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História Friends? - Arschloch


Escrita por: voldemortindie

Notas do Autor


Bom dia, mores, estou escrevendo isso rapidíssimo porque to frenética, esses professores não param de passar livro aff vai te lascar
Existe coisa mais chata de sociologia e filosofia? Eu não aguento mais ouvir falar em Durkheim minha gente, odeio esse homem e eu nem sei o que ele fez
Anyway, vamos lá

Capítulo 45 - Arschloch


Fanfic / Fanfiction Friends? - Arschloch

Polly Malfoy


Lá estava Polly sendo arrastada para a sala do clube de artes. Ela nem havia concordado em ir, mas aparentemente seu "não" não significava muito para Rosier que a levou mesmo assim. Assim que chegou lá, Polly pôde observar que a sala era um pouco menor do que uma sala de aula normal e haviam estudantes de todas as casas, mas a maioria eram da Corvinal e Lufa-Lufa. Lufa-Lufa a lembrava de Crystal, o que era ruim porque tentar tirar sua cabeça de Crystal era o grande motivo dela estar naquela sala. Lucas a arrastou para uma das cadeiras, onde ele colocou sua mochila.


— É aqui que eu fico geralmente, você pode ficar aqui do lado se quiser. —Ele disse tentando ser simpático.
— Eu não vou ficar em lugar nenhum porque eu não sei desenhar, não quero passar vergonha.
— E daí? Tem gente aqui que não sabe desenhar e só tá aqui pra pintar ou passar o tempo.
— Eu não quero pintar nem passar o tempo, quero ir pro dormitório e dormir. Deveríamos estar na bibiloteca com o Scorpius e o Alvo, sabia? Passaram muitas tarefas essa semana.
— Esquece as tarefas, podemos copiar tudo do Scorpius depois.
— Mas eu não quero copiar dele!
— Polly, você está aqui pra relaxar, então relaxe.
— Eu não quero relaxar, isso não funciona pra mim.
— Cala a boca, toma isso aqui. —Lucas tirou de seu caderno uma line art de um desenho qualquer e entregou nas mãos de Polly. — No canto da sala tem materiais de pintura, vai lá e faz alguma coisa.
— O que é isso? —Polly olhou para o desenho e viu que era uma menina de cabelos longos, lisos e com uma franjinha reta. — Quem é essa menina?
— Ninguém.
— É sua crush?
— Talvez...
— Que fofo, está desenhando ela, awn. —Polly sorriu e Lucas riu.
— Era pra ser ela, mas eu não gostei tanto assim. Eu não tenho prática em desenhar pessoas orientais, mas eu fiz outro desenho e acho que gostei mais. Porém... eu não tenho coragem de dar pra ela, tenho medo que ela me ache doido.
— Eu gostaria de receber um desenho.
— Então se eu tivesse te desenhado antes você me daria uma chance?
— Não, mas seria uma boa tentativa. Eu vou lá pegar aquelas porcarias de pintar.
— Fique à vontade.


Polly foi até o canto direito da sala, onde havia uma estante cheia dos mais diversos materiais de pintura, mas ela realmente não estava nem um pouco interessada. Olhou para Lucas e viu que ele não estava olhando para ela, isso queria dizer que ela podia não fazer nada. Resolveu se sentar em uma espécie de "palco" que havia na sala, e olhar para as pessoas que estavam ali. Todos pareciam legais, era uma ótima oportunidade de fazer amizade com alguém (de preferência meninas porque a cota de meninos na vida de Polly já estava preenchida até demais), mas ela não tinha coragem de conversar com ninguém, então resolveu ficar na sua. Após alguns minutos olhando o desenho de Rosier que estava no seu colo, Polly se assustou com uma voz desconhecida.


— Oi! —Uma menina disse sorrindo, Polly a reconheceu depois como sendo a crush de Lucas. — Você é nova aqui? Meu nome é Lisa!
— Ah... oi. —Polly disse meio sem graça, ela não estava acostumada a tanta simpatia. — Eu... não sei?
— Você não sabe se é nova?
— Eu não sei se vou ficar, eu não sei desenhar.
— Ah... não tem problema, muita gente aqui não sabe. —Lisa olhou para o desenho que estava no colo de Polly. — Você não sabe desenhar, é? Me parece um desenho muito bom pra quem não desenha.
— Não é meu, meu amigo que fez.
— Rosier?
— É... como você sabe?
— Parece o traço dele. Então você é a Polly, não é? Polly Chapman?
— Ah...
— Eu ouvi dizer que você agora é Malfoy, é verdade? Desculpa, se você não quiser falar sobre isso tudo bem, é que eu só ouvi o boato e não sabia o que pensar... é meio inusitado, né? Mas é legal ao mesmo tempo, eu não conheço os Malfoy, eu só vi aquele menino Scorpius de longe mas ele parece ser legal. Foi mal, eu falo demais, se você quiser que eu cale a boca é só falar. —A menina dos cabelos laranja falava tudo tão rápido que Polly não teve tempo de raciocinar nada.
— Ah... eu não entendi nada que você disse, foi mal. —Polly disse rindo, fazendo Lisa rir também.
Logo Lucas apareceu perto das duas meio tímido e com uma mão nas costas.
— Oi. —Ele disse sorrindo meio nervoso.
— Oi. —Lisa sorriu pra ele e Polly apenas o olhou. — Ela é a sua amiga que você me falou?
— Sim, é.
— O cabelo dela é mesmo lindo.
— Não é?
— Você fala do meu cabelo pra as pessoas? —Polly perguntou confusa.
— Falo.
— Você não tem assunto não? —Lucas pareceu sem graça pelo que Polly falou e ficou meio olhando pra baixo, Lisa apenas riu.
— Ah... eu... eu desenhei você, Lisa, eu não sei se está bom mas... foi o melhor que eu consegui fazer agora. —Lucas tirou a mão que estava nas suas costas e entregou o desenho para Lisa, que sorriu ao ver.
— Valeu! Eu adorei! —Ela sorriu e o abraçou, a cara de espanto de Lucas era cômica, o menino não estava acostumado a ser abraçado por meninas. — Posso ficar com ele?
— Claro, é seu. —Lucas sorriu bobo.
— Obrigada, eu vou guardar nas minhas coisas. —Ela falou sorrindo e então se afastou, deixando os dois sozinhos.
— O que achou dela?
— Ela é... muito diferente de você.
— Isso é ótimo, não é?
— É sim.
— Não precisava concordar, Polly.
— Desculpa. —Polly riu. — Ela é legal, e ela fala com você e até te abraça então... que ótimo pra você.
— Hoje foi a primeira vez que ela me abraçou... eu ainda estou perplexo.
— É melhor desenhá-la mais vezes.
— Já vou botar em prática, será que se eu entregar mais uns 3 eu ganho um beijo?
— Talvez, quem sabe? —Polly sorriu, até perceber uma certa tremedeira na mão direita de Lucas. — Tá nervoso? Você tá tremendo.
— Tô? — Lucas escondeu a mão dentro do bolso do moletom que usava. — Acho que é frio.
— Hm... ok... —Polly ficou meio desconfiada, mas resolveu ignorar.


Após passar 1h no clube de arte, Polly já estava gritando por dentro querendo ir embora. Ela não aguentava mais as mini aulas de Rosier sobre como pintar parecendo um adulto e não uma criança de 3 anos. Polly não se importava com aquilo, era chato e sem graça. Na verdade tudo era chato e sem graça ultimamente e ela sabia que precisava sair dessa fossa, mas era muito difícil dar alguma chance a qualquer coisa.


— Aí, você tá legal? —Lucas perguntou ao perceber que Polly não estava se importando nem um pouco com sua aula de pintura.
— Sim, eu só... sei lá, dor de cabeça.
— Hm, ok. Eu sei o que vai te animar.
— O que?
— Aquarela!
— Ah não... —Polly bufou e Lucas apenas riu dela, se levantando de onde estavam para ir buscar a aquarela no canto da sala.


Enquanto andava até o canto da sala, Rosier fazia esforço para não pisar nas linhas dos azulejos. Era uma atividade divertida, porém muito agoniante. Os azulejos se tornavam cada vez menores à medida que Lucas encontrava seu destino, o que deixava seu pequeno desafio cada vez mais difícil. Até que ele percebeu que teria que pisar na linha, o que parecia o fim do mundo. Sua respiração começou a ficar um pouco falha e ele começou a se perguntar se ele tinha tomado o remédio quando acordou de manhã, bem, talvez ele tenha se esquecido. Talvez ele tenha se esquecido a semana inteira. Lucas estava parado no meio da sala tentando pensar no que faria, ter uma crise não era uma opção. Até que, perdido em seus pensamentos, Lucas foi empurrado de leve, o que o fez pisar na linha. Ele havia perdido o desafio, isso era terrível, um desespero veio à tona e Lucas não sabia o que fazer.


— Perdeu uma vida? Quantos anos você tem? 8? —Ryan Smith, grifinório, amigo de James disse. — Se recomponha, Rosier, você não quer ter um ataque no meio de todo mundo de novo, né?
— Não. —Lucas disse baixo e olhando pro chão.
— Você é muito louco mesmo, hein? Tomou seu remédio hoje não? —Ryan colocou as mãos no bolso da jaqueta de quadribol da Grifinória enquanto olhava pra Lucas com um sorriso divertido nos lábios.
— E você é chato pra caralho. —Polly apareceu atrás de Lucas com os braços cruzados, Ryan sorriu. — Você não cansa de ser insuportável não?
— Polly, olá. Não sabia que gostava de arte, só sabia que você era uma.
— Nossa... você é nojento, sai daqui.
— Eu estava tentando ajudar seu amigo, ok? Se ele é doido a culpa não é minha.
— Some daqui, inferno, ninguém te perguntou nada!


O clima tenso entre os dois só aumentava porque todos os alunos presentes na sala resolveram parar de fazer o que estavam fazendo para prestar atenção na briga. Lucas não sabia onde enfiar a cara, ele odiava que todo mundo estivesse olhando pra ele. Um silêncio dominou o ambiente por alguns segundos quando Lisa, a crush de Lucas, apareceu.


— O que tá acontecendo aqui? —Ela perguntou olhando para Ryan.
— Nada, só estamos conversamos. —Ryan respondeu.
— Esse menino é um inferno. —Polly disse bufando.
— Ela só diz isso porque sente atração por mim e odeia isso. —Ryan disse se encaminhando pra fora da sala porque sabia que ia levar um murro de Polly se continuasse ali. — Lisa, treino hoje de 16h.
— Mas o James disse que não teria treino hoje. —Lisa respondeu confusa.
— James não é mais o capitão do time.
— E quem é?
— Eu. 


Scorpius Malfoy


Scorpius abriu os olhos e estava no dormitório sozinho novamente, igual no seu pesadelo. Aliás, o mesmo pesadelo se repetiu durante a semana inteira, então Scorpius já estava expert nele e já sabia tudo o que iria acontecer, então resolveu sentar-se na cama e simplesmente esperar acordar. Daquela vez ele estava decidido a fazer diferente, ele precisava arranjar algum sentido naquela desgraça de pesadelo. E ele precisava lembrar: nada daquilo era real, ele não precisava ter medo do seu reflexo macabro com olhos brancos, até porque ele não poderia fazer nada contra ele.


— Ok, reflexo macabro, pode aparecer, eu sei que você está aí em algum lugar e eu não estou afim de ir até o espelho pra te ver. —Scorpius disse ainda deitado na cama. — Vamos lá, eu não tenho mais medo de você.


Ao dizer aquelas palavras, seu reflexo macabro apareceu do outro lado do dormitório e foi andando lentamente até Scorpius. Ele não podia negar, ainda sentia um pouco de medo, mas resolveu fingir que tinha o controle da situação.


— Então... não está com medo? —O reflexo disse com seu habital sorrisinho estranho. — Eu acho que está sim.
— Não, eu não estou. —Scorpius disse tentando manter sua expressão o mais séria possível.
— Eu sou você, Scorpius, eu sei o que está sentindo.
— Olha, vamos parar com essa palhaçada? Eu não aguento mais sonhar com você, tá ficando meio previsível sabia? E é sempre esse papo de "eu sou você", meu filho, você não é esfinge pra lançar enigma, sabia? Mas que saco!
— Eu já disse o que eu sou.
— Qual o seu nome?
— Scorpius Malfoy.
— Não, eu sou Scorpius e eu não tenho olho branco. Você é... Bill.
— Bill?
— É, a partir de agora eu vou te chamar de Bill.
— Faça o que quiser.
— Ok, Bill, quando é que você vai sumir da minha vida?
— Nunca, eu acabei de chegar.
— Se você se diz eu, como é que acabou de chegar? Eu sempre estive aqui.
— Eu sou uma parte de você, uma parte que você ainda não conhece.
— Eu conheço todas as partes de mim e você não é uma delas.
— Você não sabe de nada, Scorpius.
— Eu vou ficar aqui sentadinho esperando o Al me acordar, eu não quero mais falar com você.
— Alvo... ele não se importa com você.
— Do que você tá falando? Ele é meu namorado, ele se importa comigo.
— Não, ele se importa com ele mesmo.
— Vai se foder, Bill, arranja um Al macabro pra você namorar também e deixa o meu em paz.
— Acho que nosso tempo acabou.
— O que?


De repente tudo clareou e Scorpius viu o rosto sorridente de Alvo.


— Bom dia, se divertiu com seu pesadelo hoje? —Al disse ainda sorrindo.
— Hoje foi diferente, eu não fui no banheiro.
— Uau, que revolucionário. E o reflexo sem olho?
— Eu botei o nome dele de Bill.
— Bill? Que merda, Scorpius, nome feio.
— Enfim... conversamos, ele disse a mesma merda de sempre... que eu sou ele.
— Acho melhor você desistir de arranjar sentido nisso, sabia?
— Já faz 2 semanas seguidas que eu tenho o mesmo pesadelo, Al, deve ter algum significado.
— Vai ver você tá nervoso com os N.O.Ms e fica inventando essas coisas na cabeça.
— Nossa... você seria um ótimo psicólogo.
— Acha mesmo?
— Não, foi estúpido o que você disse. —Scorpius se levantou da cama e se espreguiçou. — Vou na biblioteca de tarde pesquisar sobre o Bill, vai vir comigo?
— Nem fodendo, quero dormir.
— Vai me deixar sozinho mesmo?
— Vou, foi mal, procure sobre seu monstro sozinho.
— Bem que o Bill disse que você não se importa comigo.
— O que? Bill falou de mim?
— Sim. —Scorpius disse enquanto tirava a camisa do pijama.
— O que ele disse sobre mim?
— Eu acabei de dizer, ele disse que você não se importa comigo.
— Mas que corno, é claro que eu me importo com você.
— Vá discutir com ele, não comigo. — Scorpius vestiu a camisa social de manga longa e colocou sua gravata.
— Tudo bem, eu vou com você descobrir quem é o Bill, agora estou me sentindo ameaçado.
— Medo que o Bill me diga alguma merda que você fez?
— Eu... não... —Alvo estava um pouco confuso com a pergunta de Scorpius. — Eu não fiz nada.
— Hm... sei. —O menino Malfoy deu as costas e foi direto para o banheiro.


James


Primeiro horário do dia: Poções. James odiava Poções, e odiava ainda mais seu professor que parecia odiá-lo de volta. Assim que entrou na sala, percebeu que os alunos da Corvinal não estavam lá, e sim os da Sonserina. Resolveu ignorar e ir para o lugar onde sempre se sentava.


— Aí, não dividíamos essa aula com a Corvinal? —James perguntou baixinho para Lisa Manoban que sentava atrás dele.
— Acho que mudaram, não sei direito. —Ela respondeu.
— Ah... ok. —James olhou ao redor e viu Kevin entrando na sala e se sentando em uma cadeira qualquer que tinha a cadeira do lado vazia. James não pensou duas vezes, pegou sua mochila e se sentou ao lado de Kevin que apenas o olhou revirando os olhos. — Bom dia pra você também.


— Você é obcecado por mim. —Kevin disse enquanto tirava o livro de poções da mochila.
— Talvez eu apenas seja muito sociável.
— Ou talvez você seja obcecado por mim.
— Talvez você seja um saco antisocial.
— Ou talvez você esteja obcecado por mim.
— Eu não tenho mais o que dizer.
— Talvez porque você é obcecado por mim.
— Dá pra parar? Caralho, hein? Mas você é muito chato.
— Por falar em um Potter obcecado por mim... —Kevin tirou um pequeno papel de dentro da mochila e entregou pra James.
— O que é isso?
— Leia.


"Yaxley, se você fosse um basilisco eu não me importaria de morrer para poder olhar em seus olhos uma única vez.
- Admiradora Secreta"


Assim que James leu o bilhete, teve um pequeno acesso de riso porque era completamente ridículo. Depois, começou a se perguntar do motivo de Kevin ter mostrado aquilo pra ele.


— Ok... isso é ridículo, o que eu tenho a ver com isso? Não fui eu que mandei, se é isso que acha.
— Não acho que tenha sido você, você não é ruivo.
— O que?
— Isso aqui estava perto do papelzinho. —Kevin segurava um fio de cabelo ruivo grande.
— Ah não... não acredito nisso.
— Pois é, é melhor falar com a sua irmã.
— Por que você não fala?
— Não quero que ela saia chorando.
— É só ser gentil.
— Eu não sei ser gentil.
— Uau, hein? Que bruto você.
— Pois é, sua irmã me comparou com um basilisco então eu devo ser muito bruto mesmo.
— Não me lembre desse bilhete, foi a coisa mais ridícula que já li. —James riu e amassou o papelzinho.


A aula enfim começou e o Professor Burke mandou os alunos formarem duplas como de costume. James quis fazer dupla com Kevin, o que deixou Ryan puto da vida do outro lado da sala. O trabalho deles era fazer uma poção do morto-vivo. James abriu seu livro e começou a ler as instruções, era confuso, mas não parecia impossível. 


— Ei, o que merda é... ah... —James tentava muito ler o que tinha no livro. — Affo... Affodillwurzel.
— Hm? —Kevin olhou para o livro de James. — É asfódalo em alemão.
— Mas por que cacete meu livro tá em alemão? —James começou a folhear as páginas e tudo parecia em alemão. — Grips... Grpis... desisto. Não tem como ler isso.
Gripsschärfungstrank. Poção da sagacidade.
— Como você sabe disso?
— Porque eu sei alemão, não ficou óbvio?
— Por que caralho você sabe alemão?
— Porque eu moro na europa, você deveria saber também.
— Eu não, no meu país se fala inglês então eu preciso falar inglês. Olha... eu não acredito que o meu pai é um jumento, como é que ele compra o livro em alemão?! Ele acha que eu sou poliglota por acaso? Eu não entendo nem em inglês, dirá em alemão.
— Para de reclamar, toma. —Kevin entregou o seu livro de poções para James que olhou desconfiado.
— Por que está me dando seu livro?
— Porque seu pai é burro e comprou seu livro em alemão. —Kevin abriu o livro de James na primeira página e riscou o nome "James Potter" e escreveu "Kevin Yaxley" embaixo.
— Estamos trocando de livros?
— Sim.
— Valeu, você salvou minha vida demais agora. —James sorriu e abraçou Kevin, o abraço não durou 2 segundos porque o sonserino se afastou. — Esqueci da política do não-me-toque.
— Pois não deveria esquecê-la. 
— Aí, como é que se fala meu nome em alemão?
— Nomes não têm tradução, seu idiota.
— Então como se diz "imbecil" em alemão?
— James Potter.
— Hahaha, que engraçado.
Arschloch.
— O que?
— Imbecil em alemão.
— Legal. —James sorriu. — Me ensina uns xingamentos depois? Ah, e como é que faz pra falar alemão? Tem que falar pela garganta mesmo? Depois vou te mostrar um cara chamado CRO, ele canta em alemão, é legal.
— Cala a boca, James, vamos fazer essa poção logo.
— Tá bom, Arxloc.
Arschloch.
— Foi o que eu disse.
— Não, você disse tudo errado.
— Pera aí, agora você vai se surpreender... Komm, gib mir deine hand. —James disse sorrindo orgulhoso mas seu sorriso sumiu ao ver a cara de confuso de Kevin. — O que foi?
— Qual é o seu problema?
— Eu nem sei o que eu disse, é só o nome de uma música dos Beatles.
— Você acabou de dizer que pegar na minha mão.
— Eca, eu não quero pegar na sua mão.
— Ótimo, nem eu.
Arschloch.
— Uau, bom trabalho.
Gracias. —James disse, fazendo Kevin rir baixinho.


Notas Finais


Todo mundo odeia o Ryan? Eu acho que sim
Eu nem sei muito o que falar kkkk mortíssima
Então me digam aí se vocês acham alemão uma língua sexy, porque eu acho kkkk
Aliás CRO é legal mesmo, caso queiram dar uma chance recomendo Meine Gang e Traum
Beijinho


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