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História Found a little part of me - 3-Yewook


Escrita por: ParkByunRafa22

Capítulo 23 - 3-Yewook


Fanfic / Fanfiction Found a little part of me - 3-Yewook

Capitulo anterior:

 

“Podes dizer me qua horas são?”

            “São 7:00h da tarde.”

            “Oh meu deus desculpa Wook, tenho de ir esqueci me que tinha de me encontrar com o Hyun-Ki ainda hoje para falar sobre a transferência do dinheiro dos meus pais.”

            “Ok não te preocupes vai lá.”

            Ele levantou se mas parou à porta.

            “Wook podes chegar aqui?”

            Uni as sobrancelhas e fui até ele, que estava com o braço estendido, toquei lhe no braço e quando fiz isso ele agarrou no meu e puxou para si e assim puder beijar me.

 

 

 

 

Narração de Yesung

            Quando me ia embora da livraria apeteceu-me outro beijo do Ryeowook, quis sentir novamente os seus lábios contra os meus, por isso parei na porta e chamei por ele, quando o senti tocar-me no braço, agarrei no seu braço e puxei-o para mim colando os nossos lábios, suguei o seu lábio inferior e mordi-o um pouco, senti a sua língua pedir passagem, abri um pouco a boca dando-lhe a passagem necessária, senti a sua língua tímida tocar na minha, mas assim que elas se começaram a enrolar o beijo ficou mais intenso.

            “Vemo-nos na escola.”

            Não o deixei responder e fui embora, só tenho pena de não puder ver a sua reacção, talvez tenha ficado com as bochechas vermelhas. Fui apanhar o autocarro para a minha casa que seria onde me ia encontrar com o Hyun-Ki. E foi no caminho para casa que me pus a pensar no Ryeowook, na sua voz, no seu corpo pequeno no meu colo, na sensação da sua pele nos dedos, os seus lábios, e fiquei mesmo curioso para saber como é que o seu rosto seria, será que era bonito? Parecia ser uma pessoa delicada apesar de ser um rapaz, mas forte por ter passado por tudo na vida sozinho. Nunca ninguém me tinha despertado tanto interesse. Desci no meu sitio e fui até o meu apartamento e o Hyun-Ki já lá estava, pois assim que entrei fui logo bombardeado por perguntas.

            “Onde é que andaste? Eu já estou à muito tempo à tua espera, com quem estiveste?”

            “Calma, estive com o Ryeowook na livraria onde ele trabalha.”

            “A fazer o que?”

            “A falar com ele, a ajudá lo um pouco com os livros.”

            “Hum. Bem vamos.”

            Fomos ao banco tratar de abrir uma conta em meu nome e transferir o dinheiro dos meus pais para essa conta, e decidi que só iria mexer naquele dinheiro quando realmente fosse necessário. Fui para casa e a esposa do Hyun-Ki estava lá a preparar o jantar para mim, comi ouvi um pouco de televisão e fui dormir.

            Estava a entrar na minha sala de aula e oiço gente a falar baixinho, fui para o meu lugar e sentei-me, achei estranho o Ryeowook não ter vindo logo ter comigo, tirei as minhas coisas para fora, caderno, livros, estojo e enquanto o professor não chegava ouvi música. De repente sinto alguém tocar-me no ombro, tirei um auscultador para ouvir quem me tinha tocado.

            “Yesung, já sabes o que aconteceu ao Ryeowook?”

            “Não, o que se passou?”

            “Ele estava a discutir com os idiotas que da outra vez gozaram com ele e no meu da discussão os outros rapazes começaram a bater-lhe, agarraram nele, atiraram-no para o chão deram-lhe pontapés, pisaram-no…”

            “Onde é que ele está?”

            “Levaram-no para o hospital mas perto que há aqui da escola.”

            “Podes dizer aos professores que estou com ele.”

            “Sim claro.”

            Arrumei as coisas novamente na mochila e sai da sala, consegui sair da escola rapidamente, apanhei um táxi e fui para o hospital, lá pedi que me ajudassem a chegar à receção, falei com uma enfermeira e ela levou-me até onde estava o Ryeowook, abri a porta e entrei.

            “Wook?”

            “Ye.”

            Fui até à cama e procurei pela sua mão, quando a senti apertei, subi pelo seu braço até chegar ao seu rosto, senti partes dele inchadas principalmente no olho esquerdo e um corte no lábio, nem queria saber como estava o resto do corpo, apercebi-me que ele chorava.

            “Não chores pequeno por favor.”´

            “Desculpa, eu queria fazer-me de forte à tua frente, mas não consigo, doeu tanto eu queria defender-me mas eram muitos e agarraram-me eu não consegui.”

            Não consegui resistir e abracei-o, ele agarrou-se a mim e chorou ainda mais, levei as mãos aos seus cabelos e tentei passar-lhe conforto. Porque é que eu não cheguei mais cedo? Assim poderia tê-lo ajudado… ou talvez não já que sou cego, não poderia ajudá-lo, não passo de um inútil. Apertei-o mais contra mim.

            “Eu sinto muito Wook, eu queria poder ajudar-te, mas não consigo, desculpa.”

            “A culpa não é tua, se for para ficares magoado não quero que me ajudes.”

            “Eu também não quero que te magoes para me ajudares e no entanto fazes isso. Quem me dera não ser cego, fodasse, que merda.”

            “Calma Ye por favor, eu já estou melhor agora…”

            “Não não estás, eu posso não ver, mas sei que estás mal, sei que te custa falar e respirar porque a tua voz sai fraca e fazes muita força para puxar ar, e que não te consegues mexer por causa das dores porque desde que cheguei aqui que não te mexeste, não me mintas só porque não te vejo.”

            “Desculpa, não queria que ficasses preocupado.”

            “É impossível não me importar contigo, quando me disseram que estavas aqui vim logo ter contigo, é claro que me preocupo contigo, nunca me preocupei tanto com alguém como me preocupo contigo.”

            Ficamos em silêncio depois de eu ter dito aquelas palavras, pedi para ele se afastar um pouco, levantei as mantas e deitei-me ao seu lado puxando-o um pouco para cima de mim e assim puder abraça-lo, claro tive cuidado para não o magoar.

            “Ye…”

            “Por favor deixa-me estar um pouco assim contigo, deixaste-me mesmo preocupado, comecei a pensar que te ia perder e não gosto disse. Deixa-me estar contigo nos meus braços para saber que estás bem.”

            Senti-o enroscar-se nos meus braços e apertei-o mais contra mim, e ficamos assim até um enfermeira chegar e dizer que eu tinha que sair pois iam fazer-lhe uns exames. Fui para a escola tive as aulas normais e depois fui para casa.

            O Ryeowook já estava mais ou menos recuperado e voltou à escola, estávamos sentados perto da árvore a almoçar.

            “Ye pára eu já te disse que me sinto melhor e que não podia perder mais aulas, pára de me tratar como um bebé.”

            “Mas assim sinto-me mais tranquilo, vá lá deixa-me ir contigo para a livraria.”

            “Aish ok ok.”

            Depois das aulas acompanhei-o até à biblioteca, ajudei-o um pouco com os livros, mas como ainda não conhecia bem o local sentia-me um pouco perdido, estudei um pouco, o Ryeowook leu-me mais uma das suas histórias e depois fomos embora. Ele queria acompanhar-me até casa, assim como eu o queria acompanhar até à dele, então para não haver discussão fomos sozinhos, cada um para sua casa. Nas semanas seguintes ficamos mais próximos, cuidava-mos um do outro.

            “Wook, pede aos teus pais para vires dormir a minha casa hoje.”

            “Para quê?”

            “Só vais saber se vieres.”

            “Ok eu peço-lhes.”

            Na hora do almoço, ele telefonou aos pais a pedir se podia ir dormir a casa de um amigo e eles disseram que sim, antes de irmos para minha casa, ainda fomos à sua para ir buscar as suas coisas. Estávamos no meu quarto a fazer uns trabalhos da escola.

            “Então, porque é que querias que eu viesse dormir a tua casa?”

            “Hum porque queria estar mais tempo contigo.”

            “Mas nós estamos sempre juntos na escola.”

            Continuamos a fazer os trabalhos, depois disso fomos ver um pouco de televisão, e quando os nossos estômagos começaram a roncar ele foi preparar o jantar. Comemos e fomos novamente para o sofá ver uma série que estava a dar.

            “Ye está frio, não tens umas mantas?”

            “Estão no meu armário.”

            Ouvi passos, e depois senti-o sentar-se no meu colo e tapou-nos aos dois com duas mantas, enroscou-se no meu colo e encostou a cabeça ao meu ombro, ficamos ali em silêncio, até que ele decidiu falar.

            “Sabes Ye, desde que te conheci que a minha vida mudou, antes era um pouco monótona, era todos os dias a mesma coisa, escola, trabalho casa, mas contigo tem sido tudo mais divertido, diferente.”

            “É, eu posso dizer o mesmo, normalmente as pessoas só se aproximam de mim porque tem pena e porque me querem ajudar, mas tu és diferente, queres ser meu amigo, e queres estar junto a mim por eu ser humano e não por ser um rapaz cego que perdeu os pais, agradeço-te por isso.”

            “Pára, pára de ser tão perfeito.”

            “Porquê?”

            “Porque assim vou ficar ainda mais apaixonado por ti.”

            “E isso é mau?”

            “Só se eu não for correspondido o que tornar estar aqui a confessar-me super vergonhoso.”

            Sorri e dei-lhe um beijo na cabeça, apertando-o nos meus braços.

            “A minha intensão ao convidar-te para dormires em minha casa é pedir-te que continues ao meu lado, que me ajudes e que me permitas ajudar-te até quando quiseres.”

            “Estás a pedir-me em casamento?”

            “Não, por enquanto pedir-te que namores comigo já me chega.”

            Senti-o afastar-se um pouco e sorri-lhe, levantei a mão até a sua cara e quando a encontrei, comecei a acaricia-la, passei para a sua nuca trazendo-o para mais perto para puder beijá-lo, começamos com um simples toque de lábios, evoluindo para sucções e mordidelas nos lábios, passando assim para um beijo de língua, onde ambas se acariciavam com paixão, o ar fez falta e separámo-nos.

            “Anda vamos domir.”

            “Mas eu ainda nem te respondi.”

            “Posso considerar o beijo como resposta.”

            Ouvi-o rir-se e levantou-se do meu colo para eu me levantar do sofá e assim pudermos ir para o quarto dormir, deitámo-nos na minha cama agarrados um ao outro, senti que ele me deu um pequeno beijo e depois afastou-se para esconder o rosto no meu pescoço, sorri e continuamos assim até adormecer.

            No dia seguinte acordei com o Ryeowook a chamar por mim, abri os olhos e esperei conseguir vê-lo mas claro que como sempre só haviam sombras.

            “Ye, está tudo bem?”

            “Desculpa mas é que às vezes esqueço-me que sou cego.”

            Ele pegou no meu braço e puxou-me para fora da cama, vesti-me e fui para a cozinha onde ele preparava o pequeno almoço para nós, tentei chegar até ele mas foi ele que chegou até mim.

            “Ye está tudo bem?”

            “Não sei, há alguma coisa que me está a incomodar.”

            “O quê?”

            “Não sei, sinto algo.”

            “Bem enquanto descobres o que é, vamos comer e ir para a escola.”

            Comemos o pequeno almoço, pegamos nas mochilas e fomos apanhar o autocarro para ir para a escola. Entramos na nossa sala e fomos sentar-nos nos nossos lugares, tirei as minhas coisas para fora. Ouvi passos ao meu lado e percebi que estava alguém perto do Ryeowook.

            “Então princesa, desde que voltaste ainda não tive oportunidade de falar contigo.”

            “Deixa-me em paz. Podes-me dizer o que é que eu te fiz para estares sempre a meter-te comigo, eu nunca te fiz nada e tu tratas-me mal e rebaixas-me, posso saber o porque?”

            “Desculpa mas é que ver meninas, não espera, ver pessoas como tu …”

            “E podes dizer como é que são pessoas como ele?”

            “Wow o ceguinho resolveu falar para defender a princesinha ahahahahah hilariante.”

            “Deixa-nos em paz, pára já chega.”

            Ouvi novamente os passos, desta vez afastaram-se do local onde estávamos, e foi quando o professor chegou. Era hora de almoço e eu e o Ryeowook estávamos numa das mesas do refeitório.

            “Já estou farto que aquele idiota se meta sempre comigo.”

            “Já pensas em fazer queixa?”

            “Nunca tive coragem para o fazer, sempre tive medo de que ele depois viesse atrás de mim e me fizessem mal.”

            “Queres que vá contigo?”

            Ele disse-me que sim, fomos ter o resto das aulas e no fim destas fomos ter o director e contamos-lhe tudo o que se passava, contamos-lhe que um rapaz da nossa turma fazia bullying com ele e também comigo, contamos-lhe que o Ryeowook foi agredido por um grupo de rapazes que talvez sejam da nossa escola. O director disse que ia tentar resolver o problema e fomos embora, fui com ele até a livraria.

            “Ye aqui não fazes nada, porque é que não vais para casa?”

            “Porque em casa também não faço nada e para não fazer nada ao menos estou contigo.”

            Senti-o dar-me um beijo, mas antes que ele se afastasse agarrei-o e aprofundei o contacto, meti a língua dentro da sua boca e encontrei a sua, deslizavam uma sobre a outra e enroscavam-se uma na outra, o som da campainha fez-nos separar, ele foi atender o cliente e eu fui sentar-me. Passei o resto do dia com ele, trocamos umas caricias quando ninguém estava a ver. Depois levei-o a casa e fui para a minha.

            Era fim de semana e eu tinha ido a casa do Hyun-Ki, pois ele tinha pedido que eu fosse lá jantar. Depois fui ter com o Ryeowook que quando me viu veio logo dar-me um beijo.

            “Que fazes aqui?”

            “Não posso vir ter com o meu namorado?”

            “Claro que sim.”

            Ajudei-o na livraria, e já começava a memorizar certos lugares. Era hora de almoço e decidimos ir a sua casa, os seus pais não estavam lá. Apanhamos o autocarro e quando chegamos à sua paragem descemos e caminhamos até à sua casa, entramos e fomos para a sala, ele ligou a televisão, mas eu não queria ouvir televisão.

            “Woo? Senta-te no meu colo.”

            “Porquê?”

            “Porque eu quero.”

            Pouco depois sentiu sentar-se no meu colo com as pernas de cada lado das minhas, levei as minhas mãos até o seu rabo apertando um pouco o local e ele levou as mãos aos meus cabelos e quando apertei o seu rabo ele puxou os meus cabelos.


Notas Finais


espero que tenham gostado XD desculpem se há erros e até ao próximo bijuu


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