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História Força e Vida - Tomione - Capítulo 56 - Contra o amor não há luta


Escrita por: BeatriceBRiddle

Notas do Autor


Gente do céu! Estou começando a achar esse dia muito fofo e já já acho que vocês também vão achar!
Primeiro, muito obrigada pelos comentários, e amei a interação entre vocês neles também! Mesmo que algumas parecem estar planejando me sequestrar para descobrir o fim da fic! Não pode fazer isso gente! haha
Segundo, estou muito feliz porque eu ganhei de presente, no outro site que eu posto a fic, uma capa, não é a primeira que eu ganho, amo esse povo que se dedica tanto pela fic, mas eu gostei bastante e troquei lá da mesma forma que eu fiz aqui quando ganhei uma :3
Terceiro, agora o motivo para o dia de todo mundo ficar fofo, acho que vocês vão amar, a mim ainda mais, esse capítulo! hihi

Capítulo 56 - Capítulo 56 - Contra o amor não há luta


✣ Tom Riddle

Era bom ter o meu rosto de novo. Mais jovem do que eu imaginava, mas ainda sim era bom não ter mais aquela aparência estranha. Mesmo que eu gostasse de cobras, se tivesse escolha, preferia não parecer com uma.

Junto a isso, gostei ainda mais da forma humana quando percebi que ela parecia assustar ainda mais os meus comensais. Já que ela não havia me deixado mais gentil, pelo contrário, quanto mais raiva eu sentia, mais o meus olhos ficavam vermelhos, os assustando ainda mais.

Viver na casa dos Malfoy também não era tão ruim, já que eles sempre tiveram uma casa muito espaçosa e luxuosa, além de uma biblioteca bem interessante, com vários livros de magia das trevas, que serviam de boa distração quando eu ficava totalmente entediado.

Eu ainda não havia feito uma aparição pública, então todos os passos precisavam ser silenciosos, logo eu não podia me distrair torturando vilas trouxas, e raramente tinha um convidado nas masmorras da mansão. Tudo precisava ser planejado com cuidado e aplicado sutilmente. Pessoas precisavam sumir, alianças precisavam ser feitas, e tudo isso deixava os meus dias sobrecarregados em alguns momentos.

Muitos dos meus planos haviam sido mudados depois do garoto Potter não cair na armadilha no ministério, mas o principal ainda não havia se concretizado. A morte do Dumbledore. Sem o bruxo mais poderoso de todos os tempos, eu poderia colocar o mundo trouxa em trevas muito mais rapidamente, então era um passo que eu precisava dar.

O velho diretor de Hogwarts não saía da escola por qualquer coisa, então a única saída era matá-lo lá dentro, ou invadir, algo cansativo que eu não pretendia fazer agora. Meu primeiro peão pensado foi o filho dos Malfoy, algo que faria com que eu me vingasse da desobediência do pai dele nos últimos anos. Porém no momento mais oportuno ele havia sumido, algo que eu havia achado extremamente suspeito, mas que eu não poderia me importar tanto, já que não poderia esperar ele voltar a aparecer.

Por fim escolhi os filhos do Crabbe e do Goyle. Outros dois que mereciam uma pequena vingança e que tinham filhos que definitivamente não conseguiriam cumprir a tarefa. Eram idiotas demais para conseguir matar um animal, quem dirá Alvo Dumbledore.

Quase me arrependi de ter escolhido eles após ouvir o relato de seus pais sobre os seus dois planos fracassados. Eles pareciam desesperados para terminar a missão até o natal, algo impossível até para um bruxo bom, quem dirá para dois patifes.

Bela quase riu durante a reunião, ninguém mais pareceu ter percebido, mas eu notei. Algo raro já que só não torturei os pais dos garotos porque estava distraído. Eu não estava prestando atenção em grande parte dos relatos naquele dia, e aquilo quase chegava a me preocupar, já que eu já havia ficado distraído antes, mas não por tanto tempo e nem sem um motivo.

Porém meu dia entediante e desprezível mudou rapidamente para uma noite agitada e marcante com a minha mais fria comensal correndo escada abaixo e me implorando para cuidar de uma garota pálida e quase morta nos braços do Malfoy fugitivo.

Até pensei em começar a interrogá-lo ali como sua mãe, que chegou as pressas vindo do jardim, parecia querer fazer, porém desisti assim que vi o desespero da Belatriz e o rosto da sonserina no colo do garoto.

Hermione. Não tinha os cabelos dela, já que eles não eram pretos e sim castanhos, e nem os olhos, fato que percebi quando ela os abriu no momento em que um corte em seu rosto apareceu. Mas não podia ser qualquer outra pessoa, já que sua agonia me deu agonia, sua dor me causou dor, e apenas ela seria capaz de conseguir isso. Sempre seria apenas ela.

Fora que ao me aproximar, foi impossível não perceber o seu perfume. O mesmo de sempre e aquele que eu havia sentido na Bela antes de nossa reunião. E talvez o culpado pela minha tarde totalmente distraída e facilmente esquecida.

A curei o mais rápido que pude assim que notei qual maldição a havia atingido. Tentei fingir que não prestava atenção na história que o menino contava, porém me vi tomado pela raiva quando soube que Harry Potter havia feito isso. Raiva que só passou quando me permiti um momento de fraqueza, ao pegar a menina no colo e levá-la para o quarto do jovem Malfoy.

Minha cabeça já estava a mil, já que durante todo o tempo em que eu havia ficado ali eu não havia prestado atenção suficiente no óbvio detalhe de que o Draco Black Malfoy era muito provavelmente o Draco Black que eu havia conhecido tantos anos antes. Mas a minha mente quase saiu dos eixos quando a Bela me contou que a menina era filha dela com o Lúcio.

Para quem havia pedido um dia agitado, eu havia ganhado muito mais do que isso. Tranquei-me na biblioteca e me vi paralisado ali. Hermione não poderia ser dessa época, era impossível. Bela não estava mentindo, porém a semelhança era inacreditável demais, e Draco só confirmava as minhas teorias, já que tudo bem a Amy ser parecida com a Hermione, mas Draco era idêntico ao amigo que eu havia tido nos tempos de Hogwarts.

Consegui ter certeza da identidade do loiro quando ele se mostrou preocupado com a prima, ou irmã não sei bem como eles se tratavam, no jantar. Era a mesma voz e a mesma expressão de preocupação que eu tantas vezes havia visto no antigo sonserino.

Não era possível, mas eu precisava descobrir como isso havia acontecido. Nenhum dos dois poderia estar com a mesma idade depois de tantos anos. Nem ao menos eu conseguia algo como isso, e não duvidando da capacidade da morena, sempre soube que ela era brilhante, mas anos de pesquisa não haviam me mostrado uma fonte para a juventude, ou algo do gênero.

Tudo bem que eu não havia procurado fontes em magias vamos dizer comuns, porém se não havia uma forma ruim para isso, dificilmente existiria uma forma boa. Talvez a pedra filosofal, mas ela havia sido destruída, e ainda sim, eles não teriam conseguido ela, ou qualquer outra forma de imortalidade, tão jovens.

Eu havia descoberto o que me traria a imortalidade aos trinta, e ainda sim havia sido o mais jovem nisso, com toda a certeza.

Minha real vontade era ir interrogar a Bela e tentar ler a sua mente, porém seria uma tarefa árdua, já que ela era uma boa oclumente, e torturá-la não era uma opção, já que eu não podia perder minha melhor comensal. Também não era uma opção torturar a menina. Primeiro porque eu perderia a Bela, e segundo porque a ideia já fazia com que todos os pelos do meu corpo se arrepiassem, eu não conseguia vê-la sofrer por ter sido atingida por um feitiço, quem dirá ser eu o dono da varinha apontada para ela.

Desistindo de formular uma teoria, ou uma forma de descobrir a verdade naquela noite, resolvi que já estava tarde o suficiente para ir me deitar e tentar dormir. Mas a minha noite ainda não havia terminado, já que a pequena sonserina estava próxima das escadas.

Por um momento pensei em deixar ela ali e apenas ir para o meu quarto, mas desisti completamente quando vi como ela estava andando com dificuldade. Não era apenas uma lentidão para não chamar atenção, parecia sofrida.

- Não deveria estar fora da cama. – Vi o corpo dela petrificar assim que me ouviu falar. Mesmo que ela estivesse tentando não demonstrar.

- Você me assustou. – Quase caí de joelhos ouvindo a sua voz pela primeira vez. Se eu tinha alguma dúvida antes, ela havia sido sanada ali.

- Desculpe. Não era a minha intenção. – Eu precisava me controlar. – Mas você realmente não deveria sair da cama.

Eu podia sentir sua hesitação em relação a se virar, mas eu não conseguia entender o real motivo. Medo de ser descoberta, ou de olhar para mim depois de tanto tempo, ou de que eu fosse machucá-la, talvez. Não gostei muito das possibilidades.

- Tudo bem. Eu estou com sede, por isso saí. E não queria acordar. – Ela não me olhava nos olhos, mas havia se virado. – Ninguém. – Ou Bela não havia contado que eu sabia do segredo, ou ela tinha medo de dizer em voz alta a palavra mãe.

Mesmo que eu soubesse que ela estava evitando o meu rosto, parecia que havia algo mais, além da sede, na forma como ela estava andando e respirando. Seu mal estar não poderia ser totalmente culpa minha.

- Você está bem? – Disse antes que pudesse me conter. Decidi não enrolar, as coisas são muito mais fáceis quando você simplesmente pergunta diretamente.

- Não. Além da sede estou com dor de cabeça, muita. E um pouco de dor no corpo. – Sua voz saía quase que manhosa, como se tudo que ela queria era apenas um abraço. Estava tentado a fazer isso sem ela ao menos pedir.

- O feitiço que usaram em você é perigoso, felizmente o Draco foi rápido e eu sabia o contra feitiço, não ficará com cicatrizes. – Cada simples palavra estava carregada com um forte autocontrole.

- Foi doloroso. – Meu autocontrole quase foi para o espaço de vez quando encostei a minha mão em sua testa absurdamente quente.

- Está com febre, por isso a sede, algum dos cortes deve ter inflamado. Precisa voltar para cama. – Estava começando a ficar ainda mais preocupado.

- Não quero acordar a Bela. – Sua voz lenta e manhosa foi suficiente para eu, sem pensar no que isso me causaria depois, simplesmente pegar ela no colo e levar para o meu quarto.

- Vou cuidar de você. E depois te levo para o quarto. Assim não acordamos a sua mãe. – Seus olhos finalmente estavam nos meus e por muito pouco eu não a derrubei quando o meu coração adormecido falhou uma batida.

- Ela me contou. E também sobre o seu pai. – Tentei desviar do assunto que me parecia óbvio em seus olhos. Eu não estava pronto para admitir totalmente que ela estava na minha frente, muito menos estava pronto para lidar com o seu perfume tão perto, e em uma situação onde ela não estava correndo perigo de vida, e onde eu não podia ignorar a saudades que eu sentia de tudo nela.

- Achei que ela não contaria a mais ninguém. – Eu queria os seus olhos nos meus, mas me senti aliviado quando ela desviou os seus para a minha cama e depois para o resto do quarto.

Seus olhos podiam não mais ser castanhos, mas os azuis combinavam muito bem com ela, e tinham o mesmo brilho e inteligência que os antigos esbanjavam às vezes. Vi quando ela sorriu minimamente ao olhar para as minhas coisas, talvez sem nem ela mesma perceber, porém o sorriso logo desapareceu dando lugar para uma expressão ainda mais cansada.

- Deite-se você está piorando. – Eu precisava curá-la logo, para o quanto antes devolvê-la para o seu quarto. – Essa poção fará a febre baixar, além de cuidar de qualquer inflamação ou infecção e essa pomada vai aliviar a dor.

Sem reclamar ela tomou a poção e deixou que eu aplicasse a pomada. O alívio foi imediato já que ela relaxou rapidamente. A poção era forte e a pomada a base de água frequentada por basiliscos, o que não faria nada se ela fosse normal, e ajudaria infinitamente na cura para o caso de herdeiros. Vendo sua reação, fiquei tentado a dar veneno de cobra para ela, porém estaria entregando muito facilmente.

Lembrando-me do copo de água que ela havia pedido conjurei rapidamente. A febre poderia ter passado, mas a sede ficaria até ser saciada.

- Mais água? – Eu queria ouvir mais a sua voz, mas também me sentia aliviado, já que com o silêncio, meu coração conseguia quase ficar calmo. – Cama? – Sorri me lembrando das primeiras conversas que havia tido com ela, quando ela também não falava muito. Novamente o meu coração falhou uma batida, quando ela correspondeu ao sorriso.

Bela estava acordada e preocupada quando chegamos ao quarto, algo que eu achei engraçado. Nunca imaginaria ela como uma mãe superprotetora. Achei ainda mais engraçado a sua expressão curiosa para o cuidado que eu estava tendo com a menina, realmente não era algo que esperaria vindo de mim.

Novamente a comensal havia me chamado pelo nome, três vezes no mesmo dia, mas novamente eu não havia me importado. Das primeiras vezes, porque eu estava mais preocupado com a morena, e dessa porque eu sabia que era a Belatriz quem estava falando.

Dizer o meu nome não faria com que ela me respeitasse menos, sempre confiei em sua lealdade. E assim como o meu rosto, meu nome não me incomodava mais, já que até mesmo ele havia se tornado símbolo de poder, sendo que no mundo bruxo, aqueles que sabiam que Lorde Voldemort era Tom Riddle, e a maioria deles sabia, haviam acabado temendo os dois nomes.

A única coisa que me incomodava, era o fato de ser a mãe me chamando pelo nome, e não a filha. Eu havia sentido tanta saudades da Hermione. Sim, eu havia sentido raiva, ódio, dor e mais raiva, e tudo isso estava voltando desde que a vi na entrada da casa, mas acima de qualquer coisa eu havia sentido uma esmagadora, e por vezes sufocante, falta dela.

Não adiantava tentar mentir, ou esconder, eu a amei antes e ainda a amava da mesma forma. E tudo que eu mais tentaria, era achar uma forma de tê-la de volta. Custando o que custasse.

---✣---


Notas Finais


Aaaaaa tô ansiosa! Me contem o que estão achando!


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