História Friends - Uma surpresa nada boa e vomitando arco íris...

No último capítulo:

—Vamos! Minha barriga chama por comida!-Exclama aceitando minha mão e se levantando, seguimos de mãos dadas para cozinha, nos sentamos um ao lado do outro consequentemente em frente aos meus pais.

Nos servimos e começamos a comer conversando amenidades até que meu pai se vira para nós com um sorriso malicioso decorando os lábios

—Então já que você dormir aqui querida nora, acho melhor eu preparar meus ouvidos ou trancar a porta do quarto de vocês por fora. -Comenta malicioso nós fazendo ruborizar-Eles não ficam lindos assim Lily? Parecendo um casal de tomates?-Pergunta ele rindo.

—Pare de implicar com eles querido. -Pede minha mãe rindo.-Você era pior!

—Eu? Se a memória não me falha foi você que... -Começa ele indignado, mas eu interrompo.

—Ei! Eu estou na mesa também! E eu não quero ter que despejar meu jantar no vaso sanitário, muito obrigado. -Corto irônico e a ruiva olha para mim divertida.

—Que foi amor, não consegue imaginar seus pais em uma cama fazendo sexo? Ou no escritório do tio James dando um amasso bem gostoso?-Pergunta sapeca e sinto meu estômago embrulhar e meus pais riam abertamente da minha desgraça.

—Ew, não Ginny eu não consigo, e você consegue imaginar seus pais fazendo isso na cozinha? Ou na sala? Ou na cama deles?-Retruco divertido enquanto via ela ficar verde e meus pais riam ainda mais.

—Ai que nojo Harry! Imagens mentais péssimas!-Reclama me empurrando.

—Qual é o problema de vocês com pais transando? Ou vocês acham que saíram da onde?- Pergunta minha mãe maliciosa. Bendita má influência do meu pai fazendo efeito!

—Pais deveriam ser proibidos de falar, fazer ou comentar sobre isso. -Resmungo e Ginny concorda veemente, trazendo mais uma onda de risadas dos Potters mais velhos.

—Realmente vocês dois não são mais crianças, será que dá para parar de resmungarem sobre isso? Ou vão me dizer que nunca fizeram sexo?-Pergunta meu pai com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso malicioso.
Sinto meu rosto esquentar consideravelmente e olho para Ginny que está mais vermelha que um tomate.

—Er... bem...-Eu começo, mas não consigo formar uma frase coerente.

—Bem, tio James, eu não, mas já o meu querido namorado, eu desconfio que sim, né amor? Lembra aquela vez que você falou daquela menina... -Começa a ruiva depois de se recuperar do ataque de timidez. Tampo a boca dela com a minha mão e meus pais começam a rir.

—Ginny! Isso dói sua doida!-Reclamo quando ela morde minha mão, me fazendo retirar a mesma da sua boca.

—Ninguém mandou você colocar a mão na minha boca. -Responde ela sorrindo.-Bem como eu ia dizendo tio James, o Harry tava parecendo uma menina que viu o vestido mais caro da Dior em promoção, ele me ligou todo feliz e me fez escutar detalhe por detalhe e uma semana depois eu encontrei ele todo triste, aí quando eu perguntei por que ele disse que a menina deu um pé na bunda dele.-Ela conta fazendo gesto de descaso com a mão e meu pai começa a rir e minha mãe tinha um sorrisinho na boca.

—Você não presta Ginny!-Falo empurrando ela com o ombro.

—Você presta menos ainda Potter. -Retruca ela e me dá um selinho e depois volta a falar com o meu pai compartilhando histórias constrangedoras sobre mim.

—Será que dá pra vocês pararem de falar de mim, comigo aqui?-Pergunto sarcasticamente e eles olham para mim com diversão estampada no rosto.

—Então amor será que dá pra você ir para sala? Aí a gente pode falar de você. -A minha querida namorada responde sarcástica frisando a palavra amor com um tom de falso meiguice.

—Seu amor pela minha pessoa é tão tocante pimentinha. -Falo drasticamente colocando a mão no coração e ela revira os olhos.

—Pelo amor de Deus vocês não param de brigar! Não sei como estão namorando. -Exclama minha mãe irritada e meu pai concorda.

—Não sei do que vocês estão falando. -Falo olhando para a ruiva que me concordava enfaticamente comigo.

—Verdade, a gente pode até brigar um pouquinho, mas você e o tio James são muito piores. -Ela diz concordando comigo e para demonstrar aproxima a cadeira do meu lado.-Viu? Nós não brigamos tanto assim. -Ela fala me dando um selinho demorado e eu aproveito para aprofundar o beijo e sinto ela resistir um pouco eu insisto um pouco mais e ela morde meu lábio inferior, ela se solta de mim vermelha com olhos brilhando de raiva e ofegante.
Olho para frente e vejo meus pais nos encarando divertidos, meu pai faz uma (tentativa) cara de reprovação.

—Vocês adolescentes não conseguem se controlar, tsk tsk no meu tempo se eu fizesse isso..-Ele começa tentando se manter sério, mas minha mãe o corta.

—Você fazia pior Jay! Eu me lembro muito bem daquele jantar na casa dos meus pais, nunca mais eu consegui entrar no escritório do meu pai, não sem corar pelo menos. -Ela falou com uma careta de desgosto no rosto e meu pai abriu um sorriso malicioso.

—Boas lembranças essas Lil's querida. -Ele fala malicioso puxando minha mãe para perto.

—Sai pra lá James, você tá muito grudento hoje, o que você tá querendo?-Fala minha mãe se afastando dele.

—Ai Lil's isso machuca meu pobre coração, você que tem coração de pedra. -Fala com o rosto contorcido em uma careta dramática e abre um sorriso malicioso em seguida.-Bem...eu quero muitas coisas com você e nem todas precisam necessariamente de uma cama.

Meu pai realmente deveria parar de fala sobre sexo (com a minha mãe) comigo na frente dele, é constrangedor e nojento. Se fosse só eu e ele ia ser um pouco melhor, mas com o foco voltado para a vida sexual dele com minha mãe é nojento.Muito.

—James Potter você não presta. -Exclama ela batendo nele repetidamente e ele gargalhava.

—Não presto mesmo, mas é assim que você gosta né ruiva?-Fala meu pai puxando ela para perto de novo e ela cede com uma careta.

—Eu odeio você Potter. -Responde sem conseguir conter o sorriso que se abria.

—Eu também te amo minha ruivinha. -Ele diz dando um beijo estalado em sua bochecha e a puxa para um beijo apaixonado.

—Eles são lindos juntos, né Harry?-Sussurra Ginny em meu ouvido e eu sinto um arrepio subir da espinha até a nuca.

—Sim eles são, e um dia você ainda vai encontrar alguém assim, eu te prometo Gin.-Sussurro de volta e mordo o lóbulo de sua orelha.

—Você também vai. -Ela afirma e um sorriso sonhador se espalha em seu rosto.-Você consegue imaginar? O meu casamento, o seu casamento, eu, você e um monte de filhos? Cada um com uma pessoa? Será que a gente vai continuar se falando?-Ela pergunta com a voz diminuindo na última frase.

—Claro que vamos, nunca vamos nós separar, você é a minha melhor amiga Gin!-Respondo apertando sua mão e ela retribui com força e entrelaça nossos dedos.

—Você também é meu melhor amigo Harry!-Ela fala com um sorriso e volta a comer se macarrão sem nunca separar nossas mãos. Terminamos o macarrão conversando animosidades e logo o famoso sorvete com torta da familia Evans foi colocado na mesa.

—Seu sorvete com torta é o melhor tia Lily!-Exclama a minha ruiva com um sorriso enorme de satisfação e o rosto lambuzado de chocolate e chantili da torta.

—Você tá toda lambuzada Gin.-Falo rindo e passo o dedo para limpar o canto da boca dela.

—Brigada lindo, e você tá meio lambuzado também. -Fala ela se aproximando quando estamos próximos suficientes ela suja o dedo e passa em cima da minha boca, sorrindo maliciosa ela se aproxima me beija. Sua boca tinha gosto de chocolate, flocos e chantili, uma deliciosa mistura, a puxo pela cintura e sinto suas mãos no meu cabelo o bagunçando ainda mais, puxo seu lábio inferior e ela pede passagem com a língua, cedo sem nem pensar duas vezes e sinto aquela sensação deliciosa de nossas línguas travando uma batalha.

Escuto uma pessoa pigarrear, uma, duas, três vezes, mas continuo e ela parece não se importar.

—Eu acho que vocês dois estão sem nenhuma sujeira, agora dá para parar o beijo desentupidor de pia?-Reclama meu pai nos encarando divertido e minha mãe, o olhava repressora. -Vocês não respiram, não?

—Claro que respiramos pai! E não era um beijo desentupidor de pia. -Reclamo irritado e a ruiva me olhava meio divertida, meio envergonhada, ela estende a mão e entrelaça na minha a apertando com força.

—Calma aí senhor nervosinho, seu pai só tá brincando!-Repreende minha mãe enquanto servia outra porção de torta com sorvete para nós e ela mesma.

—Brigado mãe, você deveria fazer torta com sorvete todo dia. -Falo com a boca cheia dessa delicia de chocolate, flocos e torta.

— Não fale com a boca cheia querido, e eu não quero você igual a uma baleia. -Responde ela com uma careta.

—Você tá falando igual o Vermin e o filhote de orca que ele chama de filho?-Pergunta meu pai divertido.

—Não fale assim James, eu posso até não gostar muito deles, mas fazendo isso só nos faz ficar igual a eles!-Repreende minha mãe com uma careta.

—Olha isso aqui Lily!-Meu pai exclama levantando a camisa e mostrando o seu tão estimado e adorado tanquinho. -Eu nunca vou ser igual ao Vermin!

—Você sabe que não é disso que eu estou falando Potter! Eu estou falando de caráter, seu egocêntrico, arrogante e idiota!-Grita minha mãe levantando da cadeira.

—EU NÃO SOU BURRO LILY! EU SEI QUE É DISSO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO! MAS É CLARO A EVANS PERFEITA, NUNCA ESTÁ ERRADA, NÃO É MESMO?- Retruca meu pai se levantando da cadeira encarando minha mãe com raiva.

—SERÁ MESMO? POIS BEM JAMES POTTER, SE É PARA GRITAR VAMOS FALAR VERDADES, AO INVÉS DE INVENTAR HISTORINHAS COMO VOCÊ SEMPRE FAZ!-Grita ela com a voz escorrendo veneno.

—EU SEMPRE FAÇO EVANS? ENTÃO VOCÊ PODE ME EXPLICAR O QUE VOCÊ E DIGGORY ESTAVAM FAZENDO EM RESTAURANTE ITALIANO, NA QUINTA FEIRA? QUE MERDA ELE ESTAVA FAZENDO NA SUA SALA HOJE, QUANDO EU CHEGUEI? CAIU NAS CANTADAS BARATAS DELE DE NOVO EVANS? ESQUECEU QUE É CASADA E TEM UM FILHO, COM O BABACA AQUI?-Grita ele apontando para minha mãe furiosamente.

—VOCÊ ESTÁ INSINUANDO QUE EU ESTOU TE TRAINDO? POUPE-ME POTTER! EU NÃO SOU COMO VOCÊ QUE VAI PARA CAMA COM QUALQUER UM, MESMO ESTANDO EM RELACIONAMENTO SÉRIO! E JÁ QUE É PARA DEIXAR AS COISAS CLARAS, O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO COM A EME VACA NO SEU ESCRITÓRIO HOJE DE MANHÃ E SAIU A TODO SORRISOS DUAS HORAS DEPOIS?-Retruca ela alteando a voz cada vez mais.

—Vamos sair daqui Harry. -Pede Ginny me puxando, mas eu não saio do lugar, eles estão fazendo de novo, eles estão tendo aquelas brigas que duram semanas, e sempre é pelos mesmos motivos e dessa vez eu não vou deixar.

—CALEM A BOCA!-Grito e os dois olham para mim furiosos e Ginny me encara com repreensão. -CHEGA! VOCÊS ESTÃO FAZENDO ISSO DE NOVO! VOCÊS ESTÃO BRIGANDO POR MOTIVOS BESTAS DE NOVO! E VÃO QUASE SE SEPARAR DE NOVO! SERÁ QUE VOCÊS NÃO CONSEGUEM VER QUE EU ODEIO QUANDO VOCÊS FAZEM ISSO? BRIGAR, BRIGAR, BRIGAR E DEPOIS BRIGAR COMIGO?-Grito com raiva e me levanto. -POIS É, EU ODEIO ISSO! E VOCÊS NÃO ESTÃO ACABANDO SÓ COM O CASAMENTO DE VOCÊS, MAS COM A NOSSA FAMILIA!-Saio da cozinha batendo a porta, deixando meus pais estáticos para trás, subo com pressa e bato a porta do meu quarto, me afundo na cama e fecho os olhos com força, tentando esquecer, esquecer tudo isso, as palavras as brigas, os Dursleys. Sinto uma mão nos meus cabelos e abro os olhos imediatamente e vejo dois olhos castanhos brilhantes me encarando, ela se senta na minha cama e coloca minha cabeça em seu colo.

—Você deixou eles estático moreno, quando eu sai sua mãe estava chorando e seu pai estava acalmando ela, acho que pela primeira vez você que colocou juízo neles e não ao contrario.-Ela fala com o sorriso na voz, brincando com meu cabelos, me proporcionando uma paz muito gostosa.

—Eu espero que tenha algum efeito, eu ainda tenho pesadelos com a última briga séria deles. -Falo ainda com os olhos fechados.

—Foi aquela logo depois que você e meu irmão brigaram?-Pergunta ela meio hesitante e eu aceno como confirmação. -Eu lembro, você estava muito chateado naquelas semanas, foi horrível, né?

—Foi mais que horrível, ruiva, eu achei que eles iam se separar. -Falo com a voz embargada.

—Eu sei, eu sei amor. -Ela fala acariciando meus cabelos e logo solta uma gargalhada gostosa.-É estranho né? Chamar um ao outro de amor, mas é tão fácil se acostumar, acho que depois disso eu sempre vou te chamar assim. -Ela fala divertida e dá um beijo em meus cabelos, diante desse ato tanto quanto romântico, não consigo evitar o sorriso largo que se escapa de meus lábios.

—Sabe eu acho que eu posso me acostumar com isso ruivinha, eu amo esse seu carinho, já falei isso?-Pergunto fechando os olhos com um sorriso relaxado nos lábios e ela ri sem nunca parar de mexer em meus cabelos.

—Não, você nunca falou, eu amo passar esse tempo com você Harry, de verdade, acho que essa menina que você gosta é muito sortuda, mas eu não quero que você fique grudado nela, viu?-Fala com o tom de voz meio brincalhão mudando para mandão no final.

—Eu já disse que eu não vou te abandonar, você ainda vai ter que me aturar muita amorzinho!-Exclamo abrindo os olhos e saindo do colo a encarando diretamente nos olhos e ela me abraça com força.

—Obrigada Harry, você é o melhor amigo que eu poderia arrumar!-Fala me dando um beijo em cada bochecha.

—Eu só disse a verdade ruiva. -Brinco com ela piscando os olhos repetidamente como algumas meninas da escola fazem quando estão afim de mim, e arranco uma gargalhada gostosa e divertida dela.

—Você está parecendo a Romilda Vane, eu não tenho certeza se quero saber com quem e como você aprendeu isso. -Ela fala rindo eu faço um careta emburrando, mas não dura muito tempo e logo nos dois estamos rindo igual dois retardados. E por isso não escutamos os passos de meus pais e nem suas vozes abafadas por nossas risadas e nem eles baterem três a quatro vezes na porta.

—Harry, Ginny nós podemos falar com vocês?-Chegou à voz de meus pais em nosso ouvido e nós pulamos (literalmente falando) e paramos de rir de imediato, olho para eles e reparo que minha mãe tinha os olhos vermelhos e inchados, seu rosto ainda tinha manchas de lágrimas estava apoiada em meu pai e ele estava com os olhos avermelhados e a blusa social molhada -do que eu acredito ser as lágrimas da minha mãe- e o rosto sério, com uma mão apoiada em sua cintura e a outra afagando seu cabelo.

—Hã acho melhor eu sair. -Falou a ruiva levantando da cama, mas antes que ela pudesse ficar em pé eu seguro seu pulso e ela olha fixamente para mim e eu implorei com os olhos para ela ficar e ela ficou se sentou do meu lado e me deu um sorriso triste. Como se entendessem o recado, meus pais entraram parecendo envergonhados e se sentaram de frente para nós.

—Me desculpe, eu não deveria ter gritado com o seu pai assim, não com vocês ali, não por um motivo bobo, eu não sabia que você se sentia assim querido, e nem que você ficou mal pelo incidente, nós realmente nos arrependemos e eu quero me desculpar a você e a Ginny, por terem que escutar aquelas coisas mesquinhas que eu disse.-Fala minha mãe com os olhos brilhando de lágrimas contidas, que agora escorriam livremente.

—Não só você Lil's, eu também falei coisas horríveis, mesmo te acusei de traição, eu não estava em meu juízo perfeito, sei que você nunca me trairia, muito menos com o babaca do Diggory.-Fala meu pai com pesar na voz e minha mãe sorri largamente.

—Isso não tem importa para nós! Isso é sobre vocês, você mãe deve pedir desculpas a meu pai, e você pai deve pedir desculpas a minha mãe. -Falo sério e eles assentem.

—Me desculpa James, por brigar com você sem motivo e desconfiar assim de você, eu juro que vou tentar me controlar mais. - Diz minha mãe com carinho e passando a mão pelos cabelos de meu pai.

—Me desculpa Lily, por implicar com sua família e por desconfiar de você, mas você sabe que eu sou assim meio ciumento, mas é só por que eu demorei para te conquistar e agora tenho medo de te perder.-Fala meu pai com um sorriso amoroso e abraça ela por trás apoiando o queixo nela e sorri para nós dois.
Me encosto na cabeceira da cama e puxo a Ginny para mim que se aconchegou entre minhas pernas e se encostou no meu peito com um sorriso no rosto. Ficamos conversando banalidades até a ruiva dormir em meus braços e eu soltar um bocejo particularmente alto. Meus pais me mandaram ir dormir e deixaram a ruiva dormir comigo e eu fui escovar meus dentes, depois de colocar o mais delicadamente possível na minha cama, após fazer minha higiene noturna, me deito ao seu lado a cobrindo e me aconchego debaixo das cobertas, mal me aconchego nas cobertas e sinto a ruiva se aconchega em meu peito e eu lhe abraço dando um beijo no topo de sua cabeça.

Acordo com um Bip Bip irritante do despertador e sinto a ruiva se mexer e murmurar algo que soou muito como "Só mais cinco minutos mãe.", viro para o lado a fim de ver à hora e gemo ao perceber que era o celular a ruiva apitando, desligo o despertador, e logo em seguida fecho meus olhos e volto a dormir mais ou menos cinco minutos depois a porta do quarto é escancarada.

—HARRY JAMES POTTER E GINEVRA MOLLY WEASLEY, O QUE VOCÊS ESTÃO PENSANDO? VOCÊS VÃO SE ATRASAR!-Grita minha mãe arrancando nossas cobertas, solto um gemido e tampo meus olhos com travesseiro, e mal faço tal ação minha mãe dá um tapa em minha mão e agarra o travesseiro e ao mesmo tempo escuto a ruiva gemer.

—Vamos vocês dois ou vão se atrasar para a escola. -Fala ela abrindo as cortinas fazendo a claridade praticamente me cegar.

—Já acordei, já acordei. -Murmuro grogue para minha mãe e abro os olhos enfrentando a claridade e em seguida tateio o criado mudo as cegas em busca de meus óculos, e sinto a ruiva se remexer na cama e resmungar alguma coisa incompreensível.-Bela maneira de acordar seu filho mãe, por que não jogar um balde de água logo?-Pergunto sarcástico me sentando na cama e a Ginny imita meu gesto.

—Bom dia tia Lily. -Cumprimenta com a voz sonolenta, que vem acompanhada de um grande bocejo e se vira para mim.-Bom dia Harry.-Diz com um sorriso e eu me aproximo dela para beijá-la e ela se desvia.-Não me beije, você está com bafo, depois eu te dou um beijo de bom dia.-Fala se levantando da cama e indo até sua mochila e pegando seu uniforme, ela segue para o meu banheiro e o tranca, minha mãe olha para mim com uma carranca.

—Vá para o banho logo Harry James ou eu vou te levar pela orelha!- Ameaça ela com as duas mãos na cintura, suspirando em derrota eu me levanto com uma preguiça descomunal, mesmo para mim, me levanto e vou até meu armário para pegar meu uniforme e acabo por revelar minha não tão pequena bagunça, a qual não passou despercebida pela minha mãe.

—Você vai arrumar essa bagunça quando voltar da escola mocinho!-Avisa quando eu passo por ela, indo em direção do banheiro do corredor, entro no banheiro e olho para o meu reflexo, eu estava perfeitamente sexy, ou seja, nada fora do normal, entro no chuveiro e espero a água esquentar um pouco, tomo um banho rápido e coloco meu uniforme e o arrimo para que fique no estilo bagunçado bonito e escovo meus dentes olhando o estado do meu cabelo ainda molhado, ele estava completamente bagunçado como seu eu tivesse acabado de passar por uma ventania intensa após uma longa e gostosa sessão de amassos com a ruiva. Droga, eu estou pensando nela de novo, parece que eu não sou capaz de esquecer ela, ela está sempre presente seja como companhia, como pensamento, até mesmo os meus sonhos essa ruiva povoava! Parece que eu estou obcecado. Saio do banheiro me sentindo um pouco mais acordado e esbarro na ruiva enquanto descia as escadas.

—Bom dia linda. -Falo segurando na cintura dela e a virando para mim.

—Bom dia amor. -Fala com um sorriso meigo que fazia minhas pernas parecerem gelatina, minhas mãos soarem e meu coração acelerar. (N/M: Isso ficou tão Fangirl e menina apaixonada, você é um viado mesmo!) (N/H: É cervo, Black! C.E.R.V. O!) (N/M: Uia olha ele tá de TPM.) (N/H: Cai fora e me deixa narrar Matthew Black!) e se inclina para me dar um selinho.
Descemos as escadas de mãos dada e em um silêncio amigável, vamos para a cozinha onde as vozes dos meus pais vinham com clareza.

—Bom dia papis, bom dia mammy poderosa. -Falo dando um beijo em minha mãe e um me jogando no meu pai.

—Sai daqui menino, vai amassar minha roupa toda!-Ele fala me empurrando para o lado da minha mãe, saio do colo dele e vou saltitando até a ruiva, que olhava para mim com surpresa e diversão.

—Para quieto menino! Toma logo o café da manhã, por que vocês estão atrasados. -Fala a ruiva suprema da nave mãe vulgo minha mãe com a voz dura e severa.-Você quer panquecas Ginny querida?-Pergunta com a voz doce se virando para a minha namorada, faço um biquinho e meu pai ri, fazendo minha mãe olhar para mim para logo em seguida revirar os olhos, e voltar sua atenção para o prato da ruiva que ela colocava panquecas e calda de chocolate. -Para de drama querido, esse biquinho faz parecer que você tem cinco anos.

Desfaço o bico e encolho os ombros, me sirvo de bacon e ovos e coloco meio copo de suco de laranja para mim. Como aquilo rápido e olho para minha mãe que comia um pedaço do bolo de chocolate.

—Mãe eu quero panqueca, coloca pra miim?-Peço manhoso e ela me dá um sorriso maternal.

—Com calda de chocolate meu amor?-Pergunta com paciência e eu aceno para confirmar, ela coloca duas e põe a calda, em seguida me entrega o prato e volta sua atenção para o seu café da manhã.
Eu e Ginny acabamos o café da manhã e meu pai olha para o relógio e solta um suspiro.

—Vão pegar suas mochilas ou vão acabar chegando atrasados e eu também. -Fala ele se levantando para acabar de se arrumar. Nós levantamos e vamos ao banheiro escovar nossos dentes e pegar nossas mochilas, descemos rápido e eu derrapo no final da escada quase caindo em cima dela. Ela me dá um olhar raivoso e que eu prontamente ignoro, e começo a controlar a músiquinha dos Ursinhos carinhosos.

—Quem é que surge de algum lugar lá no céu? Se movimentando rapidinho como um vaga-lume. Se algum problema você encontrar, Quem é que aparece pra ajudar?-Cantarolo em tom de pergunta. -Os ursinhos carinhosos!Estão aí pra ajudar. Os ursinhos carinhosos...-Cantarolo e a ruiva me dá um tapa extremamente forte.

—De onde você tirou essa música escrota, Harry?-Pergunta, quando estávamos chegando à cozinha.

—Dos Ursinhos Carinhosos, ruiva, não teve infância, não?-Pergunto distraído, enquanto tentava furtar mais um biscoito com gotas de chocolate que minha tinha feito e recebo um tapa na mão como resposta.

—Não mexa nos biscoitos!-Briga a minha mãe, que vinha da despensa com duas caixas na mão, ela coloca as caixas na mesa e se olha para nós. -Seu pai está esperando no carro.-Fala me estendendo a mão e me entregando 20 libras, e vindo em minha direção.-Boa aula querido, eu vou te buscar as três, não precisa ficar no ponto, tudo bem?-Fala me dando um abraço e um beijo na testa e se vira para Ginny que ainda me olhava com raiva. -Boa aula minha flor, não ligue para o Harry, os Potter's não tem muito tato mesmo.-Ela fala repetindo o gesto que fez comigo com a ruiva.

—Eu sei tia Lily, mas parece que depois do banho ele não para quieto, agora mesmo tava cantando a música de abertura dos Ursinhos carinhosos!-Exclama ela indignada e minha mãe ri.

—Ele adorava o desenho quando era pequeno, agora vão logo para o carro, que o James já deve estar ficando irritado. -Fala ela nós acompanhando até a porta, saímos em direção da garagem onde meu pai nos esperava pacientemente, sentei na parte de trás com a Ginny e meu pai sai da garagem. Assim que saímos do condomínio em que eu morava, fico entediado de olhar para a janela.

—Reme, reme, reme o seu barquinho, remando, remando, remando, reme o seu barquinho. -Cantarolo baixinho e escuto a ruiva bufar.-Vive em um abacaxi e mora no mar?Bob Esponja Calça Quadrada!Tem a cor amarela e espirra a água?Bob Esponja Calça Quadrada! Booob espooonjaaa calçaaa quadraaadaa!-Canto com um sorriso e a ruiva bufa novamente e se vira para mim com um olhar raivoso.

—Cala a boca Potter!-Reclama me empurrando e eu faço um biquinho de indignação.

—Você é tããão chataa Gin-Gin. - Reclamo baixo com desgosto e ela me olha irritada.

—Não sou eu que sou chata, é você que parece ter tomado banho de arco íris! Não para quieto!

—Aah Ginny, me desculpa eu não sabia que você odiava a felicidade alheia!-Falo irritado e ela me olha com raiva, e sustento o seu olhar, e logo ele se suaviza e ela abre um sorriso largo.

—Então quer dizer que você assistia os Ursinhos Carinhosos?-Pergunta maliciosamente com a sobrancelha arqueada e cara de riso, e meu pai aquele que me criou, me ajudou a fazer merda, estava rindo no banco da frente.

—Ah sim, ele amava assistir, não sei o que ele via naquele desenho, e ainda por cima ficava cantando aquela música irritante o dia todo, me lembro que ele me fez comprar um ursinho daqueles, e eu tive que conseguir o convencer de trocar aquilo, por uma pista de carrinhos e um cervo de pelúcia que ele ama até hoje. -Meu pai responde por mim, e finaliza rindo e a ruiva o acompanha, reviro os olhos para eles e pego meu celular.

—Aff, vocês não me deixam ser feliz. -Murmuro baixinho e solto um bufo em seguida o que faz a ruiva rir ainda mais.

—Chegamos crianças, podem ir para o presídio de vocês. -Fala meu pai parando o carro na frente do colégio, eu e Ginny abrimos as portas e eu já estava me afastando do carro quando meu pai me chamou e eu voltei com a ruiva me esperando no portão.-Harry, sua mãe já te deu o dinheiro?-Pergunta me olhando atentamente e eu aceno. -Vou te dar 10 libras então, guarde o dinheiro da sua mãe para sair ou pague um lanche para sua namorada, okay? E por favor, tente se esforçar um pouco mais, eu não quero sua mãe surtando com você no final do semestre. -Ele avisa me entregando as 10 libras.-Boa aula filho.-Fala com um sorriso gentil e parte com carro, ando até a ruiva e a abraço com um sorriso no rosto.

O dia estava perfeito, nada daria errado hoje.

Bem pelo menos era assim que eu pensava até ter que entrar na parte de dentro da escola, abraçado a Ginny e sendo zoado por nossos amigos, eu o vejo parado bem ali diante de mim, e não consigo acreditar no que meus olhos viam.

Ali, bem diante de meus olhos, estava o meu ex-melhor amigo, Ronald Weasley, no exato momento em que eu coloquei meus olhos nele, ele se virou como se um imã atraísse seus olhos em minha direção, vi seu rosto mudar de cor, primeiro ficou extremamente branco e depois vermelho brilhante, seu olhos brilhavam em fúria e eu provavelmente estava igual, sinto a mão da ruiva apertar a minha e quebro o contato visual.

Ele se aproxima de nós com um sorriso de escárnio, idêntico ao que ele me deu no dia em que brigamos, e até hoje eu me lembro com clareza de suas palavras.

Flashback on:

—Se você quer ser um idiota, igual eu já fui tudo bem cara, mas você não sabe o que está perdendo, são coisas que você nunca experimentou e o que é esse pequeno detalhe ilegal, pode impedir de nós nos divertimos um pouco e ganhar uma grana alta?- Pergunta ele voltando naquele mesmo velho assunto, do qual eu não gostava de falar, desde que ele tinha começado aquilo na América, ele vinha tentando me fazer o ajudá-lo.

—Eu não acho isso certo Ron, eu você deveria parar de fazer isso, é ilegal!-Falo seriamente, tentando colocar algum juízo na cabeça do ruivo, mesmo sabendo que não adiantaria de nada.

—Foda-se que é ilegal, eu sou bom nisso, eu preciso disso!-Ele fala angustiado, gesticulando freneticamente, em sinal de nervosismo extremo.

—Não faz isso cara, você vai acabar com a tua vida, se continuar assim!-Aconselho tentando mudar de assunto, pois aquele assunto, já tinha rendido muitas brigas com ele

—Porra Harry! Eu sei que você não gosta, mas o que custa me ajudar nisso, não vai acontecer nada!-Exclama ele com irritação me olhando intensamente

—Eu não vou fazer isso Ron, sua irmã me mata se descobrir que eu participei disso, e a Luna é a melhor amiga dela e minha amiga. -Respondo com calma, tentando o fazer entender que eu não faria aquilo, mesmo que o pagamento fosse alto.

—Deixa de ser fresco Harry, são só umas fotos, pelo amor de Deus! E não sei por que você se preocupa tanto com minha irmã, você e eu sabemos que logo ela vai virar uma vadia, igual aquela amiga dela, a Vane. -Fala ele com frieza e eu sinto o sangue pulsar forte em minhas orelha, eu estava com raiva, muita raiva, no momento eu poderia socar meu melhor amigo.

Não chame a Ginny de vadia!-Grito com raiva me levantando da cama, onde até agora estávamos sentados.

"Eu chamo sim! Porque eu sei que ela vai ser se já não é uma, assim como eu sei que você alterou aquela história da festa, admita Harry, você fez aquilo sim! Você apostou bebidas com aquela garota, a embebedou e depois se aproveitou dela, você é tão ruim quanto eu. -Fala com um sorriso de escárnio e voz dura com acusações que penetraram em minhas entranhas como aço, fazendo a culpa me atingir.

Flashback off

O encaro com raiva, e ele olha para mim com raiva e divertimento, se aproxima de mim e de Ginny, me fazendo instintivamente a puxar para perto em forma de proteção, diante desse gesto ele gargalha friamente.

—Ora, ora, Potter, finalmente assumiu que gosta da vadia da minha sis* ?-Pergunta debochado, o corredor fica em um silêncio repentino e eu solto a Ginny.

—Eu já disse e não vou repetir mais uma vez Weasley, a Ginny não é e nunca foi uma vadia!-Exclamo irritado dando um soco em seu nariz, assim que falo a última palavra. Ele se levanta e me dá um soco na mandíbula, retribuo o soco em um dos sua barriga e ele cai ofegante, o puxo pelo colarinho pronto para dar outro soco na sua cara cínica, quando dois pares de braços me puxam, me forçando a sair de cima dele.

—HARRY POTTER, SEU RETARDADO, QUEM VOCÊ PENSA QUE É? FICAR SE METENDO EM BRIGAS!-Grita a ruiva me estapeando na região do peito e depois pega meu rosto com as duas mãos, me forçando olhar para ela. -Por mais que eu tenha achado lindo você me defendendo, não faça isso de novo, olhe só para você todo machucado.-Fala ela com a voz dócil me dando um selinho.

—Desculpa, eu só não suporto que falem assim de você. -Falo baixinho e ela sorri e se vira para o irmão que tinha acabado de se levantar, ela se aproxima dele e quando fica de frente para ele dá um tapa em sua bochecha, o barulho do tapa ecôo por todo o corredor e em seu rosto normalmente branco, estava a marca dos cinco dedos da ruiva.

—Não se atreva falar assim de mim de novo Ronald Weasley, eu vou esquecer que você é meu irmão e vou te mandar pra casa dentro de um caixão!-Fala com os olhos brilhando de raiva e com as duas mãos na cintura. -E não se atreva a bater no meu NAMORADO e MELHOR AMIGO de novo!-Termina olhando séria para ele, que a olhava surpreso, todos que estavam ali no corredor, olhavam para mim e para ela em choque, ignorando os olhares ela vem até a mim e me dá um beijo casto nos lábios.
E de repente como se tivéssemos apertado um botão, todos começam a falar freneticamente.

—Harry Potter e Ginny Weasley estão namorando?

—Como pode ser? Eu achava que ele estava com a Chang!

—Eu sempre disse que tinha mais que amizade, entre eles dois.

—Como a Weasley conseguiu isso? Harry Potter nunca namorou sério!

—Eu jurava que ele ia começar a namorar a Granger!

Vejo entre a multidão de alunos, uma figura feminina de estatura média, pele morena, os longos cabelos castanhos, com o cacheado volumoso habitual, preso em uma trança.

—O que está acontecendo aqui?- Pergunta Hermione olhando para os muitos alunos que estavam de pé, eles apontaram para onde e a ruiva estávamos, e ela olha para nós e arregala os olhos, vindo em nossa direção.

—O que aconteceu Harry? Você está bem?- Pergunta ela passando a mão no meu rosto e fixando o olhar em minha mandíbula.

—Nada não Mione. -Falo tentando dar um sorriso, mas assim que eu o faço sinto minha mandíbula doer.

—Se não fosse nada você não estaria machucado, vamos me diga com quem você brigou dessa vez?-Pergunta com a voz entediada, e eu sabia que depois ia escutar um sermão enorme, por estar brigando.

—Com aquele verme ali. -Rosno raivoso apontando para o ruivo, que tinha conseguido se levantar e ainda estava parado no mesmo lugar, ela se vira com um olhar raivoso, que muda para surpresa quando o vê.

—Rony, eu não sabia que você ia voltar antes do natal. -Fala se aproximando dele com o rosto confuso.-Seja bem-vindo de volta!-Fala com a voz mais alegre e o abraça apertado, ela o solta com rosto brilhando de felicidade e se aproxima de mim, arrastando o cabeça de fósforo e para em nossa frente. -Eu quero saber por que você brigaram, sei que vocês não querem se falar e sei que você nunca vai contar o que aconteceu Harry, mas mesmo que vocês não sejam amigos, eu sou amiga dos dois e eu tenho direito de pelo menos saber do porque vocês brigaram!-Fala ela impaciente.

—Ele a chamou a Ginny de vadia, então eu bati nele. -Falo em tom de voz baixa, puxando a ruiva que estava ao meu lado para ficar em minha frente, apoio minhas mãos em sua cintura de forma possessiva e a morena sorri.

—Entendi vocês tem que ir à Madame Pomfrey antes da aula e eu vou acompanhá-los. -Fala com a voz amarga, ela sempre odiou nossas brigas.-Alias parabéns pelo namoro Ginny, eu tentei falar com você ontem, mas quando eu fui te procurar na quadra você não estava mais lá e também não vi você no horário de almoço.-Fala com um sorriso fraternal e dá um abraço na ruiva que sorria meiga para ela.

—Sem problemas Mi, é que o senhor arco-íris aqui sabe muito bem como irritar alguém, não é mesmo ursinho?-Fala ela revirando os olhos e termina marota, engasgo com minha própria saliva, e escuto a ruiva rir e se virar para mim.

—Ursinho não, Gin!-Reclamo sentindo meu rosto esquentar.

—Ah olha que fofo Mi, ele tá corado. -Brinca a ruiva apertando minhas bochechas, fazendo a Mione rir ainda mais, mal abri a boca para responder ela e o sinal indicando o começo das aulas tocou.-Tchauzinho meu Ursinho carinhoso.-Fala a ruiva rindo e me dando um selinho.

—Tchau Gininha. -Grito depois que ela se afasta e ela se vira para mim com uma expressão assassina e me mostra o dedo do meio.-Também te amo ruiva.-Retruco rindo e o Matt que estava passando por nós e viu a cena toda começa a rir igual uma Hiena.

—Vamos logo para a enfermaria, ou vamos chegar muito atrasados na aula de química. -Fala Hermione, pegando nossas mãos e nos arrastando até a enfermaria. Ouvimos uma super bronca da Madame Pomfrey e saímos de lá mais do que depressa, para conseguir pelo menos assistir o último tempo de Biologia, entramos na sala sob o olhar reprovador da professora Sprout, ouvindo os resmungos de Hermione e os protestos do Weasley, por ter que se sentar comigo em todas as classes, se passa o período da manhã e não consigo evitar agradecer a Deus por ter só mais duas aulas depois do Almoço.

Posso dizer que a única coisa realmente boa que aconteceu foi na hora do almoço, quando eu consegui ter 10 minutos a sós com a Ginny, foram os 10 minutos mais bem aproveitados da minha vida.

Assim que tocou o sinal da saída, solto um suspiro de alivio e vou para o pátio, em intuito de esperar ou me encontrar com a ruiva, o que viesse primeiro. Desço as escadas do colégio praticamente correndo e saio para o pátio, meus olhos buscavam a figura ruiva deslumbrante da minha namorada. Avisto ela não muito longe dali, conversando com outra figura ruiva, e por seus gestos pareciam estar brigando, então eu como bom maroto e namorado, fui até lá para saber o que diabos estava acontecendo.

—Você não pode fazer isso Ron! Eu vou contar, eu só estou esperando o final de semana chegar, não conte a ninguém, por favor. -Pede a ruiva com o tom de voz mais calmo, mas podia ver que ela estava vermelha de raiva, assim como ele, vendo que deveria me pronunciar, pigarreio.

—Oi amor. -Ela fala vindo até a mim e abraçando com força.

—Oi Gi, oi Weasley. -Falo carinhoso dando um beijo nela e em falo com a voz dura em cumprimento a seu irmão que apenas acena.

—Harry eu não vou poder dormir na sua casa hoje, então antes do jantar você me leva para casa, pode ser?-Fala ela meio apreensiva, sabia que ela deveria ter seus motivos para querer voltar para casa ainda hoje, muito provavelmente, por causa da volta repentina do irmão, então não questionei e limitei a apenas acenar com a cabeça.

—Tudo bem, vamos? Minha mãe já deve estar esperando. -Chamo segurando em sua mão que ela entrelaça na minha sem ao menos perceber o gesto e sorri para seu irmão, que nós encarava com o rosto inexpressivo.

—Okay, tchau Ron, te vejo mais tarde. -Fala acenando e juntos nós saímos dali, fomos caminhando vagarosamente para a saída conversando sobre as aulas, e como eu havia previsto, minha estava esperando calmamente no banco do motorista, o caminhos de volta para casa foi tranquilo e animado, com minha mãe contando histórias sobre seus alunos, nós fazendo rir.

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Diferente da manhã a tarde passou extremamente rápido e logo a ruiva teve que ir, entediado e sem ter o que fazer, fui jogar vídeo game, mas mesmo o jogo estava entediante, meus olhos estavam pesados e eu estava quase caindo no sono, quando o som do vídeo game me desperta e após completar uma partida, desligo, eu não tinha nada de bom para fazer, então eu me deitei na cama olhando para o teto entediado.

Olhei para os enormes livros em cima da escrivaninha e logo em seguida para a prateleira que tinha minha coleção de filmes. Embora eu tivesse que melhorar minhas notas, escolhi assistir um filme e depois iria estudar, bem, se desse tempo!
Assim que apertei o play ouvi batidas na porta, e só pelo perfume floral já descobri que era a minha ruivinha. Um fato sobre Gina Weasley: ela é linda de qualquer jeito. 
A ruiva trajava um shorts jeans curto e claro com um cropped, que deixava à mostra uma pequena parte de sua barriga; cabelos presos em um rabo de cavalo no alto e o sorriso sapeca brincando em seus lábios.
 

— Gina? O que você tá fazendo aqui? - pergunto meio confuso, e ainda atordoado pela beleza da garota em minha frente. 
 

— Não gostou de me ver? - pergunta ela colocando um ar dramático na fala. 
 

— Não! Quer dizer sim! Mas é que eu não esperava - respondo enrolado.
 

— Vai me deixar entrar? Vou ter que ficar aqui? - pergunta ela, dando um pequeno sorriso. 
 

— Entre! - dou passagem para a ruiva. - Então, o que faz aqui? 
 

— Saudades - dá ombros com o olhar fixo na TV. - De Volta pro Futuro? 
 

— Isso - respondo, me sentando na cama e a puxando para meu colo. - Então a senhorita está com saudades? 
— Exato! - confirma ela se ajeitando em meu colo. - Gostou de me ver?
 

— Claro! - digo, ignorando o arrepio em minha espinha. - Vamos...err.. Bom! Vamos começar o filme? 
 

— Que tal coisas mais interessantes? - sugere ela, mordiscando o lóbulo de minha orelha.
 

— Você tá muito pervertida menina! - digo com um falso tom de repreensão. - Merece um castigo.
 

— Mereço é? - diz em meu ouvido, arranhando minha nuca, causando uma sensação gostosa.
Começo a fazer cócegas na ruiva, que se contorce de todos os jeitos na tentativa de escapar, mas sem sucesso. Já estava deitado sobre ela quando as cócegas começaram perder toda aquela graça, e meus dedos apenas deslizavam em sua pele alva, a deixando arrepiada. 
 

— Eu vou te matar - diz ela deixando bem claro o que queria fazer. 
Ri da ruiva que estava todas descabelada e ofegante, com bochechas ruborizadas e os olhos chocolates me fuzilando. Beijei a pontinha do seu nariz, logo depois testa e bochechas seguindo para seus lábios rosados. 
Nossos lábios se encostaram timidamente a principio, cessando rapidamente o toque. Assim, sucessivamente, nossos lábios foram se aproximando e se afastando, em beijos rápidos. Até que de repente um dos beijos se transformou. Tínhamos os lábios entreabertos, as línguas roçando uma na outra e explorando lugares já conhecidos, e o beijo se tornava cada vez mais intenso e profundo. 
 

— Harry... - sussurra ela, suas mãos começando a desabotoar os botões de minha camisa. 
Volto a beijá-la com ardor. A abraçava contra mim, estreitando todos os possíveis espaços. Suas mãos desalinhavam meus fios negros, bagunçando ainda mais meu cabelo. Fui trilhando uma trilha de beijos, chupões e leves mordidas até seu pescoço, arrancando suspiros da ruiva; do pescoço desci para seu colo, beijando toda a área que seu cropped permitia. 
Não demorou nem um minuto para a ruiva se desfazer de minha camisa, a jogando pra um canto qualquer do quarto; e começar à descer lentamente distribuindo pequenos e singelos beijos me causando arrepios. O clima no quarto parecia ficar mais quente a cada gemido e suspiro contido. 
 

— Gina... Isso é loucura - digo, quando a ruiva começou a desabotoar minha calça. - Você tem... Certeza? Melhor a gente... Parar...
Quando senti sua língua, quente e úmida, tocar à minha, não consegui me controlar mais e passei retribuir as carícias da ruiva. A abracei contra meu próprio corpo e rolei na cama, agora ficando por cima da ruiva assumindo o controle da situação. Quando a encarei, ela sorria maliciosamente e triunfante, aliás, ela tinha conseguido o que queria. 
 

— Tem certeza que quer parar? - pergunta vitoriosa, arranhando minhas costas e beijando o meu ombro. 
Em um gesto meio bruto, tiro seu cropped revelando seus seios medianos cobertos pelo um delicado sutiã de renda, e sua barriga alva e definida. Faço a mesma coisa que ela fez comigo, vou descendo meus lábios lentamente; primeiro seu colo salpicado por algumas sardas, depois para seus seios o acariciando por cima do fino tecido, arrancando alguns murmúrios da ruiva; e por fim sua barriga, fazendo a ruiva se contorcer em baixo de mim.
Volto a beijar sua boca, apertando ainda mais os lábios. Nossas línguas se tocavam cada vez mais intensamente, mais rápido. O beijo se tornava cada vez mais faminto. Quase agressivo.
Seu shorts já estava no chão quando parei para observá-la. Ela é linda, seu corpo escultural com curvas em seus devidos lugares que lhe garantia sucesso com os garotos; pele alva e macia que se contrastava com seu cabelo vermelho. 
— Linda - sussurro em seu ouvido, aproveitando para lhe dar uma leve mordidinha no lóbulo de sua orelha.
Manhosa, Gina retoma o controle da situação ficando por cima de mim. Suas mãos se desfaziam de minha calça, me deixando apenas com uma Box branca que deixava evidente o tamanho da minha ereção. Deixei um gemido rouco escapar de meus lábios ao sentir suas mãos delicadas massageando meu membro; a cada gemido Gina sorria triunfante e aumentava a velocidade de suas mãos me levando ao delírio. 
Inverti as posições, ficando por cima da ruiva que tinha um brilho sapeca no olhar. Minhas mãos logo encontraram o fecho de seu sutiã, retirei a peça lentamente; primeiro tirando as alças, aproveitando pra dar leves mordidinhas em seu ombro. Terminei de tirar a peça e mais uma vez me peguei observando a ruiva, que tinha suas bochechas ruborizadas. Acariciava seus seios agora sem nenhum empecilho, arrancando arfadas da ruiva. Tomei um de seus seios em minha boca, ora o sugando, ora o beijando; e os gemidos e sussurros da ruiva me encorajavam a continuar com as carícias. 
Nos livramos dos últimos empecilhos que faltavam, olhei nos olhos chocolates da ruiva que tinha um brilho especial, um brilho ansioso. Lhe dei um selinho demorado, e via que estava decidida e não voltaria atrás. 
— Eu te amo - sussurro, colocando uma mecha ruiva atrás de sua orelha. 
 

— Eu também te amo - diz ela me dando um lindo sorriso.
Me ajeitei entre suas pernas, olhando em seus olhos, quebrei todos os espaços que existiam entre a gente. Nossas pernas estavam entrelaçadas, conseguia ouvir seu coração bater descompassado batendo juntamente ao meu, enquanto continuávamos a nos beijar. A cada vez nos encontrávamos mais próximos. Cada vez mais e mais próximos, até que atingimos nosso limite. Os olhos castanhos estavam em chamas, e tinha certeza que os meus se encontravam na mesma situação. Agora éramos um do outro de corpo e alma. E aqui, nós nos amávamos pela primeira vez.
Era a sensação mais maravilhosa que tínhamos sentido em toda a minha vida. Nossos corpos se encaixavam com perfeição.
Entrelacei minhas mãos nas delas, as apertando, pressionando-as contra o colchão. Gina deslizava suas unhas pelas minhas costas as enterrava em meu ombro, causando uma dor gostosa, prazerosa. 
Quando não tínhamos mais forças para continuar, senti que estava caindo num abismo sem fim. A vertigem ainda fazia cócegas em minha barriga. Gememos longamente e por fim suspiramos felizes.
Estávamos ofegantes, com os lábios inchados e a pele com marcas de arranhão beijos e coisas do gênero; mas o mais importante de todos, estávamos satisfeitos. Rimos um para o outro e nos abraçamos.

Continua...