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História Forever (temporada 2 de por trás da máscara) - Isso já tá virando filme de terror


Escrita por: OnlineGirl

Notas do Autor


Sorry, sem ideias pro título

Capítulo 16 - Isso já tá virando filme de terror


Fanfic / Fanfiction Forever (temporada 2 de por trás da máscara) - Isso já tá virando filme de terror

                     Pov Marinette

Depois do caos na festa do pijama, estou deitada em um  colchão no piso de linóleo do quarto da Alya, tentando me distrair observando as camadas de poeira cobrindo certa parte do chão. Não tenho sono ou sequer quero dormir agora, embora houvessem olheiras na última vez que me olhei no espelho. Todas as outras meninas estão apertadas em dois colchões de casal. Me levanto do meu, no qual Alya dorme do outro lado. Ouço um barulho, parecido com algo caindo e se quebrando no andar de baixo. O som é tão leve e rápido que é quase imperceptível.

-Ei. Alya! Tá acordada?- sussurro e ela se vira, sonolenta.

-Quase!- diz ela sussurrando-gritando.- Que foi, criatura?

-Acho que ouvi um barulho vindo do andar de baixo.- falo, um pouco mais alto dessa vez. Mas ela fala para eu voltar a dormir. Ignoro e desço atrás foi barulho, um clichê de filmes de terror. Está tudo escuro, mas não tanto para não perceber uma figura mais negra, em frente a algo que parece ser um vaso quebrado. Recuo um passo e aperto o interruptor, ligando a luz e revelando apenas cacos de vidro, água e montes de tulipas. Nada de sombras. Pego só um copo de água e limpo a sujeira, esperando que ninguém descubra. Quando já são 3 da manhã, volto para o quarto, andando com cuidado para não acordar ninguém. Minha visão falha e uma dor insuportável atinge minha cabeça. Caio no chão com força. Não consigo respirar de tanta dor. Quero sumir, quero que essa dor pare. Aos poucos, minha respiração se normaliza e sinto a sensação de desaparecer do mundo.

                    Dia seguinte 

Alguém me cutuca e eu imploro para dormir mais. 

-Vamos, você dormiu o dia inteiro.- resmunga a pessoa. Reconheço a voz, é Alya. Mas ela parece estar longe de mim.

-Q-que horas são?- pergunto, minha voz não passa de um sussurro. Me apoio no chão duro, no qual desmaiei noite passada. Quase pensei que tudo não passara de um sonho.

-Meio dia. Liguei pros seus pais e disse que você ia almoçar aqui.- avisou Alya. 

-Obrigada. Eu acho que desmaiei.

-É. Ficamos preocupadas. As outras meninas já foram depois do café, só você ficou. Estava prestes a chamar uma ambulância, mas aí você acordou.

Levanto, sentindo todo o corpo ficar dolorido. 

-Certo, agora vou para casa.- não estou nem um pouco confortável. Meu corpo dói e eu estou tão suada que parece que alguém jogou um balde de água na minha cabeça. Pego minha bolsa, me despeço de Alya e vou direto para casa, de pijama mesmo. Nem me importo quando me olham torto na rua, já que não é normal ver uma garota de camiseta do Mickey, calça e pantufas andando pela rua. Assim que entro na padaria, um cheiro de macaron e canela invade meu nariz. 

-Oi, querida! Como foi lá na casa da Alya? Ela ligou e disse que você ia almoçar.- diz minha mãe, deixando uma bandeja de biscoitos em cima da mesa. Sorrio, esperando que ela não repare que eu ainda estou de pijama. A padaria está carregada de bolos, biscoitos, macarons, tortas e croissants. O cheiro faz minha barriga roncar.

-É. Eu posso pegar um?- indico os croissants e ela assente com a cabeça. Pego e subo para meu quarto, feliz de poder estar sozinha. À essa hora meu pai deve estar pegando ingredientes, ele faz isso todos os dias das 12:00 às 13:00. Mordo o croissant ainda quente, suspirando por finalmente poder comer algo. Fico pensando naquilo que aconteceu na noite passada. Era a minha própria sombra? Por que aquilo me causou dor e sofrimento? O que era aquilo? As perguntas rodam em minha cabeça, me lembrando da sensação que eu senti. Largo o croissant com um guardanapo em cima da escrivaninha e vou lavar o rosto no banheiro. Me olho no espelho e vejo uma garota com o cabelo desmanchado e olheiras profundas no rosto. Os olhos azuis estão esmaecidos, ficando de uma cor aguada e cinza. Meu rosto desaparece até no lugar dele surgir a mesma sombra. Não consigo gritar, estou assustada demais para isso. Nem me mover. Ou respirar. Pisco e a imagem desaparece, se tornando a minha novamente. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.


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