História Friday Very Crazy. - Capítulo Único

POV. Min Yoongi

 Eu estava praticamente sozinho nesse mundo sem pais e sem amigos. Meus pais me expulsaram de casa quando descobriram que eu era gay, se eu me importo, nem um pouco. Gosto de ser sozinho (ou como as outras pessoas gostavam de me chamar “Antissocial”). Qual o problema de gostar de ficar só, não é como se eu tivesse alguém para se importar, eu tive que me acostumar com a solidão.
Não imaginava que em um dia qualquer e sem importância iria encontrar alguém que poderia mudar minha maneira de viver.

Era uma sexta normal, estava chovendo muito e eu estava atrasado para meu trabalho. Saio desesperado, correndo pelas ruas de Seul para não perder o ônibus. Quando cheguei na parada, faço sinal e subo no ônibus, seguro nos apoios para não cair com cada curva e freadas bruscas que o ônibus fazia. Desço do mesmo que nem louco e saio correndo em direção a empresa, quando já estou na esquina acabo esbarrando com alguém, já estava pensando em xinga-lo por ter me atrapalhando e me fazer perder tempo.

Quando olho para seu rosto, UOUUUUUUU, eu acho que ele é um anjo que tá na terra.
(N/A: Clichê total, ADOROOOOO)
Como estava muito próximo do seu rosto, acabo percebendo vários detalhes e principalmente como aquele ser é DIVINO.
Depois de quase 5 minutos, percebo que cai entre suas pernas e quando olho novamente para seu rosto percebo que suas bochechas estão totalmente coradas (FOFO). Me afasto do mesmo e me desculpo, quando olho o relógio vejo que estou muito atrasado, desculpo-me novamente e saio correndo em direção da empresa.

ALGUMAS HORAS DEPOIS:

Desligo o computador e me estico sobre a cadeira, olho a hora e vejo que meu expediente já acabou. Agradeço pelos deuses que hoje é sexta feira, isso quer dizer que não trabalho no final de semana. (N/A: OUVI UM AMÉM??!! KKKKK)
Dou adeus ao meu chefe, e sigo em direção a saída do prédio, olho lá fora e vejo que estava chovendo muito. Pego meu guarda-chuva e vou em direção a parada de ônibus, depois de subir no ônibus, percebo a cena constrangedora que eu tive hoje de manhã e eu não perguntei o nome do rapaz. Pensando nele agora, PUTA MERDA, o cara é lindo demais, sua pele bronzeada, suas bochechas rosadas.

Assim que desço do ônibus paro pra pensar nisso, independente do que acontece, eu provavelmente nunca mais vou encontra-lo novamente mesmo, não tem o porquê de ficar me martirizando por causa disso. Coloco meus fones de ouvido e digo em direção a minha casa ( ou cubículo como prefiro chamar), ainda continua a chover e tenho impressão que não vai acabar nem tão cedo. Caminho tranquilamente até que alguém esbarra em mim novamente.

- PUTA MERDA, DUAS VEZES NO MESMO DIA, TÁ DE BRINCADEIRAA, CARALHO! VOCÊ NÃO VÊ POR ONDE ANDA SEU IMBECIL! – Olho para baixo, e vejo que é o mesmo garoto de hoje de manhã.
A chuva aumentou, fazendo a gente se molhar, porque meu guarda chuva voou para longe com essa queda.
Ele olha para mim assustado e fica corado (JÁ DISSE QUE ELE FICA FOFO?). Ele se afasta e levanta oferecendo a mão para me ajudar, pego a mesma e levanto, fico encarando-lhe reparando nas gotículas da chuva que estão escorrendo pelo seu pescoço e adentrando sua camisa que já está encharcada por causa da chuva.
Pude perceber detalhes do seu corpo, já que a roupa estava colada nele.
(QUE CORPO É ESSE! ME SOCORRE QUE TO MORRENDO, CHAMA O SAMU!!)

- OH! Você é o mesmo garoto da manhã, me desculpe mesmo é que estou perdido, tô procurando o prédio onde vou morar, sou novo aqui na cidade. Desculpe a falta de educação, meu nome é Hoseok, Jung Hoseok. – Ele coça a nuca.

Olho para ele e percebo o quanto estava demorando a responde-lo.
- Meu nome é Yoongi, Min Yoongi. Eu moro aqui perto, acho que posso lhe ajudar. Me mostre o endereço.
Ele tirou o papel do bolso e esticou, peguei o mesmo e li o nome do endereço fiquei surpreso, o cara, ou melhor, o Hoseok ele é meu vizinho.
- É seu dia de sorte, sei onde é esse endereço. – Rir, e ele me olhou com os olhos brilhantes e deu um sorriso que pode ter certeza que iluminou o resto do meu dia (ou noite).

Tenho que parar de babar pelo meu vizinho, deuses que me ajudem porque não vai ser fácil, ter um deus grego morando ao lado do seu apartamento, minha vontade no momento era empurrar ele em uma parede e come-lo lá mesmo.
Conversamos pelo resto do caminho e contamos muitas coisas uma do outro. Falei que somos vizinhos a ele e o mesmo ficou surpreso e ao mesmo tempo feliz. Quando chegamos, mostrei o seu apartamento e disse que ficava ao lado do meu.

Quando fui entrar para meu apartamento ele chama o meu nome e vem na minha direção, ele aproxima seu rosto do meu e me dá um selinho. Quando se afasta, ele dá um sorriso malicioso e fala:
- Boa Noite, Hyung. – soltou um beijo com a mão e riu. Olhou novamente para trás e acenou e entrou no seu apartamento.
Fiquei parado que nem um louco tentando entender absorver tudo que aconteceu e entro no meu apartamento sem acreditar no que acabou de acontecer, largo minha bolsa no chão e me jogo no sofá.

Pensando bem agora, acho que esse dia tá muito louco para uma vida pacata de Min Yoongi. Tenho uma leve impressão que o Hoseok, meu vizinho, ele vai aprontar alguma coisa.
Sou tirado dos meus pensamentos, quando ouço a campainha soar, levando e vou em direção dá porta. Quando abro a porta, vejo o Hoseok parado na porta com um pote na mão.

- Hyung, você tem açúcar para me emprestar um pouco? É que o mercado tá fechado. – Ele fica me encarando.
Quando passo os olhos pelo seu corpo vejo que só está com um short curto marcando suas coxas fartas. PUTA MERDA, E QUE COXAS. Sinto uma fisgada em meu membro e reprimo um gemido.
Acho que ele percebeu e sorriu sacana.
Ele largou o pote que estava em sua mão e colocou no chão, e empurrou meu corpo contra a parede empresando-me entre seu corpo e a parede fria.

- Hyung, eu não quero mais o açúcar, - Ele chegou perto do meu ouvido e continuou – eu quero o seu leitinho, será que você pode me alimentar com ele? – Fala mordendo meu lóbulo e apertando de leve meu membro.
- Vou lhe dá todo o leitinho que o baby precisar, - Falo colocando uma mão no seu pescoço e a outra em seu quadril, puxo-o para junto do meu corpo e beijo-o selvagemente.
(...)
Quem sabe isso não é uma história para outro dia?!

Pois é, acho que com isso podemos concluir como a minha vida mudou de uma hora para outra. Em uma sexta feira chuvosa. O Hoseok, me deu mais um motivo para amar as sextas.


                                                                                                                       FIM