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História Foreshadow - Prêmio Atrasado


Escrita por: Lostsilly

Notas do Autor


HEYO VCS! Td mundo bem?
Eu sei, eu tô postando de forma mt bagunçada esses dias, mas eu vou parar - promise - e agr eu vou estar postando certinho, quinta e domingo, e espero que vocês gostem do que vem por aí. \O/
E mt obrigado pelos comentários do cap anterior e por ainda continuarem acompanhando essa loucura toda. e,e
Love y'all. 💕

Capítulo 30 - Prêmio Atrasado


Fanfic / Fanfiction Foreshadow - Prêmio Atrasado

“A mulher tem que saber a hora exata de sair de cena. Mesmo que essa hora seja muito dolorosa.”

  ― Coco Chanel

 

Se eu estava esperando que a multidão dentro da minha casa desse o fora após o meu berro, dei de cara com uma grande parede de decepção. Ninguém nem olhou para mim. 

Medidas drásticas? 

Medidas drásticas. 

Tomada esta decisão, entrei dentro da minha casa, empurrando quem ousasse estar na minha frente muitas pessoas. Minha meta era entrar e encontrar quem havia feito tudo isso. E então, matar a pessoa. Ou torturá-la. Essa parte do plano ainda não estava decidida. Ao meu lado, um garoto jogava um dos meus vasos para o alto. 

Espera... Eu não tinha vaso nenhum. 

Ah, sim... Na verdade ele estava jogando meu balde de pipoca tamanho família. 

O quê?! Isso era bem pior! 

Bruscamente o peguei da mão dele e bati o balde em sua cabeça, falando algo como ''cai fora'' em seguida. A batida de So What explodiu nos meus ouvidos. Todos começaram a se organizar, formando um semicírculo para ver algo, inclusive o garoto que estava com meu balde de pipoca. Me espremi entre o aglomerado de pele e suor. Ugh. Então pude ver quem estava protagonizando o espetáculo que chamara a atenção de todos: Bethany.

Essa é hora em que eu ganho poderes do Superman, certo? Mais precisamente o de raio laser. Ela estava em cima do meu sofá fazendo algo como uma dança sexy? Acho que era isso, enquanto cantava a letra da música. Em sua mão se encontrava uma cerveja e ela balançava a cabeça como uma insana. O.K. não chegava nem perto de ser insana. Será que a Megan Fox sabia que ela tinha um clone perdido por aí? Um clone do mal, devo destacar. 

Seu olhar caiu em mim e ela sorriu perversamente. Ela fez uma coisa com o queixo, possivelmente um aceno, e levantou a cerveja na minha direção. Ela assobiou e a música foi parada. Um coro constituído por ''ahhh'' foi possível ser ouvido atrás de mim. 

Pessoal, olha quem chegou! Novamente, lá estava o sorriso perverso em seus lábios abarrotados de gloss rosa. Agradeçam a ela. Sem ela, essa festa nunca seria possível!

Meus ombros foram bombardeados por pequenos empurrões e meus ouvidos tiniram por causa das múltiplas frases como ''Valeu, Eve!''. Eu acompanhava tudo com uma expressão de incredulidade e raiva. 

Sai de cima do meu sofá, senão eu não respondo por mim. Meu tom era letal. Silêncio. Os empurrões pararam e os agradecimentos também. Após um tempo, Bethany soltou uma risada sem graça. 

Acordem! Ela está brincando! 

Então tudo voltou novamente. Mandei um olhar de poucos amigos para o cara ao meu lado que dera um pequeno tapinha no meu ombro, o mesmo se afastou com as mãos acima dos ombros e um olhar de ''foi mal''

FESTA! Alguém gritou. O espetáculo de Bethany pareceu acabar e ela desceu do sofá, vindo na minha direção. 

Surpresa! Ela gritou. 

Você que fez isso tudo?! Varri o lugar com a mão de modo exasperado. Ao nosso redor todos pulavam como loucos. 

Claro que sim, baby! Ela deu um tapinha no meu ombro e em seguida bebeu um gole de sua cerveja. Eu estava ficando cansada desses tapinhas. Nossa conversa estava sendo constituída apenas por berros. Onde estavam os vizinhos? Por que ainda não reclamaram desse som alto?  

Você perdeu seu cérebro por aí?! Era certo, eu iria pular em cima dela e pro inferno com toda aquela coisa de ser uma pessoa legal. O que você está fazendo aqui?! 

Dando uma festa, não é óbvio? 

Na minha casa?! Cruzei os braços para impedir que minhas mãos voassem, sem querer, em seu rosto. Ou em seus cabelos. Eu também estava considerando a opção de jogá-la pela janela.

É o que parece. Ela deu de ombros e mais um gole de cerveja foi posto em seu organismo. 

Eu iria jogá-la pela janela. Com certeza... 

Se não for muito incômodo, você poderia dizer o motivo de estar fazendo isso?  

Eu estou, digamos, tendo o meu prêmio. Ela disse e deu uma piscadela. 

Mande todos embora! Agora!

Tom firme, assim que eu gosto, Eve. 

Você não se lembra? Ela fingiu uma expressão pensativa. Eu poderia ter o que quisesse. 

Do que merda ela estava falando?! 

O quê?! 

Você deveria tomar uma cerveja, talvez isso refrescasse sua memória.

''Existe a opção bater sua cabeça na parede?'', era isso que eu queria falar, porém, não disse. 

De que merda você está falando? Cruzei os braços. 

O.K., vamos lá. Ela assentiu para si mesma. Moon's Hall. Aposta. Cerveja. Lembra? 

Minha expressão deveria ser patética. 

Oh. Não. 

Após meu cérebro juntar toda a informação, eu disse: 

A vencedora poderia ter tudo o quisesse... Minha voz era monótona e baixa. 

Que. Merda. 

Temos uma vencedora! Bethany bateu palmas e abriu um grande sorriso animado. Oh, não, espera... Ela balançou a cabeça como se tivesse fornecido uma informação errada e franziu a testa. Eu sou a vencedora. Seu sorriso retornou com força total. Era um sorriso mau. Abri a boca para falar algo duas vezes, mas nada saiu.

Isso. Era. Uma. Catástrofe. Sempre leia os termos de uso antes de assinar alguma coisa, crianças. 

Fale alguma coisa, baby. Você está meio pálida. Ela me encarou com nojo enquanto arrumava sua blusa curta. Na mesma, estava a palavra ''Pudinzinho'' em uma caligrafia elegante de cor preta.  

Eu havia adorado a referência ao Coringa, mas ainda detestava ela. Que merda eu iria fazer agora? Implorar para ela sair daqui estava fora de questão, algo me dizia que era isso que ela queria e eu não iria dar isso a ela. Ela poderia ter escolhido diversas outras coisas, mas havia escolhido justo dar uma festa na minha casa! Eu não sabia o porquê de ela estar fazendo isso, mas sair por cima era o foco. Sim, maldito orgulho. Forcei um sorriso a crescer no meu rosto. Um sorriso divertido e totalmente falso. 

Quer saber? Eu estava mesmo precisando de diversão. Gesticulei animada. Tão animada quanto eu podia. Obrigado por ser uma espécie de escrava e ter arrumado toda essa festa pra mim. Toquei seu ombro. Eu sabia que essa luta não estava ganha; Bethany parecia saber que eu estava sendo totalmente falsa. Mas eu dei de ombros para isso.

Cerveja? Ela ofereceu, sorrindo, enquanto seus olhos me mediam. 

Claro eu disse ―, e traga em um copo, por favor. 

Ela assentiu com um sorriso amargo. Eu estava gargalhando. Só que por dentro, claro, porque por fora, eu ainda mantinha o mesmo sorriso animado e ''caloroso''. Quando Bethany se virou, sentei no sofá, ao meu redor uma música que eu nunca havia ouvido enchia a casa. E ao meu lado, casais trocavam saliva. Havia algo estranho com o sofá. Ele estava meio... Eu não sabia como descrever, mas me levantei rapidamente. Havia algo abaixo das grandes almofadas. O que era aquilo... Oh. Merda. Vômito. Só eu parecia estar incomodada com aquilo. 

Sem nem perceber, eu havia dado alguns passos para trás, o que acabou fazendo com que eu esbarrasse em alguém. Alguém forte. Uau. 

Des... Parei no meio da frase e espontaneamente meus olhos rolaram ao ver quem era. 

Eu entendo que você esteja muito feliz pelo fato da nossa pequena aventura ter terminado, Indiana Jones Sebastian disse, chagando um pouco mais perto de mim, mais precisamente, bem perto ―, mas acho que dar uma festa para comemorar isso é exagero, não é mesmo? 

Você ainda está aqui, no mesmo ambiente que eu, então não tem motivo para comemorar. Falei perto da sua orelha.

Calma, isso foi necessário por causa da música alta... Ele já deveria ter ido embora, tudo já havia acabado e ele havia de fato me ajudado. Fim. O que ele ainda fazia aqui? E onde estava Gregory? Mas... O que eu falei havia sido bom. Prendi o riso. Com um olhar de canto, pude ver uma sombra de sorriso no rosto de Sebastian. Eu congelei no lugar. Meu coração não estava mais batendo, certeza. 

Claro que seu coração está batendo, Eve, você está viva. Dã. 

Isso machuca. A sua respiração bateu contra a minha orelha e perdi a voz. 

V-v-ocê supera. 

Que merda foi essa? Gaguejando agora, Eve? 

Como olhar para ele e não lembrar do que havia ocorrido na Cabana Wilnersd? Eu tinha minhas dúvidas se o Google poderia fornecer uma resposta válida. Parando para pensar em tudo, eu não sabia o que estava acontecendo ― como sempre. Eu estava com raiva por ele não ter falado nada e por ter omitido isso. ''Ter'' não, porque ele ainda estava omitindo isso. Ele deveria ter pelo menos falado algo a respeito. Ele havia prometido. Eu estava meio alta admito quando eu falei aquele monte de coisas, mas aquela parte não havia sido o Pó Gingerline falando...

E eu estava furiosa comigo mesma por estar sequer pensando nisso agora: minha casa havia se transformado em um total... Eu nem tinha palavras, a situação estava péssima! E tudo por causa de uma aposta. E ainda era uma aposta que incluía tudo que ela quisesse onde eu estava com a cabeça quando havia aceitado? e eu não poderia acabar com isso. Apostas são apostas. Fim. Mas... Outra pessoa podia. Um sorriso cúmplice cresceu em meu rosto e olhei para Sebastian persuasiva. Ele franziu a testa e uma de suas sobrancelhas se levantaram.

Você não deveria fazer esse tipo de jogo com um cara como eu balançou a cabeça de leve ―, fale logo o que você quer. 

Fingi estar surpresa. 

É isso que você fala quando uma garota está tentando ser legal? 

Eu poderia ter me afastado e optado por conversar com ele aos berros. Mas... não. Ele balançou a cabeça suavemente e tentou controlar o resquício de sorriso que queria se expandir em seu rosto. Então se aproximou um pouco mais a distância entre nós já era curta cof, cof ―, até que sua boca encostou em minha orelha. 

Você não está tentando ser legal.

Ouch. Não, não era o que Sebastian havia dito que havia me afetado, e sim, as estranhas coisas que estavam ocorrendo comigo ao ter ele muito perto. Era o pacote completo: boca seca, batimentos cardíacos acelerados, mãos ficando pegajosas e o velho e tradicional frio na barriga. Sobre esse último, ele estava mais para um congelamento global. O que viria a ser respirar mesmo? O que estava rolando aqui, afinal? Demorou um tempo até eu encontrar minha voz para falar algo. 

Isso machuca. Repeti o que ele havia dito minutos atrás. 

Você supera. 

Pude sentir levemente de encontro a minha bochecha um lado de seus lábios se curvando. Novamente, o que é respirar? Ele deveria ter ido embora. Toda aquela loucura havia terminado. Fim. O.K. que eu possivelmente era a Eva e ele o Adão, mas isso não tinha nada a ver, precisávamos focar em ser Eve e Sebastian, dois polos que se repelem. 

Ele me afetava, isso era certo. Eu nem lembrava mais o que estava acontecendo a minha volta, Sebastian tinha prendido toda minha atenção. Eu sabia que deveria me mexer, ir para longe, ou pelo menos dar um passo para trás, mas eu não conseguia. 

Ele levantou uma de suas mãos, porém, ela não chegou ao local do objetivo original e caiu antes que tocasse o meu rosto. Franzi a testa. Meus olhos estavam focados em qualquer outro local que não fosse ele, mas eu sabia que ele olhava para mim. Sebastian também não havia se distanciado ainda, como eu.  

Ele que se afaste, você estava aí primeiro. Um pouco de orgulho é sempre bom, garota. 

Isso tudo é uma loucura. Havia saído quase como um sussurro, mas eu sabia que ele tinha ouvido. As batidas altas do remix que tocava não era capaz de silenciar o que estava acontecendo aqui.

O que recebi dele em resposta foi apenas um suave assentir. Do outro lado do meu pequeno apartamento, algo se quebrou e me encolhi com o estrondo. O momento havia acabado. Eu precisava focar em tirar essa gente da minha casa. Levantei o olhar e passei uma das minhas mãos pelo meu cabelo, mais bagunçando-o do que propriamente o arrumando. 

É mais um assunto complicado, então vamos ao importante de verdade: eu preciso que você ligue para polícia e tire todas essas pessoas daqui.

Olhos cinzas me analisaram. Eu tinha certeza que a pessoa que disse ''os olhos são as janelas para a alma'' não conhecia Sebastian: ele não deixava transparecer nada. 

Você deu uma festa e agora quer que todo mundo dê o fora? ― Disse. ― Isso é cruel, Eva. 

Revirei os olhos e o puxei pela mão em direção a um canto só por precaução; onde estaria Bethany? 

Eu não dei nenhuma festa, alguém deu uma festa. Gesticulei no ar. Por que eu não tinha falado logo que esse alguém era Bethany? Olhe só, envolve uma aposta, falta de inteligência e mais alguma coisa que eu não sei, mas eu só preciso que você os faça ir embora.  

Sebastian me olhou cautelosamente. Senti vontade de fechar os olhos e evitar seus traços firmes para sempre. Ficar intimidando pessoas não era crime ou algo do tipo? 

Vamos fazer melhor que isso. Ele soltou um riso fraco. 

 


Notas Finais


hahahaha, o que será que o Sebs vai aprontar? ~aquele emoji de lua~
Bom, eu espero que vocês tenham gostado do cap, e sobre essa frase aí de cima, ela foi meio que direcionada pra Bethany, eu não sei se vcs pegaram mt a coisa, mas enfim, algo pra vcs pensaram, né KKKKK.
Cya, flws e até mais, Pequenos Travesseiros ( já falei que amo travesseiros? Tão cutes e td o mais, travesseiros são vida, é isso). 💕
P.S.: temos um grupo no wpp tuts tuts 🎶🎶, se quiser entrar, só mandar o número. 😉


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