KIM TAEHYUNG ON
Todos os membros já visitaram as suas famílias e estamos descansados para voltar ao trabalho, ninguém havia planejado conhecer a Olívia, mas acabamos gostando dela é a sua presença não atrapalhou de forma alguma os nossos planos.
Porém com a volta à empresa, teremos que dobrar os cuidados para ninguém descobrir a nossa nova moradora, com sorte passaremos a maior parte do nosso tempo fora e ninguém terá acesso ao nosso apartamento, nem as staffs
Hoje vamos para para a BigHit e de lá para uma fashing, todos estamos ansiosos para ver as nossas fãs novamente, esse mês passou voando e o BTS está pronto para mais uma etapa de nossas carreiras, um pouco agitados por conta das férias, comprimentos a nossa equipe é logo começamos a nos preparar para o evento, as staffs cuidaram da nossa maquiagem e figurino, nos baseando no álbum passado. Assim que estávamos todos prontos, voltamos para o carro em direção ao local do evento, próximo ao Rio Han
Mal chegamos no prédio, era possível ver algumas armys do lado de fora esperando o lugar abrir, ainda falta uma hora para o evento começar, descemos do carro e entramos pelos fundos do estabelecimento, já lá dentro começamos a escolher em qual cadeira sentar, e serei o segundo a dar autógrafos seguido de Yoongi, Jimin, Namjoon, JungKook e Hoseok, o do outro lado estava SeokJin. Ensaiamos um pouco o que íamos dizer e como iríamos interagir com as armys, então saímos do palco e seguimos para trás, logo o público começou a encher e todos começamos a ficar um tanto nervosos, mesmo não sendo a nossa primeira vez, nunca é igual
— Meninos, já estão todos lá, podem entrar — uma staff avisa e comemos a entrar pelo lado do palco
Assim que o primeiro membro, Hoseok, entrou, pude ouvir gritos e então eu finalmente pode ver o local que antes estava vazio repertório de pessoas
— Annyeong! — Fomos acenando até o meio do palco onde fizemos uma linha de frente para o público
— 1, 2, 3, somos Bangtan Sonyeoanda — Namjoon nos apresentou e nos curvamos diante de todos — Eu sou Rap Monster
— Eu sou Jimin — fez aegyo
— Eu sou J-Hope — o mesmo sorri aberto
— Suga — diz simplesmente com um pequeno sorriso
— Sou Jin — faz um coração de dedo
— Sou o V — faço um coração com os braços no topo da cabeça
— JungKook — sorri tímido
Namjoon começa falar primeiro enquanto todos respondemos e esperamos a reação das armys, que acontece com muita facilidade, fazemos perguntas e brincamos, chegamos a cantar algumas músicas e misturar as vozes - rap line cantando a parte dos vocais e vocais com com os raps -, não ficou bom, mas era apenas para fazê-las darem risadas e com sucesso.
No final da noite começamos a dar os autógrafos e falar com fã por fã, todas foram gentis e fofas, ganhamos presentes e comidas, mas houve uma que conseguiu realmente me deixar mal, depois de passarem por Jin ela fechou a cara e veio em minha direção
— Olá — sorriu um pouco desconfortável com o jeito que me olhou
— Oi — responde olhando para a menina ao lado que falava com Yoongi, parecia ansiosa para falar com ele
— Tudo bem? — Tento novamente, mas a mesma só acente — Quer que eu assine algo? Qual o seu nome — ela finalmente me olha
— Não, eu não quero é o meu nome não é da sua conta — arqueio a sobrancelha surpreso com a sua reação é ela faz uma expressão de nojo —, vim aqui para falar com cantores de verdade, você nem deveria estar aqui Taehyung, é só um rostinho bonito, tinha que ficar lá trás, com a equipe ou servindo os outros seis, você não tem talento algum
A menina que estava com Yoongi finalmente segue para outro membro e guria cai para o lado dele dando um sorriso enorme
— Yoongi oppa! — Diz numa voz mais suave como se a menina que acabou de falar comigo nunca tivesse existido
Yoongi não a respondeu e percebo o jeito indignado que a olha, não tive tempo de responde-la e sei que Yoongi foi o único que dia ouviu tudo o que ela me disse, ela volta a chama-lo é o mesmo muda a sua expressão para raiva
— Oppa?
— Não sou o seu oppa — responde rude
— O que está dizendo? — Ri sem graça — Aqui, isso é para você pode autografar aqui? — ela lhe entrega uma coisa azul e um caderno para assinar, Min Yoongi ainda sério passa as coisas para o lado e de nega a fazer
— A fashing é apenas para fãs do BTS, não haters, por favor vai logo que tenho ainda muitas armys para conhecer — Suga diz indiferente
Jimin e uma staff atrás de nós percebem o que está acontecendo e alternam o olhar para mim sem saber se devem interferir, a garota me olha com raiva e a staff diz para ela que o seu tempo com Yoongi acabou, Park lhe dá atenção um pouco sem graça e eu volto a atenção para outra moça na minha frente que assistia tudo como eu
— Oh, me desculpe por isso — digo é a mesma assente sem saber o que dizer, tento uma conversa e ela colabora, me entrega uma caixa cheia de bolinhos de arroz e eu agradeço a mesma
— Você é muito importante para todas nós armys e para o grupo também, O Bangtan não seria o mesmo sem você Taetae — disse antes de seguir até Yoongi, sorrio fraco para ela e agradeço
Depois de falar com cada fã, falamos mais um pouco com todos e nos despedimos. Não falei muito no resto do dia e algumas pessoas chegaram a me perguntar o porquê do meu desânimo, mas nem eu e nem Yoongi falamos sobre o ocorrido mais cedo
Estávamos indo para o carro, todos com excessão de mim estavam felizes com o como o evento ocorreu bem, sinto a mão de Yoongi no meu ombro antes de entrar no carro
— Não deveria ficar tão mal por algo assim — sorri fraco
— Eu sei hyung, mas com certeza ela não é a única que pensa assim
— É, todos temos essas pessoas Taehyung, vai ter que aprender a lhe dar com isso, essa não será a última vez
— Eu sei — digo simplesmente e entramos no carro
No caminho todos planejavam comer fora ou algo do tipo, mas a Olívia ainda está no apartamento e Jin não quer deixá-la sozinha, o que é estranho já que estamos falando de SeokJin e comida, porém ninguém se deu ao trabalho reparar nisso e não seria eu a perguntar
Quando começaram a inventar de sair, me senti um pouco enjoado
— Taehyung-ssi, está um pouco pálido, se sente bem? — Alguém pergunta e não me dou o trabalho de olhar quem foi, agora a atenção de todos estava sobre mim
— Estou um pouco enjoado, pode parar o carro?
Namjoon fala com o motorista e logo para o carro, saio logo do lugar abafado, aproveitando o ar fresco
— Se sente melhor? — Jimin pergunta saindo atrás de mim
— Um pouco, só precisava respirar
— Vamos logo para o dormitório, assim você pode descansar — Jin diz, mas não me convence
— Não, podem ir, quero ficar sozinho
— Não podemos te deixar assim — Namjoon se opõe
— Não tem problema, não vou fazer nada demais, logo volto
— Quer que eu fique com você? — Yoongi se oferece
— Não hyung, obrigada
Suga acente e convence os meninos a me deixarem, começo a andar pelas ruas com a mão no bolso, me aproximando do Rio Han, ando perto de suas margens, num local mais afastado das outras pessoas. Sento-me de frente para o rio com o olhar sem foco.
O tempo estava esfriando e agradeço mentalmente pelo casaco que estou usando, observo o céu cinza perdido em meus pensamentos quando um soluço seguido de resmungos, desvio o olhar para uma menina, não muito longe de onde eu estava, só é possível ver a sua costas coberta por seus cabelos enrolados.
A garota tem duas garrafas de soju ao seu redor e algumas Larinha de cerveja, ela continua reclamando coisas sem sentido com a voz chorosa, deduzo que a mesma não é coreana pelos seus braços negros, não muito escuro mas fora do padrão asiático e cabelo cheio de cachos até a sua cintura, a estrangeira estava na minha frente, mais próxima da beirada do Rio. Certeza que ela não percebeu que estava sendo observada assim como eu não tinha visto a mesma ali antes.
Sei choro cessa e então a sua voz fica mais alta e raivosa
— Desgraçado, quem ele pensa que é para me deixar assim, você vai se arrepender
Arqueio a sobrancelha achando um pouco de graça, até a garota começar a se arrastar pela grama em direção a água, então ela se levanta com os passos desengonçados é começa a entrar no Rio Han.
— Nunca mais vou deixar você me magoar — diz só com os pés cobertos pela água
Quando percebo a sua intenção e me levanto, correndo para puxar a outra.
— Ya!! Me solta, o que está fazendo? — se debate em meus braços enquanto a deixo em uma distância segura das margens do Rio Han
— Eu que te pergunto, o que está fazendo? — A minha voz sai mais autoritária do que esperava — Quer se matar?
— Talvez
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