História Framework-Lost or Love - Romanogers - James Romanoff Rogers

Naquele momento, o coração de Steve começou a bater a mil. Ele sabia que por causa do fim da gravidez, Nat quase não dormia, e quando conseguia corchilar ,igual tava fazendo no momento, qualquer movimento que ele fazia, já a acordava. Se ele levantasse, ela ia acordar e perguntar pra onde ele estava indo, aí as coisas iam ficar muito complicadas. Mas ele também não podia deixar a Wanda com Yelena, se não a amiga ia morrer por egoísmo dele. Então, com todo cuidado do mundo, Steve deslizou seu corpo para a beirada da cama e levantou devagar. Quando ficou de pé, viu que Natasha continuava dormindo e isso lhe deu certo alívio.
    Rogers nem se deu o trabalho de trocar de roupa, ele correu até a porta e viu que o mesmo carro preto estava estacionado do outro lado da rua. Então ele entrou e foi até o esconderijo de Belova.


                          ...


Natasha sentiu quando Steve se levantou da cama, afinal ela ainda era a viúva negra, e agora seus sentidos estavam ainda mais aguçados. Ela só não protestou porque achou que o marido havia levantado para ir ao banheiro ou beber água, mas depois de alguns minutos, a ruiva percebeu que ele não estava lá.
   Um sentimento de raiva, misturado com desconfiança e preocupação surgiu dentro dela, e sem pensar duas vezes, Nat se levantou para procurar o marido. Natasha levantou bruscamente da cama, e quando fez isso, sentiu algo estranho, um pontada em baixo da barriga. Não foi uma dor muito forte, então ela desconsiderou aquilo e caminhou até a frente de casa. Natasha saiu e não teve nem sinal de Steve, ela já estava voltando pra dentro quando sentiu a segunda pontada, dessa vez mais forte.


                        ...

No caminho do esconderijo, Rogers não sabia o que fazer. Wanda com certeza não ia colaborar com o plano de Yelena, e ele teria que força la a fazer aquilo. Mas a informação que Maximoff tinha dado sobre a matança que teria caso o framework fosse ligado, estava atormentando Rogers.
  Steve estava tão preocupado que nem prestou atenção no caminho, ele só saiu dos seus pensamentos quando o carro parou.
     Era fácil de discernir o cenário, Wanda estava acorrentada com as suas mãos totalmente cobertas e os olhos vendados, demonstrando a esperteza de Yelena por evitar que a Feiticeira Escarlate usasse qualquer tipo de poder ou controle mental. A máquina Framework estava reconstruida, parecia pronta para o uso se não fosse o grande cabo de energia, solto e caído no chão. E é claro, Yelena Belova o estava esperando, com o mesmo sorriso diabólico.
     Steve respirou fundo e caminhou até a loira, ele sabia o que estava prestes a fazer, ia cometer um erro, talvez o maior de sua vida e que não teria volta.

 
                            ...


Romanoff teve um péssimo pressentimento ao sentir uma terceira contração. Ela pressionou a mão contra a barriga e fechou os olhos, tentando ficar calma e achar alguma solução.


N: James, meu filho, você escolheu a pior hora hen.


Assim que disse isso, veio uma quarta contração, tão forte que a fez encolher o corpo.


N: Tá bom, você quem manda. Só colabora comigo, vamos ligar pro seu pai, tá bem? Ele vai chegar, levar a mamãe pro hospital, aí você vai nascer, só não sai antes disso.


Nat respirou fundo, juntando forças para andar até o quarto e pegar o celular que tinha ficado lá. Toda a raiva que ela estava sentindo de Steve foi substituída pela preocupação com o James.
  Quando parecia que as coisas não podiam piorar, ela sentiu algo escorrendo pelas suas pernas, na hora Nat parou e olhou, a bolsa tinha estourado, e não era só isso, também tinha sangue escorrendo.


                          ...


Y: Você realmente é um cara esperto, já estava quase acabando com a sua amiguinha.

S: Não encosta a mão nela!

W: STEVE? NÃO, NÃO ERA PRA VOCÊ TÁ AQUI!


Wanda estava com os olhos vendados, mas no momento que escutou a voz de Rogers ela começou a desesperar e se debater entre as correntes.
   Steve fez menção de ir até ela, mas Yelena o segurou.

 
Y: Cala a boca bruxa ! O Capitão não está aqui pra te salvar, ele está aqui  
pra se salvar.

W: Por favor, me diz que ela tá mentindo, fala que não vai ajudar ela.

S: Eu sinto muito Wanda.

W: NÃO! Você é um herói, nunca ajudaria uma pessoa como ela.

S: É a única forma de proteger vocês.

W: Proteger? Olha pra mim, acha que eu tô protegida?

S: Wanda, eu não vou te deixar morrer, é uma promessa, mas você vai ter que ajudar.

W: Não conte com isso.

Y: Então a gente vai ter que fazer da pior forma.


Yelena lançou um olhar para Steve e ele entendeu o que tinha que fazer. Rogers caminhou até a amiga, com lágrimas nos olhos e agachou até ela, tirando sua venda.


S: Eu sinto muito.

W: Por que tá fazendo isso?

S: Ela vai matar todo mundo que eu amo se eu não fizer.

W: O Capitão América que eu conheci não é um covarde, ele lutaria da forma correta para proteger as pessoas que ama.

S: O Capitão América que você conheceu não tinha uma esposa grávida e coisas com que se preocupar tanto.

W: A Natasha sentiria vergonha se soubesse que está ajudando essa mulher.

S: Eu sei, mas não me importo se ela estiver envergonhada, mas viva e com o meu filho no colo.

W: Rogers, eu não vou ajudar vocês a reconstruirem isso.

S: Você vai.


Steve se levantou e puxou as correntes de Maximoff, a arrastando até a máquina. Wanda se debatia e Rogers tentava não ser bruto com ela, mas aquilo parecia que não ia ser resolvido. Depois de muita conversa, Belova perdeu a paciência e tirou a arma do codre.


Y: Já chega, você não vai colaborar então não vai ser útil.

W: Vai, pode atirar. A gente se ve no inferno.


Bolova estava prestes a apertar o gatilho quando Steve entrou na frente da arma.


S: Não faz isso.

Y: Rogers meu querido, achei que tivesse entendido que se alguém não tem utilidade pra mim, morre.

S: Ela vai ser útil.

W: Não, pode me matar.

S: Wanda por favor.

W: Rogers , se eu ligar essa máquina, posso matar centenas de pessoas. Eu já matei muita gente inocente, não quero fazer isso de novo.

S: Mas você também pode manter toda a sua energia dentro do framework.

W: Isso é quase impossível.

S: Você consegue.

W: Eu não quero colaborar com essa mulher.

S: Então colabora comigo, faz isso por mim, por favor, eu tô implorando.


Wanda pensou um pouco e finalmente balançou a cabeça concordando, o que fez Steve ficar aliviado.


W: É a última coisa que eu vou fazer por você.


Assim que ouviu isso, Yelena abriu um pequeno sorriso e enfiou a arma no codre. Ela tirou do bolso uma chave e abriu uma das correntes que prendia a mão de Wanda.


Y: É simples, você vai segurar esse cabo e transferir o máximo de energia para a máquina, assim que tiver no máximo, já vai estar livre.


Wanda ainda estava meio desconfiada, mas mesmo assim ela fez o que a loira tinha dito. Precisava realmente de muita energia para abastecer a maquina, o que foi difícil até para a Feiticeira Escarlate. Quando estava noventa por cento carregada, as energias de Wanda se esgotaram e ela desabou no chão.
 

Y: Tudo bem, estamos quase lá. Uma pausa de cinco minutos, depois você termina o serviço.


Enquanto Wanda estava recuperando as forças e Yelena contando os minutos, Steve sentiu o seu celular vibrar. Assim que o pegou, viu que era Natasha.
 Yelena o olhou e concordou com a cabeça, indicando que era pra ele atender.


S: Alo, Nat o que você tá fazendo acordada?

N: Steve, tá na hora, por favor vem pra casa.

S: O que?

N: O James tá nascendo.

S: AI MEU DEUS! Espera, você tá chorando? O que tá sentindo?

N: Eu tô sangrando.


Steve sentiu seu coração gelar ao ouvir aquilo, ele tinha que estar com ela não com a sua inimiga. Mesmo assim, Rogers estava se esforçando a parecer calmo.


N: Steve, eu não quero ter o nosso bebê sozinha.

S: Você não vai, eu já tô indo.


Assim que desligou o telefone, Rogers olhou para a Yelena, de qualquer forma ele iria até Natasha, mas Steve só queria confirmar se tava tudo bem e se Belova não iria aprontar nada.


Y: Vai.

S: Assim que terminar, libera a Wanda.

Y: Eu vou fazer o que eu tiver que fazer, e se você disser alguma coisa...

S: Já sei... eu não vou falar nada.

Y: Ótimo.

 

 Steve entrou no carro, e nem esperou Yelena ligar o piloto automático, ele mesmo assumiu o volante e foi correndo até em casa.


                            ...


Nat estava deitada e encolhida, tentando não se mover muito. A dor era muito e ela não parava de sangrar, mesmo assim a ruiva tentava pensar em outras coisas além do pior.
  A cada contração, Natasha passava a mão na barriga e tentava conversar com o filho da forma mais natural possível, tentando destrair o nervosismo e esquecer a dor.


N: James por favor, não nasce aqui, pelo menos não até seu pai chegar. Se bem que eu acho que o hospital vai estar meio longe comparado a essa sua pressa de nascer.


Nat sentia que se fizesse um pouco de força o sei filho nasceria, o que não seria tão ruim se ela não tivesse sozinha.
  Depois de alguns minutos, ela ouviu a porta sendo abera e respirou aliviada.
   Steve entrou em casa quase sem ar e foi correndo até o quarto, onde encontrou Natasha deitada rodeada por uma grande mancha de sangue no lençol.


S: Nat ! Meu Deus, eu tô aqui.

N: Tá na hora.

S: É, o James tá chegando. Me desculpa, eu devia estar aqui, eu...

N: Shiu, não se culpe, vamos nos preocupar com ele agora, tá bem?

S: É claro, você já ligou pro Doutor Reynolds?

N: Não, mas eu também não acho que vai ter importância se ele não estiver lá.

S: Como assim?

N: Não vou conseguir chegar até o hospital, já tô sentindo ele nascer.

S: O que? Vai ter ele aqui?

N: Acho que sim, e eu vou precisar da sua ajuda.

S: É claro, vamos fazer isso juntos.

N: Ótimo, liga pra ele e pergunta o que a gente deve fazer.


Steve pegou o celular e começou a ligar pro Doutor Arthur Reynolds, mas ele não estava atendendo. Ele ligou uma vez, duas e na terceira vez caiu na caixa postal.


N: E aí?

S: Só chama.

N: MERDA!

S: Calma, a gente vai conseguir falar com ele.

N: Não, eu gritei porque tá doendo.

S: Ai Deus!

N: Liga pra Hill.

S: O que ela vai poder fazer?

N: Eu não sei, liga e pede pra ela fazer alguma coisa útil.

S: Você acha que ela vai me obedecer?

N: LIGA !

S: Tá bem, se acalma, vai fazendo o exercício de respiração enquanto eu vou ligando.


Steve começou a ligar pra Maria, sem saber o que fazer e sem saber o que ela poderia fazer.


S: Alô Maria.

MH: Caramba, vocês não tem horário mesmo pra me atormentar, são cinco da manhã.

S: É que eu tô desesperado, a Nat tá tendo o bebê.

MH: Leva ela pro hospital ué.

S: Ela não vai conseguir chegar até o hospital.

MH: Meu Deus, vocês tão sozinhos em casa?

S: Estamos, tem como ajudar?

MH: Eu tenho cara de parteira?

S: Eu sei lá, você é uma agente, achei que tinha alguma noção de primeiros socorros.

MH: De primeiros socorros sim, não de partos.

S: Hill, olha a Nat está tendo o bebê e eu não faço idéia do que fazer, o médico dela sumiu do mapa e eu tô te implorando por ajuda. Tem como fazer alguma coisa?

MH: Tá, calma aí, me põe no viva voz que eu vou tentar ajudar.

S: Ótimo, o que vai fazer?

MH: Ligar o computador e abrir no Google.

S: Ai meu Deus !

MH: É a única coisa que eu posso fazer, pronto achei, me coloca no viva voz.

S: Você já tá.

MH: Okay, aqui tá dizendo pra você esterilizar sua mão com álcool.

S: Tem álcool no banheiro, vou lá passar.

MH: Aproveita e pega algumas toalhas também.

S: Tá bom.

MH: Nat, você tá me ouvindo?

N: Estou.

MH: Presta atenção, aqui tá dizendo que não é pra você fechar as pernas, de jeito nenhum.

N: O que acontece se eu fechar?

MH: Então, não tá falando, mas é melhor não fechar.

N: Tá bom, o que mais eu tenho que fazer?

MH: Você não pode ficar totalmente deitada.

S: Pronto, voltei com as toalhas.

MH: Tá bom, agora ajuda ela a ficar encostada na cabeceira da cama.


Steve, com todo o cuidado do mundo, ergueu um pouco o corpo de Nat e a colocou na posição que Maria havia dito.


S: Pronto, e agora?

MH: Então, essa parte é meio nojenta.

S: O que?

MH: Olha se a cabeça apontou, credo, Deus te de coragem.


Rogers respirou fundo e olhou.


S: Não, ainda não apontou.

MH: MERDA!

S: O que foi?

MH: Seria mais fácil se já tivesse apontado.

N: O que a gente faz agora?

MH: Nat, você vai ter que fazer força.

N: Mas tá doendo.

MH: É claro que tá doendo, tem um bebê passando pela sua bu...

N: EU JÁ ENTENDI ! Dá pra ser menos insensível?

MH: É que eu tô nervosa.

N: Jura? E acha que eu não tô?

S: Vamos logo com isso.

N: Steve, eu não consigo.

S: É claro que consegue, você é a mulher mais forte que existe, nós vamos fazer isso juntos.


Steve deu um beijo na testa dela e depois foi para o outro lado da cama se posicionar entre as suas pernas .


S: Vamos lá, no três você empurra tá?

N: Tá.

S: Um... dois... três.


Natasha juntou todas as suas forças e começou a empurrar, mas não adiantou, ainda não tinha nem sinal de James.
   Na linha do telefone, Maria Hill acompanhava eles.


MH: E aí?

S: Nem sinal dele.

N: Não dá, eu não vou conseguir.

S: É claro que vai, só tem que empurrar mais um pouquinho. Vamos lá, no três, tá pronta?

N: Acho que sim.

S: Então vamos, um...dois...três.


Mais uma vez, Nat fez todas as forças que conseguiu, mesmo assim ainda não tinha conseguido ter o bebê. Dessa segunda vez, Steve ficou preocupado, porque notou que a ruiva estava extremamente pálida e tinha voltado a sangrar. Ele limpou as mãos, se levantou e foi para o lado dela.


S: Você tá bem?

N: Eu tô cansada, e tô com medo de não conseguir.

S: Você vai.

N: Como você sabe?

S: Porque você é a mulher mais forte e destemida que eu conheço, quando quer alguma coisa, você consegue.

N: Eu não tô conseguindo agora.

S: Só precisa de mais algumas tentativas.

N: Querido, se acontecer alguma coisa comigo agora...

S: Não fala isso.

N: Por favor, escuta, se acontecer alguma coisa eu quero que você seja o melhor pai do mundo pro James.

S: Eu vou ser, e você vai ser a melhor mãe do mundo.

N: Não tenho tanta certeza disso.

S: Eu tenho. Agora vamos lá, eu sei que você vai conseguir.


Steve deu outro beijo em Nat e voltou a se posicionar entre as pernas dela.


S: Vamos lá Nat, no três. Um... dois...três, agora.


Natasha votou a empurrar e dessa vez surgiu efeito.


S: Nat, ele tá vindo, não para, continua empurrando.


Nat continuou, ela fez toda a força que pode e só parou quando ouviu o choro do filho. Steve pela primeira vez pode pegar de verdade o seu filho, ainda todo sujo de placenta e enrolado no cordão umbilical.
  Romanoff não conseguiu segurar o choro quando viu Steve cortando o cordão e enrolando o filho na mantinha. Até Hill no outro lado da linha não podia negar que estava emocionada.
    Era difícil dizer quem chorava mais, Steve ou James, mas quando ele colocou o bebê no colo de Nat, a ruiva também não aguentou e deixou as lágrimas escorrerem naturalmente.
     Depois de tanto esforço, tantas perdas e tentativas, era difícil acreditar que finalmente ela estava segurando seu filho nos braços e que era de verdade. O James parecia muito com a versão dele no framework, ruivo e com olhos azuis, bem cabeludinho e com as bochecha rosadas, mas por algum motivo que Steve não conseguia explicar ele amava muito mais esse, do que o que tinha ficado lá com a Peggy.
     Rogers olhou para Nat e abriu um sorriso, ela também sorriu para ele, pela primeira vez em muito tempo, Natasha podia dizer com certeza que estava feliz. Depois de um tempo só em silêncio, Hill falou com eles.


MH: E aí, como ele é?

N: Perfeito, meu filho é lindo.

MH: Eu imagino.

S: Obrigado Hill.

MH: Disponha, eu tô indo até aí, vou levar a Cho pra ela dá uma primeira examinada.

S: Tá bom, até.


Steve olhou para a Nat e viu a forma que ela olhava para o seu bebê, com tanto amor e carinho, como se ele fosse a coisa mais preciosa do mundo. Ela tinha um pequeno sorriso no lábio, e passava o dedo de leve na bochecha do seu ruivinho.


N: Oi James, é a mamãe, você não faz idéia de como eu te esperei meu amor. Você é muito mais lindo do que eu imaginava, a mamãe te ama muito.


Steve sentou na cama do lado dela e a abraçou forte e lhe deu um beijo carinhoso na testa.


S: Você conseguiu.

N: Nós conseguimos, não sei se conseguiria sem você.

S: Eu te amo muito.

N: Também , obrigada por não desistir de mim.

S: Eu sempre soube que a gente conseguiria.

N: E conseguimos, ele é lindo.

S: Parece você.

N: Até parece! Ele só tem o meu cabelo, mas é a sua cara.


Rogers reparou o filho e viu que realmente parecia com ele, apesar de também lembrar bastante a mãe, James era um perfeito bebê Romanogers, o que fez Steve ficar todo bobo.


S: Oi Campeão, bem vindo, chegou com tudo hen rapaz.

N: Pois é, deu um susto na mamãe.

S: Mas graças a Deus deu tudo certo.

N: A Deus e a você.


Rogers olhou para Nat e deu um beijo nela , aquele momento perfeito e que eles haviam esperado tanto fez até com que Steve esquecesse todas as coisas ruins que estavam acontecendo.
  Durante quase uma hora eles ficaram na mesma posição, abraçados, trocando carícias e babando no novo membro da família. Steve só se levantou quando a campainha tocou.
   Rogers levantou e foi atender, assim que abriu a porta deu de cara com Hill, Cho e Fury.


S: Nossa, você veio e trouxe um batalhão.

MH: De nada por te ajudar no parto.

S: Eu já agradeci.

MH: Nunca vai agradecer o suficiente, foi traumatizante.

S: Quem diria que eu ia te traumatizar.

MH: Pois é, eu trouxe a Cho e o Fury tá aqui não sei porque.

Cho: Parabéns papai.

S: Obrigada Cho.

Cho: De nada.

S: A Nat tá lá no quarto, não se assusta com a bagunça.

Cho: Que nada, vou lá da uma olhada nela e no bebê.

S: E você Fury, também veio ver o bebê?

NF: Na verdade não, mas desde já parabéns, vocês merecem.

S: Obrigado, mas então o que veio fazer aqui.

NF: Falar com você.

S: Sobre?

NF: A Wanda.


Steve respirou fundo, sem saber o que fazer ou que dizer. Durante certo tempo, ele tinha esquecido de todo aquele pesadelo, mas a realidade tinha voltado.


S: O que tem ela?

NF: Ela sumiu, e ninguém sabe pra onde ou quem teria feito algo com ela.

S: Por que tá me dizendo isso?

NF: Porque de um tempo pra cá, você tá agindo muito estranho e acho que você pode saber algo sobre ela.


Rogers pensou naquilo , mas também lembrou da ameaça de Yelena. Mesmo assim, a loira já tinha ultrapassado o limite e era hora de acabar com ela. Steve respirou fundo e prosseguiu.


S: Eu sei onde ela está.

NF: Então fala.

S: Senta aí e escuta, é uma longa história.