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História Found a little part of me - 4-Kangteuk


Escrita por: ParkByunRafa22

Capítulo 26 - 4-Kangteuk


Fanfic / Fanfiction Found a little part of me - 4-Kangteuk

Capitulo anterior:

 

“Eu também mudei Leeteuk.”

            “Estou a ver que sim, agora já tomas mais iniciativa para fazer algo, muito bem.”

            “Agora se me dás licença tenho trabalho a fazer, podes ir te embora. Mas Leeteuk, definitivamente nós vamos acabar o que começamos aqui.”

            Ele ia responder mas não deixei porque colei os nossos lábios, meti logo a língua dentro da sua boca, o beijo foi selvagem, mordi a sua língua e os seus lábios, quando nos separamos um fio de saliva escorria pela sua boca o qual tratei de lamber saindo dali e indo para a loja.

 

                                                    Narração de Leeteuk

            Estava no chão da sua sala ainda um pouco perturbado com o que se tinha passado, levei a mão ao coração e reparei que este batia rápido. Nunca tinha sentido nada deste género, nada tão intenso, tão violento e ao mesmo tempo cheio de sentimento.

            “Mas que merda foi esta?”

 

 

 

 

Narração de Leeteuk

            Ainda estava sentado no chão a pensar no que se tinha passado, decidi levantar-me, passei reto pelo Kangin e pela irmã e sai da loja, quando me vi livre comecei a correr em direcção da praça, quando lá cheguei parei no meu da multidão, fui para um banco e sentei-me. Mas que raio se passa comigo, ainda tinha o coração aos saltos. Depois de uns minutos, levantei-me e fui para o hotel onde a minha omma estava.

            “Que se passou Leeteuk, estás pálido?”

            “Não foi nada omma.”

            “Park Jung-su não me mintas, sou tua omma e conheço-te muito bem, vá diz lá o que se passou?”

            “Eu vi o Kangin.”

            Ela arregalou os olhos e abriu a boca.

            “Mas não aconteceu nada nem vai acontecer eu não sinto nada por ele à muito tempo.”

            “Não me parece que isso seja verdade.”

            “Mas é omma, eu é que sei o que sinto.”

            “Então quer dizer que o teu coração não bate mais pelo Kangin, não sentes nada quando estás perto dele.”

            “Não.”

            Ficamos em silêncio, fomos almoçar fora, e tratar de umas coisas na empresa do meu appa cá na Coreia. Era hora de jantar e estávamos no restaurante do hotel com o homem que estava no comando na empresa cá.

            “Está tudo pronto para o evento de amanhã, já temos lugar, os decoradores, os cozinheiros e as pessoas para servir.”

            “E tem flores?”

            “Sim arranjamos uma pessoa para fazer uns arranjos.”

            “Ótimos, e as pessoas que vem?”

            “Todos os nossos sócios, da Coreia, da China e do Japão. E ainda alguns interessados em se juntar com a nossa empresa.”

            “Bem dito tudo isso, acho que temos tudo que é preciso para correr bem.”

            Acabamos de jantar, ainda falamos sobre mais algumas coisas sobre a empresa e fomos para o nosso quarto dormir. No dia seguinte de manhã tomámos o pequeno almoço e fomos logo para a empresa para uma reunião, supostamente estávamos de férias mas de férias não tinham nada. Almoçamos, tratamos dos últimos preparativos para o evento e fiquei encarregado de ir buscar as flores, disseram-me o endereço, apanhei um táxi e fui para lá, quando vi onde estava fechei os olhos e respirei fundo entrando no estabelecimento.

            “Boa tarde, em que posso … oh.”

            “Olá, eu vinha buscar uns arranjos.”

            “Em que nome ficaram?”

            “Park Industry.”

            “Oh afinal sempre trabalhas na empresa do teu appa. Anda tenho de carregar a carrinha e depois vamos para o local.”

            Pediu-me que o acompanha-se, fomos para uma parte da loja onde havia muitas flores, arranjos, ramos e arregalei os olhos, era tudo muito bonito, viu abrir umas portas e vi uma carrinha, abriu a parte de trás e começou a transportar para lá os arranjos, quando acabou entrou na carrinha e disse para eu entrar também.

            “Onde é que é o evento.”

            “Eu vou dizendo te por onde tens de ir.”

            Ligou a carrinha e saiu. Pelo caminho fui-lhe dizendo por onde é que tinha de virar. Havia um silêncio horrível entre nós dois, mas eu não queria falar com ele, não tinha nada para lhe dizer.

            “E então foi só a tua personalidade que mudou ou houve mais alguma coisa?”

            “Acho que não é da tua conta.”

            “É talvez tenhas razão, então é melhor eu deixar de ser simpático e não falar com a pessoa pela qual eu me apaixonei 4 anos atrás e querer saber se ela está bem.”

            “Estou óptimo, como disseste trabalho na empresa do meu appa lá no Japão, eu e a minha omma também cuidámos das coisas na empresa de cá e é só isso.”

            “Hum deve ter sido um tédio.”

            “Tanto faz.”

            “E recuperaste bem do acidente?”

            “Sim, apesar de que não posso fazer muito esforço ainda, o meu pulmão ficou frágil mas está tudo bem.”

            “Ainda bem.”

            Voltou a ficar silêncio que foi interrompido pelo meu telemóvel, vi quem era e decidi não atender.

            “Não vais atender?”

            “Não.”

            “Pode ser importante.”

            “Não é, é só um sócio lá do Japão que não me deixa em paz.”

            “Wow o beleza do Park Jung-su faz sucesso no Japão.”

            “Ai que engraçadinho estás, pelos vistos ganhaste muito sentido de humor.”

            “Claro, depois de tanta tristeza que aconteceu na minha vida tive que lhe dar mais alegria.”

            O resto do caminho foi feito em silêncio. Quando chegamos ele tirou os arranjos da carrinha e carregou para dentro do salão, vi a minha omma e quem dirigia a empresa do meu appa cá na Coreia.

            “Olá meu querido. Oh meu Deus estas flores estão lindas.”

            “Obrigado minha senhora.”

            A minha omma levantou a cabeça para ver quem falava e quando o fez arregalou os olhos.

            “Kangin? Meu deus tornaste-te um homem muito bonito.”

            “Muito obrigado.”

            O Kangin continuou a trazer os arranjos e também começou a ajudar os decorados a pô-los no devido lugar, depois a minha omma disse que ainda hoje ia alguém pagar-lhe, ele agradeceu e foi embora. Depois de todos os preparativos já estava tudo pronto para o evento começar. Todos os nossos sócios se encontravam presentes, eu ia cumprimentado os conhecia e ia conhecendo outros.

            “Filho, estás a ver aquele homem ali?”

            “Sim.”

            “É um dos nosso maiores sócios, era muito amigo do teu appa, anda vamos lá falar com ele.”

            Então a minha omma entrelaçou o seu braço no meu e caminha-mos em direcção daquele homem que quando percebeu a nossa presença cumprimentou-nos.

            “Boa noite senhora Park e …”

            “É o meu filho.”

            “Wow Jung-su? A última vez que te vi estavas a aprender a andar, tornaste-te um homem.”

            “É e agora está a tentar seguir os passos do appa, depois de algumas discussões consegui convencê-lo a tomar o lugar do appa.”

            “E de certeza que está em boas mãos, de certeza que o seu herdeiro é bom moço, espero fazer várias negócios contigo rapaz.”

            “Eu também senhor.”

            Apertamos a mão um do outro e depois eu e a minha omma fomos para outro lugar. O evento correu bem, eu e a minha omma voltámos para o hotel e vestimos roupas para dormir.

            “Oh não acredito.”

            “Que foi?”

            “Esqueci-me de avisar alguém para ir pagar ao Kangin.”

            “Amanhã de manhã eu posso ir lá, já que vou sair para ir fazer umas coisas posso passar lá.”

            “Hum. Ok vou acreditar que é só por isso.”

            “Que queres dizer?”

            “Vá lá filho admite que ainda sentes algo por ele. Eu reparei que enquanto ele andava com as flores para a frente e para trás tu olhavas para ele.”

            “Não é nada do que estás a pensar, eu só estava a ver se ele estava a fazer um bom trabalho.”

            “Hum claro, então porque é que ainda guardas aquela planta que ele te deu e cuidas dela com tanto carinho?”

            “Porque é bonita. Podes parar com isso, eu não sinto mais nada por ele. Já se passaram 4 anos sem eu o ver, porque raio é que eu manteria um sentimento por alguém que talvez eu nunca mais voltasse a ver.”

            “Ok tu lá sabes. Tu até podes não ter aquele sentimento forte que tinhas naquela época, mas ele ainda está aí à espera de voltar. Se passares mais tempo com ele esse sentimento vai aparecer outra vez.”

            “Ok omma.”

            Deitámo-nos e dormi-mos. No dia seguinte de manhã acordei com o despertador, sai do hotel com o dinheiro para pagar ao Kangin, fui até à sua loja que já estava aberta.

            “Olá?”

            “Bom dia. Leeteuk? Que fazes aqui?”

            “Vim pagar pelos arranjos que fizeste para o evento da nossa empresa.”

            “Ah sim.”

            Dei-lhe o dinheiro e quando me ia embora ele pega no meu pulso, olhei para ele.

            “Que foi?”

            “Já comeste?”

            “Ainda não, se me largasses eu ia a uma pastelaria tomar o meu pequeno almoço descansado.”

            Ele puxou-me pelo pulso, foi buscar a carteira e as chaves, fechou a loja e arrastou-me pela rua até uma pastelaria, sentámo-nos numa mesa, e ficamos a olhar um para o outro até que uma empregada veio anotar os nossos pedidos e depois foi embora, cruzei os braços e olhei para ele.

            “Não me lembro de te ter pedido que visses comigo.”

            “Pois mas tu não mandas eu mim e se eu quiser estar contigo, eu estou.”

            Formei um bico com os lábios, ele puxou-me pela camisola aproximou as nossas caras e mordeu-me os lábios, depois afastou-se e na sua cara havia em sorriso perverso, eu senti as minhas bochechas ficarem vermelhas, olhei para baixo envergonhado. Passados uns minutos a empregada veio entregar os nossos pedidos, começamos a comer, mas eu sentia o olhar do Kangin sobre mim.

            “Pelos vistos ainda tens o teu lado puro.”

            Olhei para ele, semi cerrei os olhos.

            “Que queres Kangin?”

            “Como assim?”

            “O que é que pretendes em andar atrás de mim, em seguir-me, em obrigar-me a estar contigo e a dizer esse tipo de coisas?”

            “Pretendo encontrar o meu Leeteuk, o Leeteuk de à 4 anos atrás?”

            “Para quê?”

            “Porque esse é o homem que eu amei e que continuo a amar. E podes dizer que é estupido eu não te ter esquecido, que foi estupido eu ter-me apaixonado por ti quando tu estavas em coma, mas foi o que aconteceu.”

            Fiquei a olhar para ele a processar o que me tinha dito, acabei de comer, levantei-me e fui pagar a minha parte e sai, minutos depois ele já tinha agarrado o meu pulso e tinha-me arrastado para a sua casa. Estávamos na sala, ele prensava-me novamente à parede agarrando as minhas mãos e tinha a sua testa colada na minha.

            “K-kangin.”

            A sua respiração estava ofegante, os seus lábios quase tocavam nos meus e para minha frustração eles não se tocavam minimamente. Eu poderia dar um pequeno impulso e eles tocavam-se era só chegar um pouco mais para a frente e voltava a sentir os seus lábios. Ele abriu e eu olhei para eles.

            “Posso beijar-te?”

            Fiquei surpreendido com a pergunta, desde que nos vimos que ele tem-me obrigado a fazer as coisas e agora ele pergunta educadamente se podia beijar-me? E claro com a minha personalidade eu não ia dar o braço a torcer, não seria eu a dar o primeiro passo.

            “Teuk.”

            “Porque é que me estás a perguntar, da última vez não me pediste permissão para me tocares. Porque é que agora o estás a fazer?”

            “Para ter a certeza.”

            Ele soltou-me e fiquei frustrado com isso, queria que ele estivesse com o seu corpo próximo do meu. Ele olhou para mim.

            “Ter a certeza de quê?”

            “De que me queres.”

            Encostei-me à parede e deixei o ar sair dos meus pulmões, olhei para ele mas nenhum dos dois tinha algo para dizer e por isso ficamos naquele silêncio.

             “Porque é que gostas de mim? Como é que apaixonaste por mim quando eu estava em coma?”

            “Porque fiquei curioso, queria saber quem eras, o que aconteceu para estares ali, como era a tua vida, como seriam os teus olhos, os teus sorrisos, a tua voz. Aos poucos fui ficando cada vez mais curioso, ir ao teu quarto tornou-se um hábito. Houve uma vez que não pude ir ao teu quarto, no dia seguinte pedi-te mil desculpas por não estado contigo. Perguntava sempre às enfermeiras como estava o teu estado, se tinha acontecido alguma coisa enquanto eu não estava contigo. Comecei a ficar preocupado com qualquer coisa que acontecesse contigo e dai comecei a apaixonar-me por ti. E quando acordaste e passamos aqueles dias juntos continuei a apaixonar-me ainda mais por ti.”

            Depois do que ele disse os meus olhos arregalaram-se, abri a boca e voltei a fechá-la, quando dei por mim estava a correr para fora da sua casa, corri o mais que pude para longe dele, parei quando cheguei ao hotel, subi para o meu quarto, fechei a porta, escorreguei pela mesma até ao chão. Pus as mãos na cara e senti as bochechas quentes.

            “Filho. Por onde é que andaste?”

            Não respondi, continuei a olhar para o chão envergonhado, lembrando-me de tudo que o Kangin me tinha dito.

            “Leeteuk? Que se passou?”

            “Eu estive com o Kangin. Ele, ele praticamente declarou-se a mim omma, disse o porque de estar apaixonado por mim desde que me viu deitado na cama do hospital.”

            “E o que é que sentiste?”

            Pus a mão no coração o qual batia rápido, talvez por ter corrido ou por causa do Kangin.

            “Senti algo aqui, começou a falhar algumas batidas, senti um aperto e depois senti-o cheio, e começou a bater mais rápido.”

            Pus a testa nos meus joelhos e fechou os olhos. A minha omma tocou-me no ombro e depois na cabeça fazendo carinhos ali. Ficamos assim durante um bocado até que nos levantamos e fomos para o sofá, lá deitei a cabeça no colo da minha omma enquanto ela mexia no meu cabelo.

            “Sabes o que é que isso significa?”

            Como não respondi ela continuou a falar.

            “Tu estás apaixonado por ele, sempre estiveste, mas desde que fomos para o Japão mudaste porque pensas nunca vais ter nada de bom na vida, mas vais ter meu amor, só tens de ser paciente, se te voltaste a reunir com o Kangin quer dizer que o destino quer que fiquem juntos.”

            “Mas e se eu voltar a ser feliz e depois aconteça algo outra vez.”

            “Não podes pensar assim, porque senão não podes fazer nada na tua vida porque estás à espera que acontece alguma coisa. Acidentes acontecem, tudo aquilo pelo que tu passaste já muitas pessoas passaram também, já sofreram acidente e recuperaram, os seus familiares faleceram e superaram, perderam a paixão que estavam a ter mas voltaram a amar de novo.”

            É a minha omma tem razão, não posso deixar escapar as oportunidades de ser feliz, o meu telemóvel começou a tocar.

            “Já te disse para parares de ligar para mim, a não seja que o assunto seja o trabalho.”

            “Mas tenho de continuar a tentar não posso desistir de ti.”

            “Posso fazer-te uma pergunta?”

            “Claro.”

            “Porque é que gostas de mim.”

            “És bonito, inteligente, dás valor ao teu trabalho e hãaa…”

            Ele não disse mais nada e desliguei a chamada. Fui até à janela e vi que tinha começado a chover e decidi finalmente aceitar que nunca tinha deixado de amar o Kangin.


Notas Finais


desculpam se há erros obrigada por continuarem a ler e comentem XD bj


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