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História Friends, Lovers Or Nothing - Porta Retrato - Ponto de vista: Frank Iero.


Escrita por: PinkNeonFantasy

Notas do Autor


HOJE É ANIVERSÁRIO DO NOSSO ANÃOZINHOOOO \o/ quem já deu parabéns pra ele no twitter???? Eu non tenho tt então non pude Y_Y
masok...
Boa leitura! :*

Capítulo 45 - Porta Retrato - Ponto de vista: Frank Iero.


Fanfic / Fanfiction Friends, Lovers Or Nothing - Porta Retrato - Ponto de vista: Frank Iero.

FRIENDS, LOVERS OR NOTHING

PinkNeonFantasy

CAPÍTULO 45 - EU TENHO CENTO E CINQUENTA MILHÕES DE MOTIVOS PARA ODIAR AQUELE RUIVO DE MERDA... MAS NÃO CONSIGO!

Frank Iero ponto de vista:

Chutei a pobre de uma pedrinha que estava sobre a calçada, as mãos enfiadas no bolso frontal da calça jeans com rasgos nos joelhos que eu usava. Puxei o ar com força e soltei lentamente, fechando os olhos por alguns segundos.

Gerard Way era um filho da puta!

Que Donna me perdoe por isso... Mas na verdade não há razões de xingar a pobre Donna Way, mas sim o filho mais velho dela! Então, corrigindo: Gerard Way era uma tremenda puta!

E eu odeio aquele infeliz!

E não odeio!

Tipo... Eu tenho cento e cinquenta milhões de motivos para odiar aquele ruivo de merda... Mas não consigo. Mas. Eu. Simplesmente. Não. Consigo!

Já tentei, não adianta!

Ele fodeo com a minha vida, e ele fez isso mais de uma vez!

Gerard era meu amigo e tal, mas ele ganhou a minha implicância quando me pediu para ser o seu namoradinho de mentira! Sabe quantas brigas eu tive com Jamia por causa disso? Sabe quantas vezes quase terminamos por causa daquela história?

Não, você não tem ideia!

E eu quero muito meter porrada naquele idiota. Mas tenho um baita dó de quebrar aquele narizinho perfeito! Argh, isso irrita!

Jamia surtou novamente. Eu e Gerard já não estamos mais naquela farsa de namoro, mas agora, toda vez que eu e Jamia brigamos por alguma coisa, nem que seja um motivo bobo, por exemplo, pela liderança no videogame, ela me joga na cara essa história de Gerard.

Entendo que ela ficou com raiva de mim por ter transado com Gerard. Entendo mesmo! Mas, poxa, eu fui sincero com ela na manhã seguinte! E eu sei que isso magoou ela, mas eu não menti, como qualquer outro faria, eu fui verdadeiro...

Agora aí está o resultado por ser tão honesto com a minha namorada...

Porque nós não tínhamos terminado, só estávamos passando por um momento difícil. Mas... Sério, se Jamia terminar comigo... Não havera pena que me impedira de bater naquele ruivo idiota!

Me sentei em um banquinho de uma praça perto de onde Gerard trabalhava todos os dias da semana. Estava aberto, mas eu sabia que Gerard não estava lá, ele fora viajar com Jennifer, Donna, Mikey e Alicia.

Filho da puta de sorte!

Enquanto ele estava lá, nessa maravilhosa - só que não - tarde de domingo, aproveitando todas as oportunidades que tiver para ficar perto da garota que ele ama, e eu estou aqui, furioso e triste por causa de outra briga com a minha garota.

E tudo culpa daquele imbecil!

Okay, eu sei o que você vai dizer!

Julgar os outros é fácil, culpá-los por seus erros também...

E... Okay que eu admito tenho culpa no catório também...

Soltei um suspiro baixo e enfiei minha cara entre minhas mãos, esfregando o meu rosto nas mesmas, eu estava cansado, não sei exatamente do quê.

A banda estava por um fio... E nisso a culpa não era apenas de Gerard, infelizmente, todos nós tínhamos culpa. Nenhum de nós tinha mais tempo para a banda, não tínhamos mais cabeça para ensaiarmos, para compormos músicas novas, estávamos ficando mais distantes um dos outros.

Bob estava dando uma de nerd agora, todo preocupadinho com a prova que teríamos no final do ano letivo, que nos daria oportunidades de sermos aceitos em alguma faculdade fodona. Bob queria entrar na faculdade de Oxford e fazer Medicina Veterinaria.

Acredita? Bob Bryar, o baterista de uma banda de rock que estava à um fio descascado para cair ladeira a baixo, queria ir para uma das melhores Universidades do mundo para ser médico!

Nossa...

Ray estava planejando viajar, morar fora do pais, queria ir para a Argentina. O que merda ele quer fazer lá, só Deus sabe!

Michael... Michael parecia tão atormentado com algo que, pelo jeito, estava dando completamente errado em sua vida que nem se lembrava mais de como era pegar em um baixo...

Okay, talvez eu tenha exagerado nessa última parte, mas é, ele estava ocupado de mais com alguma coisa dentro de sua cabeça para se concentrar em alguma outra coisa, por exemplo, a banda.

E como o Mikey tem Déficit de Atenção, fica ainda mais difícil para ele tocar quando se está com demônios interiores bagunçando ainda mais a sua cabeça. Eu poderia dizer que era observador, mas estava muito na cara.

Michael não estava mais conseguindo se concentrar nas músicas como conseguia antes. E isso prejudicava ainda mais os ensaios que com o tempo foram se tornando cada vez mais raros.

E eu até tentei, mas não tive paciência para ficar correndo atrás de todos os caras, acabei desistindo e deixando a onda levar tudo embora.

Gerard estava nem aí para a banda mais. Depois da gravação do cd da banda, entendo que a vida dele virou de cabeça para baixo com aquela confusão toda, e ele que já era confuso, ficou ainda pior.

E bagunçou a minha vida também.

Respirei fundo e fechei os olhos. Eu lembrava muito bem do dia em que entrei naquela confusão, e se eu pudesse voltar no tempo, juro que não aceitaria aquele pedido de Jennifer. Juro que não teria aceitado sua proposta para ajudar Gerard a supostamente aprender a tocar guitarra.

" Gerard entrou para dentro da minha casa com um sorrisinho tímido. Fechei a porta e o encarei. Estranhei a falta da sua guitarra. Onde ela estava? Bem, se ele tivesse esquecido dela, eu teria que emprestar a minha Pancy.

E, droga, eu tinha ciúmes daquela guitarra!

- Foi Jenny. - Gerard resmungou. - Foi ela quem me fez viri até aqui! Aquela peste!

O olhei como se ele fosse um idiota, o que, depois de alguns anos de amizade com benefícios, eu sabia que era uma verdade, mas vamos deixar isso de lado. Tudo bem que, ela tinha pedido para que eu o ensinasse a tocar guitarra, mas não sabia que ele estava tão revoltado com aquilo.

Gerard sempre quis tocar guitarra, porque merda ele não estava animado agora?

Apontei para o sofá e ele se sentou lá, com a testa franzida me sentei no outro sofá e encarei seu rosto. Gerard fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, então, segundos depois Gerard abriu os olhos e viu minha expressão de confusão. - Eu menti para ela, Frankie. - Ele choramingou.

Abaixando o rosto e encarando as minhas mãos, que estavam em seu colo. Suspirei impaciente. Não, não chore Gerard! Não chore! Pelo amor de Deus, não chore!

Eu era péssimo para consolar alguém, sério, sempre que tento consolar alguém só pioro a situação. Gerard iria chorar... Comecei a me desesperar. Sério, não é legal ver Gerard chorando, porque... Quando Gerard começa a chorar não para mais o berreiro, sério, ele parece um bebezinho!

- Eu disse que ainda era apaixonado por você... - Ele mordeu o lábio, sem erguer o olhar. Eu comecei a sentir algo azedo na minha boca, uma queimação nada legal no estômago.

Engoli a seco. Gerard, pelo amor de Deus, diga que não está!

Muitas pessoas podem pensar que eu sou um cara completamente imbecil, frio e sem coração, que gosta de ver Gerard sofrendo por me amar e não ser correspondido da mesma maneira. Podem pensar também que me divirto com isso. Mas preste atenção!

Isso. Não. É. Verdade!

Eu gosto de Gerard, e magoá-lo é algo que me deixa infeliz. Eu não gosto disso, mas não posso gostar de Gerard do jeito que ele gostaria que eu gostasse.

E eu pensei que ele já tinha me superado... Por favor, que eu não esteja enganado quanto a isso.

- Mas eu não sou! - Ele balançou a cabeça. - Eu sou apaixonado por ela! Por aquela pestinha de cabelos vermelhos! É por ela que eu estou apaixonado.

- Então por que disse que gostava de mim? - Perguntei sem entender nada.

Eles não estavam namorando? Então como é que ele tinha dito à ela que gostava de mim? E por que tinha dito à ela que gostava de mim se gosta dela? E por que ela tinha pedido para que eu o ensinasse a tocar guitarra se ele não queria aprender a tocar guitarra? Jesus, eu estou confuso!

Ele começou a soluçar. - Eu pedi para ela fingir ser a minha namorada, dizendo que gostava de você e que você iria ficar com ciúmes e possivelmente iria vir até mim, e ela topou me ajudar... - Gerard limpou o rosto. - Mas isso tudo é só para que eu possa conquistar ela sem que ela se assuste por isso e se afaste.

Ele olhou para o meu semblante incrédulo e engoliu a seco. - Desculpe, Frankie.

- Gerard... - Balbuciei, sem saber realmente o que falar. - Você é doente mental?

Ele me encarou por alguns segundos e soltou uma risadinha baixa. - Olha, eu estou começando a achar que sim.

- Você... Você é tãão idiota, Gerard Way! - Suspirei e me levantei do sofá, indo até ele e me sentando ao seu lado. Eu olhei para ele, agora ao meu lado, ele virou a cabeça e olhou para mim. Seus olhos estavam tão melancólicos que eu cheguei a ter um pouco de pena do meu amigo desajuizado.

Abracei-o pelos ombros e ele encostou a cabeça no meu ombro. - Eu sei. - Disse amuado.

- Cara, sério, é tão fácil chegar na menina e falar que gosta dela. - Suspirei contra seus cabelos. Ele ergueu as pernas para cima do sofá, juntou as mãos e colocou-a entre suas coxas.

- Fácil para você e para o resto do mundo, não pra mim! - Resmungou e eu tive que rir baixinho.

Ficamos em silêncio por poucos segundos. - Eu vou te apoiar em tudo, meu irmão. - Murmurei. - Conte-me tudo mais detalhadamente, sim?

- Foi isso, eu disse à ela que você poderia ficar com ciúmes caso me visse namorando outra pessoa, e que viria falar comigo. - Ele murmurou.

- E ela acreditou? - Perguntei um tanto incrédulo.

- Sim.

- Que burra!

Gerard ergueu o cotovelo e antes que eu pudesse fazer algo seu cotovelo voltou com força para trás e acertou com tudo no meu estômago. Aquilo doeu pra caramba!

- Porra, Gerard... - Reclamei, sem fôlego. Ele me olhou com uma carranca e cruzou os braços.

- Ela não é burra, eu sei ser muito persuasivo quando quero, Iero. - Ele bufou.

- Desculpe, desculpe... - Pedi, massageando a barriga. - Porra cara, isso doeu!

- Então pare de falar dela assim cacete!

- 'Tá bem, 'tá bem! - Resmunguei."

Olhei para cima. O céu estava escurecendo. Me levante e resolvi ir para casa. Atravessei o parque e antes de atravessar a rua eu ouvi alguém gritando, era uma voz conhecida. Eu me virei e vi Adam Lambert e Tommy Ratliff correndo e rindo pelo parque.

Adam ergueu Tommy e o girou. - TOOOMMYY EU TE AMO! - Adam berrou. Tommy ria. Seu rosto que era normalmente pálido estava tomado pela coloração avermelhada e quando Adam o colocou no chão, também rindo, Tommy envolveu seus braços em torno do pescoço de Adam e o beijou.

E eu fiquei ali, observando-os.

Quando eles se desgrudaram Tommy disse algo no ouvido de Adam e eu imaginei ser a resposta. Um "Eu também te amo" de volta.

E eu senti meu peito apertar. Queria estar com Jamia agora.

Mas eu resistiria até que meu orgulho todo fosse pelo ralo e não sobrasse mais nada. Daí euiria procurá-la, pedir desculpas sem saber direito o porquê e então voltaríamos a ser namorados. Pelo menos era o que eu esperava.

Abaixei a cabeça, enquanto Adam e Tommy continuavam agindo como crianças felizes naquele parque, sem se importar com o olhar dos outros, apenas amando.

Tomei meu rumo em direção à minha casa, ao meu quarto escuro, à minha cama vazia, para a minha guitarra.

Quando entrei na casa estava tudo silencioso. Minha mãe era assistente social e chegava em casa só as oito e meia, meu pai morava do outro lado de Nova Iorque como produtor musical.

A casa estava tão vazia e tão silenciosa que eu me senti sufocado e tentado a sair novamente. Mas em vez disso subio as escadas e me tranquei no banheiro. Sim, não o meu quarto, nem lugar algum.

Eu sempre me trancava no banheiro quando precisava pensar e não tinha outro lugar para ir.

Isso é estranho para você? É super normal para mim!

Vou explicar o porquê:

O banheiro, por mais que ele sempre seja ligado às cagadas que fazemos na privada, as pessoas nunca pensam que o banheiro é o lugar mais fresco da casa, quando está calor.

TODO BANHEIRO tem as paredes revestidas por azulejos, as paredes inteiras e o chão também, bem, eu digo TODO BANHEIRO porque é sempre a maioria... Apesar de ter a consciência de que nem todos tenham . Azulejo é o quê? É frio, o que torna o banheiro o quê? Frio também.

E, o banheiro aqui de casa tem um cheiro bom, espere... Não me julgue antes que eu termine! Humf!

Certo que a casa inteira é muito bem limpa e muito cheirosa, mas a mamãe capricha no banheiro. Ela tem medo que o banheiro esteja cheirando mal caso alguma visita pedir para vir até aqui e o banheiro esteja cheirando mal.

Ela tem compulsão por limpar banheiro.

Mas isso é bom pra mim. Por que, além de frio é um local cheirosinho. Então eu fico aqui, sentado no canto do banheiro, olhando para qualquer ponto do mesmo, desde a parede fria e branca até o armário preso na parede, acima da pia.

Encostei minha cabeça no azulejo frio e fechei os olhos.

" Gerard forçou a maçaneta da porta pela última vez. Eu já tinha desistido de abrir aquela porta. Já fazia quinze ou mais minutos que estávamos tentando sair daquela sala em que fomos trancados, após recebermos bilhetinhos anônimos pedindo que subíssemos até aquela sala.

E lá estávamos nós, eu e Gerard, Gerard e eu, trancados numa sala, completamente sozinhos. Eu até sabia quem forá a pessoa com aquela criatividade imensa que nos fez ficar trancados naquela sala.

Jenny.

Revirei os olhos e me manti encostado na parede, de braços cruzados, enquanto observava Gerard escorregar pela parede oposta e sentar-se no chão. Ele fechou os olhos e balançou a cabeça.

- Foi ela. - Ele sussurrou. - A Jenny.

- Eu sei. - Respondi, mesmo sabendo que aquilo não era nenhum tipo de pergunta.

Ficamos em silêncio por algum tempo. Até eu me cansar, ir até ele e me sentar ao seu lado, no chão sujo naquela sala. Eu ainda estava me batendo mentalmente por não ter desconfiado daquela merda de bilhete estranho.

Estava tão na cara!

- Ela só quer o meu bem. - Ele murmurou e eu pude sentir o peso de muita culpa em suas palavras. Seus olhos vagaram pela sala vazia e suas iris possuíam um olhar tão triste e perdido que eu senti vontade de abraçá-lo, e assim o fiz.

Ele não recusou o meu abraço em momento algum. Ele apenas afundou seu rosto na curva do meu pescoço e respirou fundo, me causando cócegas leves.

- Precisa contar à ela, Gee. - Acariciei seus cabelos tingidos de vermelho e tentei soar o mais carinhoso que pude, eu queria fazer alguma coisa por Gerard, e mesmo que eu fosse péssimo na arte de consolar, eu pelo menos tentaria.

- Eu não sinto segurança para contar à ela. - Gerard se afastou do meu pescoço e soltou um suspiro alto e longo.

- Ela vai te entender...

- O problema é ela não sentir e se afastar!

Gerard abaixou o rosto e eu pude ver lágrimas começando a se formar em seus olhos. Engoli a seco. Ah, cara, eu sou tão ruim em consolar quanto Gerard é bom em cantar.

- Gee... - Chamei-o, e ele fungou, mordendo o lábio inferior tentando não chorar. Fechei os olhos e suspirei baixinho. Passei a mão pelo rosto dele e ele forçou um sorriso. - Gerard... Eu sei que não deveria estar te julgando e tudo mais... Mas você é meu amigo e eu preciso te falar isso... - Eu hesitei. Eu não queria piorar a situação dele, mas sentia necessidade de, pelo menos, tentar abrir os olhos dele. - Você não vai conseguir nada com essa mentira e...

- Não Frank! Eu tenho tudo planejado e vai dar certo... Eu sei que vai... - Gerard explodiu, se levantando num pulo e começando a andar pela sala. Eume assustei e fiquei ali, sentado no chão, observando-o surtar.

Seu tom de voz era alto no começo, quase gritado e ele foi diminuindo o tom da voz até ficar em um sussurro. Porque ele estava ficando cada vez mais abalado.

- Converse com a Jennifer, Gerard... - Tentei mais uma vez, me levantando. Gerard deixou as lágrimas caírem por seu rosto e soluçou baixinho, tentando prender o choro, sem sucesso.

- Você prometeu me apoiar em tudo Frankie... - Ele reclamou, limpando o rosto com a palma das mãos, mas não adiantava muito ele limpar o rosto, as lágrimas continuavam descendo.

Eu fechei os olhos, joguei a cabeça para trás e logo voltei a abrir os olhos e o encarar. Juntei minhas mãos e coloquei em frente a boca, parando de frente para ele.

Ele me olhou, com um leve bico nos lábios, ele continuou limpando as lágrimas e elas finalmente pararam de cair. Envolvi meus braços em volta de seus ombros.

- Você não tem juízo Gerard! - Suspirei pesadamente, olhando-o com repreensão, ele sorriu de canto a abaixou o rosto, com uma expressão nova surgindo em seu rosto. Eu soltei uma risadinha baixa com aquela expressão de menino travesso que estava prestes a aprontar novamente.

Me pus nas pontas dos pés, por ser muito mais baixinho que ele e lhe dei um estralado beijo na testa. Ele sorriu mais e envolveu minha cintura com seus braços.

- Obrigado Frankie, por estar aqui comigo. - Ele sussurrou.

- Você é um idiota, mas eu te adoro! - Baguncei seus cabelos e ele fez uma careta pra mim. "

Eu não pude evitar de sorrir com aquela lembrança.

Eu mordi o lábio inferior e percebi algo caindo na minha mão, que estava no meu colo. Eu ergui minha mão até meu rosto e limpei-o. Eu estava chorando e nem tinha percebido.

Respirei fundo e me levantei. Cambaleei um pouco para o lado e abri a porta. Me arrastei até meu quarto e abri a segunda gaveta da minha cômoda. Lá no fundo estava um porta-retrato velho. Nesse porta retrato estávamos eu e Gerard, abraçados e sorrindo.

Meu peito se apertou. Eu sentia falta do meu amigo.

Mas a MCR estava acabando, e nem Gerard e nem ninguém fazia algo para tentar reverter isso. E eu sabia que, se a My Chem acabasse, depois do colegial, eu provavelmente veria e falaria muito pouco com qualquer um dos caras.

E isso me fazia mal só de pensar. Por que eu sentiria falta de Ray, de Bob, de Mikey... Mas principalmente do descontrolado e idiota do meu melhor amigo. Olhei pela janela do quarto. O porta retrato em minhas mãos.

A chuva começava a cair, bem fraquinha. Fechei meus olhos e senti a chuvinha fraca e gelada molhando meu rosto. Aos poucos o porta retrato foi escorregando das minhas mãos. E quanto mais meu rosto ficava molhado pela chuva, mais o porta retrato escorregava pelos meus dedos.

Enfim, senti uma lágrima escorrendo pelo meu rosto, misturando-se com as gotas da chuva, e o porta retrato caiu das minhas mãos. Escutei o vidro quebrando-se, quando o porta retrato caiu com um baque no chão.

Mas eu nem me mexi.

Eu iria sentir falta de muita coisa...

...Mas entendia perfeitamente que...

...A vida é cheia de porta-retratos quebrados...

...E que os estilhaços do vidro quebrando na queda faziam o nosso coração sangrar, mas passaria, sempre passaria.


Notas Finais


Essa última parte foi tão <//3 não foi???
Comentem! Beijooos *---* :*


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