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História Four Moons - Yeol Net


Escrita por: HikariFour

Notas do Autor


REESCRITO

Capítulo 14 - Yeol Net


– Precisamos conversar, Do Kyungsoo... – Kim JongIn se aproximou do menor tocando-lhe o ombro.

– Eu não tenho nada a dizer a você, Kim Jongin... – Irritou-se o menor dando um passo para trás afim de se afastar do mesmo.

– Mas eu tenho...Tenho muito a dizer pra você, venha comigo... – O alfa puxou o menor pelo pulso caminhando silenciosamente pela rua até entrarem na casa que anteriormente pertencia a KyungSoo. O ômega não deixou de notar no quão estranho era Kim JongIn ter as chaves dali.

– Como foi que conseguiu as chaves da minha casa? – Do perguntou tentando não se exaltar. Não faria bem à Mei ficar nervoso e ele já estava num estágio um pouco avançado da gravidez.

–  Eu estou morando aqui agora. – O outro respondeu simplista. – Essa casa me traz alguma paz.

– Você trouxe aquela ômegazinha pra dentro da MINHA casa? – KyungSoo exaltou-se desvencilhando o braço das mãos de JongIn. O pequeno sentia-se furioso, ao ponto da garganta arder de vontade de rosnar alto para o alfa a sua frente, suas íris atingiram um tom de verde esmeralda característico e JongIn precisou respirar para não avançar sobre o menor. Por lupa, como ele conseguia ser tão fofo quando ficava bravo? JongIn era mesmo um idiota apaixonado e não sabia como mudar isso.

– Ninguém além de mim vive nessa casa, Do KyungSoo, Kim HyunA já voltou pra casa dos pais dela, nós não temos absolutamente nada entre nós agora, agora entre, está frio aqui fora e eu realmente quero conversar sobre algo sério contigo. – O mais alto indicou a porta principal ao ômega que mesmo um pouco contrariado aceitou.

                A casa estava exatamente do mesmo modo em que KyungSoo se lembrava de ter deixado, apesar de ter se mudado para a zona neutra, KyungSoo não levara mais do que roupas e objetos extremamente pessoais como escova de dentes e secador de cabelos. Não levara um móvel ou item de decoração sequer, ele basicamente começara do zero desde que partira da comunidade.

– Eu não consegui mudar absolutamente nada aqui dentro, cada coisinha me lembra você então eu deixei assim. – Confessou parecendo um bocado saudosista.

– Olha, JongIn, eu sei que você está desse jeito por que me viu com essa barriga enorme e por que o linguarudo do BaekHyun acabou contando no casamento de LuHan e SeHun que eu estou esperando um filhote, a essa altura você já deve saber que é o pai, certo?

– Não... eu não sabia, eu desconfiava mas não tinha certeza. – O maior caminhou na direção do outro fazendo-o recuar com passos para trás até que estivesse com as costas coladas na parede gelada. – E preciso confessar que isso me deixou extremamente feliz. – sussurrou rente ao ouvido delicado do menor. Naquele momento, um arrepio involuntário percorreu a espinha de KyungSoo eriçando os pelos da nuca e dos braços, era incrível como com tão pouco, JongIn o deixava daquele jeito, era realmente inútil tentar negar que Kai ainda mexia com ele num grau absurdo.

– O-Olha JongIn, – O menor colocou a mão sobre o peitoral do alfa tentando fazê-lo se afastar um pouco, o cheiro de Kai impregnando fortemente suas narinas não o deixava pensar com coerência e ao menos formular uma frase com sentido. –Você pode até achar que tem algum direito sobre o meu bebê, mas – pigarreou afastando o outro um pouco mais de si. – E-eu vou criar a Mei sozinho e...

– Mei? – JongIn sorriu involuntariamente – Quer dizer então que é uma menina? – O alfa sentiu o corpo vibrar numa felicidade nunca sentida, e antes que se desse conta já se encontrava ajoelhado em frente ao pequeno ômega com as mãos pousadas sobre o volume em sua barriga. – Nós vamos ter uma menina, Kyunggie?

– N-Nós? – KyungSoo exaltou-se um pouco – Não, JongIn, eu vou ter uma menina.

– KyungSoo... –  O Alfa olhou-o com certa dor, era difícil pra ele ser negado tantas vezes seguidas.

– Eu não preciso que você assuma a criança, muito menos dê qualquer assistência. Eu vou ter a Mei sozinho e vou c-cuidar muito bem dela. – O menor ofegou, as lágrimas teimosas já escorrendo pelo rostinho alvo. Era difícil controlar os sentimentos fortes naquele estado, eles simplesmente vazavam em forma de lágrimas pelo seu corpo. Estava sensibilizado, cheio de hormônios e ainda se sentindo pressionado pelo homem diante de si. – S-Sei que só passou aquela noite comigo por causa do cio, você não teve culpa, são extintos, você não precisa se condenar a ficar comigo por que estou grávido de uma cria sua. Eu posso muito bem me virar sozinho. Volte pra sua ômega e me deixe em paz...

– Do KyungSoo. – O maior rosnou alto chamando a atenção do ômega que tremeu. – Eu não sei se você é cego ou simplesmente não quer enxergar, eu não estou com ninguém por que eu não quero outra pessoa. Eu não fiquei contigo apenas por causa do cio, PORRA! Eu sempre quis você, sempre,  achei que você não me quisesse por isso arrumei uma pessoa que pudesse me fazer esquecer você, mas adivinhe? Não funcionou. Eu quero você, Do KyungSoo...

– K-Kim JongIn... N-Não brinque comigo dessa maneira...

– Eu nunca falei tão sério em toda a minha vida. – O Alfa tornou a se aproximar do menor, desta vez colando o peito no do outro e aproximando seus rostos. – Eu te amo desde que me lembro, nunca quis outra pessoa, nunca amei outro ser humano que não fosse você. Era contigo que eu sonhava todas as noites, era em você que eu pensava todas as vezes que precisava me aliviar nos meus cios e torcia todos os dias para que o tal alfa que você escolheria como marido fosse eu... Eu só queria ser escolhido por você.

– Você foi o escolhido, Jongin... sempre foi – O menor sussurrou baixinho fechando os olhos e apenas se deliciando da sensação de ter o corpo de Kai prensando o seu e do cheiro do outro atiçando seu olfato. – Eu iria me casar com ChanYeol, e desisti de seguir qualquer outra profisão que eu quisesse pra me tornar médico e poder escolher você. Como foi que você nunca entendeu isso?

– Acho que fomos dois cegos então – O alfa soltou uma risada. – Mas se quisermos ainda podemos enxergar...

– E-Eu acho que sim...A-Acho que ainda d-dá tempo de...de acertar as coisas...

– Eu te amo, Kyungsoo... pelo amor a lupa, me deixe te beijar ou vou enlouquecer.

– Não me peça, apenas me beije. – O menor moveu-se lentamente puxando o outro pela nuca e colando os lábios de forma afoita. KyungSoo logo teve a cintura agarrada pelas mãos grandes do Alfa e o beijo fora aprofundado quando a língua faminta de JongIn pediu passagem, os sons estalados do ósculo eram os únicos sons além dos suspiros emitidos involuntariamente pelo casal. E como num frenesi, JongIn só queria mais e mais de seu pequeno.

                O beijo fora interrompido quando som de pano rasgado chamou a atenção do menor. JongIn havia sem delicadeza alguma rasgado sua camisa de modo que pudesse revelar seu dorso. A língua do alfa eriçou-lhe os mamilos sensíveis arrancando gemidos baixinhos do ômega contorcia-se contra a parede até ter as pernas suspensas e colocadas em volta da cintura do maior. Agora KyungSoo rebolava atrevidamente sobre o volume nas calças de Kai que sorria malicioso enquanto marcava-lhe toda a pele branquinha.

– D-Desse jeito você vai me deixar todo marcado.... – KyungSoo sussurrou com a voz manhosa.

– Esse é o objetivo, meu amor... vou mostrar a todos que você tem dono. – Dito isso Kai sustentou o corpo do menor e caminhou com ele até a cama do quarto principal, deitou o menor cuidadosamente sobre o colchão e removeu-lhe todo o restante de roupas. Parou um minuto para admirar a nudez alheia causando uma onda de vergonha em Kyungsoo que escondeu o rosto corado entre os dedos.

– N-não me olhe assim, JongIn...eu estou gordo e feio e...

– Você está mais perfeito que nunca – O outro prostrou-se por cima do menor roçando a intimidade ainda coberta pela calça sobre a pele sensível do membro exposto do menor. – E hoje eu vou te mostrar isso, vou te amar da forma que eu não pude nesses últimos meses. Não vamos transar como fizemos aquele dia, vamos fazer amor – Sorriu para logo em seguida tomar os lábios do menor.

                Kai tocou o corpo de KyungSoo como se fosse um templo precioso, distribuiu beijos por toda a epiderme, sugou-lhe os mamilos, chupou-lhe o membro enrijecido até o outro quase atingir o ápice, e então parou. Lambeu-lhe a entrada estreita e com um pedido mudo com o olhar, retirou suas próprias vestes, encostando o corpo nu no do menor até penetrar-lhe a intimidade, empurrando o membro teso pelo canal do outro. Moveu-se lentamente estudando cada reação do menor.

                Atendeu de KyungSoo cada um dos caprichos, moveu-se rápido quando lhe fora pedido, diminuiu a velocidade quando o menor já parecia cansado de gritar em meio aos gemidos. Masturbou-lhe o membro para não deixá-lo completamente esquecido e não parou de admirar e beijar seu pequeno. E a maravilhosa tortura da dança dos amantes permaneceu até JongIn atingir o pico de seu prazer, pressionando o membro do menor, e quando estava prestes a despejar-se dentro dele, inclinou-se sobre o outro, enfiando os caninos sobre a pele sensível de seu pescoço dando a ele a marca de um alfa. Em meio a dor e ao prazer, Do KuyungSoo se desfez, despejando-se sobre o abdome de Kai e o seu próprio contraindo sua entrada e causando o preenchimento completo do prazer de seu alfa, que derramara-se inteiro dentro da cavidade tão acolhedora de seu ômega.

 

 

 ☽○☾   

 

A manhã seguinte veio banhada de um calor gostoso, a luz do sol batia suavemente pela grama fazendo as gotas de orvalho evaporarem vagarosamente e exalarem um cheiro relaxante. BaekHyun abriu os olhos assim que as frestas da cortina foram abertas com a brisa fresca e permitiu que os raios quentes iluminassem seu rosto adormecido. Ainda sentia um pouco de dor por causa dos pontos no ventre, mas ainda assim levantou-se da cama com um sorriso imenso. Sentiu o cheiro agradável de ovos, bacon e orégano vindo da cozinha e caminhou pacientemente até o local encontrando o marido sujo de farinha em uma das bochechas enquanto parecia tentar desvendar os mistérios da natureza para preparar uma porção de panquecas, essas que BaekHyun só notara que deveriam ser realmente panquecas pois havia um livro de receitas aberto completamente arruinado de ovos e farinha aberto justamente na página em que se lia o título daquela receita que agora mais parecia uma bagunça.

– Bom dia, Yeollie! – BaekHyun saudou seu alfa que deu um pulinho devido ao susto arrancando uma gargalhada do menor.

– Já está de pé? – O outro fez um biquinho. – Queria que tivesse dormido um pouco mais, eu estava te preparando uma bandeja de café da manhã para te dar na cama. O que faz aqui em baixo? Você deveria estar deitadinho descansando, você acabou de ter nossos bebês.

– Eu sei, me desculpe – O menor involuntariamente fez um aegyo para o marido. – Mas eu acordei me sentindo tão bem que não vi motivos pra ficar na cama, além disso eu mal consigo acreditar que nossos lobinhos estão mesmo aqui conosco, prontinhos para crescerem e conhecerem o mundo.

– Eu ainda estou em processo de acreditar nisso tudo também... – O mais alto envolveu seu pequeno nos braços sujos de massa de panqueca – Eu não tenho palavras pra descrever a alegria que estou sentindo, não tenho como expressar o quão grato eu sou por ter me dado mais essa alegria BaekHyun. É como se tudo estivesse dando extremamente certo e nada pudesse abalar isso.

– É fantástico mesmo... – BaekHyun aconchegou-se em seu alfa – Somos uma família completa agora: Um casal que se ama muito e dois filhotinhos... – BaekHyun sorriu abobalhado. – Quase não dá pra lembrar em tudo o que a gente passou pra chegar até aqui...Me sinto num sonho. Um sonho perfeito sem Yifan, sem meu pai me olhando torto por ser ômega, sem a morte de BaekBeom que me deixou todo aquele fardo de liderança, sem ser proibido de estar contigo por ser de um clã inimigo. É como um Romeu e Julieta só que escrito direito e com final feliz. Shakespeare que me desculpe, mas eu não sou fã de finais trágicos...

– Você é um bobo, Baek, mas está coberto de razão. Não precisamos nos preocupar com nenhuma dessas coisas mais, você é meu ômega, meu marido, como deveria ter sido desde sempre. Você é o pai dos meus filhos, e o amor da minha vida, não poderia pedir uma vida melhor.

– Nem eu, Yeollie, nem eu... E posso te confessar uma coisa?

– Claro, baixinho.

– Estou ansioso pra tirar esses pontos e finalmente poder sentir você de novo... Esse último mês em que não pudemos namorar direito me deixou tenso, Yeollie.

– Mas nós namoramos sim, Bebê...

– Não ‘tô’ falando de beijinhos e carinhos Yeollie, eu tô falando daquilo...

– Daquilo? Ah! Meu Baekkie está com sede de sexo? Quer sentir seu alfa indo fundo no seu pontinho doce, é isso? – ChanYeol roubou os lábios de BaekHyun envolvendo os dois num beijo molhado e gostoso antes mesmo que o menor tivesse tempo de ficar envergonhado.

                Após tomarem café da manhã, o choro manhoso dos gêmeos invadiu a casa, fazendo o casal subir as escadas com pressa para atenderem ao chamado de seus pequenos lobinhos. Cuidadosamente ChanYeol auxiliou BaekHyun na tarefa de amamentar os filhotes, banhá-los e trocá-los de modo que pudessem pegar no sono novamente sem muito esforço. Apesar de dar algum trabalho por serem dois bebês ao mesmo tempo, HaNeul e MyungDae eram relativamente tranquilos, choravam pouco, normalmente apenas quando tinham fome ou estavam de fralda suja e passavam o restante do dia dormindo. BaekHyun e ChanYeol não conseguiam parar de velar o sono de seus pequenos, era como se cada segundinho observando aquelas carinhas fosse extremamente precioso.

                A semana seguinte pareceu correr, tanto que ChanYeol assustara-se extremamente quando SeHun apareceu em sua porta perguntando quando é que o maior iria para o escritório e que havia muitas coisas para resolver,  depois daquele choque chatíssimo de realidade, o Alfa despediu-se de seu ômega com um selinho prometendo voltar cedo para casa e dirigiu-se ao QG. O Park mal conseguira acreditar no tamanho da pilha de documentos que se formou em sua mesa. Poxa, ele só tirara uma folguinha de uma semaninha pra passar com seu marido e seus filhotes e o seu escritório agora parecia-se mais com um arquivo gigante, ChanYeol podia jurar que a pilha de papeis pra assinar era mais alta que ele próprio.

– Bom dia, líder – A voz doce de KyungSoo despertara a atenção do líder que agora tirara os olhos do papel para observar o ômega de roupas largas e uma barriga avantajada devido a uma gravidez.

– Voltou a me chamar de líder? Decidiu que vai ficar na comunidade de novo?

– B-Bem... n- na verdade s-sim – O menor sentiu o rosto ficar vermelho. – D-D-devido a atual circunstância, e-eu queria saber s-se podia voltar a morar e servir a matilha aqui...

– Eu nunca te negaria de volta, Do KyungSoo. Mas que circunstancia é essa que te fez mudar de ideia quanto a viver sozinho?

– Ah... é que.... hm.... b-bem, o que acontece é que...

– Aconteceu que eu marquei o KyungSoo, agora ele é meu ômega, queremos registrar o casamento e pra isso o Kyung tem que voltar pra alcateia. – Kim JongIn dissera entrando no recinto e interrompendo seu ômega que estava visivelmente envergonhado em explicar a situação.

–  WOW! Rápido assim?

– Não tão rápido quanto deveria ter sido, era pra eu ter me casado com ele antes de você reencontrar o BaekHyun, mas um certo ômega é muito difícil de entender e enrolou até estarmos nessa situação.

– YAH! – O menor protestou dando um soquinho no ombro de seu alfa. – Calado!

– Certo, certo, sem brigas, casal anos 20, eu não vou mentir e dizer que estou surpreso por que eu definitivamente não estou então....

                Naquele momento, ChanYeol foi interrompido pelo uivo alto e sofrido vindo da rua próxima e em seguida um lobo de olhos azuis adentrou na sala. Ele carregava com dificuldade um pequeno lobinho branco tão pequeno quanto um filhotinho de cachorro e estava coberto de sangue devido a uma ferida no ombro que escorria por parte do pelo branco e macio.

– B-BaekHyun! O que aconteceu? – O lobo emitiu um som como se chorasse, e aos poucos foi encolhendo-se até voltar a sua forma humana. BaekHyun segurava MyungDae em um dos braços enquanto o outro mostrava e enorme marca de uma mordida profunda. O rosto lavado em lágrimas e o corpo sendo sacodido por soluços.

– E-Ele esteve a-aqui – Disse com dificuldade – Y-Yifan...- Apertou os olhos chorando com mais força assim que JongIn o ajudou pegando MyungDae nos braços e o ninando para que o mesmo parasse de chorar. – E-Ele levou H-Haneul... – BaekHyun chorou ainda mais alto, um choro de pura dor e agonia, como se tivessem furando-o com um ferro de solda. – Y-Yifan levou a nossa bebê...


Notas Finais


Não revisei o texto, e não editei capinha, mas vou fazer tudo isso quando meu computador chegar do concerto, prometo. Odeio fazer qualquer coisa no notebook, psé.
Eu espero de coração que o capítulo tenha ficado do agrado de vocês e gostaria muito que vocês comentassem e me dissessem o que estão achando.

Muuuuito obrigada também pelos 320 favoritos até o momento, eu não posso nem dizer o quanto que eu to feliz por causa de vocês seus lindos!

Até o próximo
~chuuuuuu


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