História Found a little part of me - 1-Eunhae

Capítulo anterior:

– A partir de agora vou estar sempre ao teu lado, se precisares de alguma coisa não hesites em pedir me e por favor não voltes e gritar por ajuda – ele olhou me confuso – Porquê? - - Porque é horrível senti-me desesperado quando te ouvi e depois quer dizer que não estava lá para te proteger – ele arregalou os olhos e corou um pouco, olha mo nos durante um bocado, virei a cara envergonhado quando oiço a porta ser aberta.

                                                       Narração de Donghae

O meu irmão tinha chegado a casa, eu e o Eunhyuk agimos normalmente apesar de o meu rosto corado me denunciar. O meu irmão apareceu à minha frente e disse que não ia jantar em casa pois tinha coisas do trabalho para fazer e para eu avisar a omma acenei e depois ele foi embora. Peguei no caderno e escrevi – Vamos comer um gelado. – ele acenou e depois saímos de minha casa, fomos até um café e pedimos os gelados fomos para uma mesa – Quando é que vais dar as aulas de dança? -     - Terça, queres vir? -     - Se não for incómodo é que eu gosto de dançar o problema é que não oiço a música, mas sinto as batidas e depois faço o que quiser. - - Bem depois quero ver isso – ficamos ali a falar de depois ele olhou para o telemóvel levantou se e via a sua boca mexer e a sua expressão mudar, peguei na sua mão para ele me dizer o que se passava ele escreveu no caderno – Desculpa mas esqueci-me que tinha de ir almoçar a casa da minha omma -     -Não há problema, eu vou para casa e tu vais ter com a tua omma. -     - Eu levo te a casa. – Levantei fomos pagar e depois ele deixou me em casa –Se precisares de alguma coisa liga-me ok? – acenei, despedimo-nos.

 Entrei em casa fui para o computador ver umas series e quando me começou a dar a fome fui fazer o almoço e pouco depois a minha omma chegou « Omma o hyung disse que não vinha jantar a casa por causa do trabalho » « Ok então como foram as coisas com o Eunhyuk?» « Ele é engraçado e divertido não se importa por eu ser surdo-mudo e começamos com a aulas, e ele teve a ideia de gravar e depois ver em casa.» « Ele parece bom rapaz tivemos sorte em ele estar disposto a ajudar e importasse contigo.» pelo sorriso perverso que ela tinha na cara percebi o que queria dizer « Não omma não vás por aí.» « Ok ok» almoçamos e depois fomos para a sala comer a sobremesa e ver televisão ela tocou me no braço para ter a minha atenção « Vais sair logo?» « Queria ir tirar umas fotografias para preparar algo e entregar ao fotografo que aceitou que eu trabalhasse com ele.» « Então diz ao Eunhyuk para ir contigo. Não faças essa cara eu quero que vás com ele sinto me mais sossegada se ele estiver contigo.» « Só não quero que vejas coisas onde elas não existem.» ela acenou com a cabeça e voltamos outra vez a nossa atenção para a televisão.

 Eram 2h da tarde e a minha omma tinha que voltar ao trabalho e eu fiquei em casa, peguei na máquina fotográfica e no computador passando as fotos da máquina para o computador e depois organizei e separei as fotos pela sua devida seção eram quase 3h da tarde quando acabei, peguei no telemóvel e mandei uma mensagem ao Eunhyuk para vir ter a minha casa, uns minutos ele já cá estava mostrei o caderno onde já tinha escrito o que lhe queria dizer – Queria ir tirar umas fotos no parque que fica perto do rio e a minha mãe disse para vires comigo. – ele pegou no caderno e na caneta e escreveu – Ok então vamos lá. – sorri e fui buscar a máquina, as chaves, o telemóvel e a carteira para depois irmos. Quando lá chegamos a visão era gratificante várias crianças a brincar, alguns pais entrando também nessas brincadeiras, os casais sentados na relva, o rio, as árvores, comecei logo a tirar fotos de tudo isso indo ali e acolá coisas que via e tinha de fotografar antes que desaparece-se esqueci-me completamente que o Eunhyuk estava comigo só me lembrei quando acabei – Já que estive este tempo todo agora quero ver as fotos. – dei lhe a máquina para ele ver analisei as suas reacções – Estão óptimas. – fiz uma vénia agradecendo – Eu tenho que ir entregar uma coisa, não te importas de vir comigo pois não? – abanei com a cabeça – E vamos onde? -     -Vamos ao meu apartamento buscar a minha carta de despedimento e depois vou entregá-la ao bar que trabalhava. –

 Fomos até ao seu apartamento eu fiquei à espera dele em baixo enquanto ele subiu, uns minutos depois estávamos em frente do tal bar – Nunca saias da minha beira – assenti e entrei depois dele naquele sitio, analisei bem o seu interior e não me inspirava confiança enquanto olhava à volta o Eunhyuk agarrou me no braço e puxou me para si a minha cara estava perto do seu pescoço sentia o seu cheiro que me estava a agradar bastante, via as bocas das outras pessoas mexer mas não consegui decifrar o que diziam depois o Eunhyuk puxou me para ir com ele até uma sala e lá havia um homem sentado num cadeirão o Eunhyuk poisou a carta em cima da mesa disse umas coisas e depois saímos dali entramos num autocarro sentia o Eunhyuk um pouco agitado – Que se passa? -     - Não gosto daqueles gajos, nunca se sabe o que vai na cabeça deles. – pus uma mão sobre a sua para lhe transmitir um pouco de calma e olhou para mim e sorriu

Fomos para minha casa, entramos e fomos jogar um bocado depois quando no aborrecemos tive uma ideia – Quero ver te dançar, põe uma música e dança. – apontei para a aparelhagem e para os CD, finalmente ele escolheu a música levantei me para ir até as colunas pus as mãos sobre elas, a música começou e eu senti as batidas nas colunas olhei para ele que começou a dançar e fazia muito bem, todos os passos saiam instantaneamente o seu corpo a mover se, braços, pernas, tronco tudo coordenado era espantoso, deixei de sentir as batidas e ele parou pegou no caderno e escreveu – Então gostaste? -     - Sim és muito bom. -     - Agora é a tua vez, escolhe uma música que já saibas e dança. – fui até aos CD para escolher a música pus o CD na aparelhagem e passei até à música que queria, pus a mão nas colunas para ter a certeza que já tinha começado, já tinha dançado muitas vezes aquela música sabia as batidas de cor e o que devia fazer no momento de cada uma, é estranho dançar sem ouvires a música mas eu conseguia fazê-lo e mesmo assim achava divertido dançar segundo os meus cálculos a música tinha parado, olhei para o Eunhyuk que tinha os olhos arregalados peguei no caderno sentei me ao seu lado e escrevi – E então? - - Perfeito, fazias os movimentos no tempo certo e sabias o que fazer, nem parece que és surdo estou impressionado. - - Obrigado. – sabia que estava corado eu sentia o ferver na minha cara – Estás bem, estás um pouco vermelho. – assenti e virei um pouco a cara para o lado, porque é que estou assim? Ele virou me o rosto e pos me a mão na testa corei ainda mais com aquilo, tirei lhe a mão da minha testa e levantei me mas ele agarrou me no braço desequilibrei me caímos os dois no chão e com as voltas que demos acabei por ficar em cima dele com as mãos sobre o seu peito e ele agarrado à minha cintura, levantei a cabeça e olhamo-nos nos olhos, os seus olhos, o seu cheiro e o seu calor estavam como a hipnotizar-me e só me concentrava nele, lentamente fui juntando o meus lábios com os seus e assim começando um beijo que logo foi aprofundado por ele, era lento e aproveitávamos cada momento, o ar começou a fazer falta e separámo-nos ele sentou se comigo no seu colo, as suas mãos andava pelas minhas costas e chegaram o meu corpo mais para o seu, as minhas estavam no seu pescoço e também o puxava mais para mim levantou se e depois sentou se no sofá comigo no seu colo e desta vez beijámo-nos mais intensamente as nossas línguas batalhavam para ver qual era a que liderava, sentíamos a textura um do outro e só nos afastávamos quando o ar faltava. Senti algo tremer e era o seu telemóvel, atendeu o e eu sai do seu colo para ir à cozinha beber água e acalmar me, uns minutos depois voltei à sala – Desculpa mas tenho de ir embora a minha omma precisa de ajuda. - - Ok claro tudo bem, eu também fico aqui em casa e daqui a pouco a minha omma chega, podes ir. – ele assentiu e depois saiu de minha casa.

Subi para o meu quarto e tentei tirá-lo da minha cabeça mas não estava a conseguir, ele rondava a minha cabeça. Fui para a sala, peguei na máquina e no computador e fiz a mesma coisa que tinha feito de manhã e organizei as fotos, no fim juntei aquelas que mais gostava e enviei por mail a um fotógrafo. Comecei a preparar o jantar e a minha omma tinha chegado e depois de jantar ia pedir a ajuda dela. «Omma, tenho que te dizer uma coisa.» «Força, sabes que te ajudo no que for preciso.» «Eu e o Eunhyuk beijámo-nos.» sei que ela disse o que em voz alta pois vi o seus lábios mexerem « Conta me como foi.» comecei a contar lhe como tudo aconteceu e o que senti naquele momento «Querido agora é teres calma e veres como as coisas correm, e se gostares dele bem tens que dizer para não criar sofrimento.» depois de falar com a minha omma fui ao computador e já tinha a resposta do fotografo.

“ Lee Donghae recebi as fotografias que me mandaste e digo te desde já que estão maravilhosas, queria que viesses encontrar te comigo amanhã às 3:10h da tarde no meu atellie aqui está o endereço.” Fui buscar um papel para apontar, desci as escadas e contei à minha omma, ela ficou radiante e deu me os parabéns e disse que tinha pena de não poder ir comigo e ai lembrei me «Quem é que vai traduzir?» «Pois é eu e o teu irmão não podemos ir e se fores com o Eunhyuk é a mesma coisa que ri sozinho já que ele não sabe, mas mesmo assim vai com ele nunca se sabe.» «Levo o caderno só dá assim.» pego no telemóvel e digo ao Eunhyuk que amanhã às 2:40h da tarde estar em minha casa pois queria ir a um sitio e disse que ia cá estar.

Como estava cansado fui para a cama dormir. Acordei por vontade própria desci até à cozinha e vi as horas no relógio eram 11h da manhã comi algo leve pois se não, não iria almoçar, vi televisão, li um pouco de um livro. A minha omma tinha chegado a casa e almoçamos, depois de ter ido embora fui vestir uma roupa já que tinha passado a manhã de pijama, vesti umas calças de ganga cinzentas claras, uma t-shirt branca, um blazer cinzento e calcei uns ténis pretos pus perfume e ajeitei o cabelo, depois fui para o computador e distrai me eram 2:40h e o meu telemóvel vibrou no bolso das minhas calças eram o Eunhyuk, peguei no endereço, nas chaves, na carteira no caderno e sai de casa e lá estava ele à porta à minha espera «Olá.» sorri, peguei no caderno e escrevi – Vamos até a paragem de autocarro e depois temos que ir até este endereço, é um atellie de fotografia. – ele fez continência o que me fez rir fomos até à paragem e quando nos sentamos senti o ambiente um pouco estranho sei que temos que falar mas nem sei como começar ele tocou me no braço e poisou me o caderno no colo – Sobre ontem eu vou ser sincero não me arrependo e gostei do beijo, mas eu não sei o que sinto por ti, eu gosto de ti mas não tenho a certeza se é amor ou carinho. -     - Eu sinto o mesmo, eu quando estou perto de ti sinto me normal mas quando estou mais próximo não sei é outra coisa. -     - Depois de passarmos no atellie falamos melhor. – sorri e assenti.

Chegamos à paragem mais próxima do atellie mas ainda não estávamos lá, pedimos informação e conseguimos dar com o sitio entramos e lá estava um rapaz algo e realmente muito bonito, o Eunhyuk deve ter falado alguma coisa pois vi o rapaz levantar a cabeça mexer os lábios e vir até nós depois vi-o olhar para mim e depois para o Eunhyuk puxei lhe pela camisola em desespero, ele pegou no caderno e escreveu – Estou a explicar lhe que és surdo-mudo e que com o tempo eu vou poder traduzir aquilo que tu dizer mas que por enquanto teríamos que usar o caderno. – assenti e continuei a vê los comunicar, pouco depois o rapaz pegou no caderno e escreveu – Olá eu sou o Choi Siwon e sou o dono do atellie, vamos falar para a minha sala. – seguimos o homem até uma sala sentamo-nos e ele ofereceu café – Vi as tuas fotografias e estão muito boas, sabes as alturas que deves tirar e todos elas exprimem algo, e penso que vais fazer um trabalho melhor do que aqueles que ouvem e falam pois quando um dos sentidos são perdidos melhora se outros e no teu caso tens bom olho para este trabalho. – corei perante o elogio falamos sobre quando ia começar a trabalhar, a que horas e o que iria exigir que eu fizesse, depois de nos termos despedido eu e o Eunhyuk fomos até um café ele parecia um pouco distante – Que se passa? -     - Se começares a trabalhar não vais precisar tanto de mim e nem vais tar tanto comigo e sim com aquele cavalo. -