1. Spirit Fanfics >
  2. Freedom >
  3. Capítulo 26

História Freedom - Capítulo 26


Escrita por: Alicesampaio

Notas do Autor


capitulo tenso pra vcs hehehe espero que gostem...

Capítulo 26 - Capítulo 26


Fanfic / Fanfiction Freedom - Capítulo 26

O dia seguinte amanheceu nublado, acordei com uma forte dor de cabeça, tomei um banho e um paracetamol, desci para o café da manhã.

 Durante todo o tempo em que passei nessa casa, foram poucas as vezes em que encontrei com Justin nas refeições e justamente quando decido romper com a nossa relação ele está lá, sentado, limpo e com um sorrisinho safado no rosto. Passei por Justin e me sentei do lado oposto da ilha ficando de frente para ele. Houve silêncio.

Maria me serviu com uma taça de salada de frutas, agradeci a ela enquanto Justin me encarava, avaliando-me.

- Não acho que seja de bom tom você me ignorar. - Tá brincando né? Olhei em sua direção.

- Não ligo para o que você acha, não quero falar com você e não vou falar. - Desviei o olhar do seu e dei uma atenção maior para a minha salada de frutas, fingi indiferença e Justin ficou com cara de bobo, adorei a sensação.

- Alice, eu não vou ficar me desculpando por muito tempo. - Olhei para ele e levantei a sobrancelha esquerda.

- Não esperava que fizesse mesmo. - Fui indiferente. Desviei o olhar outra vez e fingi atenção a comida.

- O que eu tenho que fazer? - revirei os olhos. - Me diz, o que eu preciso fazer pra que me perdoe? - Senti um velho frio na barriga, mas ignorei a sensação. Não respondi. - Eu sinto muito.

- Sinto muito não é o remédio das relações humanas, mas é claro que você não vai entender isso, não está doendo em você. - Levantei. - Perdi o apetite. - Virei as costas e sai da cozinha. Andei até a área da piscina e fiquei parada por um bom tempo tentando assimilar os últimos acontecimentos e conter a enorme vontade de chorar.

Eu acredito no perdão, acredito em segunda chance, mas para o bem do meu coração prefiro não me arriscar novamente. Justin e eu não tínhamos algo sério, pelo menos não usávamos um nome para definir, mas eu acreditava que logo nos definiríamos como um casal de namorados se isso não tivesse acontecido. 

Embora seja difícil para mim assumir, tenho que concordar em uma coisa com a Jenny, Justin gosta dela, gosta tanto que não se importou em trazer ela para dentro de sua casa quando sua atual amante que sou eu, bom pelo menos era, está hospedada aqui, ele não pensou em mim, não se importou se eu me sentiria traída ou magoada, seus instintos primitivos de macho alfa falaram mais alto do que o sentimento que ele demonstrava ser mútuo.

- Sei que está magoada, não posso mudar o que eu fiz mas com certeza posso fazer bem melhor se resolver me dar outra chance. - Me assustei quando ouvi sua voz, virei-me e o vi parado em quanto me observava.

- Porque não desiste? - Nem eu sabia porque estava perguntando isso a ele. Será mesmo que eu queria que ele desistisse?

- Sinceramente. - Ele ergueu as sobrancelhas. - Não sei.

- Bom uma vez você me disse que gosta do desafio, talvez esteja adorando esse jogo, você não é acostumado a ser desprezado não é?

- Está enganada. - Sorri irônica. - Ficaria surpresa em descobrir que já tomei muito fora. - Justin respirou fundo e voltou a ficar sério. - Não vou negar que no início esse joguinho de gato e rato era bem excitante, mas agora analisando a possibilidade de perder alguém que me fez sentir coisas que jamais senti na vida me angustia. - Meu coração disparou, mas tentei controlar o máximo de mim para não demonstrar fraqueza. - Eu não quero a solidão.

- Ora Justin, você é rodeado de mulheres interessantes e dispostas a perdoar todos os seus deslizes. - Justin ficou tenso.

- Tem razão, mas nenhuma que eu realmente queira. - Eu precisava fugir dessa conversa perturbadora, passei por Justin.

- Eu não quero e não vou mais ter esse tipo de conversa com você, se é meu perdão que você quer pra me deixar em paz então tudo bem eu te perdôo, satisfeito? - Justin sorriu e aproximou-se, antes que ele chegasse mais perto e me tomasse em seus braços me afastei, ele ficou me olhando sem entender. 

- O que houve agora? - Perguntou sem paciência. 

- Eu disse que te perdôo, mas não vou voltar a dormir com você, nosso relacionamento acabou. Ou melhor nunca existiu. - Virei as costas e dei dois passo na direção de casa, mas eu tinha que dar a cartada final. Virei novamente e olhei para Justin. - Hoje à noite vou sair com uma amigo. - Ele levantou a sobrancelha esquerda. - E eu não estou pedindo sua permissão, estou apenas avisando para que não crie caso.

- Vai mesmo se arriscar saindo sem minha proteção apenas pelo prazer de uma boa vingança? 

- Não acho que qualquer uma das minhas atitudes vá te atingir, mas se isso acontecer, não vou negar minha satisfação. - Não ia ser hipócrita, eu nem tinha um encontro, inventei, mas a possibilidade disso perturbar Justin me fez sentir prazer. Sorri e fui para o meu quarto.

Mandei uma mensagem ao Logan, disse que tava entediada e que precisava vê-lo, logo ele respondeu. Pedi que ele viesse até a casa de Justin, contei-lhe que da última vez que andei sozinha fui perseguida e Logan prometeu que com ele eu estaria segura e de fato me senti assim.

Estava quase pronta e no horário marcado Logan mandou-me um SMS avisando que já estava me esperando ansiosamente em frente à casa. Estava passando o batom quando a porta do meu quarto foi escancarada por um Justin furioso.

- Lionel acabou de me informar que Logan está parado na frente da minha casa. - Ele me olhou dos pés à cabeça. - Você tem alguma coisa a ver com isso? - continuei passando meu batom sem me importar com seu chilique. - Responda! - Suspirei com tédio e olhei para Justin.

- Sim, por um acaso ele é o amigo que mencionei hoje cedo. - Respondi calmamente e fingindo tédio.

- Você vai mesmo sair? E com esse cara? - Justin estava indignado.

- Qual o problema? - Banquei a desentendida.

- Pensei que fosse mais esperta e não se envolvesse com esse tipo de Homem. - Gargalhei, botei a mão na cintura e encarei Justin.

- Que tipo? Bonito, inteligente, carinhoso e sexy? - Justin abriu a boca. - Porque por um acaso Logan é assim, e eu adoro! - Justin esmurrou a parede.

- Você nem de longe é assim Alice. - Ele se próximos muito de mim, me deixando perturbada. - Olha se você tá fazendo isso pra me dar uma lição, tudo bem não precisa ir mais longe eu já aprendi tá. - Justin tocou me rosto com ternura. - Cancela esse encontro e fica aqui, comigo, podemos fazer o que você quiser. - Fiquei muito tentada, mas ceder ao Justin significaria dar minha cara a tapa outra vez e correr o risco de sair ainda mais machucada. Tirei sua mão que acariciava minha bochecha e me afastei pegando minha bolsa.

- Eu preciso ir. - Quando estava prestes a cruzar a porta Justin dispara.

- Tudo bem, faça isso, vai lá com aquele cara e depois não me venha com melancolia quando encontrar com a Jenny pelos corredores dessa casa. - Meu coração apertou. Olhei para ele e engoli em seco.

- Tudo bem, isso não é mais uma coisa que me incomode. - Tentei sorri. - Não me espere. Sai daquele quarto o mais rápido possível, com um no preso na garganta sorri para Logan e fui na sua direção.

- Demorei? - Beijei seu rosto.

- Sim, mas valeu muito a pena. - Ele me avaliou da cabeça aos pés. Abriu a porta do carro e seguimos viagem.

- Para onde vamos? 

- Jantar, fiz reserva em um dos melhores restaurantes da cidade. - Sorri. Começamos a conversar. Logan me contou seu dia, contei partes do meu, sem incluir Justin, conversamos sobre cinema, literatura e música, me senti bem a vontade com ele, e logo fui esquecendo das últimas palavras de Justin.

Chegamos ao subsolo do Dream Hotel, onde existe um restaurante bem intimista chamado Cherry, fiquei deslumbrada com a luxúrias e arquitetura de inspiração oriental, muito veludo vermelho e um cardápio bem elaborado. O garçom nos serviu com um champanhe de boa safra, Perrier-Jouet's La Belle Epoque, o gosto era divino. Fizemos nossos pedidos.

- Logan você nunca me disse com clareza o que faz, quer dizer não que eu não saiba é só que, tenho interesse em saber como as coisas aconteceram para você. - Logan deu um gole em sua bebida, sorriu.

- Como eu já lhe disse, eu vim de uma família muito humilde, sempre fui ambicioso. - Respirou fundo e pareceu pensar bem no que diria. - Quando cheguei nessa cidade eu tinha acabado de me formar. - Sorri surpresa. - Surpresa? - Perguntou e eu balancei a cabeça. - Eu sou advogado, formado com honras em Harvard.

- Nossa eu nunca imaginei. - Logan sorriu convencido. - Porque você simplesmente não seguiu carreira? Preferiu ir por outro caminho. 

- Quem disse que eu não segui? - Mais uma vez fiquei surpresa. - Eu sou dono de um escritório com os melhores advogados da cidade, defendemos quase toda a elite de Manhattan, inclusive o Bieber.

- Achei que eram inimigos mortais. - Mais uma vez fui pega de surpresa. Sorrimos.

- Não somos amigos, bem definitivamente não nos gostamos, mas temos negócios em potencial e meus advogados são os melhores da área caso ele precise pra defendê-lo um dia, você sabe. - Sim eu sabia exatamente do que ele tava falando.

- E como aconteceu de você... Bem de você fazer essas coisas como o Justin? - Eu queria muito saber mais.

- Eu conheci um cara, Dave, na faculdade, nos tornamos amigos inseparáveis. Dave era de uma família muito poderosa da cidade, fizeram fortuna traficando remédios. Bom eu era um garoto do interior numa cidade grande, perdido sem a família sem dinheiro e sem prestígio. Fiz uma parceria com Dave, no início era só maconha, mas aí surgiram outras drogas, e eu precisava de dinheiro para os livros. - Logan abaixou a cabeça e pareceu triste. - Logo eu consegui comprar meu primeiro carro, depois meu apartamento, mandava dinheiro pra casa com frequência, dizia aos meus país que tinha arrumado um bom estágio é claro, eles acreditaram. Fui melhorando de vida gradativamente e fui gostando. - Logan olhou profundamente em meus olhos e eu senti o peso de suas palavras. - O poder, o dinheiro fácil deslumbra Alice. 

- Não podia ter simplesmente arrumado um emprego? - Fui um pouco rude, mas minha vida também não era molhe, a vida de ninguém era, no entanto eu ainda prefiro trabalhar duro e alcançar meus objetivos honestamente.

- Podia, mas as coisas tendiam a demorar mais e eu não tinha esse tempo todo. - Ele foi sincero. - Conheci o Justin quando cheguei a Nova York, todos do meio falavam de seu pai. - Logan estreitou os olhos. - Justin é inteligente e soube aproveitar o legado. Enfrentamos um ao outro em diversas ocasiões, claro, ele não queria perder o poder para mim e nem poderia.

- Porque não? - Estranhei sua sinceridade e inferioridade.

- Porque ele é dono da cidade Alice, Jeremy deixou ele bem encaminhado, o cara tem influência no governo, na polícia e em todos os lugares, quem se meter com ele só tem um destino. - Arrepiei-me. Não imaginava a proporção do poder de Justin. - Um dia a coisa ficou feia pro Bieber, ele sofreu um acidente no racha que poderia ter custado sua vida. - Ele respirou fundo. - Mas eu voltei pra salvá-lo, tirei ele de dentro do carro antes que explodisse se quer saber. - Logan sorriu e meu coração doeu com a ideia de que poderia não existir mais um Justin Bieber. - Ele me deve uma. - Logan sorriu de novo, e eu agradeci mentalmente pelo o que ele fez. - Então fizemos um trato, eu não interfiro nos seus negócios e nem ele nos meus, mas eu ter salvo a vida dele não significa que deixamos as intrigas de lado, continuamos com um milhão de motivos para meter uma bala na cabeça um do outro. - Dessa vez eu sorri. - E esses motivos só cresceram quando você surgiu. - Olhei para ele sem jeito.

- Eu acho que vocês poderiam ter sido grandes amigos. - Logan gargalhou. Me senti idiota.

- Impossível. Fizemos uma trégua, mas eu ainda quero metade do seu poder, e ele ainda quer todo o meu. Jantamos quase em silêncio, quando Logan pediu a conta eu perguntei para onde íamos e ele respondeu. - Para uma festa de fraternidade. - Sorri.

- Porque iríamos em uma festa dessas, se nem você nem eu somos mais estudantes? - Logan abriu aporta do carro para que eu descesse, olhei para a casa bem iluminada dos Delta Pi.

- Quero oferecer a você uma noite divertida. - Sorrimos e entramos. A casa estava lotada, Logan encontrou alguns conhecidos e eu logo fui apresentada a cada um.

Dancei, cantei, participei de shots com tequila, escorreguei no banheiro e bati com a cabeça abrindo uma pequena brecha na minha testa, beijei demais o Logan e finalmente estava sendo entregue.

- Eu me diverti muito Logan, quer dizer eu acho que nunca tive uma noite tão louca assim na vida. - Eu estava feliz, e muito bêbada.

- Meu objetivo é agradar senhorita. - Brincou. Agarrei seu pescoço e o beijei de surpresa pela terceira vez na noite. - Você tem que parar de fazer isso, ou eu vou bancar o egoísta sem consideração e levar você mesmo bêbada para minha casa e fazer amor com você a noite inteira. - Eu corei, corei muito. Todos os meus pelos se arrepiaram.

- Bem, acho então que devo entrar. - Me afastei. - Não posso correr o risco de ser persuadida e acabar na sua cama sem ter a certeza de que vou me lembra amanhã. - Provoquei. Logan se aproximou e me tomou em seus braços me beijando intensamente e mordendo meu lábio inferior. Eu gemi involuntariamente.

- Agora vai. - Mandou. - Te ligo amanhã pra saber como passou a noite. - Sorri e atravessei a Rua, sob o olhar velado dos seguranças de Justin entrei cambaleando.

Fui na direção da cozinha, eu precisava de água, muita água. A casa estava silenciosa e escura, não vi o carro de Justin e apostava que ele também estava na farra, não perdi meu tempo me importando com isso, abri a geladeira e em um ato desesperado como de uma pessoa que andou o deserto inteiro, derramei o líquido na boca diretamente da garrafa, Gemi de prazer.

Dei um pulo e meu coração quase salta do peito quando a luz da cozinha foi ligada violentamente. Olhei para a porta e vi Justin parado me olhando feio, bem feio. O alívio foi tão grande que comecei a rir, não uma risada qualquer, uma risada histérica, compreensível, eu estava levemente bêbada, ou melhor dizendo eu estava bebaça.

 - Você me assustou. - Disse por fim, Justin se aproximou de mim sério, olhou para o corte em minha testa e encostou o nariz em minha boca e eu não tive reação.

- O que aconteceu com você? Está bêbada! - Afirmou indignado. Cruzei os braços de baixo do peito e o encarei. - E ferida! 

- Não estou não, mas se estiver o que você tem a ver com isso? - Justin me olhou zangado. - E isso. - Toquei em minha testa e fiz uma cara de dor quando senti uma ardência. - Não foi nada demais eu escorreguei e cai no banheiro.

- Por onde andou? - Justin foi em direção a pia molhou um papel toalha e voltou para mim. - Deixa eu limpar esse sangue de você. - Sentei no banco da ilha enquanto ele pressionava o papel molhado em minha testa causando mais dor. 

- Eu estava na Delta Pi. - Respondi sua pergunta depois de minutos de silêncio. - E me diverti muito se quer saber. - Justin parou de fazer pressão em meu corte e me olhou divertido.

- O que fazia em uma fraternidade? - Perguntou sorrindo.

- Me divertindo. - Sorri para ele e senti a tensão ir embora.

- E pode me dizer como exatamente conseguiu esse corte na cabeça? - Justin estava muito perto e isso é muito perigoso.

- Eu escorreguei e bati com a cabeça no mármore da pia do banheiro.  - Justin sorriu.

- Não é difícil imagina o porque, você está bêbada. - Encaramos um ao outro. - Foi irresponsável sabe disso não sabe? 

- Você não vai estragar minha felicidade com sua mania de superproteção. - Justin sorriu me fazendo sorri também.

- Quando vai se convencer que eu me importo com você, e só a ideia de perder você de vista me enlouquece? - Engoli em seco, meu coração traidor do jeito que é, se encheu com suas palavras. 

- Você não vai me levar pra cama com essa palavras. - Justin riu e balançou a cabeça.

- Não esperava que fosse. - Houve silêncio, o clima ficou tenso. - Porque está sempre na defensiva comigo?

-  Porque eu gosto de você. - Justin sorriu. - Mas você me magoou e doeu. - Justin abaixou a cabeça e pareceu pensativo.

- Por isso tenta fazer o mesmo comigo? - Sua pergunta me pegou desprevenida. 

- Sim, quero que doa em você como doeu em mim.  - Respondi com sinceridade. Justin engoliu seco. - Mas não acho que consiga.  - Sorri.

- Sempre fazendo especulações erradas sobre mim. - Justin balançou a cabeça. - Mas não quero que se esqueça de que está hospedada na minha casa e eu não vou tolerar qualquer tipo de... - Tapei sua boca com minha mão direita trêmula.

- Shiiii, deixa de ser chato. - Justin sustentou meu olhar e por um minuto fui fraca e me deixei seduzir, mas antes que caísse em tentação, tirei minha mão dos seus lábios e me afastei. 

- Eu não gosto do que tá tentando fazer. - murmurou Justin, virei e olhei para ele. - Essa definitivamente não é você. 

- Você tem razão, isso foi o que me tornei depois de você. - O clima ficou pesado, Justin não disse mais nada, acho até que ele meio que se sentiu mal e fazer Justin Bieber se sentir mal é inédito. Eu posso estar errada mas eu quero feri-lo e gosto muita da sensação de saber que eu tou conseguindo mesmo que alegue o contrário. - Vou para o meu quarto, essa papo tá chato demais. - Passei por ele, e não que eu esperasse o contrário, mas ele não fez nada para me deter. Sem pensar direito virei para ele novamente e disparei. - Então. Você ainda tem sexo para me oferecer? - Ele sorriu e pareceu aliviado. 

- Sim. - Mordi o lábios inferior.

- Ótimo, porque eu definitivamente quase aceitei o convite de uma noite de amor gostoso com Logan. - Justin cerrou os punhos e se aproximou igual um furacão, senti minhas pernas tremerem de medo e quando pensei que ele fosse me machucar pra valer, Justin me tomou em seus braços com uma selvageria conhecida, mordeu meus lábios violentamente, senti o gosto do sangue.

Justin passou a mão em minha coxa deliciosamente quente, apertou minha bunda e me puxou junto à sua ereção, gemi. Nos beijávamos com loucura, desejo e paixão. Estávamos no meio da cozinha onde poderíamos ser facilmente assistidos em vista da quantidade de vidros que nos separava de outros cômodos, mas Justin parecia não se importar, subiu meu vestido e passou levemente os dedos em cima do tecido fino da minha calcinha.

- Diga se aquele merda toca você desse jeito. - Seus dedos afastaram minha calcinha e entraram forte em minha intimidade, quase chorei de prazer, os mesmos dedos iniciaram uma tortura em mim, entrando e saindo. - Diga! 

- Não! - Sussurrei. Eu podia sentir sua ereção pressionada ao meu corpo. Justin me puxou, levando-me até a grande janela que tinha vista para a entrada da propriedade, ficou atrás de mim e esfregou sua ereção na minha bunda. Ele então levantou meu vestido na altura da cintura e desceu minha calcinha pelas pernas, eu estava muito úmida e precisava dele dentro de mim, mas uma parte consciente me alertou do perigo de sermos vistos. - Justin aqui não, podemos ser pegos. - Sem aviso Justin entrou em mim, duro e forte que me fez espalmar as mãos no vidro da janela, afim de me segurar e não desequilibrar. Gemi em resposta.

- Quem liga? Deixem que tenha uma visão erótica de nós dois. - Sussurrou próximo ao meu ouvido, sem parar um minuto de se movimentar dentro de mim. - Eles teria inveja de nós. - Completou me deixando ainda mais excitada. Justin não perdeu o ritmo um minuto sequer, deu leves tapas em minha bunda e intensificou mais as estocadas até que ambos chegamos ao orgasmo.

Tentei recuperar o fôlego e manter as pernas bambas firmes, Justin levou meio minuto para sair de dentro e eu não tive coragem de olhar em seus olhos até que ele me virou bruscamente. Estendeu minha calcinha para que eu veja e em seguida guardou no bolso de sua calça, mordi os lábios.

- Espero que tenha conseguido o que queria. - Senti meu peito apertar com sua suposta magoa, era novo pra mim vê Justin magoado por ter feito sexo sem compromisso. Mesmo assim sorri.

- Claro que sim, afinal sexo é sexo e somos bons nisso. - Olhei para a calcinha pendurada em seu bolso e disse. - Fique com ela, e com a lembrança dessa noite deliciosa. - Dei um selinho em seus lábios e subi as escadas me trancando em meu quarto.

Me sentia a mais baixa das mulheres por ter agido como uma vagabunda, eu não pretendia que isso acontecesse eu só queria provocar o Justin, mas como resistir aos seus beijos e aos seus toques? Justin mexe com cada célula do meu corpo e o pior é que ele sabe disso, por um segundo me senti intimidada com essa certeza, e mais certeza eu tinha de que ele usaria isso contra mim em algum momento!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...