Hoseok-
- Não me olhe assim! - Eu ri nervoso - Apenas continue passando. Melhor comprar do que novamente fazer sem - O moço do caixa os observava quase rindo...
- Mais alguma coisa? - Ele finaliza a compra assim.
- Não, obrigado! - Peguei as sacolas e as dividi entre os braços.
Nós andamos lado a lado até a porta, e do lado de fora a mesma coisa.
O tempo começava a esfriar, agora voltava a ventar mais, e o céu a escurecer. Os sons de passaros já não eram mais ouvidos como antes, e a movimentação aos poucos ia diminuindo.
Eu gostava de olhar para o céu, gostava de olhar para todos os lugares, mas hoje eu apenas queria olhar para Yoongi.
Seus negros olhos eram diferentes de quaisquer que eu já vi, seu nariz era fofo e sua boca tão perfeitamente proporcional. Suas bochechas levemente infladas o deixando com uma expressão lindamente redonda, seus fios de cabelo impressionantemente organizados e brilhosos.
Eu não conseguia tirar meus olhos daquela raridade ao meu lado, eu não queria nunca mais parar de olha-lo, era tão perfeito, talvez até mesmo como o céu. Cada traça sabiamente pensado, e cada detalhe impecavelmente em seu lugar.
Yoongi poderia ser divino. Eu até mesmo acho que sou muito sortudo...
Ainda o olhando, me assusto quando ele se vira para mim rindo.
- O que tanto olha? - Brincou com a minha bochecha - Desde que saímos do mercado, apesar de nenhuma palavra ser trocada, você me observava o caminho todo! Quer um autógrafo Senhor Jung? - Eu ri fraco de seu raso humor.
- Bem... Te olho tanto pois você é minha paisagem de hoje! A minha paisagem de sábado. A mais bonito na verdade - Ele parecia que tinha ficado sem palavras, seu rosto estava com uma expressão impressionada. Eu podia sentir dali seu coração errando algumas batidas.
Yoonie abaixou a cabeça e olhando para baixo colocou sua mão no rosto rindo. Logo após isso, agarrou meu braço ainda sem olhar em meus olhos.
- Eu amo você! Muito.. - Eu ouvi. Era quase um sussurro mas eu ainda pude entender cada palavra perfeitamente..
O surpreendendo mais, deixei um selinho molhado em sua testa, e agarrei seu ombro caminhando junto a ele.
Eu sorria tendo ele para mim e sendo meu. Eu gostava quando alguém passava por nós e nos olhava com dúvida e ou talvez nojo, gostava porque eu finalmente tinha percebido que o mundo não importava se ele não estivesse comigo. Gostava tanto, porquê compreendia que ele era a total mina da minha sanidade. O fornecedor de paz e amor próprio...
Chegamos novamente a nossa casa. Ele abria a porta enquanto eu pela primeira vez observava o céu, sim... Eles eram muito parecidos...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.