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História Friends, Lovers Or Nothing - Ideia.


Escrita por: PinkNeonFantasy

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 25 - Ideia.


Fanfic / Fanfiction Friends, Lovers Or Nothing - Ideia.

FRIENDS, LOVERS OR NOTHING

PinkNeonFantasy

CAPÍTULO 25 - GERARD E SUAS IDEIAS.

- Acho que você deveria compor uma música sobre o natal. - Comentei, roubando um biscoitinho que Gerard tinha feito, de cima da bandeija. Gerard soltou uma risadinha, enquanto se equilibrava em cima da escada, para colocar as bolas coloridas na parte superior da parede de vidro da sala.

- Você acha? - Ele pulou de cima da escada de uma forma estratégica, mas que quase me fez ter um ataque cardíaco. Olhei para ele com reprovação e ele riu da minha cara, dando de ombros.

- Sim, eu acho. Natal é um feriado tão... Bonito. - Dei de ombros. - Meu preferido.

- É meu feriado preferido também... - Ele se aproximou e bateu na minha mão quando fui pegar outro biscoitinho. - Pare com isso ou não vai querer jantar.

Revirei os olhos. - Falou a mamãe. - Resmunguei. Ele deu de ombros novamente e pegou uma caixa cheia de enfeites e foi em direção à árvore de natal grande que estava posicionada perto da enorme parede de vidro.

- É o meu feriado preferido também... - Ele repetiu a frase de antes e se ajoelhou no chão e abriu a caixa. - Depois do Dia dos Namorados.

Fiz uma careta e me aproximei.

- Dia dos Namorados não é um feriado, Gerard.

Ele olhou para cima, para mim.

- Mas é claro que é!

Franzi a testa e me ajoelhei ao seu lado. - Não é não, Gee.

- É sim! - Ele bateu as mãos nas coxas e em seguida colocou as mãos na cintura. - O Dia dos Namorados de Gerard Way é um feriado nacional, caso não saiba! - Ele colocou a mão no peito e fez uma cara de "sou muito importante" e eu me permiti a revirar os olhos. - Todos os anos, quando estou namorando, ou não, esse dia é feriado para mim e, se eu estiver namorando, para o meu namorado ou namorada, também.

Ergui uma sobrancelha.

- Você não sabe disso porque não era minha namorada antes, mas eu acho que já comentei sobre isso contigo. - Ele começou a pegar alguns enfeites de natal de dentro da caixa. Balancei a cabeça negativamente. - Não? Bem, é assim... No dia dos namorados não há escola, não há trabalho, não há reunião, não há banda, não há nada, é só eu e a pessoa com quem eu estiver namorando! A gente sai, faz um monte de coisas, se diverte, ou simplesmente vai ao cinema, ou fica em casa o dia todo, mas é só eu e a minha namorada. Entendeu?

- Como é que eu nunca soube disso? - Perguntei me levantando do chão e indo até ele, que havia subido na escada novamente, só que, desta vez, para pendurar os enfeites na árvore de natal.

- Eu pensei que você soubesse. - Ele deu de ombros. - De qualquer forma, é um feriado bem íntimo.

Eu ri. - Só você para inventar esse tipo de coisa. - Balancei a cabeça e estiquei a mão, para lhe entregar uma bola vermelha com detalhes dourados. Ele piscou um olho para mim e pegou a bolinha da minha mão. - Mas, você comemora esse seu "feriado" mesmo que não esteja namorando?

Ele sorriu. - É claro! - Pegou uma bola azul com detalhes prata, da minha mão. - Se eu não tenho um namorado, comemoro o dia dos namorados do mesmo jeito. - Deu de ombros. - Apesar de que no último Dia dos Namorados eu passei o dia todo dormindo, mas tudo bem...

- Mas ano passado você não estava ficando com aquela prima de segundo grau da Lyn-Z? A tal da Jolie sei lá do quê? Não era nessa época?

Gerard riu de leve.

- Zoley Orsnezkout.

- Isso. - Fiz uma careta. - Ô nome hein?

Ele riu novamente.

- Meio complicado, eu sei. O nome dela é assim porque ela é de origem russa e argentina ou coisa parecida. - Ele deu de ombros e pegou um mini papai noel da minha mão e pendurou na árvore. Gerard encarou o pequeno papai noel na árvore e riu, certamente lembrando do acontecido no Christmas Village. Em seguida ele balançou a cabeça rapidamente e me olhou. - Eu estava ficando com ela sim, mas ela não queria faltar à aula, então eu passei o dia dormindo. - Ele voltou a dar de ombros.

- Tá, mas eu sou descendente de italianos e escoceses e nem por isso tenho um nome estranho. - Fiz careta. - E, sério mesmo que ela não quis ir por causa da escola?

Ele assentiu. Revirei os olhos. Eu, na minha humilde opinião, preferia sair com Gerard do que ir à escola, e olha que eu sou considerada "A Nerd" do grupo.

- Tia Donna e Mikey não viram aqui hoje? - Perguntei, franzindo a testa, alguns minutos depois. Gerard balançou a cabeça.

- Mikey está chateado comigo, por só contar à ele que vou me mudar de casa, ontem... - Gerard entortou um pouco os lábios. - E mamãe está trabalhando. - Gerard suspirou. - Mikey não se conforma com o fato de que irei me mudar definitivamente pra cá amanhã. - Gerard olhou para baixo, me encontrando encarando-o.

- De certa forma, eu entendo ele. - Entreguei à Gerard a última bolinha, que era dourada e lisa e caminhei em direção à caixa de papelão onde estava o restante dos enfeites. - Ficaria terrivelmente chateada com Ed caso ele fosse se mudar de casa depois de amanhã e só me contasse hoje à noite.

Gerard balançou a cabeça. - Eu sei que deveria ter contado antes, mas cadê a coragem? Foi extremamente difícil contar à Mikey ontem, quase desisti da ideia de vir morar sozinho.

- Entendo que queira independência, eu também queria muito sair da casa dos meus pais o mais rápido possível. Mas é muito difícil manter uma casa, Gee. Sabe disso, não é?

Gerard me observou, enquanto eu pegava mais alguns enfeites e caminhava novamente em sua direção.

- Sei. - Ele pegou uma bolinha prata sem enfeite algum nela e a observou por algum tempo, em silêncio. - Vou ter que começar a trabalhar. Um emprego fixo. - Ele me olhou. - Por mais que vá ser dificílimo agora que a banda está começando a fazer carreira. - Ele desceu um degrau na escada e se sentou na mesma. - Ainda estou pensando no que vou fazer. Mamãe mantém a casa em que vive com o seu trabalho no salão e com o aluguel do apartamento de Mikey. Mas não vai dar para ela me manter aqui, e por isso, quando sair de casa vou ter que começar a me virar por mim mesmo...

Subi alguns degraus da escada e me sentei também, mantendo alguns enfeites no meu colo.

- Não sei como vou fazer se começar a ter que fazer shows, se vou ter que começar a trabalhar e sem contar com a faculdade de Artes que quero fazer.

- E ainda assim quer vir morar aqui. - Murmurei, olhando-o. Não o julgava, apesar de, no fundo, achar que Gerard estava se precipitando um pouco com essa ideia de vir morar sozinho. No entanto, entendia que ele queria ser independente, começar a ter suas coisas por si mesmo, sem ter aquele sentimento de dependência total.

Ele me olhou por alguns instantes. Acho que ele estava tentando ver se, em mim, tinha algum traço de reprovação ou qualquer coisa assim. Ele voltou a olhar para a bolinha prateada em sua mão, um pouco pensativo.

- E se não encontrarmos o nosso lugar... Teremos que nos virar sozinhos... Enfrentar toda a dor e assumir....* - Gerard começou a murmurar baixinho, quase cantarolando. Então ele arregalou os olhos e continuou. - Hey, isso daria uma música legal!

Gerard se levantou e voltou a pendurar bolinhas na árvore. Suspirei e me levantei também.
Gerard precisava de um pouco mais de juízo...

***

- Você precisa pintar o cabelo de novo. - Apontei, depois que terminamos de lavar a louça do jantar. Ele passou a mão pelos cabelos vermelhos, as raizes de seus cabelos estavam escuros e a cor avermelhada já estava um pouco desbotada de mais. Ele fez uma careta, encostando-se na bancada da pia.

- Acha mesmo?

Ergui uma sobrancelha. - A não ser que queria deixar voltar à cor natural.

Ele fez uma careta e balançou a cabeça.

- Estava pensando em cortar meu cabelo e deixá-lo voltar a ser castanho escuro. - Ele suspirou. - Eu gosto de como fico com o cabelo dessa cor. - Gerard pulou e se sentou em cima da bancada que "separava" a sala da cozinha. - Mas o álbum de estreia do My Chem é algo um pouco... Uhn... Pesado? Não sei se é essa a palavra certa, mas é algo que não combina muito com esse meu estilo. - Ele fez outra careta. - Estava pensando em mudar um pouco.

- Você poderia cortar o cabelo um pouco. - Me aproximei, ficando entre suas pernas e passei os dedos entre os fios de seus cabelos. - Ou poderia simplesmente pintá-lo de preto.

Ele sorriu. - Ou os dois.

***

- Gerard... - Abri a boca, incrédula. Observei-o se aproximar de mim com um sorrisinho travesso no rosto. - Não acredito...

Não. Eu me recusava a acreditar naquilo que meus olhos viam. Quando Hayley me disse mais cedo, eu não acreditei, mas agora, vendo Gerard de perto... Não acredito!

"Seu namorado está com o cabelo azul, você não sabia?" Ela riu ao ver a minha cara de espanto. Gerard não poderia ter feito isso.

As madeixas, antes avermelhadas, do cabelo de Gerard agora estavam azuis. Ele não estava feio, não, acho que era até um pouco difícil de Gerard ficar feio, de alguma forma, mas era... Estranho, vê-lo com o cabelo azul.

- Oi. - Ele me puxou pela cintura e me deu um leve selinho.

- Não acredito que pintou o cabelo de azul! - Foi a única coisa que eu consegui dizer. Estava pasma.

Ele riu. - Ah, fico legal, vai!

- Ficou ridículo, Way! - Um garoto resmungou enquanto passava por nós. Gerard olhou para o garoto e lhe mostrou o dedo.

- Não perguntei sua opinião. - Gerard revirou os olhos. - Eu simplesmente não me importo com o que você acha ou deixa de achar, William. - Então olhou para mim. - O que, que você achou, amor?

Observei-o por algum tempo. Passei a mão pelos seus cabelos macios, o cabelo não estava totalmente azul, apenas parte dele, algumas mechas. Sorri um pouco. Até que estava legal.

- Ficou legal. - Encarei seus olhos. - Ficou bom, parece que destacou mais os seus olhos, que são claros, parecem ficar mais claros ainda. - Passei a pontinha dos meus dedos por sua sobrancelha. - Acho. Mas, eu gostei.

Ele sorriu. - Ótimo, porque a sua era a única opinião que me importava.

***

- E como Mikey ficou? - Perguntei por telefone, durante aquela mesma tarde. Sentada na minha cama, observava pela janela a neve cair do lado de fora. Nos cantinhos da vidraça, pelo lado de fora, estava acumulando um pouco de neve e eu fazia alguns desenhos aleatórios com a pontinha dos dedos, quando o vidro ficava embaçado por conta da minha respiração.

- Ah... Foi estranho. Ele ficou triste, mas me apoiou, disse que entendia, mas o clima entre a gente estava um pouco estranho, sabe? Eu sabia que ele ainda estava chateado comigo, mas não queria sair de casa com aquele clima estranho entre a gente...

Ouvi Gerard suspirar pesadamente do outro lado da linha. - Mas foi melhor do que a mamãe. - Ele ficou alguns segundos em silêncio. - Ela chorou...

- Nossa... - Eu queria me bater por não achar algo melhor para falar. Eu estava um pouco apreensiva, por mais que aquilo não tivesse nada a ver. Gerard era um homem crescido, sabia o que fazia e estava começando a "enfrentar" a vida, começando por ir morar sozinho e isso era uma das coisas mais normais do mundo... Mas... Gerard morando sozinho parecia ser como uma brecha para que algo desse errado, qualquer coisa, como se ele fosse precisar de ajuda a qualquer momento e ninguém tivesse ali para ajudar.

Eu tinha medo disso... Apesar de ser uma possibilidade...

Eu não queria pensar nisso.

- Precisa de alguma ajuda aí? - Perguntei depois de algum tempo, ambos em silêncio. Por alguns segundos a linha continuou em silêncio, até eu escutá-lo suspirar de modo pesaroso.

- Sim, eu preciso de muuuuita ajuda aqui. - Ele soprou. - Eu não consigo acreditar em como isso aqui está bagunçado. Mesmo eu me preparando! Estive trazendo algumas coisas minhas aos poucos, durante semanas! E ainda assim tem muita caixa, muita coisa para ser desembrulhada e outras coisas que eu nem sei onde vou colocar... - Ele suspirou novamente. - Vem me ajudar? - Choramingou.

Sorri de leve. É claro que eu iria.

***

O apartamento de Gerard estava uma completa zona, por falta de um termo melhor para descrever aquele lugar.

Gerard tinha tirado tudo que tinha levado das caixas e espalhado roupas, cadernos, sapatos, cobertores, livros, seus cds, sua coleção de dvds de filme de terror, suas pastas com as letras de suas músicas, seus textos, seus preciosos bonequinhos de super-heróis, seus amados comics, sua guitarra, tudo estava espalhado pela casa.

Gerard estava meio perdido, sem saber por onde começar a arrumar tudo. Então eu tratei de organizar as coisas por etapas.

- Gerard, vamos fazer assim: Você vai pegar todos os seus livros e vai levá-los para o quarto desocupado, deixe-os lá por enquanto, volte e pegue os dvds, seus mangás, seus cds, suas composições e seus textos. Deixe tudo lá e então volte aqui me ajudar a pegar suas roupas e levá-las para o seu quarto.

Ele assentiu. Mas eram tantos livros, cds, dvds, textos, revistas em quadrinhos e pastas com composições que quando ele terminou de levar tudo para um quarto, eu já tinha levado mais da metade de suas roupas e colocado-as em cima de sua cama.

- Vai organizando o seu quarto... - Murmurei, virando-o em direção ao corredor e dando um leve tapa em sua bunda.

Ele soltou um ruído que eu não sabia se era uma risada ou um protesto pelo tapa. Enquanto Gerard organizava suas roupas, eu fui arrumando a sala, peguei alguns livros de Gerard e coloquei na estante da sala, assim como alguns cds e dvds.

Não couberam todos na estante da sala, por isso lá fui eu perguntar para Gerard onde colocaríamos o restante e Gerard não hesitou em me dizer para colocar tudo na cômoda de madeira do quarto ao lado, já que nas prateleiras instaladas na parede de seu quarto, ele colocaria seus bonequinhos de super-heróis.

Levamos muito tempo tentando organizar tudo. Gerard já estava terminando de arrumar seu quarto quando eu enfim terminei de colocar suas coisas na cômoda. Gerard era meio - muito - organizado com suas roupas. Ele odiava qualquer coisa bagunçada.

Por isso ele desdobrou todas as suas roupas - que ele já tinha levado perfeitamente dobradas - e as dobrou novamente para colocar dentro do guarda-roupa. Por ser tão perfeccionista ele estava demorando uma grande quantidade de tempo para arrumar suas roupas.

A guitarra que ele pouco usava, assim como o violão, agora estavam descançando na parede de seu quarto, e aquilo até que tinha ficado legal, ficava mais como parte da decoração do que qualquer outra coisa.

Fui até a cozinha e abri a caixa de papelão de tamanho médio que estava em cima da mesa. Aquela caixa fui eu quem levou. Gerard não tinha pensado muito em detalhes mínimos que utilizamos em casa. Talheres, pratos, copos, etc...

Só tinha duas canecas, dois pratos e pouquíssimos talheres naquele apartamento. Ele definitivamente não estava preparado para receber visitas.

Por isso eu tinha passado no mercado antes de ir para o apartamento dele. Comprei uma dúzia de pratos, copos e um jogo completo de talheres. E, de casa, levei o jogo de canecas do Mickey Mouse que tinha prometido que levaria.

Aquelas canecas tinham história.

Eu tinha ganhado de presente de Gerard aquela caneca... Foi o primeiro presente que ele me deu! Ele me deu aquela caneca da Minnie, uma semana depois eu pedi para minha mãe comprar uma caneca do Mickey para ele e esse foi o primeiro presente que eu dei à ele.

Faziam tantos anos... Nós cuídamos tão bem daquelas canecas. Eram como se fossem nossas jóias.

Coloquei todas as louças na pia e comecei a lavá-las, enxugá-las e guardá-las. Quando finalmente terminei, me virei, suspirando cansada e me deparei com Gerard parado com os braços cruzados sobre a bancada da cozinha, me olhando.

- Você fica uma gracinha assim, sabia? - Ele sorriu, mordendo o lábio inferior.

Sorri um pouco e sai da cozinha. - Obrigada.

Fui até o centro da sala e peguei as caixas de papelão que estavam espalhadas pelo chão. - Está tudo certo? Não falta arrumar mais nada? - Perguntei, olhando em volta.

- Agora é só fazer compras e... Acho que é isso. - Gerard franziu de leve a testa e continuou me olhando.

- Hum... Vai deixar as janelas do seu quarto sem cortinas, ou já às colocou? - Perguntei levando as caixas de papelão vazias até a cozinha e colocando-as em cima da mesa.

- Vish... Vou ter que colocar ainda. - Ele mexeu a cabeça de leve.

- Coloque aquela cortina azul escuro que você usava antes no seu quarto na casa da tia Donna. - Indiquei, colocando as caixas menores dentro das maiores para diminuir o volume de caixas. - Acho que combina com a decoração do seu quarto.

Ele pareceu pensar um pouco. - Sabe o que combina também? - Ele perguntou, ainda me encarando.

- O quê? - Me virei, colocando a caixa mais grande que estava cheia de caixas menores dentro, em cima da pia.

- Way depois de Whole.

Franzi a testa. - O quê? - Fechei a caixa.

- Jennifer também combina com Way no final.

Meu estômago deu uma embrulhada horrorosa e gelou, um arrepio subiu pela minha espinha e me arrepiou toda.

- Jennifer Way, sempre achei que combinava. - Ele continuou. Fiquei quieta, encarando a caixa em cima da pia. Só percebi que Gerard tinha se movido de trás da bancada até mim, quando senti seus braços esbarrando nos meus e vi suas mãos tocarem o mármore escuro da pia.

- O que... Quer dizer com isso? - Arfei baixinho, sentindo sua respiração bater contra os meus cabelos, perto da orelha.

- Você casaria comigo, Jenny? - Ele perguntou suavemente.

Fechei os olhos, sentindo o ar me faltar por alguns segundos. Minha pele estava arrepiada e eu não sabia como ainda não tinha desmaiado. Meu coração estava disparado e eu estava tremendo. Não, ele não poderia...

Senti sua mão tocar a minha, em cima da caixa de papelão na pia. - Casaria?

- P-por que? - Minha voz estava baixa e tremula.

- Responda a minha pergunta primeiro... - Eu não conseguia entender o sentido daquilo. Eu não conseguia entender nada. Eu não conseguia decifrar através de sua voz se ele estava apenas brincando, ou, se estava perguntando aquilo de uma maneira séria.

Eu também não conseguia me mexer. Me virar e olhá-lo diretamente estava fora de questão, apesar de saber que aquilo deveria ser a coisa mais certa à se fazer.

- É uma pergunta séria? - Engoli a seco.

Seu braço esquerdo passou por minha barriga e me puxou para trás, me fazendo ficar com as costas encostadas no peito de Gerard. - Sim. - Murmurou baixinho, no pé do meu ouvido, enquanto entrelaçava os nossos dedos. - Você, um dia, se casaria comigo, Jennifer?


Notas Finais


* Letra da música The Only Hope For Me Is You do My Chemical Romance.
*Canecas do Mickey Mouse: http://4.bp.blogspot.com/-gX3jyjZY034/UAYRg90hleI/AAAAAAAABeM/PZwBE0H6Wfs/1600/tumblr_llj6tuJvXb1qkr29vo1_500_large.jpg


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