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História Friends - Operação Cupido ( Ginny Cupido)


Escrita por: Snow_Evans

Notas do Autor


Não está revisado, a explicação pq eu demorei tanto está nas notas finais, caso desejem falar comigo pode mandar mensagem.

Capítulo 20 - Operação Cupido ( Ginny Cupido)


Eu não podia acreditar acreditar em o que Ginny falava. Ela simplesmente estava me dizendo para ser o cara mais romântico e perfeito do mundo para conquistar a Mel, ao ponto de prometer que assim que todos fossem para casa, ela iria fazer uma lista sobre o que eu precisaria para "impressionar" a Mel.


Voltamos a caminhar pelo jardim conversando sobre tudo e nada, meu braço envolto em sua cintura, enquanto ela sorria ternamente para mim e naquele momento eu senti uma coisa inexplicável em meu peito, como se meu coração parasse por um instante e depois começasse a bater mais rápido do que o Flash. O sentimento se fora tão rápido quanto viera e me fez pensar se eu não estava alucinando. 


— Harry me escuta, a Mel é uma garota meiga e romântica, e para conquistá-la você precisa fazer tudo o que aparecesse nos clichês românticos que eu e você lemos. — Fala Ginny com uma expressão de quem sabe das coisas e neste momento eu sinto meu coração parar.


Eu deveria continuar com isso? Continuar com todo esse plano pra você conquistar a Mel, para apenas e somente esquecer Ginny? Será que seria egoísta da minha parte querer as duas? 


Apenas por medo de que tudo o que sentia por ela, fosse respondido com um não? Que ela não me amasse do jeito que eu penso amá-la? Seria certo usar a Mel, apenas para saber se eu a amava ou era apenas atração?


Porém apesar dos "serás" que estavam em minha mente, eu continuava a sorrir para Ginny, eu não poderia machucá-la. Esta opção sequer estava em minha mente.


— Mas Ginny romance clichê só acontece e dá certo em filmes e livros, não acho que consigo fingir ser quem eu não sou depois de conhecer ela por tanto tempo. — Falo em tom de brincadeira leve, para que ela soubesse que eu falava sério.


— Não seja preconceituoso Harry e dê uma chance a Mel. — Ela fala em um tom sério antes de sorrir maliciosa. — E isso tudo é só medo da sua capacidade de atuação?


— Você está insinuando que eu sou um mau ator? — Pergunto parando em sua frente, impedindo a de passar antes que respondesse. 


— Não coloque palavras em minha boca Potter. — Ela retruca com perspicácia e eu lhe dou a língua, voltando a caminhar.


— Ginny você me desculpa? — Peço me referido a cenininha ridícula que eu fiz na sala. 


— Não a nada a se desculpar Harry, você só estava estressado. - Ela responde compreensiva me abraçando e enterrando sua cabeça em meu peito, aspirando o cheiro presente ali.


— Mas isso não era desculpa para eu ser um idiota com você. - Falo sabendo que era exatamente isso que ela pensava. 


— Eu não falei isso Harry, apesar do fato de você ter sido muito idiota durante esse mês, eu não tiro seus motivos. - Ela responde ainda em meu abraço, porém voltando a andar. 


— Foi um mês muito difícil para mim.- Respondo com a voz baixa, beijando o topo de sua cabeça.


— Eu posso imaginar. — Ela fala vagamente, parecendo pensativa. — Mas me conte Harry Bear, o que você tanto faz com aquelas meninas? - Ela pergunta astutamente, fico em silêncio sem saber se deveria ou não falar a verdade.  


Verdade essa que eu ansiava contar a alguém. E quem seria melhor que minha melhor amiga? 


— Eu conto, mas prometa não contar nada a meus pais. — Peço olhando para a casa que eu viera a considerar como meu lar desde que era do tamanho de Sophie. 


— Eu prometo Harry, mas me conte. - Ela fala usando toda a sinceridade que poderia.  


— April faz faculdade de gastronomia Gin, ela está me dando alguns conselhos para conseguir uma bolsa. — Conto o mais baixo possível. 


— E a tal da Anne? - Ela pergunta com sua curiosidade se aguçando. 


— Ela está me ensinando a andar de moto, eu até me matriculei em uma auto escola, mas a prática é complicada e ela é uma ótima professora. - Respondo com um sorriso torto e ela grita eufórica e me abraça. 


— Oh Harry! Eu vou querer muito andar de moto com você. - Ela exclama alegre, me beijando na bochecha. O local onde me beijara, estava formigando e enviava um calor "estranho" por todo meu corpo. 


— Sim, mas fale baixo, se minha mãe descobre ela me mata. - Explico tão sorridente quanto ela. 


— Desculpe, desculpe. - Ela fala abaixando a voz e sorrindo cúmplice. Chegamos a porta de casa mais rápido que eu imaginava e não pensamos duas vezes antes de entrar na Casa Potter. 


— Sabe eu nunca pesei que você te ajudar a conquistar uma garota. - Ela comenta de repente, rindo um pouco, quando estamos saindo do Hall de entrada.


— Nem eu, mas não pense que isso vai me fazer ajudar você a conquistar seu Senpai. - Aviso com pose de durão e ela ri abertamente. 


— Ciúmes de mim Harryzito? 


— Claro, você é praticamente minha irmãzinha e é gostosa, acha mesmo que vou ajudar esses caras namorarem você? — Falo bagunçando seus cabelos ruivos, enquanto ela bufava. 


— Irmãzinha essa, com que você quase transou. - Ela retruca estirando a língua em minha direção. Rio abertamente jogando a cabeça para trás, enquato ela resmungava. 


— Fizeram as pazes, finalmente? - Pergunta meu pai que estava sentado em "sua" poltrona com minha mãe em seu colo o beijando no pescoço sem se importar com a platéia que tinham. 


— Ah sim tio James, o Harry finalmente percebeu que não consegue viver sem mim. - Ela declara empinando o nariz e erguendo os ombros. 


— Fica quieta pirralha, não é porque você tinha razão que significa que você é melhor que eu. - Retruco a empurrando e nossos amigos riem escandalosamente. 


— Só vocês dois para se resolverem com mais briga. - Comenta Vic balançando a cabeça mexendo suas madeixas loiras de um jeito fascinante que refletiam em seus olhos azuis cristalinos, não perco seu movimento gracioso assim como também não perco o olhar desejoso de Teddy para a loira. 


Pego a mão de Ginny e escolho sentar entre ela e Mel. A morena brincava com Sophie que sorria para ela. Assim que a pequena me vê, ela para de brincar e vêm correndo para meu colo. 


— Hawwy, pol que você e a Ginnie demolalam tanto lá fora? - Ela pergunta com sua famosa curiosidade ponteando cada palavras falada errado.


— Porque eu queira conversar com ela meu amor. - Respondo com toda a paciência, que eu recentemente armazenava para apenas ela. 


— Vocês são momolados? - Ela pergunta com aqueles olhos verdes brilhantes e astutos de mais para uma criança de 4 anos de idade. As pessoas que ouviam nossa conversa, ou seja, todos presentes na sala, riram, fazendo todo meu sangue subir para minhas bochechas e as deixarem coradas. 


Co-ra-das! Iamgine eu, com toda minha reputação, humilhantemente corado. 


— Não, nós não somos namorados. - Respondo ignorando todos os olhares risonhos que me lançavam, principalmente os dos meus pais. 


— Se 'cês num são namolados, por que você 'tá todo vermelho?- Pergunta ela tão espontaneamente que até mesmo eu ri. 

 


— Por que eles já trocaram salivas, pequena Potter. - Responde Matthew rindo, dos olhares zangados que Ginny lançava em sua direção. 


— Titia Lily o que é tloca saliva? - Ela pergunta com sua tão famosa curiosidade, que o inútil do Black atiçou. 


— É se beijar querida. - Responde minha mãe, tentando amenizar a situação.


— Por que você fazia isso Hawwy? Vocês elam casados? - Ela pergunta ingenuamente, provavelmente pensando que apenas pessoas casadas se beijavam, rio de sua pergunta tão ingênua e "fofa". 


— Não Sophie, não são apenas pessoas casadas que se beijam. - Explico beijando o topo de sua cabeça, ela assente e se vira para Ginny. 


— Você é muuuuito mais bonita que a aquela menina chata. - Ela conta em tom de segredo, mas sua voz " baixa" era tão alta quanto a normal.


— Que menina chata, Sophie? - Pergunta Mel se intrometendo na conversa.


— Aquela que saiu pela janela do quarto do Hawwy, que tem um cabelo estranho todo liso e pleto e fica com o olho fechado o tempo todo.


Meus pais me olham com repreensão, minha por trazer uma garota para ""dormir"" aqui em casa sem sua permissão e meu pai por deixar Sophie descobrir isso. 


— Quando ela veio aqui, Sophie? - Pergunta minha mãe me olhando com raiva. O que não era novidade, pois durante todo este mês minha mãe parecia estar brigando comigo ou com raiva de mim.


 Uma coisa tanto quanto injusta, se me permite opinar, afinal eu não fiz nada além do normal. 

Okay eu posso ter passado dos limites quando bati o carro do meu pai na semana retrasada, mas este foi um caso a parte. 


— Foi no dia que o tio James te levou pla jantar e deixou o Hawwy cuidando de mim. - Ela responde com os olhinhos nublados de raiva, afinal eu tinha deixado ela de lado. 


— Você quer dizer na semana passada ou agora? - Pergunta meu pai com calma a olhando com carinho, mas seus punhos cerrados em raiva. 


— Aham, mas ela saiu escondida do quarto dele um monte de vezes. - Sophie conta me olhando brava. — Ele me colocava na cama e ia plo quarto, e não me deixava entlar. 


—Sophie! - Brigo me sentindo constrangido, ela tinha prometido não falar nada. Sophie apenas encolhe os ombros em falsa inocência. Essa pestinha! 


— Harry!- Grita minha mãe em uma mistura de choque e raiva. Eu estava tão ferrado. E ferrado na frente de todos meus amigos.


Que lindo, não é mesmo?


— Mamãe...- Começo sem nem saber o que falar e sabendo que dependendo do que eu falasse ia ser pior.


— Não tente me enrolar mocinho. - Ela avisa com o dedo em riste, ela sai do colo de meu pai e ficando na minha frente. - Você passou de todos os limites a muito tempo, faz um mês Harry, um mês para você superar isso, então não ouse dizer qualquer coisa relacionada a sua avó ou aquele dia! 


— Mas mãe...- Tento corta-la, meus amigos estavam todos aqui, ninguém precisava saber que eu estava sendo um idiota, porque descobri que se não fosse por mim, minha mãe ainda teria sua família do lado dela e poderia ter quanto filhos quisesse. 


— Nada de "mas mãe" Harry, você apenas em um mês conseguiu se embriagar a ponto de não conseguir chegar em casa, bater com o seu carro e o do seu pai, ser pego pichando um muro, ser expulso de um pub, no qual você sequer tinha idade para entrar e passar noites fora, fazendo Deus sabe lá o que! - Ela derrama tudo, listando todas as coisas que eu fiz de errado, meu pai se levanta e a abraça por trás, tentando acalmá-la.


— Lily, isso não é hora nem lugar para brigar com o Harry. - Ele fala calmamente para minha mãe, que estava vermelha de raiva e em seguida olha para mim com seus olhos castanhos esverdeados brilhando em desgosto. - Harry, pro meu escritório, agora. 


Sinto todos os olhos sob mim, enquanto me levantava e vagarosamente me encaminhava para o escritório do meu pai.

 Sigo caminhando pelos corredores a muito conhecidos por mim, olho para os retratos felizes de minha família e eu me sentia anormalmente distante de tudo aquilo.


Quando aquilo começara? Quando eu comecei a ser tão idiota a ponto de me distanciar da minha familia? Daqueles que me amaram e cuidaram de mim, desde que eu era do mesmo tamanho que uma semente? Tudo isso, por causa das asneiras que minha suposta avó falara, a um mês atrás? 


Paro em frente da porta de magno, hesitando em entrar no escritório, balanço a cabeça por minha estupidez e entro e me sento na poltrona, esperando pacientemente por meu pai. 


A porta se abre e se fecha rapidamente, sequer me viro sabendo que era meu pai, e não me surpreendo quando meu pai se senta em minha frente. 


—Harry, você sabe que sua mãe tem razão, certo? - Pergunta ele com seus olhos me analisando demoradamente. 


— Eu sei pai, mas eu não consigo, evitar, está tão difícil para mim. — Falo me abrindo para ele, me lembrando dos tempos em que eu sempre pedia seus conselhos. 


— Me conte o que está acontecendo Harry. — Ele pede gentil, tão diferente do homem raivoso que se mostrara outrora, vendo minha hesitação, ele sorri calmo como se soubesse exatamente o que se passava em minha cabeça. — Sei que não somos tão próximos quanto antes, mas dê uma chance à seu velho pai.


— Está tudo confuso para mim, aqui. - Falo apontando para o cérebro e depois para o coração. — E aqui. 


Ele me olha profundamente, com um sorriso no rosto e faz um gesto para continuar.


— Tudo começou na Ginny, estava tudo normal e nós estávamos apenas jogando futebol no quintal da casa dela, quando eu comecei a olhar para ela de um jeito diferente. - Explico a ele me lembrando exatamente do dia em que me vi aapaixonado pela minha melhor amiga. 


" Estávamos jogando futebol, apenas eu e ela, Ron estava de castigo, porque ficara de detenção, por um motivo qual eu sequer me lembrava.


Ela estava suada, suja de terra, os cabelos saindo do coque apressado que fizera, porém, o seus olhos brilhavam e o seu sorriso, deveria ser considerado sinônimo de alegria. 


Suas roupas, estavam um horror, tia Molly com toda certeza ficaria uma fera, sua blusa outrora branca, estava molhada de suor e suja de grama, era uma blusa que ela ganhara a dois anos atrás e devido a esse fato ela estava desgastada, muito apertada e terminando logo acima de seu umbigo. Seu short preto de lycra, era apertado a sua estrutura esguia e cheia de curvas, sua perna grossa e bem definida e bem ele era preto, pois agora estava uma mistura estranha de verde e marrom. 


Continuo correndo atrás dela, tentando tomar posse da bola, seu quadril se movia tão rápido e era tão envolvente. Ela olha pelo ombro, sorrindo presunçosa. 


— Vê alguma coisa que te alegra, Potter? — Pergunta maliciosa, mudando de trajeto. 


— Apenas minha vitória, Weasley. — Retruco sorrindo tão malicioso quanto ela, corro o mais rápido que posso, e a segura pela cintura, sentindo sua pele nua, quente e escorregadia em minhas mãos. 


Ela se vira para mim com raiva brilhando em seus olhos castanhos, nossos rostos estavam muito perto, quase se encostando, então aconteceu. 


Ela se desliquibrou e nós nos "beijamos", não um beijo real, apenas lábios roçando, mas mesmo assim fui capaz de sentir seu doce gosto. 


Tal roçar de lábios, me trouxe um sensação quente no peito, sentia como se tivessem milhares de borboletas em meu estômago e minhas pernas pareciam gelatinas, dando a impressão de que eu nunca mais conseguiria movê-las.


— Está tudo bem, Harry?— Ela pergunta preocupada, após recuperar o equilíbrio. A olho vendo todo seu carinho por mim e quão bela ela parecia toda suja de grama. E me permito sorrir.


—Sim, eu estou bem. — Eu estava mais que bem, eu estava eufórico, estava apaixonado pela minha melhor amiga. "


Desando a fala sobre tudo o que aconteceu depois, do baile de inverno da escola, o como eu me sentia quando ela estava namorando Dean e a minha paixão repentina pela Mel. Ele assentia a todo momento, como se montasse um grande quebra cabeça em sua mente. 


— Então foi aí que você decidiu o plano do namoro falso? — Ele pergunta com um sorriso compreensivo. 


— Bem, sim, eu percebi que ela nunca me notaria daquele jeito se eu não pudesse mostrar a ela como seria. - Explico e ele concorda, como se ponderasse a resposta. 


— E então? 


— Nada, pai, ela até mesmo está me ajudando com a Mel, acho que nós não fomos feitos um para o outro como eu costumava pensar. — Falo me sentindo decepcionado.


— Entendo, filho, eu não sei o que dizer, nunca estive apaixonado por duas garotas, mas se você acha que a Ginny não gosta de você, invista na Mel e tente não magoar a moça. — Ele aconselha sua voz soando serena. Sorrio para ele e deixo suas palavras penetrarem em minha mente e tocarem meu coração. Me levanto da poltrona, e me preparo para sair, quando percebo meu pai me fitando. 


— O que foi pai? 


— Apenas pensando filho, e aliás você está de castigo. - Ele avisa. também se levantando, o olho indignado e ele bagunça meu cabelo sorrindo. 


— Castigo? Pô pai, eu tô de férias, me livra dessa vai. — Peço me esforçando para parecer convincente. 

— Bem melhor ainda, assim você não precisa de carona. — Ele fala estendendo a mão em minha direção, o olho emburrado, sem fazer um só movimento. — As chaves do carro Harry. — Ele manda, perdendo sua paciência. 


Entrego as chaves emburrado, olhando com raiva para ele.


— E nada de saídas de táxi a noite, ou jantarzinhos e cinema, por uma semana. — Termina ele, saindo pela porta e deixando a aberta. Passo pela porta com passos irritados e bruscos, com meu tênis fazendo barulho pelo assoalho.


Paro no meio do caminho para sala, o que diabos eu estava fazendo? Eu não era assim! Okay, sempre fui mimado, mas não arrogante! 


Quando eu comecei a dar mais importância a um casinho, a bebidas e saídas, do que a minha familia? E meus amigos, como eles continuam lá para mim, depois que os ignorei? 


Eu precisava pensar e não conseguiria fazer isso na casa lotada, não, não, eu precisava de ar. Sem sequer pensar nas consequências, volto para o escritório e abro a janela, que era grande o suficiente para até mesmo um adulto passar.


Não, eu não vou pular a janela, o ar gelado da tarde batendo em minha pele fazia maravilhas. 

 

Eu precisava seguir em frente, não poderia mais deixar as palavras de minha avó conduzirem minha vida. 

Apenas precisava descobrir como, me perco em pensamentos e sou desperto dos mesmos com o som da porta se abrindo. 


— Cara, você tá bem? — Pergunta Ron hesitante, escuto mais alguns passos e vejo que ele estava acompanhado por Matt, Ginny e Mel. Olho pra eles sem realmente os ver. 


— Harry você está muito pálido, melhor sair desse vento frio. — Fala Mel, soando assustada. 


— O que aconteceu comigo? — Pergunto sem realmente querer saber a resposta, era difícil compreender como e quando eu virei uma pessoa tão superficial. 


— Harry, cara do que você está falando? — Pergunta Matt vindo em minha direção e fecha a janela.


— Quando eu fiquei tão superficial? — Pergunto sem conseguir olhar para nenhum deles. 


— Harry! Você não é superficial, pare bobeira. — Briga Ginny batendo em meu braço. 


— Se eu não sou superficial por que estão tão indiferente com vocês e com meus pais? — Pergunto aflito, andando para lá e para cá, eles me encaram sem entender. 


— Harry pare já com isso! — Grita Mel me parando no lugar, a olho com olhos em branco e ela me abraça. — Se você está com problemas, compartilhe com a gente, nós somos seus amigos e estamos aqui para isso.


— É muito complicado Mel, vocês não entenderiam. — Respondo antes de me jogar na poltrona.


— Tudo bem, acho melhor a gente it embora já que você não quer conversar com a gente. — Chantageia Ginny me olhando e fazendo um feto discreto em direção da Mel. — Vamos Ron, Matt, acho melhor deixar os dois sozinhos.


— O quê? Ginevra! — Grito quando finalmente compreendo a tática dela, mas era tarde demais, ela já tinha pego a chave e nos trancado dentro do escritório.


— Ginny eu não gosto de ficar presa, eu tenho claustrofobia! — Reclama Mel se sentando no chão com as costas apoiada na porta. 


Sabendo que gritar não resolveria nada, me sento ao seu lado e pego em sua mão tentando passar todo meu apoio.


— Me desculpe por ser um idiota com você, eu apenas estou muito confuso.— Desabafo colocando minha cabeça em teu ombro.


— Tudo bem, eu não me importo.— Ela responde tão serena como no dia em que nos conhecemos. — Me conte uma coisa feliz. 


— Uma coisa feliz? — Pergunto sem entender seu pedido, eu tinha muitas memórias felizes, mas qual usar? 


— Sim, mas uma memória feliz de quando você era criança. — Ela pede com os olhos verdes brilhando e seus lábios rosadas contorcidos em um sorriso gentil. Ela parecia incrivelmente beijável e tão amável que eu poderia me imaginar acordando ao seu lado todos os dias. 

— Certo, eu acho que tenho uma para você. — Falo tentando me lembrar de todos os fatos da história.


" Eu, Matt, Gin e Adhara estávamos olhando impressionados para o brinquedo gigantesco a nossa frente, nós queríamos desesperadamente entrar nele.


Porém não tínhamos tamanho ou idade para isso, então sem puder fazer mais nada seguimos para outro brinquedo, era um trem fantasma e Cath Adhara segurava firmemente no braço de Matt, estávamos bem longe de meus pais, que estavam comprando mais fichas para brinquedos. 


Entregamos as nossas fichas e entramos no carrinho, a cada curva as meninas soltavam um grito e eu e Matt riamos de seu medo, até que uma figura com um machado aparece exatamente do nosso lado.


Foi impossível não gritar, me segurei com força em Ginny que ria de mim, eu estava chorando de medo e Matt estava pálido assim como Adh. 


— Eu quero minha mãe. — Reclamo fungando e limpado os rastros de lágrimas de minha bochecha. 


— Pare de ser medroso Harry é só um brinquedinho bobo! — Retruca Ginny usando as mesmas palavras que eu disse a ela quando entramos. 


Eu não via a hora de sair daquele brinquedo horrível, e quando finalmente consegui sair de lá fui correndo para os braços de minha mãe que me abraçou confusa. 


— Onde vocês estavam? Procuramos por todo o parque!— Pergunta papai entregando um algodão doce para Ginny, Adh e Matt e segurando o meu.


— Nós estávamos no trem fantasma tio James, o Harry ficou com medo. — Provoca Ginny que comia seu algodão doce cor de rosa muito mais rápido que os outros. Mamãe me pega no colo, e eu me aconchego em seu abraço.  


— Já passou meu amor, já passou, vamos comer um algodão doce e pegar um bichinho na máquina, o que acha? — Ela pergunta sorrindo gentilmente, concordo rápido e saímos logo dali, mas mesmo assim pude ouvir Matt falar rindo. 


— Harry tem medo de machados Tio.— Ele fala rindo, mas omitindo o fato que ele gritou como uma garotinha."


Termino de contar e ela me olha atônita. 


— O que foi? — Pergunto com um frazir de sobrancelha. 


— Isso era para ser uma memória feliz? — Ela pergunta me olhando como se eu tivesse três cabeças. 


— É uma memória feliz, foi a primeira vez que eu fui ao parque de diversões com meus amigos. 


— Ah sim, bem eu também tinha medo de trem fantasma. — Ela conta em um sussurro como se estivesse contando um crime, jogo a cabeça para trás em uma gargalhada espontânea. 


— E qual é a sua memória feliz de quando era criança?


— Bem, tem uma que eu realmente amo. — Ela fala rindo baixinho. — Eu deveria ter uns seis anos, e eu era perdidamente apaixonada por contos de fadas e na festa da escola eu estava usando um vestido rosa com bolinhas branca, uma tiara e uma varinha de condão, aquela com uma estrela na ponta sabe? 


— Daquelas com porpurina rosa? — Pergunto enquanto imaginava uma Mel em miniatura usando vestido rosa com bolinhas brancas. 


— Sim, então eu estava assim brincando com uma Barbie quando o garoto que eu achava bonito, chegou perto de mim, eu fiquei muito feliz, mas ele só olhou para mim e disse " Sua roupa é idiota." e então eu fiquei com muita raiva dele e dei um soco no nariz dele que ficou sangrando. — Ela conta com um sorriso malicioso no rosto. 


— Meu Deus Melissa Beckett! Você era um terror! — Exclamo rindo com ela, seus cabelos estavam em seu rosto angelical. 


Delicadamente retiro as madeixas de sua rosto e reparo que ele brilhava em alegria e paixão pela vida, me aproximo de seu rosto e vejo ela se aproximar cada vez mais do meu. 

Nós estávamos quase nos beijando, eu já podia sentir seu hálito refrescante, o cheiro de amoras frescas de seu cabelo e o roçar de seu nariz no meu. 

Minha mão estava em sua cintura e meu coração batia acelerado. 


E então aconteceu o inesperado. 





Notas Finais


Me desculpem pela demora a escola vem ocupando mt meu tempo e para "melhorar" tive um mega bloqueio criativo.
Quero agradecer a todas as flores que comentaram e favoritaram.
Uma boa noite e uma ótima páscoa a vocês.

Beijão e até o próximo capítulo.


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