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História Fragmento de Memorias - A Torre Inversa - O gigante e o fogo.


Escrita por: Ineko-

Notas do Autor


Vamos tentar terminar esse enredo no cap 6! uhuh

Capítulo 4 - O gigante e o fogo.


Ando pelas escadas como se não tivesse fim. A cada porta que entro mais escada me espera. Não sei estou de cabeça para baixo ou andando pelas paredes. Pois toda a logica nesse lugar não existe junto com a gravidade própria para cada escadaria. Deve ser assim que a bússola consegue encontrar a torre, ela é atraída pela gravidade estranha dessa sala... eu acho.

- Ainda está perdido guerreiro? Vamos apimentar as coisas com charadas!

A voz do além surge novamente fazendo um pouco do chão tremer com a força de sua voz. Charadas? Eu sou horrível em charadas...

- Para seu azar, não sou muito bom com charadas.

Respondo para voz em busca de conseguir tirar alguma dica, mas não ajudou muito... pois a primeira charada surgiu.

- O que fala o livro de Matemática para o livro de História?

- Você não é exato. Acertei?

- Errou! O certo é... Não me venha com história que eu já estou cheio de problemas!

Ao ouvir a resposta correta da voz misteriosa o chão começa a tremer com mais intensidade e percebo que os degraus da escadaria onde estou começa a desaparecer rapidamente. Começo a correr o mais rápido abrindo a porta mais próxima, mas ao levantar o meu pé para pisar na próxima escadaria que estava atrás da porta deixo de sentir o piso em que pisava, começando a cair. Por puro reflexo me seguro na maçaneta da porta e em seguida levando meus dois pés para dentro salvando minha vida.

- Quase morreu! Que elfo fraco!

- Seu desgraçado! Que droga está acontecendo?

- Se você errar a charada o piso some. Simples assim!

Começo a correr pela a escadaria apenas. Se eu errar qualquer coisa é uma ordem de morte, pior. A morte desse local deve ser a pior coisa já feita graças a essa gravidade instável.

- Segunda charada! Qual o cachorro do fazendeiro?

- Fazendeiro... cachorro... Cãopeão!

- Oh, acertou!

Abro a próxima porta vendo ainda mais escada e quando percebo uma delas começa a brilhar intensamente. Eu entendi, se eu acertar a charadas vou saber em qual porta entrar!

- Terceira charada! O que é, o que é? Tem orelha de gato, perna de gato, pelo de gato, olhos de gato, patas de gato, tudo de gato... mas não é um gato.

- Algum felino?

- Errou! É a gata!

As escadas começam a desaparecer. Eu dou um pulo em direção da porta brilhante brandindo a espada e assim enfiando dentro da porta, usando-a como suporte para eu não cair no abismo.

- Essa foi por pouco.

Abrir a porta com um pouco de dificuldade e para minha alegria, abriu para dentro da nova escadaria onde pude descer com facilidade. Guardando a espada.

-Conseguiu sobreviver novamente elfo! Parabéns. Se você acertar essa charada vai sair desse terror!

As escadas ao meu redor começam a desaparecer deixando apenas uma onde estou ligando-as a dez portas a minha frente.

- Última charada! O boi e a vaca foram ver uma peça de teatro, como eles pagaram a conta?

Parei. Pensei e respondi com toda confiança do mundo.

- Com a mão de vaca!

Tudo ficou silencioso e um riso de desdém surge no ar.

- Hahaha, você errou! Eles fizeram uma vaquinha!

As dez portas da minha frente começam a cair junto com a escada para o abismo. Fico desesperado arregalando os olhos.

As vezes é necessário olhar para trás.

Olho para trás observando a porta que entrei. Meu corpo age sozinho abrindo a porta e se jogando para dentro. E quando percebo estava numa sala muito bem iluminada deitado no meio de vários esqueletos.

Levanto-me assustado, percebendo que os esqueletos eram de elfos brancos, certamente daqueles que falharam na missão de conseguir a imortalidade. Então lembro da voz que surgiu no último momento. O que foi aquilo?

- Mesmo falhando você conseguiu achar a saída!

A voz das charadas surge novamente atrás de mim. Quando me viro arregalo os olhos ainda mais. A voz era dono de nada mais, nada menos, do que um gigante de vinte metros de altura sentando em uma grande rocha carregando um machado de duas mãos, no caso para mim seria umas trinta mãos. Graças a sua incrível altura não conseguia ver seu rosto, mas sua pele é totalmente azul e se vestia apenas com uma tanga marrom escondendo as partes intimas.

- Então é você!

Saco a minha espada e escudo. Preparando-me para o combate eminente.

- Ei. Calma. Não estou aqui para lutar contra elfos brancos. Você conseguiu passar no primeiro teste.  Agora poderá seguir para o andar de baixo e enfrentar os outros quatro teste.

- Quer dizer que não vou ter que lutar contra você? Que alivio.

- Hahaha! Apenas luto contra outras raças. Pois só elfos brancos podem possuir a imortalidade e algumas poucas exceções... como eu! WAHAHA.

- Obrigado. – Guardo a espada e o escudo, sentia que podia confiar nele. Não sei por que.

- Vá em frente. Jovem elfo! Mas acho que você não vai sobreviver na próxima. Hahaha!

Passo por ele andando entrando num corredor pequeno. Cada passo que eu dava menor ficava... e mais quente também. O suor não para de descer da minha testa e vejo um pouco de fumaça saindo entre as abertura das rochas até ver uma saída no fim do corredor.

Ao sair observo uma grande sala oval com alguns quadrados flutuantes e lá embaixo muito, mas muito magma. O que explica a intensidade do calor, parecia um vulcão entrando em erupção.

- Bem vindo, desafiante!

Um grande pássaro alado sai do magma começando a planar no ar mostrando sua graciosidade abrindo as assas derrubando algumas penas douradas.

- Sou seu próximo desafio para atingir a imortalidade. Meu nome é Fênix!



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