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História Friends - Deltarune - Único; como meus amigos


Escrita por: shironwolfy

Notas do Autor


Não achei que ficasse tão grande o capítulo kkkk

Só um avisinho: tem um pouquinho da história original, mas eu mudei um pouco <^^’

Capítulo 1 - Único; como meus amigos


Fanfic / Fanfiction Friends - Deltarune - Único; como meus amigos

Há muito tempo, os seres da luz e da escuridão conviviam em paz e harmonia. Mas, um dia, essa sociedade pacifista quebrou-se.

 

Uma guerra foi travada. Ela durou vários e vários séculos e, os seres da luz saíram vitoriosos, acabando por expulsar os seres da escuridão para o subsolo.

 

Muito tempo se passou logo após o evento. Aos poucos, os seres da escuridão passaram a serem menos mencionados e até esquecidos. Os seres da luz conviviam com o sol e o brilho, enquanto os seres da escuridão nunca sequer viram um raio de luz.

 

A história começa com um garoto chamado Kris. Entre os seres da luz de sua pequena cidade, curiosamente, era o único humano, acabando por todos os outros serem monstros. Nunca houve uma rixa entre humanos e monstros, pois eles também eram categorizados como seres da luz ou escuridão. Mas, com os anos se passando, a espécie humana se acasalou com a espécie monstra e acabaram formando híbridos, e esses híbridos formavam mais híbridos, chegando a dissipar quase completamente a raça humana pura e a raça monstra pura. Poucos possuíam sangue puro, e um desses poucos era Kris.

 

O garoto que foi adotado por uma família de monstros pura e gentil. Cresceu tendo uma infância de ouro, com o seu irmão mais velho Asriel e seus pais Toriel e Asgore. Mas, sempre coisas ruins acontecem. Como a saída do irmão para a faculdade e brigas entre os pais. A saída do irmão causou um choque imenso em Kris. Ele se sentia solitário e, consequentemente acabou parando de falar, ficando praticamente mudo e, bem raramente, trocando palavras com alguém. Mesmo assim, nenhum dos pais deixou de amar Kris. O garoto, com seus 16 anos, irá voltar de suas férias para a escola de Toriel.

 

Ele acordou de mal jeito. Não estava nem um pouco afim de passar mais um ano naquela escola infantil, mas sabia que sua mãe ficava assustadora com raiva. Por isso, tratou de obedecê-la e se levantar da sua cama. Kris olhou por um tempo para a cama que ficava do outro lado do cômodo, ela estava vazia e arrumada. Era a cama de Asriel, seu irmão, que saiu de casa já tem um tempo. Toriel insistia em arrumar o quarto do jeito que era, para o dia em que seu filho mais velho voltasse. Sorte sua que semana que vem tiraria férias de sua faculdade e passaria um tempo com a família. Kris não acreditava muito nisso, mas de certa forma aquilo o alegrava, inevitavelmente.

 

O garoto logo notou estar “brisando” demais e tratou de trocar de roupa e colocar os sapatos para enfim descer. Sua mãe pediu para acelerar no café da manhã, pois logo depois teria que escovar os dentes e ainda corria o risco dos dois chegarem atrasados. Após a higiene bucal — e umas descargas de brincadeira para provocar Toriel — ambos mãe e filho finalmente saíram de casa.

 

Kris apenas observou as nuvens do céu pela vitrine do carro. Elas passavam tão rápidas e despreocupadas que o garoto chegava a sentir inveja delas. Mas ele apenas retirou de seu bolso seus fones e os colocou, colocando a sua música favorita para tocar.

 

“ When the light is running low
And the shadows start to grow
And the places that you know
Seem like fantasy...

There's a light inside your soul
That's still shining in the cold
With the truth
The promise in our hearts...

Don't forget...
I'm with you in the dark ”

 

Chegamos Kris, não vai querer se atrasar para sua aula. — Toriel disse, enquanto abria a porta do carro e esperava Kris sair. Ele apenas concordou com um gesto com a cabeça e saiu, indo direto para a sala sem falar nenhuma palavra. Estava atrasado e sabia muito bem disso.

 

Ao entrar, a professora Alphys o cumprimentou, mas também o repreendeu por chegar atrasado. Ela pediu para Kris se sentar e quando estava quase se aproximando da sua carteira, a porta da sala de aula foi aberta bruscamente. Era Susie, uma monstra com quase 2 metros de altura. Seus grandes cabelos que cobriam seus olhos eram de um tom roxo bem escuro, semelhante à cor de sua pele, que era parecido com roxo uva. Ela vestia um casaco lilás escuro, que cobria sua camiseta branca. Sua calça jeans rasgada possuía uma coloração azul celeste, enquanto seus sapatos eram completamente pretos. Podemos concluir facilmente que grande parte da paleta de cores de Susie é roxa.

 

Ah...S-Susie! Que bom que apareceu! — Disse Alphys, um pouco assustada.

 

Eu...estou atrasada? — Susie finalmente se pronuncia, mostrando sua voz feminina, porém com um tom mais grosso.

 

N-Não...não! Está tudo bem. Pode se sentar, eu já ia começar a aula e… — Alphys começa a vasculhar sua bolsa. — M-Mas...cadê o pote de giz?! É o essencial para começar o primeiro dia!!! — Reclama a monstra, evidentemente estressada. — B-Bom...devem estar no armário da escola...Kris, Susie, será que poderiam fazer a gentileza de irem até aquele armário para pegarem mais um pote de giz por favor? É o mínimo que podem fazer por serem os últimos a chegar...

 

Susie, estressada, solta um suspiro e vai para fora da sala, fechando a porta com força. Kris respirou fundo e saiu da sala, fechando a porta delicadamente. Ao andar um pouco, ouviu um barulho de mastigação. Curioso, o garoto seguiu o caminho do corredor e encontrou Susie mais à frente comendo algo. Ela parou imediatamente ao notar a presença do humano e se virou, muito raivosa.

 

Tentando disfarçar sua raiva, Susie começa o diálogo:

 

Yo Kris...não tinha te visto aí, haha… — Após a risada nervosa de Susie, Kris continuou quieto, a observando. — Você...não viu nada do que aconteceu aqui, não?

 

Kris continuou calado.

 

Hum...você não pode nem ao menos dizer?

 

 

Kris...

 

Susie se aproximou do humano, que começou a andar para trás, assustado. Suas costas se chocaram contra os armários. A monstra ficou cara a cara com Kris. Após alguns segundos de silêncio, a roxa pousou sua mão direita no ombro do menor e disse, sorridente:

 

Deixa eu te contar um segredinho…

 

Susie, com sua mão direita, segurou o suéter de Kris e o pendurou no armário, chocando mais uma vez suas pobres costas contra as paredes metálicas, as quais emitiram um barulho que foi intensificado pelo eco do corredor.

 

Pessoas quietas me tiram do sério.

 

Kris começou a se assustar.

 

Você acha que só por que não diz nada...que eu não possa dizer exatamente o que você está pensando… “Acabou! Eu peguei a Susie comendo todo o giz! Essa era a última chance dela! Agora finalmente ela vai ser expulsa!” Haha...Kris, não finja que está chocado. Todo mundo está esperando por isso. Todo mundo quer isso. Então, haha...parabéns Kris, você me pegou… Mas, seria um desperdício ser expulsa por um simples lanchinho. Então Kris, já que eu sei que irá puxar o gatilho...hehehe...o que acha de ser expulsa por uma carnificina de verdade? — Após essa última fala de Susie, Kris ficou pálido, começando a se debater para sair do aperto da mais alta, que apenas continuou sua fala:

 

Kris...como você se sente? — Susie logo em seguida mostrou seus dentes afiados e seu olhar assassino, que arrepiou o garoto por completo — ...s o b r e p e r d e r s e u r o s t o ?

 

Susie abriu sua boca e aproximou o rosto de Kris nela. O humano se debatia, mas logo parou. Sabia que não tinha forças contra ela, então fez o mais racional e poupou suas energias. A roxa tentou continuar, mas apenas largou o mais baixo, logo abaixando seu rosto.

 

Você não fez nada… — Kris fez um sinal negativo com sua cabeça — Hum...você vai pegar o giz, eu vou dar o fora...só...não conta pra ninguém, tá? — Kris continuou calado.

 

Susie deu de ombros e saiu, restando apenas para Kris pegar o pote de giz no armário da escola. Ele andou, andou, andou e andou, mas o armário parecia ficar cada vez mais longe. Demorou um pouco para chegar nele. Era de fato um pouco assustador, já que vários alunos contaram lendas sobre esse armário ser o portal para os seres da escuridão, e que todo ano um aluno some por causa do armário. Mesmo os professores falando que era mentira, Kris não deixou de pensar nessa teoria, no mínimo, maluca.

 

Ele apertou a maçaneta e, bem lentamente, girou ela, para abrir a porta. Rapidamente o humano acendeu as luzes. Era só um cômodo normal.

 

Kris até poderia falar que a teoria era falsa, mas não quis.

 

Ele vasculhou pelo cômodo, cheio de papéis e materiais, o pote de giz. Quando finalmente o encontrou em cima de uma mesa, notou que só tinha um giz. Kris tentou encontrar os outros gizes, mas o único lugar que lhe restou foi o pequeno armário que tinha no canto do corredor.

 

Um pouco hesitante, o garoto tocou na abertura do armário. Sentiu uma energia estranha, não sabia o por quê. Kris sentia que precisava abrir aquela porta e assim o fez, não encontrando nada além de uma vasta escuridão.

 

O armário parecia bem mais fundo, por isso Kris esticou sua mão lá dentro para encontrar a parede, mas se assustou muito ao sentir uma outra mão tocando na sua, tirando-a imediatamente. Sem perder tempo, o humano fechou a porta.

 

Ia sair dali rápido, mas ouviu o que parecia a voz de uma criança do outro lado do armário, pedindo para abri-lo. Kris sentiu aquela maldita curiosidade que matava os protagonistas de filmes de terror. Ele se aproximou lentamente e pegou uma régua metálica de 30 cm. Todo mundo sabe que aquela régua faz um belo de um estrago, por isso o humano se armou com ela.

 

Agora que já estava armado, colocou sua mão na abertura daquele pequeno armário e o abriu rápido. Não ia ser idiota ao ponto de abrir lentamente e tomar um susto, então o abriu e foi direto para o outro lado da sala.

 

Lentamente, uma figura encapuzada saiu do armário e olhou o local, tentando ao máximo cobrir seus olhos. Kris ficou pálido, tratando de apertar ainda mais sua mão segurando o metal gélido usado de arma.

 

A figura encapuzada o olhou. Tudo que Kris pode ver foi um sorriso se formando. Aquilo era o máximo, estava pronto para abrir a porta e quando a sua mão estava na maçaneta, ouviu uma voz angelical e delicada:

 

E-Espera...n-não me abandone, por favor...aqui tem muita luz — Kris se acalmou com aquele tom de voz. Parecia com a voz de seu irmão, quando mais novo. Aquilo o confortava de certa forma.

 

Kris largou a maçaneta e encarou a figura encapuzada retirar sua capa, mostrando ser um ser da escuridão. Era um monstro, um pouco mais baixo que Kris, mas seu grande chapéu verde ultrapassa a altura do humano. Ele usava grandes óculos verdes que ocupavam grande parte do seu rosto negro. Suas orelhas eram iguais às de seu irmão, parecidas com orelhas de cachorro, mas viradas para baixo e completamente felpudas. A única diferença era que as orelhas de Asriel eram brancas, igual à sua pelagem, enquanto as do outro ser eram pretas, por causa da grande sombra feita pelo chapéu que cobria o corpo inteiro do monstro. Ele usava um manto verde, da mesma cor que seu chapéu, que chegava até um pouco abaixo dos joelhos. Um coração negro era localizado no centro do manto. E por fim, o ser da escuridão usava um grande cachecol vermelho envolta do seu pescoço.

 

A figura parecia amigável, então Kris sorriu de leve. O monstro falou:

 

Q-Que bom que você não foi...eu sou o Ralsei, e você? — Kris na hora relacionou seu nome ao de Asriel, tinha as mesmas letras, só com a ordem trocada. Será que aquilo significava algo?

 

Kris, hesitando um pouco, tratou de respondê-lo:

 

Kris… — Essa era a primeira vez em anos que Kris pronuncia uma palavra. Ele acabou se surpreendendo por encontrar sua voz tão grossa, efeito da puberdade.

 

Ah, Kris, que bom te conhecer. Me desculpe por te assustar. Sempre vagava pela região e achei estranho uma porta abrir do nada. Então é aqui que é o mundo dos seres da luz? É tão...clara — Ralsei riu um pouco da própria fala. Sua risada era fofa, parecida com a de uma criança. Kris sorriu mais uma vez, respondendo:

 

É, geralmente aqui em cima é claro, por causa do Sol.

 

Sol?! Vocês têm um Sol?! Quanta sorte!

 

Kris se surpreendeu mais uma vez.

 

Vocês...seja lá o que forem vocês...não tem um sol?

 

Oh, claro que temos! Mas apenas nos livros...tudo que temos é um céu escuro.

 

Mas...o que são exatamente “vocês?”

 

Os seres da escuridão!

 

Kris mal podia contar nos dedos as surpresas do seu primeiro dia de aula.

 

É...sem querer ser rude, mas…dentro do armário tem um outro mundo?

 

Não sei a definição de outro mundo para você, mas esse armário aparentemente leva para o meu mundo, o Dark World. A região onde eu tava era vazia, mas tinha vários tesouros que caiam do céu. Foi lá que encontrei essas pedras brancas bonitinhas — Após dizer isso, Ralsei mostrou vários gizes em suas mãos — Eu estava desenhando no chão com eles.

 

Os gizes...estavam no armário. — Kris riu da coincidência. Ralsei corou um pouco com a risada repentina dele. O humano falou:

 

Será que posso levar essas “pedras brancas” por um instante? Preciso deles para minha aula, mas mais tarde eu posso devolver.

 

Tudo bem! Eu estarei esperando aqui até o final dessa sua “aula.” Confio em você!

 

Então...tudo bem, até mais Ralsei — Ralsei ascenou com a mão, antes de Kris fechar a porta do cômodo. O ser da escuridão voltou para dentro do armário e o fechou.

 

Kris andou de volta para a sala e encontrou Susie encostada do lado da porta, esperando. Ela olhou para aquela caixa de giz e sorriu, mas logo Kris fez um sinal negativo com a cabeça. Susie bufou e abriu a porta para os dois entrarem.

 

A aula continuou normal até o fim do dia. Quando a professora Alphys estava guardando os gizes na bolsa dela, Kris a impediu rapidamente e tomou a caixa. Alphys achou que ele estava devolvendo no armário, então o agradeceu.

 

Quando Kris chegou lá, fechou a porta imediatamente. Abriu o armário e encontrou Ralsei brincando com um transferidor para professores. Os dois sorriram e se cumprimentaram. Ficaram conversando bastante. Ralsei convidou Kris para visitar o seu mundo e, quando estava quase atravessando o armário, seu celular tocou.

 

S-Sua cintura tá tocando música. Isso é normal?

 

É só minha mãe me ligando. Ela deve estar lá fora, vou mandar mensagem dizendo que estou saindo.

 

Ah...então não poderemos nos encontrar de novo — Ralsei mostrou um semblante triste, enquanto segurava a manga do suéter de Kris.

 

Não diga isso...nós nos veremos de novo, conte com isso. Amanhã estarei aqui

 

Promete? — Ralsei segurou ainda mais forte a manga do suéter de Kris, que acabou corando com o ato.

 

Prometo.

 

 

Vários dias se passaram. Ralsei e Kris se tornaram melhores amigos. Toda vez que o humano ia pegar o giz, encontrava com o monstro e conversava com ele. Nos recreios também, o garoto fugia para o armário para desenhar com seu amigo. No final da aula, quando ele devolvia os gizes, os seres iam se despedir para no dia seguinte se encontrarem novamente.

 

Essa confraternização fazia com que eles nem se lembrassem da rixa que seus dois mundos tinham. Eram amigos, isso que importava, e iriam ficar juntos para sempre, só os dois.

 

Isso era o que achavam, até que um dia, Susie abriu a porta do cômodo dos materiais e encontrou um Ralsei deitado no ombro de Kris, enquanto conversavam. Todos se assustaram, ficando quietos por um tempo, até que a roxa finalmente se pronuncia:

 

V-Você fala?! Achei que você fosse mudo!! Quem é essa cabrita?! O que vocês estão fazendo?! Que m&r*@ é essa?!

 

Ralsei estava bem assustado, mas Kris se colocou na frente dele e disse:

 

Sim, eu falo. Não, não sou mudo. Ele não é uma cabrita e sim o Ralsei. Estávamos apenas conversando. Não sei como responder a última pergunta.

 

Susie teve que respirar um pouco para assimilar tudo isso. Até que Kris resolveu explicar o que acontecia.

 

Eu...quando fui pegar o giz, acabei encontrando o Ralsei, ele é um ser da escuridão, aqueles da lenda, sabe? Enfim, nós conversamos e ficamos amigos. Mas você não pode contar pra ninguém, por favor!

 

Susie pensou um pouco, e depois sorriu.

 

Tudo bem, não conto pra ninguém. Mas com uma condição.

 

Susie segurou o suéter de Kris prensou suas costas contra a parede, aproximando seu rosto no rosto de Kris.

 

Você não vai contar para ninguém sobre o giz...e também vai deixar eu ficar aqui com esse tal de Ralsei.

 

Não! O que você vai fazer com ele?

 

Relaxa...não vou fazer nada com ele.

 

Susie sorriu. Ralsei se levantou e segurou a manga do suéter de Kris e disse:

 

Deixa Kris. Não faz mal fazer novas amizades. Ela parece ser legal

 

Susie largou Kris e disse:

 

Susie, prazer.

 

Ralsei, é um prazer te conhecer!

 

Kris não estava muito seguro dessa amizade, mas decidiu aceitar a condição, pois ele se importava com Ralsei.

 

Mais dias se passaram e Susie conseguiu fazer amizade com eles. A rotina era igual: início das aulas, recreio e saída. Realmente formavam um trio e tanto.

 

Mas o dia esperado chegou. Asriel estava voltando para casa e Kris estava mais do que animado. Ralsei desejou boa sorte para ele e Susie apenas deu um joinha. Toriel convidou a monstra roxa para o jantar que ela estava organizando para a chegada de seu filho e a garota resolveu aceitar, afinal, não se recusa comida.

 

Logo Susie chegou. Estava com uma jaqueta preta, por cima de uma camisa social branca com uma gravata lilás. Sua calça continuava sendo a mesma, jeans azul celeste rasgada, com os mesmos sapatos pretos. Toriel a cumprimentou e quando Susie entrou, viu que algumas pessoas já tinham chegado antes dela, como Sans, o esqueleto, dono do bar da cidade. Undyne, a chefe de polícia que começava a comer alguns petiscos e a professora Alphys, como ela foi a antiga professora de Asriel no ensino médio, ela era querida pela família e foi convidada.

 

Kris cumprimentou Susie, que logo disse:

 

Não sou muito chique, então não pense que eu uso algum tipo de vestido fru-fru.

 

Kris riu um pouco. Ele também não estava muito chique, além da roupa normal e cotidiana que vestia, o garoto ainda usava uma gravata borboleta vermelha. Adorável, era o que Susie pensou, enquanto sorria e ria junto.

 

Sans pegou um garfo e tocou duas vezes em uma taça, fazendo um barulho consideravelmente alto, para chamar a atenção de todos e deu certo. Ele começou a falar:

 

Quero pedir desculpas pelo meu irmão Papyrus. Ele não pode comparecer, pois ainda está muito tímido para eventos como esse, mas eu queria dizer que ele mandou lembr-

 

Sans foi interrompido quando a porta de casa foi aberta repentinamente. O próprio Papyrus entrou na casa, cantando músicas natalinas enquanto vestia um chapéu de papai Noel. Ao seu lado, estava Asriel abraçado ao esqueleto, enquanto cantava músicas natalinas e também estava vestindo o chapéu de papai Noel, mas a diferença era que a cabra carregava um saco de presentes.

 

Hohoho!! Feliz natal!!! Olha quem veio me buscar lá em casa! O nosso querrrido Asriel!

 

Papyrus estava bem feliz, tanto que puxou o “r” quando falou “querido”, enquanto todos estavam surpresos com essa entrada bem estilosa. Asriel falou:

 

Eu sei que já passou o natal, mas eu queria fazer uma surpresa especial para vocês. — Após dizer isso, Asriel recebe um abraço apertado vindo de Kris, logo em seguida um outro abraço vindo de Toriel. Não demorou muito para todos estarem abraçados em Asriel. Mas aí, a porta foi aberta mais uma vez.

 

Hohoho!! Feliz natal! — Era Asgore, vestido de papai Noel e com um outro saco de presente. Ele logo parou com a sua entrada quando viu a cena à frente. — ...Eu to perdendo alguma coisa?

 

Copiou a minha entrada, pai! — Asriel disse, rindo e o abraçando. Papyrus o corrigiu:

 

Nossa entrada! — Todos riram com a fala de Papyrus, que se acanhou um pouco, mas depois de um tempo já estava se enturmando de novo.

 

 

O jantar estava indo muito bem. Todos estavam fazendo amizade e até a Undyne e Alphys começaram a ser amigas. Susie se sentia em casa com eles.

 

Asriel chamou a atenção de todos batendo o garfo na taça, a mesma coisa que o Sans fez. O monstro começou a falar:

 

Gente, muito obrigado pelo jantar incrível. Todos esses momentos que tenho junto de vocês é muito especial, até mesmo com a Susie, a amiga do meu irmão que já virou minha amiga! — Susie deu um joinha para Asriel, que continuou a falar:

 

Eu queria dizer que já to conseguindo dinheiro suficiente para bancar meu próprio apartamento! Vou finalmente sair daquele horrível que eu tava e eu poderei largar o emprego para me concentrar nos estudos! E eu queria fazer uma proposta. — Asriel olhou para Kris — Kris, tem um quarto sobrando lá no apê que vou comprar. Na cidade que eu to tem uma escola de ensino médio muito boa. Você é inteligente, poderia conseguir uma bolsa de estudos lá fácil! Então...eu gostaria de te pedir..Kris, você gostaria de morar comigo?

 

Kris ficou surpreso. Ele sentia muita falta de seu irmão e admite que adoraria morar com ele de novo. De fato, achava sua escola infantil demais e queria estudar em uma escola de ensino médio de verdade e poderia fazer vários amigos, já que se sentia confiante com seu irmão por perto. Mas ele não gostaria de abandonar Susie e Ralsei...eram seus melhores amigos. E ainda tinha sua mãe. Ela já ficou arrasada com a ida do seu irmão mais velho, ele nem conseguia imaginar como ela ficaria com a sua ida. Essa era uma decisão e tanto.

 

Eu...tenho que pensar.

 

Kris correu para seu quarto, pensativo.

 

 

Era horário de aula. Mais uma vez Kris foi pegar os gizes para sua aula. Por coincidência, os gizes estavam acabando. Ralsei estava lá e cumprimentou o humano, que estava triste.

 

O que foi Kris? Parece triste. O jantar com seu irmão não foi bom?

 

Susie entrou no cômodo bem na hora. Ela sabia do que se tratava o assunto e disse:

 

Só...tenta não se chocar.

 

Kris começou a falar:

 

Eu...recebi a proposta de ir morar com ele-

 

Isso é bom! — Interrompeu Ralsei, bem feliz. — Você pode ficar com ele pra sempre.

 

Mas...ele mora em outra cidade, bem longe — Após Kris dizer isso, Ralsei ficou pálido. Ele não cogitava a ideia da possível perda de seu melhor amigo.

 

N-Não...você não vai, não é?

 

Eu não sei…

 

Susie finalmente falou:

 

Acho que ele tem que pensar sozinho, afinal, a decisão é dele. Mas se você resolver ir embora sem ao menos pensar na gente eu como sua cara.

 

Kris riu um pouco da tentativa da Susie de alegrar a tensão, mas não deu muito certo. Ralsei pensou um pouco e disse:

 

Eu...acho que você deve ir.

 

Kris se surpreendeu com o que seu amigo disse. Ralsei continuou:

 

Vai ser uma grande oportunidade, você ficará com o seu irmão e irá fazer novos amigos. Mas, antes disso, tenho que te mostrar uma coisa.

 

Ralsei estendeu a sua mão direita para Kris, que a segurou meio hesitante. O monstro estendeu a sua outra mão.

 

Susie, você também.

 

Susie, que estava apenas olhando, resolveu segurar a outra mão. Ralsei, em uma velocidade extrema, puxou os dois para dentro do armário, fazendo os três escorregarem no vasto e escuro mundo de Dark World.

 

 

 

 

 

 

DELTARUNE

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Transformo em uma Short-fic? Não sei kkk

Mas e aí? Gostaram?

https://youtu.be/-wznbcTad90 > Don’t Forget - Deltarune


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