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História Freedom - Rock You Like a Hurricane


Escrita por: MissCherry-chan

Notas do Autor


Olá gente linda e maravilhosa, voltei um dia antes pra trazer um capítulo quentinho pra vocês, a partir de agora começam os novos capítulos da fic, que eu to acrescentando pra desenvolver a história melhor, espero que gostem e aproveitem pra ler ouvindo a playlist porque vale a pena.
Não esqueçam que os links estão no final, beijos e bora lá.

Capítulo 3 - Rock You Like a Hurricane


Fanfic / Fanfiction Freedom - Rock You Like a Hurricane

Os dias depois da viagem foram estranhos, ainda tentava digerir as loucuras do final de semana, e Draco não saia da minha cabeça. Haviam me adicionado no grupo do whats e meu maior passatempo era ficar vendo as inúmeras selfies e fotos que Draco e Gina ficavam tirando o dia todo, era surreal olhar aqueles olhos cinzas, eu não sabia o que pensar de nada daquilo e era assustador porque eu sabia exatamente como ia terminar se eu me deixasse levar, eu era muito bem capaz de me iludir e quebrar a cara sozinha, além do mais, delicioso como aquele homem era, com a aquela cara de que não presta e a tensão sexual emanando por cada poro daquele corpo perfeito, era Ó-B-V-I-O que eu não seria a única na fila atrás do gostosão e antes de tudo acabasse em merda eu já estava decidida a dar fim naquilo. A partida de Rony ainda pesava na minha cabeça, e pensar em dar chance ao azar podendo sair quebrada de novo não me parecia uma opção nem um pouco agradável, eu era mole demais, trouxa demais, então fiz uma nota mental, entre todas as outras, de não me iludir com Draco, ele era delicioso sim, mas não era para o meu bico.

Ainda assim, mesmo decidida a manter meu fogo e carência longe de Draco, eu não conseguia me afastar daquele bando e tinha certeza de que, nem se quisesse conseguiria. Virou hábito Blás trazer uma marmita pra mim todo dia no almoço, sempre com a mesma desculpa “Théo mandou pra você”, além de Luna e Gina que lotavam meu celular com as mensagens mais aleatórias, desde receitas veganas até tatuagens indecentes acompanhadas de frases como “pede pro Draco tatuar na sua bunda”.

Apesar de decidida a não me enfiar em roubada nenhuma toda minha dignidade foi jogada no chão quando depois de cinco dias da viagem ele não tinha sequer me mandado uma mensagem, mal lembrando da minha presença no grupo do whaatsapp. Sai do trabalho decidida a me afogar no meu perfeito ritual de fossa com direito a três barras de chocolate e um Big Mac comprado pra viagem, mas antes que eu conseguisse sair da lanchonete o celular apitou uma mensagem de  Gina.

 

Passa seu endereço

 

Eu poderia ter perguntado o porque, poderia ter ignorado a mensagem quando lembrei do estado lamentável que minha kitnet estava depois de uma semana sem que eu sequer dobrasse a roupa de cama, ou poderia simplesmente ter dito que precisava ficar sozinha, mas a saudade que eu já sentia de toda aquela loucura e agitação que só aquele grupo destoante me proporcionavam me impediu de pensar antes de mandar meu endereço para Gina.

Com certeza aquela foi a faxina mais rápida da minha vida, em quinze minutos depois de chegar em casa eu já tinha lavado a louça, enfiado todas as roupas que achei jogadas pela casa dentro da máquina, escondido os edredons e cobertas amarrotados dentro do baú embaixo da janela e varrido meus sapatos pra debaixo da cama, além de ter engolido o Big Mac e as batatas sem conseguir sequer sentir o sabor antes de Gina e Luna chegarem.

-- Sua casa é fofa demais Mione.

Luna estava perfeita com seu vestido rodado de caveirinhas e o cabelo num rabo de cavalo alto com os cachos caindo e o coturno de cano baixo amarrado com uma fita de cetim vermelha casava perfeitamente com sua cara de bonequinha malvada. Mesmo Gina com cara de poucos amigos, um short jeans minúsculo, uma camiseta três vezes maior que ela e um allstar amarelo de cano alto estava perfeita, as tranças boxeadoras nos cabelos ruivos eram lindas e com certeza iam muito além da paciencia e capacidade de Gina, que logo matou minha curiosidade.

-- Foi Luna que fez. Merda, sua cama é uma delicia.

Gina se jogou na cama enquanto Luna tirava uma Vodka de Maracujá da sacola que tinham trazido, abrindo e dando um gole generoso direto do gargalo.

-- Você tem que ir pro banho, senão vai estar lotado demais quando chegarmos lá.

Onde era exatamente lá? Mal consegui pensar antes que a adrenalina começasse a correr pelas minhas veias, viver com elas estava sendo algo completamente fora da minha zona de conforto, que era tediosa e sem graça antes daquela maldita tatuagem, mas eu não me importava, nunca mais me importaria com nada além da possibilidade de viver e experimentar tudo que queria. “Pelo menos agora você sabe que pode fazer o que quiser.” A voz de Draco ecoava na minha mente e sem pensar em mais nada peguei a garrafa da mão de Luna, sentindo a bebida adocicada levar embora qualquer sombra da antiga Hermione.

Caminhei pro banheiro enquanto Ramones estourava no alto falante da minha TV com Blitzkrieg Bop. Luna invadiu o banheiro pelo menos umas quatro vezes perguntando onde eu guardava minhas camisetas, tênis e calcinhas. E não me surpreendi nada quando sai do chuveiro e flagrei Gina passando a tesoura na minha camiseta do Guns ‘n Roses. Em meia hora eu já estava enfiada em minha calça xadrez vestindo o que um dia foi uma camiseta e agora era um cropped sem mangas, com minha botina preta no pé, tentando ficar parada enquanto Luna terminava a trança lateral no meu cabelo e Gina usava a garrafa, agora vazia como microfone acompanhando a letra de Back in Black.

Elas eram loucas e eu estava me apegando, poderia dizer que já amava Gina e Luna. Pra mim que tinha Harry como meu único amigo até ali era estranho estar com elas, eram basicamente a encarnação de tudo o que quis e nunca fiz e olhar para elas era como ver a liberdade que eu tanto desejei ao alcance das mãos, eu estava pronta pra me agarrar às minhas novas amigas como se fossem meus botes salva vidas.

Foi bizarro andar com elas naquela sexta a noite, não conseguia saber se os olhares que recebíamos, era pelas mulheres lindas ao meu lado ou se minha cara estava suja de alguma coisa. Nem reparei no caminho e só me dei conta de onde estávamos quando paramos em frente o prédio da galeria, agora com a entrada fechada com um portão de aço era possível ouvir o som baixo de um solo de guitarra vindo dali de dentro, Gina quase pôs o portão abaixo batendo sem delicadeza nenhuma e uma portinha que eu mal tinha visto abriu pra que entrássemos.

O lado de dentro estava lotado, com pequenos grupos bebendo, comendo e fumando, eu mal conseguia me localizar no meio do caos e quase fui atropelada por um idiota andando de skate, o qual Gina fez questão de xingar com todo seu arsenal de palavrões. Mais difícil do que chegar à escada espiral foi descer por ela, era extremamente estreita e haviam idiotas sentados a cada três degraus, mas mesmo assim a muito custo conseguimos descer os dois lances até chegar no segundo subsolo, no fundo do andar que estava praticamente escuro um pequeno palco improvisado tinha alguns caras tocando todo tipo de cover, a fonte no centro parecia banhada em sangue, com as luzes vermelhas refletindo na água, era abafado, mas aconchegante, o lugar perfeito pra tacar o foda-se e curtir e era exatamente o que eu pretendia fazer até Gina grudar em mim e começar a me arrastar por ali berrando por cima do som alto.

-- A gente precisa achar os meninos.

Ela empurrava qualquer um que entrava na frente enquanto Luna vinha atrás com um copo de vinho que ela arrumou sei lá onde, não foi difícil encontrar os garotos e puta merda, eles eram lindos demais encostados na parede um pouco longe do palco enquanto compartilhavam um cigarro, mais uma vez Blásio exibia as tatuagens numa regata cinza enquanto Theo era um badboy completo com camisa branca e jaqueta de couro, mas foi Draco que tomou toda a minha atenção com a camisa social preta um pouco aberta, deixando parte da tatuagem à vista, a calça larga e seu coturno, fazendo o mundo parar com aquela beleza que emanava dele, todo o barulho a minha volta silenciou, eu já estava mais do que leve e solta depois da vodka e quando ele me olhou daquela forma que desnuda a alma e sorriu de lado comum perfeito sacana eu mandei todas as minhas notas mentais pro inferno porque nada me impediria de pular no colo daquele homem e beijar cada uma daquelas bolinhas. A voz de Luna cochichando um segredo absurdo jogou todo o resto da minha insanidade no lixo e eu só conseguia pensar em acabar aquela noite na cama macia de Draco.

-- Ele falou de você a semana toda.

O sangue fervia e qualquer resquício de racionalidade tinha desaparecido e quando ele me cumprimentou com um selinho eu não pensei duas vezes antes de morder o lábio dele. Eu poderia fazer isso todos os dias só pra ver a cara de incrédula de Gina, mas assim como veio, a coragem se foi e eu já queria desaparecer, foquei todo meu olhar em um ponto aleatório enquanto meu rosto esquentava, o braço de Draco no meu ombro parecia pesar uma tonelada e eu já estava torcendo pro chão abrir e me engolir.

-- Eu não sei vocês, mas eu preciso de uma bebida.

Em menos de dois segundos Gina tinha desaparecido com Blás, que, aparentemente continuava de mau humor por causa da ex. Luna e Theo nem lembravam que nós existíamos, balançando ao som de Lonely Day e trocando beijos, puta merda eles eram o casal mais fofo da face da terra e enquanto isso eu tentava ignorar a presença de Draco do meu lado, algo praticamente impossível quando os lábios dele roçaram na minha orelha fazendo cada pelo do meu corpo se arrepiar.

-- Você é linda demais Hermione.

Me afoguei nos olhos cinzas  antes dos lábios dele cobrirem os meus, era um beijo calmo, tão diferente do caos que Draco era, mas a tempestade estava ali, como um furacão que se forma devagar, ele era capaz de afastar qualquer pensamento racional e nos meus ouvidos só a batida da bateria ditando o ritmo das batidas dos nossos corações, e quando o ar faltou ele se afastou levemente, com a testa ainda encostada na minha cantarolando Every Breath You Take enquanto balançávamos no ritmo da música. Naquela noite insana nada mais importava só o toque de Draco queimando na minha pele, as mãos subindo pelo cropped que Gina cortou excessivamente curto, chegando à borda do sutiã de renda enquanto ele continuava me embalando naquele rock suave e beijando minha boca vez ou outra, ali, no escuro do subsolo com o solo de guitarra tocando alto e o sabor de álcool e nicotina dos lábios de Draco eu entendi que poderia me apaixonar e, merda, como eu queria isso.

Aquela era nossa noite e aquela era nossa casa, entre bebidas, cigarros mentolados e os lábios de Draco eu senti a verdadeira liberdade que eu queria desde o inicio, ali eu realmente aceitei eles como parte de mim e eu como parte deles, não tinha mais volta, eu provei o que era ser livre e já me sentia viciada. Eu mal vi o tempo passar, Gina e Blás eram capazes de fazer bebida brotar do chão praticamente, eu pulava, dançava e sacudia no ritmo da música, meu cabelo era um caos, mas minha alma estava em paz.

Minha mente viajava se não pelo álcool pela sensação de finalmente poder viver, como eu queria desde que o primeiro traço daquela tatuagem marcou minha pele, então quando Gina e Luna me arrastaram em direção ao palco eu não pensei em mais nada antes de subir e tomar o microfone de um dos vocalistas, por sorte ou azar ninguém tentou arrancar a gente dali e quando Gina e Luna começaram a cantar tudo o que eu fiz foi acompanhar elas e antes do refrão os caras já tocavam os acordes junto com a gente, a bateria, a guitarra e aquele mar de pessoas assistindo nós três, era algo tão surreal e libertador, chegava a ser ridículo, mas era a ultima coisa com a qual eu me preocupava.

Quando a ultima batida de Cherry Bomb tocou, eu não pensei duas vezes antes de me jogar nos braços de Draco na beira do palco, minhas pernas cruzadas na cintura dele, agarrei os cabelos loiros e beijei ele como se fosse o ultimo instante da minha vida, eu lembrava da noite na barraca na praia, de como ele me fez esquecer de tudo, de como ele me fez gozar. Eu queria ele de todas as formas e queria agora, eu sabia que era loucura, mas ali nada mais importava, eu era livre e  poderia fazer o que quisesse.

Entramos no elevador apertado e logo que ele começou a subir Draco me cercou contra a parede e me beijou, parecia uma vingança pelo beijo que havia dado nele depois do show, tão quente e desesperado e eu soube que minha calcinha já era, todo aquele ar sexual que emanava de Draco elevado à 10ª potência me deixava inebriada. As mãos dele subindo pelo meu corpo, apertando meus seios por cima do sutiã enquanto eu puxava ele pelos cabelos, mais perto, eu queria que ele me tocasse, que marcasse não só minha pele como também minha alma.

Eu era um vulcão em erupção, quente e descontrolado. Era a primeira vez que eu sentia meu corpo ferver de tesão. Não que eu não sentisse tesão por Ronald quando estávamos juntos, mas ele era sempre tão calmo, com toques suaves, quase um devoto. Mas ali, com Draco me apertando com força, a respiração pesada enquanto mordia e beijava meu pescoço, eu sabia que aquilo era tudo o que eu queria desde o inicio.

Não sei como conseguimos sair do elevador e andar até a porta do estúdio, Draco atrás de mim continuava me apertando e beijando, eu ia a loucura com o toque dos lábios dele que não paravam um só minuto, podia ouvir nossos gemidos ecoando pelo andar vazio, minhas mãos tremiam de prazer quando ele me pressionou contra a porta de vidro enquanto encaixava a chave, mal entramos quando ele trancou a porta e se jogou no sofá, me puxando para o colo dele com um joelho de cada lado e eu já podia sentir o quão duro ele estava, aquilo foi como lenha na fogueira e logo me livrei do meu cropped e da camisa de Draco, só então me dando conta do dragão que ele tinha tatuado no peito, era lindo, com a calda começando dentro do cós da calça, subindo por aquele tanquinho maravilhoso e terminando  sobre o peito esquerdo. A única idéia que piscava na minha cabeça era que eu PRECISAVA beijar aquele dragão todinho e quando me inclinei beijando por cima da clavícula senti ele se arrepiar e o gemido rouco escapar, adorei ver aquela reação em Draco, então olhando para aqueles olhos cinzas eu não pude resistir, fui descendo devagar, beijando cada centímetro daquela tatuagem sem desgrudar os olhos da tempestade que era Draco naquele minuto, lentamente me ajoelhei no meio das pernas dele, eu não sabia bem o que estava fazendo, nunca havia feito algo como aquilo, não que eu não soubesse como era um sexo oral, mas nunca havia feito algo assim na minha restrita experiência sexual que se resumia a Ronald e ninguém mais.

Soltei o cinto, abrindo o botão da calça de Draco e rapidamente deslizando ela até jogar longe, nem me preocupei em pensar em que momento ele havia arrancado os sapatos, apenas me concentrei em olhar o quão grande elke era, ali, no escuro do estúdio, perfeitamente marcado sob a boxer preta, me inclinei novamente sobre a tatuagem, próxima ao cós da cueca e não resisti em lambe-la, de cima para baixo, saboreando as reações de Draco que quase uivava de prazer, levei minhas mãos ao cós da cueca, eu queria tanto ver ele, se era realmente grande e tão lindo quanto eu imaginava, quem sabe beijá-lo também, ou colocar na boca, mas antes que conseguisse fazer qualquer coisa Draco me puxou para cima e me jogou no sofá, rindo quando tive que segurar meus peitos para que não saltassem para fora do sutiã de renda meia taça roxo que estava usando. Um a um ele tirou os sapatos e as meias do meu pé, alisando minhas coxas antes de abrir minha calça e tira-la sem nenhuma delicadeza.

Ele me olhava sem nenhum pudor, quase como se pudesse me devorar com os olhos, eu estava prestes a implorar pra que ele me fizesse gozar quando ele se inclinou entre minhas pernas. A primeira coisa que senti, ainda por cima da renda da calcinha foi sua respiração quente e em seguida sua língua, era quase como um beijo, ele passeava sem pudor por cada canto, não havia delicadeza nos lábios de Draco e eu me sentia flutuando na linha tênue entre a realidade e a entrega total, os gemidos escapavam da minha boca, mas eu mal ouvia, com minhas mãos enroscadas nos cabelos dele, empurrando-o, eu precisava de mais, só queria que ele se livrasse logo daquela maldita calcinha e foi exatamente o que fiz quando ele se levantou, arranquei ela e joguei longe.

Draco era chuva, raios e trovões, a tempestade desabava nos olhos cinzas enquanto ele me olhava de pé, como se eu fosse sua presa, alisando lentamente seu pau sobre o tecido marcado, completamente concentrado em mim, quase que inconsciente levei minha mão ao meu ponto mais sensível, sendo seguida pelo olhar dele, o simples toque ali me fez gemer, estava tão inchado e úmido, aos poucos comecei a massageá-lo do jeito que eu já sabia que me levaria ao céu, a bebida deixava minha mente livre de qualquer vergonha e a ultima coisa com a qual me preocupei era se estava ou não sendo vulgar.

Com dois passos ele se aproximou do braço do sofá, onde minha cabeça estava apoiada, se livrando cueca. Ele realmente era grande e parecia delicioso, senti minha boca salivar, enquanto ele se masturbava na minha frente, afastei a mão dele, ocupando seu lugar com a minha, na base, eu não sabia exatamente como fazer aquilo, mas queria tanto que mal me dei conta que havia até mesmo parado de me masturbar quando a voz rouca de Draco chegou aos meus ouvidos.

-- Continue se tocando.

Era tão autoritário e eu senti como se pudesse gozar só ouvindo ele gemer meu nome, eu obedeci de prontidão, desobedecer ele não era uma opção e enquanto voltei a me tocar abri minha boca acomodando ele o máximo que consegui, o que infelizmente não foi muito, ainda assim a sensação dele preenchendo meus lábios, pulsando em minha língua era deliciosa demais, comecei a me movimentar depressa, queria mais, queria que ele colocasse tudo, era tão quente e delicioso, e quando ele afundou as mãos no meu cabelo me segurando e obrigando a diminuir a velocidade eu fui ao delírio.

-- Shiuuu. Calma, devagar.

Ele então ditou o ritmo, segurando meus cabelos entrava lentamente, o máximo que cabia antes de se afastar de novo, cada vez mais fundo, enquanto meus dedos continuavam a me satisfazer, eu olhava ele concentrado na difícil tarefa de fazer seu pau caber na minha boca, com o cenho franzido e os cabelos grudando na testa pelo suor, ele ia cada vez mais fundo e quando faltava pouco, quase nada, ele me impediu de afastar, me segurando com força enquanto continuava a empurrar, minha garganta reclamava, mas eu estava prestes a gozar e com os olhos fechados eu senti a ponta de meu nariz encostar nele antes de se afastar totalmente.

Eu respirava afoita, todo o ar do mundo ainda parecia pouco para preencheu meus pulmões e uma leve frustração me dominou quando ele se ajoelhou no sofá, afastando minha mão, eu estava tão perto. Quis xingar ele, mas sabia que não conseguiria, estava completamente entregue, colocou meu pé sobre seu ombro, beijando minha panturrilha antes de se debruçar sobre mim e tomar meus lábios.

Eu tinha consciência do quão aberta e exposta eu estava ali, sentindo ele roçar em minha entrada, como se pedisse permissão para entrar, ele soltou o fecho frontal de meu sutiã e cobriu o bico com sua boca, que boca absurdamente deliciosa, era perfeita em tudo o que fazia, desde a língua até os dentes, ele parecia dominar cada técnica para me fazer ir à loucura. Eu poderia chorar ali, queria tanto ele dentro de mim, me preenchendo inteira, que nem me importei quando gemi implorando por ele.

-- Por favor Draco.

-- Por favor o que?

-- Me fode.

E lá estava o sorriso sacana novamente, quando ele se afastou, com minha perna ainda em seu ombro, se inclinando até alcançar a calça e pegar a camisinha dentro da carteira, ele era habilidoso e rapidamente estava sobre mim de novo, agarrando minha bunda com as duas mãos me puxou para perto, onde conseguiria se encaixar melhor. Ele me deu dois selinhos antes de começar a entrar em mim, os olhos cravados nos meus. Eu sentia cada centímetro dele me preenchendo e era delicioso, mal acreditei que ele coube quando senti seu quadril contra o meu, se movimentando devagar, roçando no meu clitóris, gemi seu nome mais vezes do que deveria me entregando completamente enquanto ele aumentava a velocidade, e então ele chegou, o tão desejado orgasmo.

Eu me sentia flutuar ao mesmo tempo em que ainda sentia ele ali, me preenchendo completamente e enquanto eu pulsava em torno do pau de Draco podia ouvir ele gemer e xingar, era tão delicioso e se prolongava mais do que qualquer orgasmo que eu já tivesse experimentado antes, todo meu corpo estava mole, os músculos relaxados dos meus braços mal conseguiram ter forças para me segurar quando Draco me levantou do sofá, me pegando no colo e foi em direção à sala de tatuagem. Ele saiu de dentro de mim e não evitei um muxoxo reclamando, o que fez ele rir sacana enquanto me colocava de quatro naquela cadeira , inclinando o encosto onde minhas mãos estavam apoiadas, eu me sentia completamente arrebitada e quando escorregou para dentro de mim novamente eu gemi alto.

 Não conseguia mais pensar em nada além do som dos nossos corpos se chocando e como eu precisava que Draco fosse mais rápido, o ultimo orgasmo mal havia passado quando senti meu corpo vibrar novamente, o grito de prazer escapando da minha garganta antes que eu conseguisse evitar, ele então me puxou pelos cabelos, me erguendo até que minhas costas batessem no seu peitoral, tampando minha boca para abafar meus gritos escandalosos enquanto continuava investindo com força, até que ele parou, com seu pau todo dentro de mim e gemeu meu nome na voz mais rouca e sensual que eu jamais ouvi em toda minha vida.

--Hermione.

Não sei quanto tempo ficamos naquela posição, as respirações se acalmando aos poucos, eu sentia meu corpo exausto enquanto Draco beijava meu ombro antes de sair lentamente de mim. Vi ele ir ao banheiro e eu mal conseguia me mexer. Ainda sentia minhas pernas bambas pelo orgasmo e uma sonolência começou a tomar todo meu corpo. Draco voltou e sentou no puff gota me puxando para sentar de lado no seu colo e enquanto alisava meu cabelo eu contornei o dragão em seu peito com a ponta dos meus dedos, o silencio era confortável e ali, ouvindo o coração de Draco bater, eu perdi meu medo de me apaixonar por ele, pois mesmo que tudo desse errado ainda seria a coisa mais certa da minha vida. Mas como tudo que é bom dura pouco, nossa bolha de paz e sossego foi estourada com o toque do celular de Draco.  Me levantei e saí pelo estúdio em busca das minhas roupas enquanto ouvia a conversa dele, que segurava o celular entre a orelha e o ombro enquanto vestia a cueca.

-- Oi. Ela ta comigo. Que horas são? Ta. Certo. Estamos descendo.

Eu já estava de calça, mas a localização do meu sutiã era um mistério e eu andava de um lado pro outro procurando o bendito com o braço na frente dos seios evitando que balançassem de um lado pro outro quando ele se aproximou e afastou meu braço, levando minhas mãos ao seu pescoço e segurando minha cintura para me beijar delicadamente.

-- Era Gina, estão esperando a gente lá embaixo.

Em poucos minutos já estávamos no elevador, depois de ter desistido de achar o sutiã. A galeria parecia mais silenciosa e algumas lojas começavam a abrir para receber mercadoria, só me dei conta do horário quando saímos e vi o céu começando a clarear timidamente, tudo indicava que seria um dia cinza e o vento soprava frio arrepiando não só os pelos do meu braço.

-- Cadê seu sutiã Hermione?

O jeito Gina de dar bom dia, eu quase tive um troço enquanto ela e Blás riam, meio bêbados dos meus faróis acesos, eu queria matar Ela, mas relevei pelo simples fato de estar fodidamente cansada e com as coxas doloridas depois do sexo com Draco, agradeci a Théo quando ele me estendeu a jaqueta para “encobrir a vergonha” e me deixei arrastar até o apartamento grudada na cintura de Draco para não apagar de sono no caminho, mal sei como cheguei no quarto de Draco e só o que consegui fazer foi arrancar as botas e me joguar na cama macia, aquele cheiro maravilhoso dominando meus sentidos. Sonhei que Draco tocava a Les Paul pra mim.


Notas Finais




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