História Former Obsession - I just want you by my side .

Eu estava me preparando, nervosa, mas guardava para mim, sabe porque eu estava nervosa? Matt não podia nascer agora, Justin não estava aqui, e eu estava tentando aproveitar ao máximo meus últimos dias com uma boa postura, cabelo sedoso e podendo comer um fast food sem ter que dar o exemplo de que fast foods não são bons para a saúde. Eu ainda conseguia ouvir Anna suspirando e batendo contra o celular por puro nervosismo, eu havia falado que não iria colocar essa criança para fora, sem Justin, só se corresse alguns risco, e depois de todos os exames feitos, parecia que o único risco que eu tinha, era de ter de fazer uma cesárea, coisa que eu abominava, mas se fosse o melhor a fazer, eu faria.

Eu olhava para janela com toda minha atenção na entrada de carros ao estacionamento do hospital. Quando, entraram na sala.

- Ótimo! Todo o mundo já sabe que você está aqui, e também sabem do incidente no shopping. Esse lugar vai virar uma cede de jornalismo! - ela disse demonstrando raiva.

- Anna, eu não estou nem ai! - eu disse ainda olhando para a janela.

- A propósito, consegui falar com Justin por chat com o piloto do avião. - nessa parte, eu me virei para olha-lá.

- Mesmo? E como ele estava? Nervoso, preocupado? - eu estava meio apavorada em relação a reação de Justin. 

- Só demonstrou estar ansioso. - ela disse guardando o celular na bolsa e vindo até mim. - Vocês vão ser uma linda família. - ela disse analisando minha barriga e acariciando a mesma.

- E você a melhor madrinha de todas! - e logo após gargalhamos, e ai, eu lembrei de todas as vezes que isso aconteceu, e que no aniversário de 10 anos do Matthew, iremos relembrar disso, como se fosse ontem.

(...)

Haviam anunciado que Justin havia acabado de cruzar os portões do hospital, e que foi uma luta conseguir passar por todos os representantes jornalísticos que estavam na porta do hospital. Eu já estava deitada na cama do hospital, com uma camisola minha, qual é, me recuso a usar aquelas de hospital. Estava dobrando a rearrumando a bolsa da maternidade de Matthew, analisando e cheirando cada peça, imaginando como todas as vezes a noite, como seria seu rostinho, se seria loiro como eu, ou teria fios castanhos-claros como os de Justin, ou morenos como os de nossos pais. Eu teria gosto de falar todas as noites para ele dormir e sonhar com o lado bom de acordar todos os dias. De treiná-lo para acordar com o despertador na sua pré-adolescência, já que eu tivera muita dificuldade com isso.

- Mel? - a porta se abriu, e sua voz surgiu. Dei-lhe meu melhor sorriso de animação.

- Esta tudo bem? Como se sente?

- Me sinto vitoriosa e animada ao mesmo tempo.

- Vitoriosa? - ele perguntou.

- É! - ele arqueou as sobrancelhas, ainda não entendendo. - Tipo, qual é, eu cheguei até aqui!

- Eu sabia que chegaria.

- Como assim?

- Amamos esse ser mais que o mundo todo. Faríamos qualquer coisa por ele. E novamente a porta se abriu.

- Caraca moleque, falou bonito! - disse Ryan ao entrar no quarto. Segurando um punhado de balões com escritas tipo: '' It's a boy!'' ou '' Congratulations Mommy! ''. 

- Não acredito que está aqui!

- Pois é, nem eu, sou o padrinho, tinha que estar. - sim, tomamos essa decisão por uma troca de sms e subornos.

- Quem disse? - falou Justin.

- A mãe do seu filho, babaca!

- Melanie? - Justin me olhou confuso.

- Jaxon tem cinco anos, não pode ser padrinho do nosso filho! Vai querer discutir comigo na minha situação? Se eu fosse você ficava quieto, estou com uma força descomunal.

- Ok, calma os hormônios ai! - o olhei feio.

E mais uma vez a porta se abriu.

- Melanie...- dessa vez, Anna entrou. - eu trouxe meu presente, você mostrou pro Justin, a propósito, oi Ryan.

- Oi gostosa.

- Você não tem esse direito! - ela o olhou emburrada, e Justin e eu rimos.

- Toma Justin, esse ai é o presente da Anna pro Matt. - disse apontando para uma sacola atrás dele. 

Ele abre a sacola e tira o body ( link no capítulo passado ) fazendo uma cara de surpresa.

- Pelo menos você tem bom gosto né. 

E foi ai que tudo parou, senti algo crescendo, malditas contrações. 

- Forças superiores, chamem um médico, eu, eu preciso do doutor Phil, AAAAAAAAAAAAH! - e vi as três pessoas presentes na sala envolta de mim: Justin, Ryan e Anna.

- Mel, Mel, chama a porra do médico caralho! 

- Nem é delicado. - Ryan resmungou saindo da sala.

(...) 

Eu segurava as mãos de Justin dando toda a força existente em mim, ou pelo menos tentando. O médico de vez em quando cutucava minha genital, e provavelmente aquilo deveria estar me causando cocegas, mas eu não as sentia. Só aquela dor profunda. Bem profunda. Justin suava, e mantinha um olhar eufórico para o doutor,e para minha barriga, a cada vez que minha respiração acelerava, ele olhava para mim e sempre respondia.

- Focus, focus, focus.- e eu tentava sibilar de volta, a mesma palavra, mas toda a minha força era para o nascer daquela criança. Tentei imaginar seu rosto mais uma vez, empurrando, tentando usar aquela força descomunal que eu havia mencionado para Justin, no meu bebê, em Matthew, e eu finalmente ouvi música para os meus ouvidos, ouvi um chorinho fininho, fechei meus olhos, mas logo tratei de abri-los vendo oque é amor e oque é colocar uma pessoa como você ao mundo. Matthew tinha a cor do cabelo de Justin, e olhos azuis como os meus. Vi oque é arte, senti arte nas minhas veias,  senti lágrimas se criando, e não queria secá-las, só queria pegá-lo e esbanjar felicidade, dinheiro, roupas, mídia e até mesmo, Justin, nem Justin importava neste momento em que colocaram meu filho em meus braços. E eu já chorava rios, mares e oceanos, meu coração era vulcão, ele havia explodido e escorria amor, eu só queria ouvir, naquele momento, que tudo estava bem. Meu cérebro me mandava opções, saídas, mas eu não queria sair, queria somente pausar este momento como Adam Sandler, queria cantar uma música de ninar, e curtir está imensidão,  esta explosão de sentimentos e sentidos que me dominava. Escutei alguém sibilar bem pertinho de mim um '' parabéns Melanie'' . 

(...)

Apreciava aquilo como se fosse a primeira vez que estava vendo um bebê. Não era, mas era primeira vez que eu estava vendo o meu bebê, segurando o meu bebê, e me levando a pensar que todas as pessoas deveriam ter essa possibilidade. A enfermeira havia dito que viria me auxiliar na amamentação, e eu estava ainda mais ansiosa. Matthew vestia um conjuntinho de moletom branco com detalhes em azul royal, e eu não usava nada, apenas um lençol cobria meu corpo. Ao meu lado, Anna também o admirava, e comentava ainda mais, o quanto ele é lindo. Justin estava de um lado da sala, com os olhos fechados, mas eu sabia que não estava dormindo, pois uma vez ou outra, abria os olhos, e um sorriso se formava, aquilo era apenas o começo. 

A enfermeira entrou, pedindo para Justin vir até mim, e segurar Matt, não era a primeira vez, ele já não estava tão nervoso, segurou seus irmãos quando era pequenos. Ele logo fez oque ela pediu, e a residente pediu para abaixar o lençol que me cobria, até descobrir meus seios, reparei que Justin olhava para Matthew ainda o analisando, e que o mesmo quase engolia suas pequeninas mãozinhas cobertas com luvas.

- Agora, pode dar o bebê para ela. -ela se pronunciou para os dois.

Justin veio até mim, me entregando o pequeno bebê. A mulher me dava instruções que eu quase não ouvi, queria fazer  aquilo do meu jeito. Encostei o bico do peito nos lábios do pequeno Matt, o fazendo sentir o cheiro, e se acostumar, assim como eu da situação, mesmo sabendo que eu iria me acostumar rápido, já que era a melhor coisa que eu estava fazendo na minha vida. Logo Matthew se apoderou da situação, ele parecia faminto, e não estava com muita paciência, logo a senhora saiu, e Justin e eu ríamos da forma em que Matt era apressado. E continuamos observando nosso pequeno paraíso...