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História Foreshadow - Bonito


Escrita por: Lostsilly

Notas do Autor


BOO.
Heyo, LP's! \o\
Bem? Espero que estejam. ❤
Primeiro ~ não tão primeiro, já falei um bocado de coisa , 😂 ~: muito obrigado pelos coments do cap anterior! ❤
Eu vou pedir pra vocês fazerem uma coisa muito louca (nussa, quê), que é escutar essa música que está nas notas finais enquanto lêem o cap - sim, o cap todo, autora tem uns problems - só ir lá que é nois'. O/
Boa leitura!

Capítulo 43 - Bonito


Fanfic / Fanfiction Foreshadow - Bonito

“No passado, eu sempre costumava estar à procura de respostas.

Hoje eu sei que há apenas perguntas. Então, eu apenas vivo. ”

― Sarah Brightman

 

― Espera! Espera! ― Falei embolado. ― Pare isso! Eu não vou conseguir! Foi uma péssima ideia!

O retumbar que a risada de Sebastian causava em seu peito foi sentido por mim em razão da aproximação:

― Eva, estamos no mesmo lugar. ― Disse ao pé da minha orelha. ― Olhe.

Abri meu olho esquerdo em hesitação. E, realmente, eu era uma merda nisso de dirigir motos; ainda nem tínhamos saído do lugar comigo na direção. Parecia tão fácil quando Sebastian estava fazendo, com todas aquelas aceleradas que me faziam quase morrer de susto e de alegria ao mesmo tempo: após termos feito um caminho até quase perto da praia, apenas dirigindo por aí, Sebastian deu a ideia de me ensinar algo sobre como dirigir motos. Sabia que não seria uma boa ideia, mas algo me deixava inclinada a aceitar a experiência. Pois bem, aqui estávamos.

― O.K. ― Puxei uma longa respiração e tentei me concentrar. ― Vamos de novo.

Percebi que era muito mole para essas coisas. Sebastian estava logo atrás de mim, nada de mau iria acontecer. Para ambos.

― Lembra do que lhe disse? ― Sebastian perguntou. Assenti, ele tinha sido todo preciso, me explicando os detalhes com um sentimento todo reluzente.

― Certo. ― Aspirei, focando na longa estrada amarronzada à minha frente. Era lindo e tão livre. Me concentrei e... Um riso não esperado veio de mim pela décima-sei-lá-vez, tirando minha concentração. Não conseguia me manter séria, droga!

Eu nunca conseguia. Assuntos importante eram como um imã para risadas inesperadas. Culpada.

― Eu posso fazer isso o dia todo, Eva ― Sebastian anunciou todo leviano ―, a posição não é das piores.

O.K., não era. Gostava do calor dele perto de mim. Porém, agora estava concentrada em sair do lugar. Pelo menos. Isso estava mexendo com a minha dignidade, merda. Dei uma acelerada na Triumph, e com uma forcinha do vento no conjunto, o boné de Sebastian voou.

Ops. Isso nunca teria sido tão bom se houvesse sido planejado!

― Advinha quem vai ter que descer agora? ― sorri em diversão.

Porém, logo percebi que teria que descer também e o sorriso se foi. Cara, não ficaria ali sem Sebastian. Não mesmo. Só que eu não queria descer ainda, queria conseguir aprender isso, poxa. Tão contraditória, eu sei. 

 ― Se você já se sentia pronta para ir sem mim, baby, era só falar. ― Sebastian deu um leve aperto na minha cintura do lado esquerdo e desceu, me deixando ali sozinha.

Meus dois pés foram para o chão imediatamente com o abandono e pânico instalou-se: Sebastian era um péssimo instrutor e um namorado ainda pior.

― Você está despedido! ― Gritei para ele, que se afastava para onde havíamos deixado os capacetes. Sebastian cruzou os braços e me observou sofrer quando chegou do outro lado da estrada. ― Eu tenho contatos, Sebastian, você nunca vai ensinar alguém a dirigir isso novamente!

― Faça o que eu disse para fazer. ― Mandou com diversão estendendo-se pelos olhos. ― É como andar de bicicleta. ― Ironia... eu odiava ironia.

― Eu nunca consegui andar de bicicleta, seu bastardo! ― Gritei de volta para ele.

Deprimente, mas verdade. Não sabia se havia sido isso que fizera com que ele se aproximasse, mas então Sebastian caminhou e parou ao meu lado, segurando o capacete que trouxera consigo para mim.

― Ótimo. Já está na hora, não acha? ― colocou o objeto sobre meus cabelos cacheados, prendendo abaixo do meu queixo.

Sebastian trouxe seus lábios aos meus e me deu um rápido beijo. Algo no cinza da sua íris me fez acreditar que eu podia realmente tentar dar uma partida sozinha sem ter que ir direto para o hospital posteriormente. Ele tomou uma pequena distância e observou, em expectativa.

Expectativas... Merda.

Certo, não era tão complicado, Sebastian tinha dito tudo há minutos atrás e eu tinha conseguido pelo menos mover um centímetro sem a ajuda dele; bufei. Havia ali alguma estratégia: familiarizar-se com aquele monte de coisa, dar pequenos passos... O.K.

Me liguei na tal embreagem, na marcha e dei pequenas passadas, testando. Sorri amplamente enquanto a moto movia-se abaixo de mim, comigo mantendo os pés no chão e esperando, uma verdadeira criança feliz. Eu era tão estranha.

― Acha que posso tirar os pés do chão agora?! ― gritei-meio-falei para Sebastian. Não houve resposta, porém, o momento parecia oportuno e me dava uma sensação boa. Interessante...

Sim, eu poderia cair, mas e daí? Levei os pés para cima por um milésimo de segundo e depois os coloquei de novo no chão, com o coração querendo sair pela boca e com uma risada explodindo de mim. Tão divertido. Tentei manter a moto em linha reta e novamente coloquei os pés para cima no suporte, dessa vez ficando por mais tempo. Kat tinha me ensinado andar de bicicleta uma vez. Cai e fiquei por duas semanas com um ralado bem no rosto. Trágico, mas achava que dessa vez daria tudo certo. Sem ralados no rosto, pelo menos.

― Não é que levo jeito pra coisa... ― falei para mim mesma quando percebi que estava indo bem. 

Parecia uma questão de foco e de não ter medo, por isso, na outra tentativa, me mantive concentrada e com as mãos firmes enquanto meus pés acomodavam-se nos pedais. Dei uma acelerada mais ousada ― até agora eu estava indo bem easy ― e me peguei aproveitando o vento que aquilo proporcionava no mesmo instante em que odiava estar de capacete. Sebastian estava tão certo em amar dirigir aquilo sem nada impedindo que a brisa tocasse seu rosto. 

Porém, de um minuto pro outro, fui para o chão, meio rolando, meio tentando proteger meus braços; era uma bagunça.

Ouch... Tinha uma leve impressão de que meu joelho doeria mais tarde, de que tudo doeria mais tarde. Merda.

Fui abrindo meus olhos devagar, ainda sem me levantar do chão e tentando ignorar a dor enquanto fitava o céu bonito daquele dia, em intrigamento. Onde diabos eu estava? Sebastian chegou momentos depois.

― Desculpa por isso, baby. Você está bem? ― perguntou, sua anatomia me escondendo do sol que brilhava para mim e um semblante preocupado expressando-se em seu rosto bonito.

Eu sorri para ele meio incerta ainda. Por que ele estava se desculpando? Tinha sido uma das minhas melhores experiências. Dolorida..., mas incrível.

― Estou ótima. ― Uma risada me escapou após eu ter retirado o capacete. ― É muito legal.

Vincos surgiram na testa de Sebastian e sua linha preocupada transformou-se em um singelo sorriso afetuoso.

― Pronta para levantar?

Balancei a cabeça. Um pensamento passou pelos olhos de Sebastian. Então ele se sentou no chão e deitou ao meu lado na estrada, paciente. Apreciei seu ato, este significando para mim mais do que deveria. Ficamos os dois vidrados naquela imensidão azul de fim de tarde por um bom tempo, o vento passando por nós e levando para longe qualquer preocupação que houvesse ali, sendo gentil na suavidade de sua brisa.

Meu cotovelo doía.

(...)

― Olha só aquela jogada! ― Apontei para pequena TV da lanchonete em que estávamos enquanto limpava o Ketchup do canto da boca.

Havíamos parado para comer no Laguna's Dinner, uma lanchonete perto da estrada, frequentada em sua maioria por caminhoneiros e que fazia as melhores batatas fritas que eu já tinha experimentado. No início, fiquei meio receosa, porque logo na entrada, havia um tapete com uma mancha vermelha esquisita, porém, Sebastian disse que fora apenas um acidente com um dos caminhoneiros... Tínhamos escolhido um bom lugar, em um dos bancos vermelhos acolchoados que ficavam de frente para a TV, na qual passava mais um jogo da temporada de beisebol. Eu amava esse lugar.

― Estão perdendo ― Sebastian resmungou olhando para mesma direção que eu.

Tão negativo. Revirei os olhos.

― Por que ganhar ou perder é tão importante, huh? ― falei mais para mim do que para ele no instante em que levava mais uma das maravilhosas batatas à boca.

A questão me lembrou de épocas passadas, quando eu e meu pai assistíamos algumas partidas juntos. O pensamento, ao contrário das outras vezes, não me deixou triste, e sim, com vontade de ir mais a fundo na memória: meu pai nunca se preocupava com quem iria ganhar ou vencer, aquele famoso discurso dele de... eu me lembrava até dele falando, "O interessante é a competição, Eve, o meio que vai levar a derrota ou a vitória. Os times que se entregam a isso são os verdadeiros vencedores". Em sua maioria, quando dizia isso, meu pai já tinha tomado algumas cervejas, releve. 

Na época, eu concordava com tudo que ele dizia, porque sempre achei meu pai o cara mais inteligente do mundo. Ele sempre estava certo para mim.

Percebi que ainda seguia isso, essa filosofia que ele pregara: não tinha uma pressão para o meu time ganhar quando eu via um jogo, eu só queria me deixar relembrar velhos tempos naquela diversão passageira.

Deixei meus olhos caírem sobre as feições de Sebastian, o qual também assistia o jogo. Queria saber se isso tudo tinha um significado louco para ele assim como tinha para mim. Talvez não... éramos iguais, mas tão diferentes. Parece confuso, no entanto, fazia um sentido bonito.

Eu tinha gostado do dia de hoje. O passeio de moto tinha me mostrado algo mais sobre Sebastian: ele gostava de motos, mas amava principalmente a liberdade que isso concedia a ele. Eu vi, senti e era incrível. Bonito. Não era simples o porquê de ele gostar desse sentimento, então não me atrevi a perguntar, só me deixei ver como isso o fazia feliz e como era contagiante.

Oh, merda: Sebastian tirou seus olhos da direção do jogo e os focou em mim, me pegando em um tiete maluco por ele. Eu não conseguia evitar, até as batatas se tornavam desinteressantes, só havia uma adrenalina louca e uma felicidade intrigante quando eu me lembrava que ele era... meu. Eu vi isso queimar no olhar dele, no mesmo segundo que o pensamento cruzou minha mente.

― Me siga. ― Pediu e se levantou em pressa. Fiz o mesmo, nem um pouco receosa com os contras e excitada com a ideia.

O corredor levava ao banheiro. Feminino ou masculino, grande ou pequeno, sujo ou limpo, esses detalhes nem puderam ser notados, pois a voracidade da boca de Sebastian na minha não deixara tempo para prestar atenção em qualquer outra coisa que não fosse na reciprocidade do ato.

Ele me encostou na parede e suas mãos estavam em mim, selvagens, apressadas. Parecia que não nos víamos há meses e que no calor de nossas bocas precisávamos demonstrar toda a saudade que tínhamos de ambos, mesmo sabendo do fato de que havíamos passado a tarde inteira juntos.  

― Preciso de você. ― Soprou com a respiração falha em meio ao beijo, levando seus lábios para o meu pescoço ao passo em que segurava meu cabelo. O tom da sua voz aludia a uma ânsia que também me dominava. 

Levei sem demora uma das mãos para sua calça e acariciei com agrado a saliência que havia ali, logo em seguida puxando com urgência o cinto da mesma. Sebastian completou o trabalho de descê-las e me virou de costas para ele. Seus passos me guiaram para pia de mármore preto que havia no local e ele me curvou sobre esta. Em um reflexo, tive a mão sendo espalmada no espelho, procurando um apoio, respirando rápido em razão da adrenalina que me consumia quando abri os botões da minha calça jeans. Por um segundo, peguei nossa visão feroz no reflexo embaçado do vidro: necessitados, apaixonados.

Desci minha calça e Sebastian colocou a camisinha. Seu aperto firme pousou no meu quadril e estendeu-se por toda minha região traseira, em um acariciar faminto sobre a pele quente. Nossos olhares encontraram-se no espelho e ele avançou dentro de mim, me fazendo desatar um audacioso gemido. Ele continuou as investidas, sempre com o seu cinza no meu castanho, ambos espalhando a paixão que havia naquilo tudo.

Sebastian trouxe seu rosto para a curva do meu pescoço e gemeu prazerosamente quando em um ato de muita ousadia levei sua mão para além do meu ventre. A posição era inédita e o sentimento também.

― Preciso muito de você, Eve. ― Voltou a repetir no meu ouvido em exasperação, um jeito meio rouco, que junto ao que acontecia ali, conduzia minha anatomia a desestruturação, camada por camada, sem chances de manter-se em pé.

Seu último ato causou fortes terremotos que deixaram minhas pernas fracas, bambas: podia jurar que tinha feito xixi! Senti a mão de Sebastian deixando meu quadril e entrelaçando-se com a minha acima de nosso reflexo composto por traços eufóricos, assim como o momento em que seu corpo pesava sobre o meu, em alívio. Sebastian deixou a cabeça pender sobre o meu ombro e eu abaixei a minha, procurando fôlego. Isso tinha sido...uau.  

À medida que recuperava minha sanidade, levantei meu olhar para o espelho novamente, dando de cara com aquela Eve ainda em processo de conhecimento: meus cabelos estavam totalmente desgrenhados e nas minhas bochechas continha um leve rosado; a aparência pós-sexo me deixava sexy como o inferno.

Sebastian se juntou a mim na análise e sorriu despreocupado, dando-me um beijo abaixo da maçã do rosto e colocando meus cabelos para o lado, a fim de continuar beijando o que se seguia depois dali.

― Vê o que eu vejo? ― murmurou rouco, o seu olhar refletido no meu. Eu via.

 


Notas Finais


Música (se puderem, vejam a letra depois, é um amor): https://www.youtube.com/watch?v=cTfHUbffjr0
Última coisa: se vocês clicarem com o botão direito do mouse no vídeo, verão algumas opções, a que estamos procurando é a "ciclo" ou "loop" se seu pc estiver em inglês, jahjsh. Clique nessa opção e a música vai ficar repetindo, assim ocês' poderão ouvir a música durante o cap todo. Eu adoro o YT.


Agora, esse casal está descontrolado gnt, scr! Huahss'
E aí, gostaram da leitura ou nope? Falem pra mim, assim posso saber o que estão achando desses rumos que estamos tomando, ahshd.
Ah, qualquer erro tamo' aí!
Muito obrigado por terem lido e até o próximo cap, Litte Pillows! ❤

P.S.: alguém aí riu da Eve caindo? MUHAHAHA, eu ri d+! Coitada, af. c;


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