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História Friends - Dormindo com o diabo


Escrita por: BrittGomez555

Notas do Autor


Olá pessoas incríveis da internet. Tudo bom? ♡♡
Quero agradecer pelas pessoas que adicionaram a fic nos favoritos. Muito obrigada!♡
Quero pedir que comentem o que estão achando.
Boa leitura.
xx

LEIAM AS NOTAS FINAIS.

Capítulo 2 - Dormindo com o diabo


Fanfic / Fanfiction Friends - Dormindo com o diabo

Depois de um longo dia de, aulas chatas, pessoas me irritando - coisa que não é difícil - e de ter que conviver três aulas seguidas com o insuportável do Harry, eu finalmente vou pra casa, ou melhor dizendo, minha casa temporária.

Após meia hora dirigindo, eu finalmente chego a casa do Harry. - Sim, nós somos vizinhos, mas minha mãe está viajando a negócios, e aparentemente não confia totalmente em sua única filha, para poder ficar sozinha enquanto ela não volta.
 

Começo a diminuir a velocidade e paro na garagem da minha casa. Pego meus matérias e algumas sacolas contendo roupas e saio do carro, o trancando em seguida.

- A porta está aberta - diz Jenna ofegante.

- Está tudo bem, senhora Styles? - pergunto.

- Sim, eu só estou muito atrasada para um compromisso. Franklin, está na casa de um coleguinha, então não precisa se preocupar. - ela diz saindo da sacada.

- Obrigada por me receber. - agradeci, um pouco envergonhada.

- Sempre que quiser, querida. Mas agora eu preciso mesmo ir. Eu deixei dinheiro, peça algo para comer, eu não sei se volto hoje! Acho que Harry está no quarto. Eu não o vi. Até mais! - ela disse antes de entrar no carro e sair as pressas.

Eu empurro a porta e a seguro aberta. Eu fiquei paralisada quando uma mulher saiu da cozinha, abotoando a blusa.

- Oi - disse ela, surpresa.

Os olhos manchados de rímel me examinava antes de pousarem na minha "bagagem". Eu a reconheci: era uma morena de pernas longas que Harry tinha seguido no refeitório hoje mais cedo.

Harry surgiu de cueca e bocejou. Ele olhou para sua convidada e lhe deu um tapinha na bunda.

- Minha amiga chegou. É melhor você ir embora.

Ela sorriu e o abraçou, beijando-o no pescoço.

- Vou deixar o número do meu telefone na bancada da cozinha.

- Hum... não precisa - ele respondeu em tom casual.

- O quê? - ela perguntou, reclinando-se para olhar nos olhos dele.

- Como você pode ficar surpresa com isso? Ele é a droga do Harry Styles! O cara é famoso exatamente por isso, e todas às vezes vocês ficam surpresas! — pronunciei, já sem paciência com aquela cena.

A garota franziu os olhos para Harry, pegou a bolsa e saiu tempestivamente, batendo a porta com força. Ele entrou novamente na cozinha e abriu a geladeira, como se nada tivesse acontecido.

Eu me joguei na cadeira reclinável e suspirei, me perguntando se era maluca por concordar em vir. Não tinha me tocado que a casa de Jenna tinha alta rotatividade de periguetes sem noção.

Harry estava sorrindo, parado atrás da bancada da cozinha, com os braços cruzados sobre o peito.

- Qual o problema, Mila? Dia ruim?

- Sim, e isso que você fez, me deixou completamente indignada.

- Está indignada comigo? - Ele sorria. Eu devia saber que ele estava esperando por essa conversa. Isso só me atiçou a falar.

- É, com você. Como você pode usar alguém assim, tratá-la desse jeito?

- Como foi que eu a tratei? Ela quis me dar o número do telefone, eu não aceitei. - Meu queixo caiu com a ausência de remorso dele.

- Você pode transar com a garota, mas não pode pegar o número do telefone dela? - Harry apoiou os cotovelos na bancada.

- Por que eu ia querer o número dela se não vou ligar?

- Por que você foi pra cama com ela se não vai ligar?

- Não prometo nada pra ninguém, Mila. Ela não exigiu relacionamento sério antes de abrir as pernas no meu sofá. - Olhei com nojo para o sofá.

- Como sua mãe não viu isso? Ela estava em casa, Harry!

- Os mágicos nunca revelam seus segredos. - ele me jogou uma piscadela, revirei os olhos com isso.

- Ela é filha de alguém, Harry. E se, no futuro, alguém tratar a sua filha desse jeito?

- É melhor a minha filha não sair por aí tirando a roupa pra qualquer idiota que ela acabou de conhecer. - Cruzei os braços com raiva, porque o que ele tinha dito fazia sentido.

- Então, além de admitir que você é um idiota, está dizendo que, por ela ter dormido com você, merece ser enxotada como um gato de rua?

- Estou dizendo que fui honesto com ela. Ela já tem idade suficiente para distinguir o certo do errado, foi consensual... E ela não hesitou nem por um segundo, se você quer saber. Você esta agindo como se eu tivesse cometido um crime.

- Ela não parecia saber das suas intenções, Harry.

- As mulheres em geral justificam seus atos com coisas da cabeça delas. Ela não me disse logo de cara que esperava um relacionamento, assim como eu não disse a ela que esperava sexo casual. Qual é a diferença?

- Você é um canalha. - Harry deu de ombros.

- Já fui chamado de coisa pior.

Fiquei encarando o sofá, com as almofadas ainda fora de lugar e amontoadas por causa do uso recente. Eu me contorci só de pensar em quantas mulheres haviam se entregado a ele ali, sobre o tecido.

- Acho que vou dormir aqui na cadeira reclinável mesmo — murmurei.

- Por quê? - Fulminei Harry com o olhar, furiosa com sua expressão confusa.

- Não vou dormir naquela coisa! Só Deus sabe em cima do que eu estaria dormindo! - Ele ergueu minha bagagem do chão.

- Você não vai dormir aí na cadeira nem no sofá. Vai dormir na minha cama.

- Que deve ser ainda menos higiênica do que o sofá, com certeza.

- Eu levei apenas uma pessoa para minha cama, e já faz muito tempo. Você será a segunda! - Revirei os olhos.

- Dá um tempo!

- Estou falando muito sério. Eu como elas no sofá. Não deixo que entrem no meu quarto.

- Então por que eu posso ficar na sua cama? - Ele ergueu um canto da boca em um sorriso malicioso. - Está planejando transar comigo hoje à noite?

- Não! Mila, pode ficar tranquila, não vou fazer nada sem o seu consentimento. Agora levante o rabo mal-humorado daí, vá tomar um banho quente e depois vamos estudar um pouco de química. Já que vai se aproveitar da minha residência, eu irei me aproveitar também. No bom sentido é claro.

Olhei irritada para ele por um instante e então, relutante, fiz o que ele mandou. Fiquei embaixo do chuveiro por bastante tempo, deixando que a água levasse embora a minha raiva. Massageando o shampoo no cabelo, soltei um suspiro pela sensação maravilhosa de estar em um banheiro após o dia horrível e estressante que tive.

A porta se abriu e dei um pulo.

- Quem está aí?

- Sou eu — disse Harry.

Automaticamente envolvi com os braços as partes do corpo que não queria que ele visse.

- O que você está fazendo, saí daqui!

- Você esqueceu de pegar a toalha, e eu trouxe suas roupas, sua escova de dente e um creme facial esquisito que achei na sua bolsa.

- Você mexeu nas minhas coisas? — perguntei, com um gritinho meio agudo.

Ele não respondeu. Em vez disso, ouvi Harry abrir a torneira e começar a escovar os dentes: Dei uma espiada pela cortina de plástico, mantendo-a junto ao peito.

- Vai embora, Harry.

Ele ergueu o olhar para mim, com os lábios cobertos de espuma da pasta de dentes.

- Não posso dormir sem escovar os dentes.

- Se você chegar a meio metro dessa cortina, vou arrancar seus olhos quando você estiver dormindo.

- Não vou espiar, Mila — disse ele, dando uma risadinha.

Fiquei esperando debaixo da água com os braços bem apertados em volta do peito. Ele cuspiu, bochechou, cuspiu de novo e depois a porta se fechou. Eu me enxaguei, me sequei o mais rápido possível, vesti a camiseta e o short, coloquei os óculos e penteei o cabelo. Vi o hidratante de uso noturno que Harry tinha levado até o banheiro e não consegui conter um sorriso. Ele era atencioso e quase gentil quando queria.

Harry abriu a porta de novo.

- Anda logo, Camila vou apodrecer de tanto esperar aqui!

Joguei meu pente nele, mas ele conseguiu desviar, fechando a porta e rindo sozinho até chegar ao quarto. Escovei os dentes e fui arrastando os pés pelo corredor. Hesitei antes de bater duas vezes, suavemente, na porta do quarto de Harry.

- Entra, Mila. Não precisa bater.

Ele abriu a porta e eu entrei. Vi a cama de ferro preta disposta paralelamente às janelas do outro lado do quarto, que davam para ver meu quarto por completo. Nas paredes havia uma estante repleta de troféus, um sombreiro acima da cabeceira da cama. Eu meio que esperava que o quarto dele estivesse repleto de pôsteres de mulheres peladas, mas não havia nem uma propaganda de cerveja. A cama era preta; o carpete, cinza, e tudo a mais no quarto era branco. Parecia que ele tinha acabado de se mudar.

- Gostei do pijama - disse Harry, a me ver com meu short xadrez amarelo e azul-marinho e a camiseta cinza de uma banda qualquer. Ele se sentou na cama e deu umas batidinhas no travesseiro a seu lado. - Vem, pode vir. Não vou te morder.

- Não tenho medo de você - falei, indo até a cama e largando o livro de química ao lado dele. - Você tem uma caneta?

Ele apontou com a cabeça para a mesa de cabeceira.

- Na gaveta de cima.

Eu me estendi até o outro lado da cama, abri a gaveta e achei três canetas, um lápis, um tubo de KY e um pote de vidro do qual transbordavam diferentes marcas de camisinha. Revoltada, peguei a caneta e fechei a gaveta com força.

- Que foi? - ele quis saber, virando uma página do livro.

- Você assaltou um posto de saúde?

- Não, por quê?

Tirei a tampa da caneta, sem conseguir esconder a expressão indignada.

- Por causa do seu suprimento de camisinhas pra uma vida inteira.

- É melhor prevenir do que remediar, certo? - Revirei os olhos. Harry se voltou às páginas, e um sorriso zombeteiro surgiu em seus lábios. Eu li as anotações para ele, ressaltando os pontos principais enquanto lhe fazia perguntas e, com paciência, eu explicava o que ele não entendia. Depois de uma hora, tirei os óculos e esfreguei os olhos - Estou acabado. Não consigo memorizar nem mais um elemento da tabela periódica. - eu sorri e fechei o livro.

- Tudo bem.

Parei um pouco, sem saber como dormiríamos. Harry saiu do quarto, cruzou o corredor e falou algo inteligível para mim antes de ligar o chuveiro. Virei às cobertas e puxei-as até o pescoço, ouvindo o chiado agudo da água no encanamento.

Dez minutos depois, a água parou de correr e ouvi o assoalho ranger sob os passos de Harry. Ele entrou no quarto com uma toalha enrolada nos quadris. Tinha tatuagens nos dois lados do peito, e tribais em preto cobriam ambos os ombros salientes. No braço direito, linhas negras e símbolos se estendiam do ombro até o pulso. No esquerdo, as tatuagens terminavam no cotovelo, com uma única linha manuscrita na parte de baixo do antebraço. Fiquei de costas para Harry enquanto ele deixava a toalha cair na frente da cômoda e vestia a cueca. Depois desligou a luz e deitou na cama ao meu lado.

-Você vai dormir aqui também? - perguntei, me virando para olhar para ele.

A lua cheia refletia através da janela e lançava sombras no rosto dele.

- Bem, vou. Aqui é minha cama.

- Eu sei, mas eu... - Parei de falar por um instante. Minhas únicas opções eram o sofá ou a cadeira reclinável. Harry abriu um sorriso e balançou a cabeça.

- Não confia em mim ainda? Juro que vou me comportar muito bem - disse, levantando os dedos de um modo que tenho certeza de que os escoteiros nunca consideraram usar para fazer um juramento.

Não discuti, simplesmente me virei e descansei a cabeça no travesseiro, enfiando as cobertas atrás de mim a fim de criar uma barreira clara entre o corpo dele e o meu.

- Boa noite, Camila— ele sussurrou no meu ouvido.

Eu podia sentir seu hálito de menta na minha face, o que fez cada centímetro do meu corpo arrepiar. Ainda bem que estava muito escuro e ele não pôde ver minha reação embaraçosa, ou o rubor que tomou conta do meu rosto logo em seguida.
                             *****

Parecia que eu tinha acabado de fechar os olhos quando ouvi o despertador estiquei-me para desligá-lo, mas puxei a mão de volta horrorizada ao sentir uma pele morna sob os dedos. Tentei lembrar onde estava. Quando dei por mim, fiquei mortificada de que Harry pudesse pensar que eu tinha feito isso de propósito.

- Harry? O despertador - sussurrei para ele, que não se mexia. - Harry! — repeti, cutucando-o. Como ele ainda não se mexia, estiquei a mão por cima dele, tateando sob a iluminação fraca até sentir a parte de cima do despertador. Não sabendo ao certo como desligá-lo, bati no relógio até acertar o botão de soneca, depois caí bufando no travesseiro.

Harry deu uma risadinha.

- Você estava acordado?

- Prometi que ia me comportar. Não falei nada sobre deixar você se deitar em cima de mim.

- Eu não me deitei em cima de você - protestei. - Eu não conseguia alcançar o relógio. Esse deve ser o alarme mais irritante que já ouvi em toda minha vida! Parece o som de um animal morrendo!

Ele estendeu a mão e apertou um botão.

- Quer tomar café?

Olhei irritada para ele e balancei a cabeça em negativa.

- Não estou com fome.

- Bom, eu estou. Por que você não vai comigo de moto até a cafeteria?

- Acho que eu não consigo lidar com a sua falta de habilidade na direção tão cedo pela manhã - respondi.

Girei os pés até a lateral da cama e os enfiei nos chinelos, arrastando-me até a porta.

- Aonde você vai? - ele quis saber.

- Vou me vestir e ir pra aula. Você precisa de um itinerário meu enquanto eu estiver aqui?

Harry se espreguiçou e então veio andando na minha direção, ainda de cueca.

- Você é sempre tão temperamental assim, ou isso vai parar quando você acreditar que eu não estou arquitetando nenhum plano para transar com você? Aliás, não querendo acabar com sua alegria, mas hoje é sábado.

Então ele colocou as mãos em concha nos meus ombros e senti seus polegares acariciarem minha pele.

- Eu não sou temperamental. E, eu já sabia!

Ele se inclinou mais próximo de mim e sussurrou ao meu ouvido:

- Não quero transar com você, Mila.

- Você nunca sentiu nenhuma atração por mim?

- Não é que eu nunca quis comer você, só acho que é boa demais para isso.

Então foi caminhando até o banheiro. Fiquei parada, perplexa. As palavras de algumas garotas da Jenks ficavam se repetindo na minha cabeça. Harry Styles transava com qualquer uma; eu não conseguia evitar a sensação de inferioridade ao saber que ele não tinha vontade nem de tentar transar comigo.
 


Notas Finais


Então, o que acharam? Comentem por favor. Isso vai me ajudar a saber se a fic está legal.

Eu vim aqui fazer um breve resumo sobre os personagens:

Camila Traynor: tem 17 anos, está no último ano do ensino médio. Ela é uma ótima fotógrafa, e sonha em ir para Atlanta. Ela conhece Harry a três anos, quando ela teve que fazer um desafio para perder o BV (boca virgem) eles são melhores amigos e vizinhos. Ela nutre um amor por Zayn Malik (que não dá a mínima pra ela) apesar dela ser uma linda garota, ela não se cuida e nem se veste bem.

Harry Styles: tem 19 anos, também está no seu último ano. Ele quer ser jogador profissional de futebol americano e quer ir para Boston. Ele é muito galinha, sedutor, badboy, canalha e muito bonito. Namorou sério uma vez (e foi um desastre) ele se sente outra pessoa quando está perto da Mila. E quer sempre protege-la de todo o perigo do mundo, mas ele não contou nada sobre seu passado sombrio a ela.

Louis Tomlinson: é o melhor amigo gay da Camila e da Alexia.

Liam Payne e Alexia Clark: são namorados e melhores amigos de longa data de Camila e Harry.

Zayn Malik: badboy, capitão do time de futebol, gato e esnobi. Não vale nada!

É isso, amores.
Até Mais! ♡♡


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