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História Friends - Isso é tão errado


Escrita por: Helikesbear

Notas do Autor


Oi, monas!

Tenho uma má notícia, mas peço para que não me matem. Eu comecei a tentar tomar rumo na vida. Pra quem não sabe, estou no terceiro ano do ensino médio e logo vou formar. Quando percebi, comecei a pensar: "o que eu vou fazer da minha vida?". Tenho uma meta pra psicologia ou se a pontuação for grande, medicina ou odontologia, mas não conseguiria sem estudar, certo? Então, resolvi me matar de estudar esse ano e ainda fazer cursinho pela noite. E é ai que tá a má notícia; mal vou ter tempo de postar os capítulos da fic.
Desde que o carnaval acabou e eu voltei de viagem não consegui ficar quieta em relação a isso e agora estou correndo atrás de assuntos, cadernos antigos, livros e tudo mais para poder estudar, mas eu prometo pra vocês que não irei abandonar a fic e quando acabar, irei postar sim a outra.

Tenho uma indicação maravilhosa de uma fanfic pra vocês nas notas finais, espero que gostem.

Boa leitura!

Capítulo 27 - Isso é tão errado


- Brigadeiro? – perguntou Mark. O nome era totalmente em português e ele mal sabia falar, por pouco não ria em sua frente, mas me contive. Era tão estranho saber que ele nunca havia comido um brigadeiro, sendo que é um doce que tem sempre no Brasil. Principalmente em aniversário.

- É um doce que tem no Brasil como um chocolate. As pessoas costumam comer assistindo filme ou dão em aniversários – respondi e seu sorriso abriu.

- As pessoas daqui em aniversários dão pizza – Caio explicou e eu assenti.

- E eu amo chocolate – Mark falou, lambendo os lábios. Mark era um homem muito lindo; tinha cabelos e barba loiros e olhos azuis. Ele trabalhava na empresa junto com Caio e Klaus e os conhece desde que entrou na empresa.

Mark era um amor e me deixava sempre confortável com seus questionamentos intermináveis sobre o Brasil. Conversamos desde pontos turísticos a comidas típicas e ele estava encantado com tudo o que eu contava. Ele me prometeu uma visita, desde que eu não o deixasse perdido e que eu fosse o seu guia turístico.

Lucas havia dado uma desculpa de que estava com sono e iria dormir um pouco. Mark mostrou a ele um quarto em que ele poderia dormir até a hora que fossemos embora.

- Posso fazer um pra você, quando quiser – falei e ele deixou uma feição animada aparecer.

- Eu iria adorar – falou e eu sorri. O silêncio deu as caras e então Caio decidiu que era hora de ir embora. Deixamos o castelo para visitar amanhã e, além do castelo, iríamos comprar fantasias para uma festa que iria ter essa sexta. Todos estavam com expectativas enormes para essa festa, porque simplesmente seria uma das melhores festas do ano e eu animei bastante com isso

Pediram para que eu acordasse Lucas para irmos para casa. Então subi as escadas e abri a porta, pois bati várias vezes e ele não tinha escutado. Entrei no quarto e Lucas estava acordado com os fones de ouvido numa altura ensurdecedora. Pelo toque, deduzi que era alguma música eletrônica que ele amava escutar.

- Lucas – chamei-o e quando ele percebeu minha presença ao seu lado, retirou os fones.

- Desculpa, não tinha visto você entrar – sorriu de lado. O clima entre nós estava tão estranho e Lucas tão calado. Era estranho ter Lucas tão perdido em pensamentos ao meu lado e eu queria questioná-lo se estava tudo bem mais uma vez. Aquilo não me convenceu se ele ainda estava do mesmo jeito.

- Caio pediu para que eu te chamasse pra irmos embora – Lucas assentiu e sentou-se na cama, de modo que seus olhos ficassem tão perigosamente perto dos meus. Seus olhos estavam escuros e sem vida e eu não havia percebido tal fato. Sua feição triste e desanimada me faziam arrepender de ter vindo – Lucas, eu não entendo – apesar de ter apenas nós dois no cubículo, eu sussurrei. Nós estávamos tão perto que eu não sabia o que fazer.

- O que você não entende, anjo? – perguntou. Meus olhos desceram para os seus lábios mexendo de uma forma deliciosa e depois serem presos por seus dentes.

- Você estava tão eufórico com a vinda em Londres e agora está tão desanimado e triste – suspirou – Era a nossa viagem dos sonhos, lembra? – perguntei e ele assentiu – Prometemos viajar juntos, mas sinto que estou sozinha quando você se afasta.

- Eu juro que estou querendo entender também, mas a resposta parece sumir a cada dia mais – respondeu sinceramente. Seus olhos desviavam da minha boca para os meus olhos constantemente e eu tive vontade se sentir seus lábios nos meus novamente. Parece que havia vários anos e não dias que nós nos beijamos. Hora sinto que estamos progredindo e ao mesmo tempo retrocedendo e não sei explicar de que maneira isso me atinge.

O espaço entre nós acaba lentamente e eu sinto suas mãos pousarem em minha cintura, junto com seus lábios nos meus. A conexão e eletricidade ainda estão aqui e parecem ter piorado. Estou tão nervosa, como se tivesse dando o primeiro beijo, mas sei que é a saudade de tê-lo junto a mim. Meu subconsciente implora pra acabar com o beijo, mas eu não quero. Quero me sentir viva novamente quando nossos lábios se moldam de maneira desesperada, como se não se  conhecessem, mas se conhecem como ninguém.

Tento fingir que não tenho borboletas no estômago e que a eletricidade não percorre meu corpo quando sua língua pede passagem. O beijo desesperado de Lucas não me surpreende, também estou da mesma forma. Suas mãos guiam meu corpo para estar sentado sobre o seu e um gemido contido escapa dos lábios de Lucas. Paramos o beijo por falta de ar e eu encostei minha testa na sua, encarando sua imensidão castanha. Lucas parecia vivo novamente, tal como eu estava. Espero não estar enganada em relação a isso.

- Isso é tão errado – sussurro, mas Lucas não responde de imediato. Sua respiração esta entrecortada como a minha.

- Eu sei – sussurra de volta – Mas não consigo me controlar perto de você.

Meu coração bombeia sangue rapidamente para todo o copo. É dessa forma que me sinto viva. Suas palavras causam uma euforia dentro do meu peito. Quase grito de felicidade, mas me contenho e seus lábios voltam a moldarem com os meus.

Meu subconsciente volta a gritar para me separar, mas ignoro como da última vez. Não há outra forma de me sentir tão viva, sentindo minhas veias pulsarem rapidamente com seu toque. Travo uma briga sobre errado e certo, mas não consigo encontrar argumentos plausíveis. Nosso beijo sempre parece com o da primeira vez, na dispensa da fazenda; continha o mesmo fogo, desespero e desejo. 

Escutei dois toques na porta, fazendo-me separar de Lucas. Saí rapidamente do seu colo e sentei-me ao seu lado na cama. Estava evidente o que estávamos fazendo pelas bocas inchadas e vermelhas. Senti minhas bochechas enrubescerem enquanto Lucas gritava entre. A cabeça de Caio apareceu na porta e ele nos chamou pra voltar pra casa. 

- Vamos, casal? - brincou e sorriu maliciosamente. 


Notas Finais


A fanfic tem como titulo Apartamento 81 e eu recomendo muitoooo, porque é maravilhosa
Link da fanfic: https://spiritfanfics.com/historia/apartamento-81-7512656

Um beijo enorme e até breve, monas!


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