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História Friends? - Planos Fracassados e Sonhos


Escrita por: voldemortindie

Notas do Autor


Boa noiteeee postei rápido dessa vez porque ontem foi o aniversário de uma leitora linda e cheirosa chamada Cami-chan23
FELIZ ANIVERSÁRIO!!
Ah, na fotinha é o Lucas

Capítulo 52 - Planos Fracassados e Sonhos


Fanfic / Fanfiction Friends? - Planos Fracassados e Sonhos

James Potter

 

Os meninos da Grifinória haviam saído da biblioteca, agora era a hora de colocar o plano de Ryan em ação e James tinha uma noção de como faria isso. Ele foi até o clube de arte com o Ryan, e lá ele procurou Lucas. O menino estava sentado desenhando, James teve um pouco de pena de fazer aquilo com ele, mas fazer o que? Ryan era seu melhor amigo, foda-se o Rosier.

 

— Rosier? —James disse se aproximando como quem não quer nada. — O que está fazendo aí?

— Oi! —Lucas escondeu o desenho na hora, parecendo nervoso. — O que você quer?

— Eu? Nada, o que está desenhando?

— Nada, nadinha.

— Ok… Bem, como vai a vida?

— Bem, e a sua?

— Também… —James olhou em volta e pôde ver Ryan olhando pra ele como quem esperava alguma coisa. Era hora de agir. — Na verdade, Lucas, eu não vim aqui por acaso.

 

“Eu realmente vou ter que fazer isso, que droga. Você me paga, Ryan”

 

— Então o que veio fazer aqui? —Lucas perguntou confuso.

— É que… —James se abaixou e falou baixinho no ouvido de Lucas. — Eu consegui o que você queria.

— Você… conseguiu? De verdade?

— Sim.

— E como vai ser? Você vai me vender ou…

— Fala baixo! Não vê que eu tô sussurrando? Então sussurra também, cacete!

— Foi mal… —Lucas olhou pra baixo parecendo chateado e James bufou. — Mas me responde.

— Eu vou te dar, considere um presente.

— De verdade?

— Sim, se quiser vai ter que vir comigo.

— Ok, eu vou.

— Pegue suas coisas e me siga.

— Tudo bem.

 

Lucas começou a guardar suas coisas na hora e James fez um pequeno sinal com a mão para Ryan, avisando que estava dando tudo certo e que ele tiraria Rosier de lá. Ryan sorriu e fez um “joinha” com a mão em resposta.

 

Assim que Lucas arrumou suas coisas, ele e James saíram andando pelos corredores sem falar mais nada. Os dois chegaram no terceiro andar e James abriu a passagem secreta. Sim, Lucas ficou surpreso e fez perguntas, mas James não respondeu nenhuma delas.

 

— Agora o negócio é o seguinte: eu vou te dar uns 3, tudo bem? É o suficiente? —James perguntou abrindo sua mochila, tirando um cigarro de maconha de lá.

— Sim… é.

 

James colocou um isqueiro e um cigarro na mão de Lucas, ele os olhava como se fossem a coisa mais linda do planeta terra. James riu da cara dele.

 

“Esse menino é esquisito.”

 

— Obrigado, James. Eu sei que você só está fazendo isso por mim porque é amigo do Yaxley, mas… valeu, de verdade.

— Relaxa, eu não sou tão filho da puta assim, sabia? Eu te ajudaria mesmo se eu não fosse amigo do Kevin.

— Ok… sei.

 

Lucas acendeu o cigarro e deu a primeira tragada. O menino tinha os olhos fechados enquanto deixava a fumaça sair de sua boca devagar, com certeza aquela sensação era uma das melhores que existia no mundo. Preocupação 0, ansiedade 0. James olhou pra ele e riu.

 

— Pega leve, eu não quero que você goze. Pela sua cara parece que é isso que vai acontecer.

— Eu tô pegando leve, James, é que é muito relaxante. —Lucas ainda tinha os olhos fechados. — Aqui é muito escuro.

— Eu esqueci desse detalhe. —James pegou sua varinha. — Lumus.

— Obrigado, está melhor assim.

— De nada.

 

James queria ir embora, mas ele não podia. Ele precisava segurar Lucas o máximo de tempo possível, aquilo era bem chato. Eles não tinham lá muito assunto pra conversar.

 

“Ryan… inferno, tomara que você já tenha feito o que tinha que fazer, seu imbecil.”

 

— Você conheceu a Danielle? —Lucas perguntou.

— Conheci, e você?

— Sim, o que achou dela?

— Sei lá, ela me parece legal.

— Eu fico feliz que ela está com o Yaxley, sabia? Ele não aparentava se interessar por ninguém desde que a Crystal morreu.

— O que você sabe sobre ele e a Crystal?

— Não sei muita coisa, ele nunca me conta nada… mas eu sabia que ele gostava dela. Não deve ter sido muito agradável vê-la morta.

— Ele… viu?

— Foi ele que a encontrou, estávamos esperando no salão comunal, ela tinha sumido.

— Que merda, eu não sabia.

— É… acontece, mas acho que ele superou.

— Você sabe o motivo pelo qual ninguém chama ele pelo nome?

— Ele não gosta, na verdade eu não sei por que ele te deixa chamar ele pelo nome. Ele não deixou a Danielle chamar.

— Foi? —James se fez de desentendido.

— É… eu pensei que ele deixaria já que ele deixa você chamar.

— Que loucura, né?

— É… eu costumava chamar ele pelo nome, mas faz muito tempo.

— Quanto tempo?

— Uns 12 anos. Quando nos conhecemos ele se apresentou como Ke... como?

— Kevin.

— Exato. Kevin. Ele se apresentou como Kevin e eu chamava ele assim, mas depois ele me pediu pra chamá-lo de Yaxley e fim de história.

— Você tem alguma ideia do por que ele não se sente mais confortável?

— Eu tenho um palpite, mas seria um chute no escuro.

— Me diga.

— O pai dele chama ele de Kevin, talvez seja isso, talvez ele só ache o nome feio mesmo.

— É… talvez você tenha razão.

— James.

— Sim?

— Posso te contar uma coisa?

— Pode.

— Você não vai contar pra ninguém, né?

— Não.

— Eu acho que… eu acho que tô apaixonado.

— Pela Lisa?

— Ela beijou minha bochecha. —Lucas disse não conseguindo evitar sorriu. — Fiquei depois da hora com ela no sábado, sabe? Estava ensinando ela a pintar… quando fomos nos despedir ela beijou minha bochecha.

— Isso… é uma grande coisa? Quer dizer, é só um beijo na bochecha.

— Pra você talvez não seja, mas pra mim é. Eu finalmente sinto que alguém que eu gosto gosta de mim de volta. Isso é muito surreal… eu planejei em escrever uma cartinha me declarando, mas sou péssimo com palavras. O que você sugere?

 

“Não dê nenhuma ideia, isso não ajudaria o Ryan.”

 

— Ah… eu…

 

“Dê uma ideia péssima, assim ele vai passar vergonha.”

 

— Acho que você deveria fazer uma música pra ela.

— O que?! Uma música?

— Ela gosta de música. —James mentiu na cara dura. — Adora, na verdade. Já ouvi ela falando o quanto adoraria receber uma serenata um dia.

— Você tá falando sério?

— Seríssimo.

 

“Parabéns, James. Jogada de mestre.”

 

— Tudo bem…

— Tudo bem?! —James perguntou parecendo frustrado e confuso ao mesmo tempo.

— Eu toco piano desde os 7 anos.

— Você… ah… que ótimo. —James sorriu falso.

 

“Imbecil, olha pra ele, ele é rico. É lógico que ele sabe tocar piano.”

 

— Eu posso tentar fazer alguma coisa… acho que pode funcionar.

— Boa sorte pra você.

 

“Ryan vai me matar.”

 

Ryan Smith

 

O menino Rosier estava longe, amém. Ryan poderia colocar seu plano em ação sem gente imbecil atrapalhando. Primeiro ele precisaria falar com a Lisa como se apenas quisesse conversar.

 

— Oi. —Ele disse dando seu melhor sorriso.

— Oi. —Lisa falou sorrindo de lado e voltando sua atenção para o seu desenho.

— Eu posso ajudar?

 

“Isso, seja legal. Seja a pessoa mais legal do universo.”

 

— Ajudar com o que?

— Alguma coisa, só estou me oferecendo. Você sabe que eu sou oferecido.

— Eu sei bem disso. —Lisa riu baixo e Ryan sorriu.

 

“Sorrisinho. Um ponto pra mim.”

 

— É uma pena que não tenha tido treino hoje… sinto falta de jogar com você.

— Pensei que meninas não fossem tão boas quanto homens no quadribol.

— Eu nunca disse isso, não distorça minhas palavras. E tanto faz, eu não quis falar de você em específico. Você é ótima, sem você não teríamos ganho nem metade dos jogos no ano passado.

— Hm…

— Eu tô falando sério, ok? Você não é como as outras.

— Qual o problema com as outras? —Lisa parou o que estava fazendo e olhou para Ryan.

 

“Fodeu, pensa em alguma coisa.”

 

“Anda, Ryan, lança um papo de feminista agora.”

 

“Igualdade blá blá blá patriarcado e coisa e tal.”

 

— O problema delas é que elas não são você. —Ao terminar de dizer isso, Ryan pôde observar a expressão surpresa de Lisa. Surpresa no sentido bom.

 

“Boom! Ponto pro Ryan de novo. Mestre do romance.”

 

— Uau, estou impressionada. —Ela riu.

 

“Sorrisinho de novo, mais um ponto pra mim. Hoje eu tô com tudo.”

 

— Seu cabelo… —Ryan colocou uma mecha de cabelo de Lisa atrás da orelha. — Ia entrar na tinta.

— Obrigada. —Ela sorriu e abaixou a cabeça, voltando a dar atenção ao desenho. Ryan jurou que pôde vê-la corar.

 

“Ela está vermelhinha. Vermelho é a cor do amor. Ponto pra mim.”

 

— Eu achei umas fotos da gente nesse fim de semana… estavam na minha bolsa esse tempo todo e eu não tinha percebido.

— E você não limpa sua bolsa?

— Não, pra que eu faria isso se eu vou sujar de novo?

— Pra que você escova os dentes se vai sujar de novo?

— Pra ficar com um hálito bom pra beijar você.

 

Lisa corada e surpresa novamente, Ryan sorriu de lado e mordeu os lábios inferiores rapidamente. Não queria que ela visse e o achasse tarado.

 

— O que está acontecendo com você hoje, Ryan Smith?

— Nada. —Ryan sorriu e se preparou para o seu golpe final.

 

Ele se aproximou do rosto de Lisa, que tinha uma expressão extremamente confusa, mas não fez nada, apenas levou sua mão e acariciou seu rosto de leve. Então, Ryan aproximou sua boca da orelha de Lisa e sussurrou:

 

Anata wa utsukushii desu.

 

“Pronto, ganhei.”

 

Ryan não recebeu a reação esperada. Lisa começou a rir.

 

— Qual é a graça? —Ele perguntou indignado. — Sabe quantas horas eu demorei pra aprender a falar isso?

— Ryan.

— O que foi?

— Eu não sou japonesa, Ryan.

— Ah… não?

 

“Parabéns, seu imbecil.”

 

— Não. Eu sou da Tailândia.

— Claro… eu sabia disso.

— Sabia, né?

— Não, foi mal.

— Mas valeu a tentativa, sua pronúncia nem foi tão ruim.

— Gostou?

— Gostei.

 

“Agora se afaste e espere o clube esvaziar, depois você ataca. Ela é toda sua, garanhão.”

 

E assim fez Ryan, foi para um canto e começou a rascunhar desenhos aleatórios que ele realmente não estava prestando a mínima atenção. Ele só se importava com a quantidade de pessoas na sala.

 

“Lisa é sempre uma das últimas a sair, então não vou ter problemas pra ficar sozinho com ela.”

 

Depois de alguns minutos, só restavam Ryan, Lisa e outra menina na sala. A vontade que Ryan tinha era de simplesmente empurrar a menina pra fora e ficar sozinho com Lisa, mas infelizmente ele não poderia fazer isso.

 

“Tomara que James cumpra sua parte e não deixe aquela criatura voltar pra cá.”

 

10 minutos depois, a menina saiu da sala e Ryan não demorou até sair de sua cadeira e sentar do lado de Lisa.

 

— Você não vai sair? —Ele perguntou.

— Vou, só estou terminando umas coisinhas…

— Ok, eu te acompanho até o salão comunal… sabe, é perigoso andar por esses corredores sozinha a essa hora. Pode ter alguns tarados por aqui, quem sabe?

— E você vai me proteger desses tarados, eu suponho.

— Claro que vou.

 

Lisa riu e começou a guardar suas coisas na mochila, Ryan se preparava para agir a qualquer momento.

 

Os dois levantaram de suas cadeiras e andaram até a porta da sala, mas antes de chegar lá, Ryan imprensou Lisa na parede. Ela o olhava confusa e assustada ao mesmo tempo, mas a expressão no rosto dele era serena e o mais sedutora possível. Ele havia ensaiado no espelho.

 

— Ryan… o que está fazendo?

— Shh…

 

Ryan se aproximou e encostou seus lábios no de Lisa, que virou o rosto instantaneamente.

 

— Qual é, Lisa? O que foi? —Ele insistia e dava beijos suaves no maxilar dela, descendo para o pescoço.

— Eu não quero, me solta.

— Por que não? Já fizemos isso antes e se eu me lembro bem você gostava.

— Gostava, Ryan, no passado. Eu não quero mais nada com você, me deixa ir! —Lisa tentou empurrar Ryan, mas ele segurou suas duas mãos e as pressionou na parede.

— Fica quieta! Eu não tô fazendo nada de mais!

— Me solta!

— Eu vou soltar já já. —Ryan tentou beijá-la novamente, recebendo outra rejeição, o que o deixou irritado.

— Eu não quero! Me solta! —Os olhos de Lisa começaram a marejar. — Por favor, Ryan, me solta.

 

Ryan não teve escolha senão soltá-la. Ele suspirou e soltou os pulsos de Lisa. Ela o empurrou e saiu correndo do clube de arte. Ali Ryan viu que não ia ter jeito, ele havia perdido e Lisa não ficaria com ele novamente.

 

“Foda-se, caguei. O Rosier pode ficar com ela, não me importo.”

 

James Potter

 

Depois dos três baseados, James decidiu que já havia dado tempo o suficiente pra Ryan fazer o que ele planejava. Ele deixou Lucas sair da passagem e foi direto para o clube de arte onde viu Ryan sozinho e olhando pro chão.

 

— E aí? Como foi? —James perguntou. — Aliás, tenho uma coisa pra te falar. A Lisa beijou a bochecha do Rosier e ele vai se declarar pra ela. Eu tentei dar uma ideia de merda pra dar tudo errado pra ele, mas acontece que ele toca piano. —James falava tudo, mas Ryan não demonstrava nenhuma reação. — Ryan, o que foi?

— Eu perdi, foda-se.

— Como assim perdeu?

— Ela não me quer.

— Tem certeza?

— Tenho. Se ela gosta daquela desgraça louca do Rosier então que fique com ele, eu consigo coisa melhor.

— Te apoio 100%, campeão.

— Em pensar que eu usei meu casaco bonito hoje pra nada… todo aquele tempo tentando falar aquela estúpida frase em japonês pra nada!

— Ela ficou impressionada com a frase, não ficou?

— Não! Ela é da Tailândia!

— Vish, que merda então. —James riu mas parou na hora que viu a cara séria de Ryan. — Foi mal.

— Insensível, estou abrindo meu coração pra você. Mas é lógico que você não se importa, né? Até porque tem a Kelsey.

— Ah meu deus… não tem Kelsey nenhuma, eu inventei pra o Justin me deixar em paz.

— Por quê?

— Porque eu saí com o Kevin e eu não queria que ele soubesse! Nem queria que você soubesse na verdade.

— Por que você não me contou isso?

— Eu pensei que você não iria gostar.

— Você acha que eu sou tão ciumento assim? Eu hein, tô nem aí se você saiu com o Kevin Aschoff, James.

— Ah… então tudo bem, pensei que você iria se importar.

— Eu não. Tudo menos um sonserino, não é mesmo?

— Claro.

— Vamos embora, eu tô morto de fome.

 

Lisa Manoban

 

Era quarta-feira e tinha treino da Grifinória naquele dia. O jogo contra a Sonserina era na quinta e nada iria impedir a Grifinória de ganhar aquele jogo de lavada, a honra de Ryan dependia daquele jogo.

 

Eram 13h e o treino estava marcado para às 13h30, mas Ryan como capitão precisava chegar mais cedo para checar se estava tudo em ordem. E claro, para recepcionar o novo artilheiro do time.

 

Lisa havia chegado mais cedo do que o normal também. Péssimo dia pra isso acontecer já que ela estava procurando evitar Ryan o máximo que conseguia. Seus olhos foram diretos para uma pessoa que tecnicamente não deveria estar ali: John Moss. Lisa andou até lá confusa e o menino compartilhava do mesmo olhar.

 

— Ah… Ryan? —John perguntou e então Lisa pôde ver Ryan surgindo de dentro do vestiário.

— Sim? —Ele respondeu sem olhar pra Lisa.

— Eu estou no time, certo?

— Certo.

— Como assim? —Lisa perguntou olhando pra Ryan. — Quem decidiu isso?

— Eu, eu sou o capitão.

— Mas o nosso time está completo!

— Estava completo até ontem de noite quando eu decidi que precisávamos de outro artilheiro. —Ryan respondeu olhando direto nos olhos de Lisa que ficou boquiaberta.

— Eu não acredito que você fez isso!

— Acredite em mim, querida, eu fiz.

— Filho da puta! Seu escroto! Eu não te quis e por isso você me tira do time?!

— Isso mesmo.

— Foda-se o seu time, tomara que você perca.

— Obrigado, Lisa. Deus te abençoe.

— Embuste.

— Tô nem aí.

 

Lisa deu as costas para ir embora, mas decidiu se virar para um ato final: cuspir na cara de Ryan que ficou tão puto que nem conseguiu raciocinar direito.

 

— FILHA DA PUTA! LISA MANOBAN VOLTA AQUI!! —Ryan disse depois que limpou o cuspe do seu rosto e percebeu que Lisa havia saído correndo.

 

Lisa estava puta da vida, ela não conseguia acreditar no que tinha acabado de acontecer. Ryan Smith era um estrume, ela só demorou um pouco demais pra perceber isso. Mas aquilo não iria sair barato, Lisa estava disposta a foder completamente o time da Grifinória e ela sabia exatamente onde ir.

 

— Yaxley. —Lisa disse colocando a mão na mesa da Sonserina. — Eu preciso de você.

— Hm? —Yaxley perguntou completamente confuso, afinal ela nunca havia conversado com ele antes.

— Você tem como treinar o seu time antes do jogo de amanhã?

— Talvez, por que quer saber?

— Porque eu posso te dar a estratégia inteira do time da Grifinória.

— Por que está fazendo isso?

— Porque eu quero que eles se fodam.

— Está traindo sua casa, Manoban? Gostei, faça mais vezes.

— Você vai querer ou não?

— Como posso saber se você está falando a verdade ou não?

— Eu te falo tudo e depois você decide se sou confiável ou não.

— Eu pensei que você era do time.

— Eu era até o Ryan decidir que eu não sou mais.

— E por que ele fez isso?

— Porque eu não quis ele.

— Escroto.

— Vai me ouvir ou não?

— Não estou te impedindo de falar.

 

Lisa se sentou com Yaxley e explicou absolutamente tudo o que os jogadores da Grifinória iriam fazer. Ela sabia que Ryan era burro o bastante para não mudar a estratégia, e também sabia que ele não seria capaz de surgir com uma nova em um dia. Depois de tudo explicado e escrito em um papel, Yaxley olhou para Lisa como se a analizasse.

 

— Eu acredito em você.

— Ótimo. —Ela sorriu. — Mas vou precisar da sua ajuda.

— No que?

— Depois do jogo, Ryan vai ter certeza que fui eu que contei tudo pra você… ele vai vir atrás de mim.

— Não se preocupe com isso, eu dou um susto nele.

— Somos da mesma casa, ele pode me atingir onde você não vai estar.

— Confie em mim, ele não vai fazer nada.

— Ok… então temos um trato?

— Claro.

— Vamos foder o Ryan?

— Vamos foder o Ryan.

 

Scorpius Malfoy

 

Faziam 5 dias que Scorpius não sonhava com Bill e ele não poderia estar mais exausto. Ele parecia um zumbi. Scorpius não podia encostar em nenhuma superfície que ele cochilava. Era oficial, ele precisava parar de tomar aqueles remédios.

 

— Al, eu decidi que vou parar de tomar os remédios. —Scorpius disse para Alvo enquanto os dois estavam sentados no salão comunal observando o fogo da lareira.

— Eu entendo, eles não estão fazendo bem pra você… você deveria parar.

— Obrigado por entender, eu acho que estou com tanto sono que eu nem vou precisar dessa vez.

— Só… tome cuidado, ok? Lembre-se de não cair no papo dele não importa o que ele diga, me ouviu?

— Você está agindo como se ele fosse real…

— Claro que não! Ele não é real! Mas é só uma precaução, entende?

— Ok… o que quiser.

— Vamos dormir?

— Vamos.

 

Scorpius se deitou na cama e pediu muito para que Bill não acompanhasse seus sonos, e parece que suas preces foram atendidas mais uma vez.

 

Lucas Rosier

 

Era tarde e Lucas precisava dormir, ele se jogou na cama e fechou os olhos. Ele não demorou para dormir já que estava completamente exausto (e relaxado por conta da maconha). Seu sono foi lindo até ele acordar e não ver nenhuma cama ao seu lado.

 

“Ué? Onde foi todo mundo?”

 

Lucas olhou para ambos os lados e pode se certificar de que não havia ninguém ali, ele estava sozinho no dormitório e aquilo era um pouco aterrorizante.

 

— Yaxley? —Ele perguntava e pôde ouvir sua voz ecoar um pouco. — Tô com medo, você está aí?

 

“Estou sozinho, preciso arriscar sair da cama e procurar alguém.”

 

Vencer seus medos não foi fácil, mas Lucas conseguiu colocar o pé pra fora da cama e andar pelo dormitório. Ele decidiu que desceria as escadas e procuraria alguém no salão comunal, mas assim que começou a andar sentiu um vento frio diretamente no seu pescoço e ouviu uma voz conhecida.

 

— Lucas. —A voz de Scorpius dizia atrás dele.

 

Lucas se sentiu aliviado e virou para encontrar o amigo, e bem, ele encontrou, mas os olhos de Scorpius estavam completamente brancos.

 

— Scorpius? —Ele perguntou um pouco relutante em se aproximar.

— Sim, sou eu.

— Você… está diferente.

— Você está sonhando, Lucas.

— Eu imaginei

— Eu preciso que faça algo pra mim, você faz?

— Claro.

— Preciso que você me desenhe.

— Ah… tudo bem.

— E mostre pra o meu eu da vida real, pode fazer isso?

— Claro, sem problemas.

— Pergunte pra ele se ele sentiu minha falta.

— Ok… —Lucas estava estranhando todas as aquelas especificações, mas resolveu não questionar, afinal era um sonho.

— Faça rápido, entendeu?

— Como quiser.

— Bom menino, agora pode voltar a dormir. —O Scorpius de olhos brancos se aproximou de Lucas e tampou seus olhos com a mão completamente gelada dele.

 

O sonho de Lucas sumiu e ele voltou a ter uma noite tranquila.


Notas Finais


Vocês achavam que o Al aprendeu a ser fofoqueiro com quem?
Ryan é estrume?
E o Bill?
Ah, no próximo tem Kevin e James, não me matem


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