as mãos da amiga que não entendeu a reação de Regina – eu não vou tirar o filho do Robin.

- você não tem essa opção Regina – comentou a loira.

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Robin e David estavam treinando suas habilidades com a espada pela tarde e fizeram uma pequena pausa para conversar e descansar.

- e então primo? Tem notícias da sua amada? – perguntou David, enquanto os dois caminhavam pelo jardim real.

- nada – disse Robin triste.

- ah não fique assim – comentou David – existem tantas mulheres em nosso reino, vá dormir com algumas fáceis enquanto não volta para os braços da sua morena. – Robin olhou para o primo com indignação.

- ela é a única mulher que eu quero – disse forte.

- me desculpe – recuou David levantando os braços como se estivesse se rendendo – só estou dizendo que você não precisa ficar tão mal.

- eu vou tomar um banho, depois nos falamos – Robin se conteve a apenas essa frase e deixou seu primo sozinho.

- essa mulher é demais pra você Robin, ela ainda vai ser minha, pode ter certeza – David sussurrou para si mesmo, colocando um sorriso diabólico nos lábios.

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Regina andava de um lado para o outro em seu quarto, estava assustada e incrivelmente feliz também, os sentimentos estavam misturados dentro dela e reviravam ainda mais seus estomago.

- um filho do Robin – ela sussurrava para si mesma, sendo observada com Ana, que a olhava sem acreditar.

- você não pode levar essa gravidez adiante, seus pais vão te matar!

- que se dane, eu fujo – disse mais alto – ninguém vai machucar ao meu filho.

Nesse momento a porta se abre lentamente, interrompendo o dialogo das duas moças, era Cora, ela focava seu olhar em Regina com nojo e algo a mais, era indecifrável.

[Regina]

Vi minha mãe atravessar minha porta, deixando-a aberta, avançou em minha direção, meu corpo paralisou por alguns momentos, eu sabia que ela tinha poderes e poderia usa-los contra mim ou ao meu bebê a qualquer momento.

- grávida Regina? – as palavras saíram da boca da minha mãe com repúdio

Me mantive calada, não sabia o que fazer, minha respiração estava fraca.

- responda logo! – ela gritou comigo.

- estou – as palavras saíram da minha boca como um grito, não pude me conter, foi um reflexo, coloquei as duas mãos em meu ventre já esperando algum golpe da minha terrível mãe.

Mas diferente do que eu imaginei vi minha mãe parada a minha frente apenas focando-me nos olhos.

- você vai manter essa maldita gravidez – ela disse com o mesmo olhar sobre mim – mas saiba que você acabou de destruir o nome de toda a sua família e também – ela aproximou-se ainda mais de mim, colando nossos rostos – assim que essa criança nascer, você morrerá, eu mesma cuidarei disso.