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História Freedom - Capítulo 23


Escrita por: Alicesampaio

Notas do Autor


mais um cap... tabom nao chegou nem perto dos 15 comentarios mas nao posso decepcionar minhas leitoras que estao sempre aqui comentando e pedindo bis... por vcs que eu faço isso... bjos minhas queridas

Capítulo 23 - Capítulo 23


Fanfic / Fanfiction Freedom - Capítulo 23

Depois de nos beijarmos intensamente, nos separamos. Justin me olhou nos olhos e sorriu de lado, afastou carinhosamente meus cabelos da testa.

- Se alguém me dissesse à algum tempo atrás que estaríamos aqui juntos agora e que eu estaria adorando a situação e seu ciúme besta, diria que a pessoa é  completamente louca. - Ele me beijou novamente. - Mas aqui estamos e não quero por uma pedra no assunto, ainda não, porque eu a desejo o tempo todo. - Meu coração se encheu de alegria, Justin pode até não me amar, mas eu sei que no fundo ele me quer tanto quanto eu o quero, minha preocupação é, até quando isso vai durar?

- Merda! - Exclamei. Justin me olhou curioso. - Gosto mesmo de você. - Ele sorriu torto.

- Isso é um problema. - Afirmou, mas dessa vez sem a tenção de quando eu confessei estar apaixonada.

- Sim é um grande problema, porque sei que você vai me magoar. - Justin me soltou e se afastou, com a cabeça baixa passou alguns minutos em silêncio.

- Vou para Londres hoje à noite. - Novamente Justin se aproximou. - Vou a negócios antes que fique pensando bobagens. - Quase sorri com sua preocupação em me explicar o motivo da viagem.

- Isso não me passou pela cabeça. - Menti.

- Preciso que me prometa que vai se comportar, que não vai sair de casa, principalmente sozinha. - Arregalei os olhos com sua orientação. - Prometa, isso é para sua própria segurança.

- Não preciso prometer, você sabe que eu não tenho intensão de ser pega desprevenida. - Brinquei, Justin me olhou torto.

- Eu levaria você comigo só por segurança, mas vou ficar preso em reuniões o tempo todo. - Sorri contente, sua intenção me emociona.

- Tudo bem, não precisa dessa super proteção. - Toquei seu rosto, ele pareceu ficar tenso. - Vou sentir sua falta. - Confessei carinhosamente.

- Tu vas me manquer aussi, ma petite! - Murmurou ele, então traduziu. - Vou sentir sua falta também, minha pequena!

Sorri enquanto ele cobria minha mão em seu rosto. Meu coração estava acelerado, quase saltando do meu peito, tantas diferenças, tantas brigas hoje não tem o peso de absolutamente nada em relação ao tanto que eu o quero. O medo que antes me dominava agora parecia tão pequeno tão insignificante perto de suas palavras e atuais atitudes, quero muito acreditar que Justin seja capaz de me amar um dia. 

Peguei ele pela mão e o incentivei a subir as escadas, Justin parou no segundo degrau e me olhou.

- Aonde vamos? - Perguntou divertido.

- Para o meu quarto. - Ele arregalou os olhos ainda divertido. - Quero aproveitar você antes de partir. 

Justin sorriu, me puxou pelo braço e me pegou no colo, dei um gritinho de surpresa, subiu as escadas indo diretamente para o seu quarto, me botou na cama. Segurou meu rosto e beijou meus lábios.

- Deixa eu despir você. - Sussurrou de um jeito tão sexy que me despertou. Justin tirou meu sapato, beijou meus pés desde o dedo mindinho, em seguida passou o nariz delicadamente na minha panturrilha, fazendo um caminho de beijos até a minha coxa. - Você tem um cheiro bom. - Elogiou, eu mal conseguia pronunciar algo, minha pele estava arrepiada.

Justin abriu o botão da minha roupa e deslizou pela minha perna me deixando apenas de calcinha, depositou um beijo doce em cima da minha intimidade ainda coberta com a peça íntima, logo ele estava tirando minha blusa e ficou surpreso ao constatar que eu estava sem sutiã. 

- Você me surpreende o tempo inteiro Alice. - Sua voz estava rouca de desejo. Ele se deliciou com meus seios em sua boca, chupou, mordeu e lambeu, eu estava pegando fogo.

Logo Justin estava sem roupa e entrando em mim, forte e muito duro me fazendo gritar de prazer e chegar ao melhor ápice de toda a minha nenhuma experiência sexual. Justin estava tão excitado que não demorou muito para alcançar sua libertação. Ele levantou da cama logo em seguida, caminhou até o banheiro, fiz o mesmo, o segui, entrei no chuveiro com ele e lhe abracei com meus seios em suas costas, passei minhas mãos em seu peitoral carinhosamente. Justin me parou, tirou minhas mãos de seu corpo e se virou, olhando-me nos olhos. 

- Se importa de terminar o banho no seu quarto? - Tomei um baita susto com seu tom frio. - Preciso me preparar para a viagem. - Concluiu. 

- Então você terminou comigo por hoje. - Retruquei magoada. - Satisfez sua luxúrias e agora me dispensa como uma vagabunda até que precise dos meus serviços novamente. - Justin me olhou zangado.

- Eu não te tratei como uma vagabunda, sabe muito bem disso. - Olhei em seus olhos, sem ter mais o que fazer ali virei as costas sai do boxe.

- Como eu queria ainda te odiar! - Murmurei. Justin me puxou pelo braço me fazendo olhar em seus olhos.

- Não quero que me odeie Alice. - Encarei ele.

- Mas também não quer que eu o ame. - Justin engoliu seco. Pareceu pensar por alguns segundo e abaixou a cabeça.

- Vá para o seu quarto. - Me expulsou, me senti a mais barata das mulheres, me enrolei na toalha e sai do banheiro catando minhas roupas, atravessei o corredor em meio às lágrimas. Como eu posso me permitir ser usada dessa maneira?

Naquela mesma noite ele partiu, deixando em mim um vazio imensurável, era até estranho eu me sentir dessa forma, visto que até um tempo atrás a presença dele era algo ofensivo e que tirava a minha paz. Não desci para o Jantar, meu apetite se foi com ele, Carly veio me fazer companhia o que me deixou mais aliviada, eu realmente precisava de uma distração, algo que me desprendesse por um instante da minha tão complicada vida amorosa.

- Você tá calada. - Olhei para minha melhor amiga e sorri. - Sente falta dele?

- Sinto! - Respondi. - Mas eu sinto que nós dois precisamos desse espaço, as coisas estão muito confusas, não quero cometer erros.

- Você tá certa, eu nem sei se eu realmente sou a pessoa adequada a te dar algum conselho sensato, mas no seu caso e de Justin as coisas são bem mais intensas do que é comigo ou com qualquer pessoa. - Sorrimos. 

- Não temos um histórico comum do nosso relacionamento no passado. - Brinquei. - Eu não sei em que momento aconteceu, eu nem sei o que ele fez para que eu me apaixonasse, suas ações sempre foram tão medievais. - Suspirei. - Ele não é nenhum Romeu e eu muito menos sua Julieta, acontece que existem razões que a própria razão desconhece para pessoas tão diferentes como nós dois acabarem "Juntos".

- Não está ao nosso alcance escolher ou até evitar que o coração faça essas péssimas escolhas. - Sorri. Ouvi duas batidinhas na porta e Maria entrou com uma bandeja.

- Trouxe um lanche. - Olhei agradecida.

Carly passou a noite comigo, mas ao nascer do sol teve que ir embora, ela estava estagiando em uma prestigiada revista, fiquei feliz por ela e senti uma inveja branca. Tomei meu café da manhã e fui para à piscina, o dia estava ensolarado.

As horas se arrastavam, como mesmo são calculados os minutos? Andando de uma lado para o outro, de cima pra baixo, peguei um livro e comecei a ler, mas não conseguia me concentrar em uma só palavra. Deitei-me no sofá da sala de estar e fiquei olhando para o teto por longos segundos.

- Estou começando a ficar preocupada com você Alice. - Olhei para Maria que estava parada próxima ao sofá com uma expressão divertida.

- Estou morrendo de tédio Maria. - Botei a almofada em meu rosto, cobrindo-o.

- Isso tudo é falta dele? - Perguntou sorrindo. Tirei a almofada do rosto e olhei para Maria indignada.

- Não. - Menti. - Quer dizer, ah ele nem se quer ligou.

- Porque não liga você pra ele? - Sugeriu. De supetão sentei no sofá.

- Não acho que seja apropriado, se ele não ligou é porque não quer falar comigo. - Maria enrugou a testa. - Ou está ocupado, sei lá.

- Ou está em uma luta interna se deve ou não dar esse passo e mostrar que se importa ou sente sua falta o suficiente para ligar. - Sugeriu. Será que Maria conhece Justin assim tão bem? -Porque você não dá esse primeiro passo e acaba logo com essa tortura? - Sugeriu e eu pensei por um minuto.

- Tudo bem. - Concordei. Tirei o telefone do gancho e disquei o número de Justin, a cada chamada meu coração batia mais forte, até que caiu a ligação e eu ouvi sua mensagem de caixa postal. Botei o telefone de volta ao gancho. Olhei para Maria sem graça. - Bem, ele deve estar ocupado demais. - Levantei do sofá e subi as escada indo para o meu quarto frustrada.

Duas da manhã e eu não consegui pregar o olho, estava envolta em pensamentos e lembranças. Eu quero ficar com Justin, mas sei que vai ser uma batalha muito difícil, fazer com que ele mude de vida, fazer com que ele seja exclusivo meu é uma tarefa árdua, não é impossível eu sei, mas é muito desgastante.

O toque do telefone me assustou, tirei-o do gancho e atendi.

- Alice. - Arrepiei-me inteira com a sua voz. - Desculpe ligar agora, te acordei?

- Não eu... Não estava dormindo. - Confessei.

- E porque não? Pelas minhas contas aí são duas da manhã. - Respirei fundo.

- Não consegui dormir. - Murmurei cansada.

- Vi uma ligação de casa, suponho que era você. Desculpa por não ter atendido estava preso em uma reunião, consegui me livrar agora. - Explicou-se. 

- Você tem reuniões durante a madrugada? - Soltei sem pensar. Justin respirou fundo.

- Eu espero que isso não esteja indo onde eu estou pensando. - Sua voz estava arrastada. - E não que eu ache que devo qualquer tipo de satisfação a você, mas quero que saiba que aqui são sete da manhã e sim eu passei a noite inteira preso em reuniões. - Ele ficou zangado.

- Suponho que não tenho direito de sentir ciúmes. - Murmurei arrependida de ter soado como se fizesse cobranças sem direito algum.

- Alice, não precisa sentir ciúmes, eu não quero ninguém além de você! - Meu coração se encheu, mas uma parte minha consciente murmurou no meu ouvido e eu acabei reproduzindo as palavras.

- Por enquanto. -  Disse ressentida. Justin suspirou impaciente.

- Não tenho tempo para isso, dentro de alguns minutos entrarei em outra reunião. Mas se desejar que eu encontre outra mulher para validar suas acusações será bem rápido. - Justin estava irritado e eu compreendi. Passei um pouco dos limites.

- Não, é claro que não. - O que está acontecendo comigo? Nunca fui o tipo de mulher controladora e ciumenta. acontece que os sentimentos em relação a Justin são intensos e eu ainda não sei lhe dar com essa insegurança.

- Gostaria que estivesse aqui comigo agora se isso a faz sentir melhor. - Me surpreendi com sua palavras, sorri.

- Também gostaria de estar com você. - confessei com a voz suave.

- Voltarei assim que possível. Cuide-se enquanto eu estiver fora. - Orientou-me

- Sim senhor. - Justin sorriu. Houve um breve silêncio. 

- Preciso desligar. 

Naquela noite dormi mais tranquila, esperei por sua ligação na noite seguinte, mas ele mandou uma mensagem para o meu celular dizendo que tinha um congresso com uns fornecedores de equipamentos hospitalares. Eu estava tomada pelo tédio e a falta que Justin fazia para os meus dias. 

Três dias se passaram e eu já sentia a abstinência de sua presença, até do seu mal humor repentino. Estava almoçando quando o telefone tocou, pulei do banco da cozinha e corri para atender sobre o olhar velado de Maria.

- Alô. - Estava animada para ouvir a voz de Justin e saber como ele estava.

- Alice. - Quase murchei quando uma voz feminina chamou pelo meu nome do outro lado da linha.

- Pattie que surpresa. 

- Como você está? Justin ainda não chegou de viagem? 

- Ainda não. - Suspirei. 

Conversei por cerca de meia hora com Pattie, que me inteirou sobre sua nova aventura, adoro o jeito como ela leva a vida. Depois que desliguei o telefone fui para o quarto, tomei um banho e liguei para o Logan.

- Já faz algum tempo que não me liga, passei dias me perguntando o que teria acontecido. - Me senti mal por tê-lo esquecido.

- Não aconteceu nada com que precise se preocupar. - Não queria entrar em detalhes então fui logo mudando de assunto. - E você o que tem feito? 

- Estou em Los Angeles agora.

- A trabalho suponho. 

- Mais ou menos, vim encontrar uma pessoa. - Esperei que ele concluísse. - Desse encontro depende minha vida.

- Nossa! - Exclamei. - Desejo-lhe sorte então. - Logan sorriu. Conversamos por algum tempo até que Maria avisou que Carly ligou avisando que viria até aqui.

Carly e eu assistimos um filme, uma comédia romântica mais precisamente, fiquei sensível e chorosa. Jantamos e pintamos a unhas dos pés uma da outra.  Eu estava me divertindo muito, como não fazia a dias.

Carly me contou que o lance com Charles está ficando sério, e que isso a assusta. Dei uma atenção maior aos problemas do coração da minha melhor amiga e fiquei feliz em ter sempre algo bom para dizer a ela apesar de saber que poderia seguir meus próprios conselhos, mas sabe aquele ditado que diz "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço" então é muito verdadeiro. 

Me senti uma adolescente quando Carly ligou o aparelho de som e começamos a dançar em cima da cama de pijama. Meu celular tocou.

- Alô. 

- Você está dando uma festa na minha casa? - A voz de Justin era divertida. Fiz um sinal para Carly e sai do quarto indo para o quarto de Justin para falar com ele calmamente.

- Não, é só a Carly que resolveu voltar a adolescência. - Ele sorriu. - Como você tá? 

- Bem, cansado pra falar a verdade. - Sua voz era doce. - Muitas reuniões tediosas. - Concluiu. - E você como está?

- Humm... Tudo bem. - Forcei um tom alegre.

- Você parece triste. 

- Não. Não estou.  - Justin sorriu.

- Você está sentindo minha falta Alice? - Meu coração bateu muito forte, quase saltou do peito.

- Você está sentindo a minha? - Devolvi a pergunta.

- O que você acha? - Sorri. Eu queria ouvir ele dizendo que sim, estou morrendo de saudades e não via a hora de Justin voltar para casa e para mim.

- Acho que você provavelmente já arrumou uma substituta. - Provoquei. 

- Não preciso disso agora, acabei de chegar de uma reunião e não quero iniciar uma briga com você. - Seu tom era seco, sem emoção nenhuma. - Você tá comentando a me entediar com essa rotina de namorada ciumenta. - Meu coração apertou.

- Então porque não me manda embora? Porque não me dispensa como faz com todas as suas outras amantes? - Comprimi os lábios tentando conter o choro.

- Porque você não é minha amante. - Ele respirou fundo. - Vá dormir Alice, amanhã estarei de volta e conversamos. Preciso desligar, tenho um compromisso.

Olhei no relógio e eram sete da noite aqui, lá é bem tarde. Que tipo de compromisso Justin tem a essa hora? Tentei botar um sorriso no rosto, não queria que Carly soubesse o papel ridículo que eu fiz, voltei para o quarto e ela já estava deitada.

- Então como foi? - Perguntou curiosa, deitei ao seu lado.

- Foi tudo bem. - Menti. - Ele volta amanhã. - Essa parte me fez feliz e eu sorri.

- Hmmm já posso imaginar o que vai rolar nessa casa. - Brincou. No dia seguinte Carly e eu descemos para o café da manhã.

- Maria, Justin volta hoje para casa, eu queria fazer algo especial para ele, mas não sei o horário que vai chegar. - Pensei triste.

- Sugiro que você pergunte Alice. - Disse Carly como se fosse óbvio e de fato era. Sorri. Olhei para Raquel. 

- Raquel você pode por favor, trocar os lençóis e as cortinas do quarto dele.

- Claro. - Sorriu prestativa.

- Deixe tudo o mais confortável possível para sua volta. - Maria sorriu. Redigi um SMS para Justin que logo foi respondido. - Ele vai chegar no fim da tarde. - Comuniquei.

A manhã e o início da tarde foram uma loucura, Carly insistiu que eu tinha que me prepara e ficar bonita para sua volta, como não podia ir a um salão ela mesma hidratou e escovou meus cabelos. 

Decidimos fazer um piquenique no jardim, botei um vestido florido, fiz uma maquiagem leve e me despedi de Carly. Fui até a cozinha ver o que Maria preparou para o piquenique e pra minha surpresa ouvi o nome de Justin sendo sussurrado por Raquel e Maria a repreendeu.

- ... Não fique falando essas coisas por aí, principalmente porque Alice pode ouvir. - Fiquei ainda mais curiosa.

- O que eu não posso ouvir? - Maria que até então estava de costas para a entrada da cozinha, virou e me olhou sem graça.

- Não é nada com que possa se preocupar. - Aproximei-me da ilha e antes que Raquel fechasse a tela do computador virei-o para mim violentamente e li a frase em negrito que dizia que o empresário Canadense Justin Bieber tinha sido flagrado muito bem acompanhando com a modelo Tanya O'Conel em um restaurante Londrino, e que não era a primeira vez que eram vistos juntos, ainda fizeram suposição de um suposto relacionamento secreto, fechando a matéria com a seguinte pergunta. 

Será que o milionário solteirão foi fisgado?

Um nó cresceu em minha garganta, minhas mãos tremiam incontrolavelmente, tinha plena consciência de que estava prestes a chorar. Ergui a cabeça e deixei o orgulho falar mais alto. Sorri sem graça e sem ânimo. 

- Bem ele é solteiro, bom pelo menos era antes de viajar. - Respirei fundo tentando não trair meu ego que estava ferido. - Não é como se ele tivesse fazendo algo de errado. 

Maria sorriu solidária, peguei a sexta de piquenique e fui na direção da sala de estar, me surpreendi quando dei de cara com Justin sorrindo e segurando um buquê de peonias rosas. 

- Oi. - Me cumprimentou sorrindo.  - Trouxe pra você. - Ele estendeu o buquê em minha direção, peguei-o com a mão livre. Justin olhou para o braço que estava ocupado com a cesta.

- Vai fazer um piquenique? - Perguntou com uma sobrancelha suspensa. 

- Sim. Quer dizer não mais, era pra nós dois. - Ele sorriu. - Queria que se sentisse bem vindo. - Sorri sem ânimo.

- Você não precisa fazer essas coisas. - Ele tem razão, porque não ha nada que eu faça nesse mundo que possa fazer com que ele me enxergue. - Não quero que se esforce tanto por mim, devemos ser iguais nisso.

- Só podemos ser iguais se você passar a gostar de mim como eu gosto de você.  - Depositei a sexta na mesa de centro da sala. Justin enrijeceu.

- Amor é algo que eu não entendo. - Disse-me. Olhei em seus olhos. 

- Tudo bem, não posso força-ló. - Justin se aproximou, tocou meu rosto. 

- O que você tem parece tão tensa, se ainda for por causa de ontem quero que saiba... 

- Seus negócio em Londres foram satisfatórios? - Interrompi-o levemente sarcástica.

- Sim. - respondeu com a testa franzida. - Mas tenho a impressão que não é isso que está perguntando, o que houve? - Afastei-me dele e cruzei os braços debaixo do peito. - Porque está me olhando assim?

- Você mentiu pra mim, disse que eu era a única que queria, mas não é verdade. Eu vi que estava com Tanya na noite passada. - Justin mudou a expressão para muito irritado.

- Não menti pra você Alice, não estou envolvido com nenhuma mulher além de você. - Justin cerrou os punhos. 

- Mas estavam juntos, em Londres e você não quer que eu acredite que isso é obra do acaso não é? - Justin suspirou.

- Acredite no que quiser Alice não me importo mais. Estou cansado de brigar com você. 

- Eu não acho que você saiba amar se quer minha opinião sincera, eu nem sei onde eu estava com a cabeça quando pensei que podia me corresponder. - Justin passou por mim muito irritado mas antes de subir as escadas e desaparecer, olhou-me e disse.

- Não quero continuar essa discussão. Você não está sendo racional. 

- Vou mostrar pra você o quanto eu posso ser irracional. - Passei por ele e comecei a subir as escadas com Justin atrás de mim. Quem ele pensa que é? Entrei no meu quarto e puxei a mala de dentro do closet botei em cima da cama. Justin ficou parado sem entender. - Não vou esperar que você puxe o tapete sob meus pés, vou fazer as malas e partir imediatamente. - Um nervo saltou do maxilar de Justin e ele se aproximou de mim imediatamente, pegou-me pelo braço e me virou para ele.

- Não, você não vai embora. - Parei com meu coração pulsando ferozmente. - Não pode me deixar agora. - Ele travava um luta interna, podia notar em seu olhar. - Não pode ir porque eu quero você loucamente, inteiramente e ciumentamente. - Segurou minhas bochechas e se aproximou mais. - Não consegui dormir uma noite inteira nessa viagem sem ter você assombrando meus sonhos. - Ele estava nervoso, como eu jamais o vi antes. - Quero você comigo e isso definitivamente não é algo que eu planejei. - Engoli seco. - Eu realmente gosto de você. - Me encarou por alguns segundos. - Era isso que queria ouvir?

- Não, não era só isso que eu queria ouvir. - Ele franziu a testa. - Olha pra mim Justin, eu estou completamente e insanamente apaixonada por você e isso vai contra tudo que eu planejei para mim também, porque eu sei que você não pode retribuir e eu fico aqui fadada a solidão e ao sofrimento. - Não consegui conter as lágrimas. Justin me olhou com carinho e passou o dedo sobre meu rosto.

- Não, lágrimas não Alice. Você deveria me bater, me xingar como sempre faz. - Sorri mesmo sem querer. - Até que eu possa segurar você pelos punhos e te beijar loucamente.

- Odeio você! - Sorri mesmo com lágrimas nos olhos. - Não é justo que me faça rir depois de tudo. - Justin me abraçou. 

- Senti sua falta minha pequena. - Murmurou próximo ao meu ouvido, olhei em seus olhos e ele finalmente me beijou, com loucura, com saudades e com carinho.

- Eu também senti sua falta...



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