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História Frankenstain - PAUSADA POR FALTA DE TEMPO - Verão de 1850


Escrita por: Si1mari11ion

Notas do Autor


Tretas malégnas se aproximam (recomendo o canal Vai Seiya) e.e
Boa leitura :)

Capítulo 31 - Verão de 1850


Naquele momento os militares estavam perseguindo certo loiro por ter invadido a Escola Militar de Paris e falado com um dos alunos como velhos conhecidos e claro que o aluno ficou assustado com tamanha loucura, principalmente porque conhecia o invasor.

Mas os problemas gerados em Paris não faziam tantas diferenças em Notre-Dame, onde os moradores chegavam a apostar se Milo escaparia ou seria preso por invasão.

¬ Mais um século na entrada da catedral se ele for preso até o fim dessa estação. – apostava Gemini.

¬ Feito. – e Phoenix compactuava com aquilo.

¬ Ikki... – chamava o menino. – Eu posso sair?

Os dois Santos quase deram um tranco no pescoço quando olharam para o garoto.

O menino baixou a cabeça, pronto para receber o maior Não de sua vida, mal desconfiava que aquela carinha de choro que fazia era capaz de derrubar montanhas.

¬ Não chore Shun. – Phoenix sempre o acolhia. – Eu vou deixar que saia sim, não pode ficar aqui dentro pra sempre afinal de contas.

¬ Mas só pode sair acompanhado. – disse Gemini. – Tememos por você e acenderíamos de tristeza se algo te acontecesse.

¬ Posso ir com o Milo então? – perguntou sorridente aos Santos.

¬ Milo está em missão pequeno, além de estar sendo perseguido há três meses. – Gemini lhe bagunçava os cabelos com um sorriso.

¬ Então com quem? – perguntou fazendo biquinho. – Eu queria ver o Festival dos Tolos.

¬ Ainda tem Festival dos Tolos? – Phoenix achava aquilo uma verdadeira barbárie.

¬ Eu soube que Leo e Pegasus vão sair para vigiar o festival, ainda mais por ele estar sendo realizado frente nosso amado lar. – comentou o Santos Aurum. – Acredito que poderá ir com eles.

¬ Sério? – disse todo feliz. – Obrigado Kanon. Obrigado Irmão. – abraçou os dois e saio correndo atrás dos outros.

¬ Festival dos Tolos?! – e o Santos Aeris ainda indignado.

¬ Ah deixe de ser chato, Phoenix. – dissera o maior. – Você é muito desesperado com o menino, devia colocar um pouco mais de fé nele.

O moreno irritou-se com tal comentário e decidiu que era uma boa hora para treinar e desenferrujar sua armadura.

¬ Matar um irmão é pecado! – tentava se defender.

¬ E eu pareço me importar?! – e aplicava cada vez mais força.

Phoenix era assim com todos, menos com Shun – Shun era Shun afinal. Um doce de pessoa para com os irmãos, somente Cygnus, Draco e Pegasus o aguentava com suas mudanças drásticas de humor.

Enquanto isso Shun já tinha encontrado os Santos e se dependurava no braço de Pegasus, choramingando até que os dois concordassem.

¬ Deixa eu ir ao festival com vocês?! O Ikki deixou, eu juro!! – arrastava as palavras para maximizar o efeito.

¬ O Phoenix deixar é difícil de acreditar, você sabe não é? – disse Leo de braços cruzados e expressão séria.

¬ Ah Leo... – Pegasus sempre apoiava o menino, ainda mais na hora da bagunça. – Shun não mentiria sobre isso. E conhecemos Phoenix, ranzinza que só ele, mas no fundo é um coração mole, ainda mais com esses olhinhos aqui! – apontou para o menino. – Olha essa coisa fofa! Fala se não é fofa?! Se disser que não, está mentindo!

¬ Pegasus... – o mais velho escondeu o rosto.

¬ Por favor Aiolia... – choramingava o menino com as mãos juntas. – O irmão Ikki deixou...

¬ Por favor Leo... – e Pegasus entrava na brincadeira de cabeça.

Ainda ficaram naquele circulo de pedidos, choramingues e negações por um bom tempo. Leo era um Santos Aurum muito severo, diferente de seu irmão Sagittarius que era muito mais espontâneo e alegre, muito parecido com Pegasus às vezes.

¬ Por favor Leo. – pedia o Aeris. – O que te custa levar o menino? Se for tão caro para ti então eu pago a pena.

O mais velho olhou para Shun, o menino estava quase chorando, e suspirou, enfim concordara.

¬ Tudo bem, Shun. – declarou. – Pode vir conosco, mas não se afaste de forma alguma.

O menino sorriu abertamente, se soltando de Pegasus e pulando no colo de Leo, abraçando-o forte e dando um beijo em seu rosto de tão feliz que estava.

¬ Te amo Aiolia! – o apertou no abraço e saio correndo.

Os Santos assistiram o menino ir se arrumar todo feliz com sorrisos, um mais aberto e outro mais leve.

Pegasus então se apoiou em Leo, meio jogado nas costas do mais velho como se fosse uma criança, e lhe sorriu feliz.

¬ Sabia que uma hora você aceitaria. – disse contente.

¬ Estou ficando mole demais. – disse cruzando os braços, nem se abalou com o peso do Santos Aeris.

¬ Está nada, está é cada dia mais rabugento! Parece o Phoenix! – revidou o mais novo encostando o queixo em seu ombro. – Sinto falta de quando brincávamos juntos.

¬ Éramos jovens. – volveu sem dar muita atenção. – Agora temos responsabilidades, se comporte como tal.

¬ Isso é um pedido para que eu desista de rever seu sorriso? – perguntou tentando encontrar os olhos de outrem.

¬ Interprete como quiser. – deu de ombros. – Agora me solte, Aquila é meio ciumenta com você.

O Santos Aeris o soltou pouco depois e sentou-se no chão, apoiando a cabeça na mão, e esperando Shun retornar para que pudessem ir.

¬ Honestamente, só não a chamo de mamãe porque ela é capaz de me bater. – brincou.

¬ Por que não tenta a sorte? – finalmente um sorriso.

Não era bem o sorriso que queria ver de seu irmão Aurum, mas estava ótimo por hora. Pena que Aquila não estava por lá, ela também sentia falta dos sorrisos juvenis de Leo.

Viram o pequeno Shun se aproximar todo sorridente com uma camisa limpa e um casaco simples por cima, uma boina dada pela própria Athena escondia seus cabelos medianos.

¬ Podemos ir? – perguntou animado.

¬ Mas é claro! – Pegasus levantou-se em um pulo. – Vamos logo que o festival já não tem o mesmo tempo de duração quanto antigamente!

Em minutos estavam no meio do festival, disfarçados como meros mortais, admirando os eventos ao lado do menino.

Shun estava todo feliz sobre os ombros de Leo, admirando o pequeno desfile organizado pelos ciganos de passagem com olhos brilhantes e um grande sorriso.

Pegasus e Leo, por outro lado, estavam atentos a Espectros, afinal estes adoram multidões e bagunça, mesmo que controlada.

¬ Aiolia. – chamou o pequeno. – Estou com fome.

¬ Fome? – olhou ao redor rapidamente, vendo uma pequena tenda de doces. – Leve Shun para comer algo naquela tenda e não saia de perto dele.

O mais novo dos Santos olhou na direção indicada e acenou positivo, tirando o menino dos ombros do mais velho e o colocando no chão, dando-lhe a mão logo em seguida.

O dono da tenda os recebeu com um sorriso gigantesco, dizendo estar tudo fresquinho e quentinho.

¬ Pode escolher o que quiser. – disse o Santos com um sorriso.

¬ Eu quero Choux de Chocolate! – disse todo contente.

O dono entregou o doce para o pequeno que se afastou apenas alguns passos para comer, sem realmente ir longe, enquanto o Santos procurava as moedas necessárias para se pagar o doce.

Deu a primeira dentada cheio de vontade, chegando a estremecer de tão bom que estava.

Foi quando notou um gato se aproximar.

Era um gato preto bastante bonito, com pouca pelagem branca no peito e olhos âmbar.

¬ Oi gatinho. – sorriu para o animal que se aproximava, olhando para si sem desviar. – Está com fome? – tirou um pedaço de seu doce, agachou-se e estendeu o pedaço.

O gato aproximou-se cauteloso, cheirando o pedaço em sua mão e lambendo o doce, mas sem chegar o comer de fato.

¬ Gostoso, né? – disse sorridente.

Arrumou-se melhor para não forçar os joelhos, fazendo com que seu colar escorregasse para fora da camisa.

Phoenix lhe dizia ser uma herança da mãe que nunca conheceu, um colar circular com um pentagrama de proteção no meio, não deveria tirar nunca.

O gato assustou-se ao ver tal peça no pescoço do menino e ameaçou fugir, mas estancou em meio ao seu trajeto e miou bastante alto antes de sair correndo de fato.

¬ Ah... – o sorriso do pequeno morreu. – O que será que o assustou?

Deixou o pedacinho que oferecera ao gato no chão mesmo e juntou-se logo em seguida ao Santos que o chamava.

¬ Porque demorou tanto, Shun? – perguntou preocupado.

¬ Eu vi um gatinho e dei um pouquinho do meu doce para ele. – explicou ao agarrar sua mão.

O mais velho apenas suspirou e seguiu junto do pequeno até onde Leo se encontrava. Shun voltou aos ombros do Santos Aurum quase imediatamente.

¬ O que é isso? – perguntou olhando para o Aeris.

¬ Comprei um pra mim e outro pra você já que tava mais fácil achar notas que moedas. – estendeu o doce com o seu já na boca.

Leo não faria desfeita, aceitou o doce e naturalmente agradeceu.

¬ E ainda lembrou que eu prefiro o de café? – não acreditava.

¬ Difícil esquecer um gosto tão estranho. – deu de ombros voltando sua atenção para as apresentações.

A noite se aproximava e a festa seguia tranquilamente animada.

Estava tudo calmo, calmo demais.

De uma hora para outra a alegria se transformou em horror. Os bêbados começaram a brigar entre si, logo se deu uma morte e o fogo começou a tomar conta das tendas, iluminando o anoitecer como se ainda houvesse dia.

Aquilo certamente era obra de Espectro, dava para se sentir, mas de onde ele vinha e onde se escondia todo esse tempo?

Os Santos não podiam apenas ficar olhando.

¬ Shun. – Leo o tinha posto no chão. – Vá correndo para catedral e não olhe para trás.

Viu Pegasus assumir sua forma real e se lançar às chamas, tentando salvar quem quer fosse que estivesse rogando por ajuda.

¬ Mas...!

¬ Vai! – mandou mais enfático.

O menino deu as costas e saio correndo, se os mais velhos diziam que algo era perigoso, então era perigoso.

Tinha que chegar o mais rápido possível à catedral, mas o fogo parecia correr atrás de si e querer lhe cercar. Tinha que chegar, queria seu irmão.

Foi quando avistou o mesmo gato de mais cedo, devia estar tão assustado e perdido quanto si. Tentou apanhá-lo para fugirem juntos das chamas, mas o gato foi quem lhe apanhou.

¬ Um garotinho tão lindo. – aquele homem que o apanhara sorria como um felino. – Dói-me o coração sacrificá-lo ao Princips Hades, mas essa é minha função não é mesmo?

Shun sentia seu coração palpitar frenético quando o desconhecido de armadura negra e cabelos prateados apanhara seu colar com expressão de dor.

¬ Uma proteção bem forte. – chiou de dor ao estourar a corrente. – Acho que alguém já tinha previsto quem você era.

Estava paralisado de medo, se quer conseguia gritar.

¬ Vou precisa de muito mais poder do que esperava para corromper isto. – dissera mirando o objeto com certa repulsa. – Mas acho mais fácil enfraquecê-lo. Vai levar mais tempo que o previsto, porém continuará tendo o mesmo efeito. – sorriu enquanto suas unhas cresciam.

Assistiu apavorado o homem grava algo com as unhas na parte detrás de seu colar e logo depois voltar-se para si, fazendo o mesmo com sua testa.

¬ Ikki... – soluçou o nome devido à dor que sentia.

¬ Pronto. – sorriu orgulhoso, voltando a prender o colar em seu pescoço e deu-lhe um beijo, fazendo o pequeno prender o ar. – Não é como um beijo de minha senhora, mas vai servir. Agora sim meu senhor pode renascer na alma mais pura.

Soltou o menino sem cuidado algum e saio andando como se fosse um gato mesmo, aos poucos sua forma se transformava na de um gato.

¬ Nos vemos em breve meu senhor. – acenou e sumiu em meio as chamas.

Ainda estava assustado e chorando quando começou a cuspir sangue, desmaiando logo em seguida.

Essa foi a fagulha do estopim.


Notas Finais


É... Paz não teremos tão cedo :P
Espero que tenham gostado :)

Bjs. L ;3


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