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História Forever - Não estás sozinha


Escrita por: multifandom0514

Capítulo 4 - Não estás sozinha


Fanfic / Fanfiction Forever - Não estás sozinha

Não precisei que ela dissesse aquilo duas vezes. Selei os nossos lábios e sim, eu ainda continuava a chorar. O facto de os nossos lábios estarem em contacto era algo que me deixava bastante feliz. Eu não consigo controlar as minhas emoções, e quando estou ao pé da Ana ainda fico pior. Foi um beijo demorado, sem malicia nenhuma, apenas queríamos aproveitar este momento.

Separei o beijo e fiquei a olhar para aquela rapariga há minha frente. Como é possível alguém conseguir fazer com que eu me sinta desta forma? Nunca pensei que fosse possível eu estar apaixonado desta forma. Ela é incrível, faz-me sentir tão bem… eu… estou feliz, simplesmente isso.

- Ana… - Disse eu olhando nos seus olhos. – Eu…

Fui novamente interrompido, desta vez pelo telemóvel dela. Ana riu-se um pouco e depois viu que era a mãe dela quem estava a ligar. Ela ficou com uma cara estranha mas depois atendeu.

- Mãe. – Disse ela pondo o telemóvel em alta voz para eu ouvir.

- Ana, tu estás onde? – Perguntou a mãe dela. Na voz da mulher notava-se algum desespero.

- Eu estou na casa de uma amiga… como te mandei na mensagem…

- Smiling Boy. – Disse eu. O que eu disse era o nome que a mãe da Ana me dava quando éramos mais novos. Depois de me ouvir dizer isto, a mãe dela suspirou de alívio e rapidamente falou.

- Estás segura… - Disse a mãe dela. Começou a chorar. – Ainda bem. Ana, eu lamento imenso.

Ana não estava a perceber nada, e eu agora também não. De repente ouviu-se um barulho e tudo parou. Não ouvimos mais a mãe da Ana.

- Mãe! – Chamava ela, já a chorar. – MÃE!

Desligou o telemóvel e ficou a olhar para o nada. Neste momento eu não sabia o que fazer. Aquilo tinha sido um barulho de tiro… alguém matou a mãe da Ana, e eu tenho a certeza que foram aqueles que andavam atrás dela…

- Ana… - Disse eu de forma a chamar a sua atenção. Ela não olhou para mim, continuava a fixar o seu olhar num ponto. De repente, olhou para mim. A visão que eu tive foi completamente horrível. Ela estava a chorar, não era um choro normal, eu já tinha visto aquilo. Era o mesmo choro que eu tinha presenciado na altura em que o pai dela morreu. Não consigo vê-la desta forma… é doloroso demais.

- U-Kwon… - Disse ela enquanto soluçava. Puxei-a mais para o pé de mim e abracei-a. Ela correspondeu ao abraço e segurou-me com força. Nenhum de nós queria soltar-se daquele abraço. – Eu fiquei sozinha…

- Ei. – Disse eu tentando olhar para ela, mas Ana simplesmente não me queria largar. Não insisti e continuei a falar com ela agarrada a mim. Claro que eu também não a largava, tê-la assim agarrada a mim daquela forma era uma sensação ótima, mesmo depois do que acabou de acontecer com a mãe dela. – Tu não estás sozinha. Tens-me a mim.

- Eu… não quero ficar sozinha.

- Tu não estás. Eu estou contigo, sempre vou estar e nunca te vou abandonar. Prometo-te Ana.

- Eu não acredito que isto aconteceu… a minha mãe… eu tenho que ir a casa… tenho que a ver… perceber o que aconteceu.

- Não é seguro. – Disse eu. Nesta altura já estávamos de frente um para o outro. Limpei as lágrimas dela, ela estremeceu com o meu toque e eu não pude deixar de sorrir com isso. – Eles querem que tu vás a tua casa. Provavelmente obrigaram a tua mãe a ligar-te para ver se sabiam onde estavas. No entanto isso foi em vão. Eu disse “Smiling Boy” porque era a forma como a tua mãe me tratava quando éramos mais novos. Ela percebeu que estavas comigo e provavelmente ficou a sentir-se mais segura por saber que estavas a salvo, e que estavas comigo.

- Esses… aqueles que andam atrás de mim… só querem a pulseira que o meu pai me deu?

- Sim, para poderem controlar tudo.

- Ou seja… se eu lhes der a pulseira eles deixam-me em paz?

- Provavelmente. Mas espera… Ana, tu não estás a pensar em dar-lhes a pulseira, pois não?

- U-Kwon, é a única forma de me deixarem em paz. Já mataram o meu pai, agora a minha mãe. A seguir quem se segue? A Sun Hee? Tu? Não posso deixar que outras pessoas se magoem por minha causa… especialmente as pessoas que são importantes para mim.

- Não podes dar-lhes a pulseira. Eles vão controlar tudo e podem mesmo vir a controlar todas as economias de todos os países. Isso seria um desastre… não podes fazê-lo.

- Só quero acabar com tudo isto… - Disse ela. Eu percebo a frustração dela… juro que percebo, mas ela não pode entregar-lhes a pulseira, seria a pior coisa que podia acontecer.

- Amanhã é sábado. – Disse eu. – Vamos a tua casa amanhã, pode ser?

- Sim…

- Vamos buscar as tuas coisas. Vens viver comigo. – Disse eu. Ana olhou para mim e viu-se que começou a corar. – Não te importas?

- Hm… não. – Respondeu ela. Talvez eu me tenha precipitado um pouco, mas eu quero protege-la. Ela acabou de perder a mãe e vai ficar sozinha. E além de querer protege-la, quero ficar com ela mais perto de mim, desta vez não a quero perder nem por nada.

Ana agarrou-me na mão e levou-me para fora do quarto. Eu não estava à espera que ela fizesse isso então senti a minha cara a queimar. Ela levou-me à cozinha e pediu que eu me sentasse num dos bancos. Ela olhou para mim e sorriu. Aquele sorriso que eu amo. Sei que ela não quer lembrar-se do facto de a mãe dela ter morrido portanto está a querer distrair-se de todas as formas possíveis. Eu compreendo e faço o que for preciso para vê-la sorrir. Ela começou a cozinhar qualquer coisa, não parecia muito complicado portanto fui ajudá-la. No entanto, ela afastou-me e mandou-me sentar. Fiz o que ela pediu e ri-me com aquela situação.

Passaram 3 semanas desde o dia em que a mãe da Ana morreu. Nós estamos cada vez mais próximos. Ela passou a viver comigo, em algumas noites dormimos juntos, mas nunca aconteceu nada. Beijámo-nos várias vezes, mas nada de mais. Ana continuava com os pesadelos, agora eram com menos frequência. No entanto, havia noites em que era horrível. Ela chegou a gritar algumas vezes. Eu ia ter com ela, ao quarto dela e ficava com ela o resto da noite, cada vez que isso acontecia. Estar assim tão perto dela às vezes deixava-me mal. Eu queria mais… muito mais do que simples beijos de vez em quando… sinceramente… eu desejava-a, mais do que tudo. Queria poder senti-la dentro de mim, sentir os nossos corpos suados a “combaterem” um pelo outro, o nosso suor a fundir-se. Queria fazê-la gritar o meu nome e queria que ela tivesse o maior prazer da sua vida. Sabia que ela era virgem. Eu também sou, mas se as coisas que imagino pudessem fazer com que deixasse de ser virgem, eu já não o era mais. Já me imaginei diversas vezes com a Ana dessa forma. Ela a implorar por mais e eu a conceder-lhe tudo o que ela quisesse e muito mais. Era um pensamento frequente na minha mente, especialmente quando dormimos juntos por algum motivo. O facto de ela estar tão perto de mim deixa-me louco. Consigo controlar-me a maior parte das vezes, no entanto, nem sempre é possível e por vezes acabo por ter que me aliviar sozinho. Nunca deixei que a Ana ouvisse alguma coisa porque acho que seria demasiado mau. Não sei bem a forma como a Ana se sente ao pé de mim. Sei que a deixo nervosa às vezes porque reparo na forma como ela fica. Às vezes provoco-a aparecendo na sala apenas com a toalha de banho, mas parece que ela nem repara em mim. Naquela noite Ana ia cozinhar. Ela quis fazer uma comida especial sabe-se lá porquê. Deixei-a fazer aquilo e fiquei na sala a ver tv.

De repente ouvi alguns barulhos vindos da cozinha. Assim que cheguei à cozinha vi a Ana toda esticada de modo a tentar chegar a um tacho que estava numa das prateleiras mais acima. Aproximei-me dela sem a mesma notar e fiquei mesmo atrás dela, praticamente estávamos a tocar-nos. Como sou mais alto é fácil para mim chegar às prateleiras altas. Tirei o tacho que ela queria, mas depois não me retirei daquela posição. Continuei com o peito encostado às costas de Ana.

Molhei os lábios e fechei os olhos. Comecei a pensar noutra coisa devido a estar tão perto dela, para mais desta forma e nesta posição. Abri os olhos e de seguida abri ligeiramente a boca, separando os lábios. Ana também não se mexia. A respiração dela, tal como a minha, estava descontrolada. Eu acho que ela também quer… acho que ela me quer da forma que eu a quero. Ana virou-se e olhou para mim de repente.

- Vamos parar com isto. – Disse ela. – De uma vez por todas.

- O que é que isso quer dizer? – Perguntei. Não tinha percebido o que aquilo queria dizer.

- Eu não consigo aguentar mais estar assim.

Fiquei com cara de quem está confuso e ela percebeu isso. Sorriu de canto e agarrou-se ao meu pescoço, começando a beijar-me. Não percebi o que estava a acontecer, não percebi o porquê de ela ter dito aquelas coisas. Mas o que me interessa é que estou com ela. E foi ela quem me beijou. Correspondi ao beijo sem pensar duas vezes.

As minhas mãos foram parar à sua cintura e apertei-a com alguma força, o que fez com que ela arfasse durante o beijo. Parei de a beijar e olhei-a. Os lábios dela estavam molhados e os seus olhos apresentavam desejo. Ana olhou-me com atenção e pôs as suas mãos no meu peito.

- Eu não consigo aguentar mais o facto de estar tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe de ti. – Disse ela.

Não consegui evitar deixar de sorrir com aquilo. Ela sente o mesmo que eu.

Peguei-a ao colo, Ana entrelaçou as suas pernas na minha cintura. Continuámos a beijar-nos e eu comecei a caminhar para o meu quarto. Sabia o caminho de cor portanto nem precisava de estar a olhar. Estava demasiado entretido a beijar Ana. Chegámos ao quarto e eu encostei-a à parede. Queria deixá-la da mesma forma que ela me deixava a mim, louca, porque eu sou totalmente louco por ela e ninguém pode negar isso.

Ana já estava com os pés no chão. Eu tinha uma mão na sua cintura e a outra mão estava a pressionar os braços dela na parede. Eu beijava-lhe o pescoço com vontade e enquanto isso ela soltava gemidos que me deixavam totalmente excitado.

- U-Kwon… aaahhh… - Disse ela enquanto eu passava a minha língua pelo pescoço dela. Provavelmente na manhã seguida ia ter várias marcas no pescoço, mas eu não queria saber. Ela estava a ser minha, isso era o que importava. – U-Kwon…

Olhei-a durante uns segundos e ela soltou-se do meu braço que a prensava à parede. Trocámos de posições. Ana estava a fazer um excelente trabalho com a língua dela no meu pescoço.

- Vou… Fi..car… marca…do… - Disse eu, ofegante.

Ela olhou-me. – Não faz mal. Assim toda a gente vai ver que foste meu. – Dito isto, ela continuou a deixar chupões no meu pescoço e eu continuava a soltar gemidos e a dizer o nome dela.

Meti as minhas mãos na sua cintura, dentro da blusa, e comecei a subir fazendo pressão em algumas partes do seu corpo. Eu queria senti-la por completo, queria conhecê-la por completo, saber cada parte do seu corpo. Ela ajudou-me a retirar a sua blusa e de seguida a minha blusa também já estava a um canto do quarto. As minhas mãos subiam e desciam pelas suas costas. Eu tocava cada parte enquanto tinha os olhos fechados. Ana parecia estar a sentir-se da mesma forma que eu pois também tinha os olhos fechados e tinha a cabeça para trás. Beijei-a e fui descendo os meus beijos, pelo queixo, pelo pescoço, mas nunca deixava de olhar para ela. Queria saber quais eram as suas expressões em relação ao meu toque. Cheguei aos seus seios e deixei-me estar naquele local durante um período de tempo mais extenso. Ana levou as suas mãos às minhas costas e arranhou-as. Senti um pouco de dor, mas não queria saber, era uma dor boa, que me fazia sentir extremamente bem. As mãos dela foram parar ao meu peito, e ela arranhou aquela zona com mais calma do que tinha arranhado as costas. Ela olhava-me nos olhos enquanto sentia cada parte dos meus músculos.

- Não sabia que tinhas abdominais. – Disse ela. – Pelo menos não assim tão definidos.

Sorri com o que ela disse e ela mordeu o lábio.

- Adoro o teu sorriso, sabias? Quando te vejo a sorrir também quero sorrir. – Disse-me ela. – És muito importante para mim e nem tens noção disso Kim Yu Kwon. Não tens noção da forma como me deixas só com um simples toque teu.

Ao ouvir aquilo o meu coração parecia querer sair-me pela boca. Dei-lhe um beijo mordendo o lábio inferior dela em seguida. Caminhei até à cama com ela e deitei-me por cima dela. Nesta altura apenas tínhamos algum tecido a proteger as nossas partes baixas.

- You make me crazy. – Disse-lhe eu da forma mais sensual que consegui. – Quero ficar encharcado contigo.

Ana molhou os lábios e trocou mais uma vez de posições ficando por cima de mim. Sentou-se em cima do meu membro ainda coberto pelos boxers e eu arfei ao sentir o peso dela em cima de mim. Ela sorriu e beijou-me. De seguida beijou-me o tronco, passando pelos meus abdominais. Depositava também algumas lambidelas. Eu estava completamente excitado. Já só a queria dentro de mim. Queria sentir a sua intimidade molhada juntamente com o meu membro. Queria tê-la a cavalgar em cima de mim. Ouvir o barulho dos nossos corpos a chocarem um com o outro.

- Ana… - Disse-lhe eu. – Por favor… eu preciso de ti… muito…

- Vais ter-me. – Disse ela. – Eu vou ter-te para mim e tu vais ter-me apenas para ti.

Minutos depois já estávamos sem qualquer tecido no corpo. Ana estava deitada na cama. Eu ansiava por este momento. Tinha os meus olhos completamente hipnotizados por ela. Só a via a ela, só a queria a ela, nada mais nem mais ninguém. Ela é a rapariga que eu quero para sempre. Quero ter filhos com ela, ser um bom pai. Quero envelhecer a seu lado, ver os nossos netos a brincarem e a terem pequenas discussões. Quero tudo isso. Com ela e apenas ela.

- Estás pronta? – Perguntei com uma certa rouquidão na voz. Ela assentiu. Posicionei o meu membro na sua intimidade e entrei. Fiquei um pouco à espera para ela se acomodar ao facto de eu estar dentro dela. Logo depois começamos os dois a fazer movimentos. Gemíamos ambos bastante alto. Trocámos de posições. Ela cavalgou dentro de mim por uns minutos e logo depois atingimos o nosso ápice ao mesmo tempo.

Deitámo-nos ao lado um do outro. Tapei-nos com o lençol e puxei Ana para o pé de mim de modo a ficarmos de conchinha. Estávamos muito suados, os nossos cabelos totalmente molhados. Tudo isso nos trouxe prazer.

- Obrigada. – Disse ela.

- Porquê? – Perguntei, fazendo-lhe carinho nas mãos.

- Por me dares a melhor noite da minha vida. Eu amo-te U-Kwon.



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