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História Free Fallin - Gotinhas de água


Escrita por: _RangerVermelho

Notas do Autor


Só queria dizer que OLHA ESSA CAPA DO CAP QUE MARAVILHOSA
Era só isso mesmo, boa leitura <3

Capítulo 10 - Gotinhas de água


Fanfic / Fanfiction Free Fallin - Gotinhas de água

 

A volta pra casa foi meio estranha, o clima dentro do carro estava meio estranho. Eu não sabia o que pensar, pra onde olhar ou o que fazer.

 

 

-Você está com frio? - Inguk me perguntou, e alguns segundos depois espirrou.

-Eu estou bem! - olhei pra ele rapidamente.

-Coloca isso. Você pode ficar resfriada! - ele esticou o braço até o banco de trás e pegou seu blazer me entregando, depois ligou o aquecedor do carro. E outra vez, segundos depois, espirrou.

-Acho que quem pode ficar resfriado é você chefe! - eu ri e estiquei o braço virando o negocinho do aquecedor em direção a Inguk.

 

   Ele soltou um riso pelo nariz olhou por um instante pra mim e depois voltou o olhar pra estrada. Ele tinha uma mão no volante e a outra na marcha do carro, e estranhamente ele ficava bonito assim.

    O carro parou em frente ao meu apartamento, já era tarde e as luzes estavam todas apagadas. Melhor assim que ninguém me faz perguntas.

 

-Hãm, obrigada pela carona... chefe! - falei meio sem graça.

-Tenha uma boa noite... Amélia - ele me olhou por alguns segundos mordendo o lábio inferior, parecia pensar em alguma coisa.

 

    Inguk levantou uma das mãos e segurou meu rosto, apesar de ele estar todo molhado, sua mão emanava um calorzinho gostoso. Ele fechou os olhos por um momento e respirou fundo, assim como eu que aproveitava o toque, e assim que abriu os olhos lançou um sorriso pra mim, singelo e verdadeiro. Tirei sua mão do meu rosto e a segurei por alguns segundos a acariciando e em seguida desci do carro pegando minha mochila e minha bolsa, esperei até que ele desse a partida e meus olhos não conseguissem ver mais o farol. Entrei em casa tentando fazer o mínimo de barulho possível, estava quase terminando de passar pela sala quando alguém falou comigo.

 

-Onde você estava? E porque está toda molhada assim? - era Benjamin.

-Que susto garoto! - coloquei a mão no peito - O que você 'ta fazendo ai no escuro?

-Só estava observando a paisagem lá fora! - eu podia sentir as segundas intenções em sua voz.

-Não começa que eu não to afim de conversar! - suspirei pesado.

-Não perguntei se estava afim. Você vai conversar! - ele passou por mim e entrou no MEU quarto.

 

   Entrei também e fui direto tomar um banho. A água caía em mim e em vez dela levar meus pensamentos embora, eles estavam aflorando ainda mais. Fiquei repassando, repassando e repassando o que tinha acontecido essa noite na minha cabeça e se eu me concentrasse bem ainda conseguia sentir a respiração de Inguk no meu rosto. Por mais que eu gostasse da sensação que isso estava me causando, a culpa que eu sentia crescia ainda mais. Ele vai me odiar quando descobrir a verdade.

   Sai do banheiro e Benjamin estava deitado na minha cama folheando uma revista. Folgado quase nada ele.

 

-A sereia estava com dificuldades de secar a cauda? - ele debochou.

-Estava, as vezes é difícil de esconder o meu verdadeiro eu! - sorri cínica pra ele.

-Anda, senta aqui e começa a falar! - Ben bateu na cama ao lado dele.

-O que você quer que eu diga? - me aproximei dele me sentando.

-Olha, que você gosta do seu chefe eu já sei porque isso é meio óbvio. Quero que me fale o que aconteceu essa noite! - ele balançou as sobrancelhas.

-O QUÊ? - arregalei os olhos.

-Qual é, eu vi vocês dois chegando juntos. Vai dizer que não tem nada acontecendo? - arqueou uma sobrancelha

-E não tem!

-Você quer mentir pra mim? Logo pra mim Amélia? - me olhou indignado.

-Não estou mentindo Ben! - suspirei - Eu não posso querer que algo aconteça, olha o tipo de pessoa que eu sou!

-Você é uma pessoa incrível!

-Eu sou uma assassina! - baixei a cabeça apertando as mãos.

-Para Lia, não fala isso. Você não faz isso porque quer! - Ben me abraçou.

-Você já pensou que um dia eu vou ter que pagar por tudo que eu já fiz Ben? - perguntei baixo.

-Antes disso quem tem que pagar é o seu pai pelo que ele fez com você! - ele falou com certa mágoa. Benjamin odiava meu pai mais do que eu, porque ele tomava as minhas dores.

-Eu sei, mas quando a bomba sobre as falcatruas que ele faz estourar, eu também vou sofrer as consequências! - eu nunca tinha parado pra pensar nisso, mas ultimamente isso vem me atormentando.

 

    Deitei me encostando no peito de Benjamin. Eu estava me sentindo tão pequena e perdida, coisa que nunca tinha acontecido antes, não vou ser daquelas pessoas que nega o que é quase óbvio, eu realmente sentia algo por Inguk, ainda mais depois do que aconteceu essa noite, mas eu não sei ainda que tipo de sentimento, mas antes disso eu tenho que entender que eu não posso prejudicar, envolver pessoas inocentes em toda essa confusão que é a minha vida, embora eu possa sofrer por escolher não seguir uma ordem, a minha consciência estaria um pouco menos pesada mesmo que meu corpo esteja em uma maca de hospital.

 

-Tudo bem, vamos falar de outra coisa! - Ben falou depois de algum tempo em silêncio.

-Tipo...?

-Sua mãe! Sabia que ela conseguiu o emprego de volta?

-Sério? - perguntei mais animada.

-Sim, aquela reunião que ela teve, era com o ex, agora atual, chefe dela. Só que... - ele hesitou.

-Só que o quê? - lá vem bomba.

-O emprego dela saiu pra uma filial da revista fora da Coreia!

-Ué, mas por quê? - me sentei novamente.

-Parece que o superior do chefe dela quis que fosse assim!

 

    O superior do chefe? Estranho.

 

-Mais uma coisa! - Ben me olhou.

-Tem mais?

-Isso era pra ser surpresa. Por favor não diga que foi eu que te contei, finge que você está surpresa quando sua mãe te contar! - eu ri do desespero dele.

-Tudo bem!

 

                                  [...]

 

    No dia seguinte cheguei no escritório um pouco atrasada, achei que Inguk iria brigar comigo, mas quando entrei no escritório eu não o vi. Olhei ao redor e nem suas coisas estavam na sala, nem blazer, pasta, documentos, nada, até o computador estava desligado.

 

-Sun Hee, o chefe saiu pra algum compromisso? - parei de frente a sua mesa.

-Na verdade ele nem chegou ainda! - ela digitava algo no computador.

-Ué, ele não costuma se atrasar!

-Não mesmo, mas pra tudo tem uma primeira vez, até pra ele! - ela riu - Ah, tem algo que eu gostaria de conversar com você!

-O quê? - a olhei.

-É sobre o Benjamin! - prestei mais atenção ainda - Podemos almoçar juntas? - ela parecia envergonhada. Ai tem.

-Claro, fiquei curiosa agora!

 

   Voltei pro escritório, mas como Inguk não estava, não havia quase nada pra eu fazer, só chequei alguns e-mails e mensagens da secretária eletrônica, e quando deu umas dez horas da manhã e nada do chefe aparecer, liguei pra ele, mas, como eu suspeitava, ele não me atendeu. O que será que aconteceu?

    E foi assim, fiquei sozinha no escritório, e pra tentar fazer o tempo passar fui sondar Sun Hee pra ver se ela me adiantava o assunto, mas ela disse que só me contaria quando fossemos almoçar, fala sério, qual a diferença de contar agora ou mais tarde? Fiquei perturbando ela até o horário de almoço quando finalmente saímos para comer.

 

-Então, o que gostaria de conversar comigo? - perguntei assim que nos sentamos em um restaurante.

-Calma, vamos fazer o pedido primeiro! - ela riu, mas parecia um pouco nervosa.

-Nunca diga a uma pessoa ansiosa que precisa falar com ela e depois fique enrolando! - brinquei.

-Eu sei, mas... confesso que estou com um pouco de vergonha de te contar! - ela mordeu o lábio.

-Tudo bem, o que o Benjamin aprontou? - perguntei desconfiada.

-Na verdade nada, é que... - Sun Hee respirou fundo parecendo criar coragem - Aquela noite da festa nós passamos juntos!

 

   Eu engasguei sem querer com a informação. Por isso que Benjamin sumiu aquela noite e só apareceu no dia seguinte.

 

-Vocês... - limpei a garganta - Dormiram juntos? - Sun Hee confirmou com a cabeça - Bom, eu não vejo problema algum nisso!

-Eu sei, é só que desde aquela noite nós quase não nos falamos mais. To com medo de ter sido só mais uma noite pra ele, quer dizer, ele é seu amigo, ele não te disse nada?

 

    Ele provavelmente teria me contado se ele lembrasse de alguma coisa, porque a criatura passou o domingo reclamando da ressaca e que nem se lembrava direito como tinha chegado em casa.

 

-Ele anda muito ocupado com a faculdade, talvez seja por isso que não tenha ido te ver! - menti.

-Bom, talvez ele tenha ficado chateado porque quando ele acordou eu não estava mais lá! - olhei meio confusa pra ela - Quando eu acordei e percebi o que tinha acontecido fiquei com vergonha e acabei deixando ele sozinho no hotel! - ela parecia arrependida.

-Você foi embora? - eu tentava segurar o riso.

-Não ria Amélia! - me repreendeu - Eu não me arrependo do que aconteceu, mas na hora eu fiquei com vergonha!

 

   Eu tentei acalmar Sun Hee e ela me fez prometer que não falaria nada com Ben, porque ela queria que ele tomasse a iniciativa sozinho, mas nesse caso, pra ele tomar a iniciativa ele precisaria se lembrar de alguma coisa, e ele só se lembraria se eu contasse.

 

-Ah, eu quase ia me esquecendo de falar que o chefe ligou essa manhã!

-Ligou? - falei um pouco mais alto do que deveria - Quer dizer, o que ele disse? Por que não veio trabalhar?

-Calma! - ela riu - Ele só disse que pegou um resfriado e que ficaria em casa pra descansar um pouco!

 

    Um resfriado? Por isso que ele estava espirrando ontem, e a culpa disso é minha. Será que ele está muito ruim? Talvez esteja, já que não veio trabalhar.

 

-Sun Hee, você sabe onde o chefe mora?

 

                                [...]

 

    Parei em frente a porta do apartamento de Inguk, estava nervosa, não sabia realmente se deveria ter vindo aqui. Olhei pra porta, respirei fundo e toquei a campainha, os segundos seguintes pareceram horas, até que Inguk abriu a porta. Seu cabelo estava bagunçado, os olhos e o nariz vermelhos, ele usava uma calça moletom e uma camiseta de manga comprida.

 

-O que faz aqui Amélia? - sua voz estava muito rouca.

-Sun Hee me disse que você tinha ficado doente, então vim ver como estava! - mordi o lábio meio apreensiva.

-Não precisava ter vindo, eu estou bem! - ele me deu as costas e pude ouvir um espirro seu.

-Estou vendo que está bem! - ironizei.

 

    Entrei no apartamento meio hesitante. Ele era grande, bonito e bagunçado. Deixei as sacolas que carregava em cima do balcão da cozinha.

 

-Você tomou algum remédio chefe? - perguntei assim que ele apareceu na minha frente.

-Não. Eu estou bem, só preciso dormir um pouco! - ele espirrou.

-Tome! - tirei alguns remédios de uma das sacolas e entreguei a ele - Já comeu alguma coisa hoje?

-Você é minha mãe por acaso? - fez careta.

 

    Ignorei sua perguntei e me aproximei dele, estiquei meu braço colocando minha mão na sua testa, estava quente.

 

-Devia tomar um banho chefe, enquanto faço uma sopa pra você!

-O que você pensa que está fazendo? - Inguk tirou minha mão do seu rosto.

-Eu só quero ajudar, afinal, se não tivéssemos saído ontem você não estaria assim! - por um momento eu me senti envergonhada pelo que tinha acontecido ontem.

-Você está fazendo isso por culpa? - arqueou uma sobrancelha.

-Não. Estou fazendo isso porque eu quero! - falei baixo.

-Você é impossível Amélia! - ele balançou a cabeça negativamente e saiu da cozinha.

 

    Inguk entrou no quarto e logo ouvi o barulho do chuveiro, pelo menos dessa vez ele me escutou. Comecei a tirar as coisas que tinha comprado de dentro das sacolas e comecei a preparar uma sopa, a mesma sopa que minha mãe fazia pra mim quando eu era pequena.

     Quase vinte minutos mais tarde a sopa estava pronta e Inguk ainda não tinha terminado o banho. Sério, quem demora tudo isso pra tomar um banho? Fui caminhando pelo apartamento, arrumando uma coisa aqui e ali, engraçado, consigo arrumar uma bagunça dessas, mas não consigo arrumar minha vida.

    Parei em frente a porta do quarto de Inguk, ainda escutava o barulho do chuveiro ligado, a porta estava só encostada, empurrei um pouquinho e dei uma pequena olhada lá dentro, uma cama grande, televisão, poltrona e livros. Me assustei quando a porta do banheiro abriu e Inguk saiu de lá apenas com uma toalha amarrada na cintura enquanto algumas gotas de água escorriam pelo seu abdômen, eu paralisei.

 

-Resolveu invadir meu quarto agora? - ele se aproximou de mim e tudo que eu queria fazer era secar aquelas malditas gotinhas de água.

-Eu hãm... eu achei que... que você... - se concentra Amélia - Estava... estava demorando demais, só isso!

-Não era nem pra você estar aqui Amélia, pode sair!

-Mas chefe...

-Pode sair Amélia! - ele colocou a mão na minha testa e foi me empurrando pra fora do quarto - E fecha a boca! - ele colocou a mão no meu queixo o empurrando pra cima.

 

    Inguk fechou a porta na minha cara e eu percebi que estava o encarando de boca aberta. Juro que não fiz isso por querer, mas se pudesse faria de novo. Voltei pra cozinha e fiquei esperando por lá mesmo, talvez pra evitar, por enquanto, outra surpresa.

 

                                 ***

 

-Pelo menos você sabe cozinhar! - Inguk terminou de tomar a sopa.

-Sei cozinhar, sei arrumar uma bagunça - fiz sinal pra ele olhar o apartamento em volta - Existe muitas coisas que eu sei fazer chefe!

-Sem dúvidas umas delas não é parar de ser teimosa e se meter na vida dos outros! - ironizou.

 

    Eu ia responder quando meu celular começou a tocar, vi o nome do Benjamin brilhando na tela, franzi o cenho estranhando a ligação esse horário.

 

-Onde você está? - ele perguntou assim que atendi.

-Hum... ocupada. Por quê?

-James mandou um dos seguranças avisar que ele quer te ver no escritório do seu pai. Agora!

-James? Porque ele... - parei de falar e olhei ao redor procurando Inguk pra ver se ele não estava escutando, mas ele tinha ido deitar no sofá.

-Só promete que não vai fazer nenhuma besteira quando descobrir!

 

    Ben não me deixou responder e desligou o telefone. Descobrir o quê, pelo amor de Deus?

    Fui avisar o chefe que eu já estava indo, mas quando me aproximei dele vi que o mesmo havia adormecido no sofá. Parecia até uma pessoa descente assim, com o rosto sereno e a respiração calma. Me abaixei perto do sofá e da maneira mais delicada possível fiz carinho no seu rosto, fiquei assim por alguns segundos até sentir ele segurar minha mão e pousa-la em cima do seu peito. Eu conseguia sentir seu coração batendo de forma calma e compassada.

   Olhei bem pra ele e tomei uma decisão, e realmente espero não me arrepender depois.

 

                                 [...]

 

   Cheguei na minha antiga casa e assim que entrei tive uma sensação estranha, o clima lá estava diferente. Fui em direção ao escritório e entrei, me surpreendi assim que vi James sentado na cadeira atrás da mesa do Sr. Moore.

 

-O que você está fazendo aqui? - bati a porta.

-Sempre feliz em me ver, não é Amélia? - debochou.

-Você não faz ideia! - sorri cínica.

-Se acostume, vai me ver muito por aqui nos próximos dias! - estreitei os olhos desconfiada.

-Não moro mais aqui James! - respondi e ele riu.

-Seu pai viajou Amélia, e eu vou ficar no lugar dele por algumas semanas!

 

     Isso só pode ser brincadeira!

 

-E porque ele deixaria justo você cuidando de tudo? - cruzei os braços.

-Queria que ele tivesse deixado você fazendo isso? - arqueou uma sobrancelha me fazendo bufar - Talvez seja porque eu sou o melhor entre todos os funcionários, melhor do que você, e talvez até melhor do que ele!

-Você é muito prepotente mesmo! - falei com nojo e me virei na intenção de sair dali.

-Espera que eu ainda não terminei! - eu parei de andar.

-Você já deu seu show pra falar que está no comando agora, o que mais quer? - perguntei impaciente.

-Quero saber como vão as coisas com meu irmão! - franzi o cenho - Já conseguiu fazer ele mudar de ideia sobre a pareceria de marketing?

-Não! - olhei pra ele - E nem vou!

-Como é? - James se levantou da cadeira e se aproximou - Você realmente quer saber o que eu sou capaz de fazer se você resolver me desobedecer, Amélia?

-Te desobedecer? - ri - Eu não tenho mais medo de você James, talvez do meu pai eu tenha, mas de você não!

-Veremos Amélia! - escutei ele falar antes de sair do escritório.

 

     Devo dizer que o Sr. Moore vai ter um grande problema se James continuar tão cheio de si assim.

 

                                  ***

 

      Não voltei pra empresa, aproveitei o restante da tarde pra ficar com a minha mãe. Ela já tinha me contado do novo emprego, fingi surpresa, eu estava feliz, mas um pouco... desconfiada desse emprego. Talvez seja coisa da minha cabeça, e seja melhor pra minha mãe ficar longe de tudo isso, ela iria transferir o tratamento hospitalar que recebia pra cidade onde ela iria morar agora, iria voltar a trabalhar e iria ter uma vida um pouco mais normal.

 

-Você tem certeza de que quer que eu vá Amélia? - minha mãe me perguntou pela milésima vez.

-Eu sei que você continua não só trabalhando com Inguk filha, -Tenho mãe, quero que a senhora aproveite essa nova oportunidade, assim como eu aproveitei o emprego na SIG! - segurei suas mãos.é por isso que eu não tenho certeza se devo ir!

-Acho que agora vai demorar pro Sr. Moore me chamar pra alguma coisa, ele está viajando!

 

    O vôo da minha mãe foi chamado mais uma vez. Eu odiava despedidas, ainda mais em público.

 

-Prometa que vai me ligar se acontecer alguma coisa Amélia! - ela me olhou preocupada.

-Claro que vou! - sorri - Vou ligar mesmo se não tiver acontecido! - a abracei.

-Se cuida meu amor. E nunca se esqueça que eu te amo muito! - ela me apertou no abraço e eu senti uma lágrima escorrendo pela minha bochecha.

-Eu também te amo mamãe!

 

     Benjamin e Alfred também se despediram de dona Samantha, e depois a vimos ir em direção ao portão de embarque.

 

                                [...]

 

     Cheguei (1) um pouco atrasada no dia seguinte na empresa, o que não era uma novidade. Apertei o botão do elevador e esperei até ele chegar.

 

-Olha a que ponto você me fez chegar Amélia! - olhei pra trás e encontrei James me encarando.

-O que você está fazendo aqui? - o olhei assustada.

-Exatamente. O que eu estou fazendo aqui? Eu não deveria me preocupar, mas ainda quero te dar uma chance de mudar de ideia e cumprir a ordem do seu pai!

-O que foi? - olhei pra ele debochada - Está com medo de que o Sr. Moore descubra que você não foi capaz de fazer uma mulher cumprir o que você mandou? - ri.

-Escuta aqui Amélia! - ele se aproximou segurando meu braço com violência - Você vai se arrepender disso! - apertou ainda mais meu braço me fazendo gemer baixo de dor.

-O que está acontecendo aqui? - virei a cabeça pro lado e vi Inguk nos encarando.


Notas Finais




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