História From Here To Eternity - Tailgunner

Janick’s POV

Depois de terminarmos as coisas no estúdio, fomos para um pub lá perto. O local estava com um movimento normal, nem muito cheio, nem muito vazio. Alguns fãs estavam lá e nos pediram autógrafos, depois disso, começamos a beber.

-Aí gente, no que será que vai dar se eu misturar essa vodka russa com essa cachaça? -perguntou o Nicko, nossa, o cara já começa metendo o pé na jaca
-Numa puta ressaca, com certeza -disse o Steve e rimos pra caramba
-Eita Nicko, vai com calma, mal chegou e já quer sair daqui direto pro hospital
-Vai se fuder Bruce, EU VOU BEBER ATÉ CHAMAR O STEVE DE GOSTOSO HAHAHA -gritou o Nicko, já depois de ter matado uma dose daquela mistura maligna e do nada saiu correndo pelo bar
-Hey Janick, vai pedir alguma coisa? -Dave me perguntou
-Vou sim, ei garçom, me vê uma cerveja e hash browns (uma espécie de batata rostie inglesa)
-Vou querer o mesmo -acrescentou Dave

Nós quatro estávamos conversando, quando do nada o Nicko foi agarrar uma mulher que estava acompanhada do namorado.

-Ei, vem cá gostosa, me dá um beijinho vai -disse o Nicko
-OLHA AQUI, VOCÊ TÁ MALUCO?? NÃO TÁ VENDO O MEU NAMORADO ALI NÃO?? -gritou a mulher, dando um tapa na cara dele que chegou a estalar e deixar marca
-Hehe, gosto das mais difíceis... Esquece esse babaca e vem comigo, você vai ver que vai valer a pena -disse o Nicko, puxando a mulher e dando um beijo nela
-MAS QUE PORRA É ESSA AQUI??? -chegou o namorado dela batendo na mesa e, logo em seguida, dando um soco nele que o fez cair no chão.

Do nada, começou uma briga do caramba no bar, então o Steve e o Dave foram tentar tirar o Nicko de lá antes que começassem a voar mesas pelo estabelecimento. Então, fiquei sozinho com o Bruce e ele me levou pra um canto mais reservado e tranquilo do pub, onde tinha um sofá.

-Hey, Jan...
-O que foi, Bruce?
-Sabe que você fica tão fofo com esse rostinho corado? Tá todo envergonhado só porque te chamei pra um canto mais reservado haha
-Aah Brucey, você sabe que eu sou tímido -eu já estava com o coração acelerado- Mas afinal, por que você me chamou aqui?
-Adoro quando você me chama de Brucey... -ele falou, olhando maliciosamente pra mim- É que eu preciso te falar uma coisa -pela voz que ele tava, ele já estava bêbado, até porque ele resolveu provar aquela mistura louca de vodka e cachaça (pra falar a verdade, provei um pouco também e bebi mais do que de costume, acho que estou um pouco tonto)
-Sim, pode falar
-Chegue mais perto... -quando eu vi, seu braço já estava envolvendo minha cintura, mas me aproximei cautelosamente
-Assim tá bom?
-Não, mais um pouco... -e, novamente, me aproximei, se eu me aproximasse mais já estaria no colo dele
-Pronto, pode falar.
-Ah, agora sim... -ele se aproximou do meu ouvido, sussurrando- E-eu te amo, Jan
-O quê?? -minha cara ficou vermelha, roxa, azul, todas as cores que vocês podem imaginar
-Sim, eu te amo, muito
-Mas o q... -antes de eu terminar a frase, ele já estava me beijando, ele pediu passagem com a língua e não sei por quê cedi, e logo estávamos explorando um a boca do outro, e o beijo já estava ficando mais quente assim que ele agarrava a minha nuca e puxava meus cabelos.

Quando vimos alguém se aproximando, terminamos o beijo e caminhamos em direção ao caixa.

-Bruce, o que você está fazendo?
-Ora, vou pagar nossa conta.
-Mas nem faz tanto tempo que estamos aqui, só umas duas horas -eu já tava tão ruim que tinha perdido completamente a noção de tempo
-De qualquer forma, precisamos continuar o que começamos com aquele beijo, não é Jan? -sussurrou em meu ouvido, num tom meio provocador
-Deixa que eu pago a minha parte.
-Não, não precisa não, hoje é por minha conta.
-Tá bom.

Após pagar a conta, nos despedimos do pessoal (pelo que o Dave falou, depois da briga o Nicko encheu a cara ainda mais e vomitou as tripas no banheiro, quando saímos ele tava jogado no sofá num estado deplorável) e fomos pra casa do Bruce, já que era só uns 3, 4 quarteirões dali fomos à pé mesmo.

Eu não sei o que deu nele pra ele me beijar do nada, mas não vou deixar de admitir que gostei hehe. Com todos esses anos de amizade, eu e o Bruce nos conhecemos muito bem e vem crescendo um sentimento muito especial por ele em mim de uns anos pra cá. Não sei se aquele "Eu te amo" foi efeito do álcool ou foi verdadeiro, mas, de qualquer jeito, adorei ouvir. Ele disse pra mim o que eu não teria coragem de lhe falar nem bêbado. Agora, estou com um certo receio do que pode acontecer nessa ida à sua casa.

-Bom, chegamos, fique à vontade -disse o Bruce, abrindo a porta
-Nossa, estou exausto -falei, me atirando no sofá e tirando meus tênis
-Oh, nossa, estou fedendo pra caramba! Jan, a TV da sala está com defeito, sempre me esqueço de mandá-la pro conserto, só a do quarto está funcionando, enquanto você me espera lá pode ir assistindo alguma coisa que lhe interesse, vou tomar um banho.
-Ok -disse, me levantando para ir em direção ao quarto do Bruce quando ele segurou o meu ombro
-Olha, se você quiser pode tomar banho junto comigo, hehe -disse, num tom provocativo
-Não, não, prefiro esperar você sair -respondi, meio nervoso
-Tudo bem, se você não quer...

Cheguei em seu quarto e fiquei deitado na cama dele, passando os canais da TV pra ver se tinha algo que prestava. Como naquele dia a programação estava péssima, resolvi pegar a guitarra que tinha lá e tocar, pra passar o tempo enquanto o Bruce não saía. Assim que ele saiu, fui tomar banho.

-Puta merda, minhas roupas tão fedendo pra caralho, sem condição de usá-las! Hey, Bruce, pode vir aqui e me trazer alguma roupa sua que eu possa usar? As minhas estão um nojo!
-Se enrola na toalha e vem pro quarto que te entrego.
-Tá, pera.

Quando eu chego lá, o filho da puta tá só com a toalha envolvendo a cintura sentado na cama me esperando. Quando fui me aproximar, ele já veio me agarrando.

-E-ei Bruce, e as roupas que você ia me emprestar?
-Roupas? HAHAHA -riu sarcasticamente- Eu só falei aquilo pra você vir logo, e outra, você nem vai precisar das roupas mesmo.
-C-como assim? -já estava ficando com o rosto vermelho de nervoso
-Já já tiro essa toalha daí, hehe. -E logo, em seguida, me jogou contra a parede.
-Hey Bruce, mais cuidado, minhas costas! Ai!
-Desculpa se te joguei contra a parede com força, mas daqui a pouco uma coisa vai entrar em você que vai doer beeem mais... -ele estava me olhando sarcasticamente e segurando meus pulsos.

Logo, ele agarrou minha nuca e começamos um beijo selvagem, nossas línguas explorando a boca do outro. Ah, como a boca do Bruce é viciante, só de um beijo você quer mais e mais. Em seguida ele me jogou na cama.

-B-brucey, o que você pretende fazer?
-O que eu pretendo fazer? -ele se aproximou, falando em meu ouvido- te usar a noite inteira e ouvir seus gemidos manhosos gritando meu nome.

Dito isso, ele continuou me beijando, foi descendo os beijos pelo pescoço, peito, tórax, até chegar na cintura.

-Ora, mas vejamos o que temos aqui -ele puxou minha toalha- Hmm, pra quem está todo nervoso já está excitadinho né? A "guitarra" já tá de pé.
-P-para de falar merda e continua o que você começou, porra!
-Calma, já vi que tá apressadinho.

Ele começou a massagear meu membro e logo já estava gemendo seu nome. Então, começou a dar beijinhos por todas sua extensão, até dar leves lambidas em sua "cabeça" e começar os movimentos de vai-e-vem com a boca. Eu já não estava aguentando mais, já estava quase chegando ao ápice.

-AAAAHHH BRUCEY, AAAAH, EU NÃO AGUENTO, PARA COM ISSO, PARA, PARA
-Eu só vou parar quando seu líquido sair e descer quente pela minha garganta -ele continuou os movimentos de vai-e-vem mais e mais rápido a cada gemido que eu dava.
-AAAAAHHH BRUCEY, N-NÃO VOU AGUENTAR, PARE COM ISSO, PARA, AAAAAAHH -em seguida veio uma senhora gozada, pra felicidade do Bruce (e, de certa forma, para mim também).

-Oooh, isso foi muito bom! Agora, sua vez -disse ele, trocando nossas posições
-Q-quer que eu faça o quê? -perguntei, com a voz trêmula
-Me deixe satisfeito.
Comecei dando leves lambidas e beijos no pescoço, então fui descendo pelo seu peito, tórax e cintura. Arranquei sua toalha, exibindo o seu membro ereto, por dentro eu estava salivando, mas por fora, tinha medo, pois nunca fiz oral em um homem. Então, comecei a fazer movimentos de vai-e-vem com a minha mão em seu membro, e ele já estava soltando gemidos manhosos. Quando o botei na boca, ele soltou um alto gemido e logo achei seu ponto fraco, então alternava o vai-e-vem que fazia com a boca com lambidas em sua "cabeça", não demorando muito para sair outro gemido manhoso e ele gozar.

-Ah, agora chegou a melhor parte -disse ele, me puxando e me colocando em seu colo
-V-você não vai fazer o que estou pensando, vai? -disse, nervoso
-Ô se vou, hehe -zombou, encaixando seu membro em minha entrada
-Ei, cuidado, aaai, isso dói!
-Oh, me desculpe, você nunca foi passivo antes né?
-N-não!
-Ok, vou começar mais devagar

Ele deixou seu membro dentro de mim até que eu me acostumasse e não sentisse tanta dor, começou a me dar estocadas devagar e logo a dor foi sendo substituída pelo prazer.

-Awwnn Brucey, v-vai mais rápido, aaaahh
-Você não tava sentindo dor?
-Agora já me acostumei, ooohh, isso é tão bom
-Vou acelerar, se tiver doendo me avisa, ok?
-Ok

Ele foi me estocando cada vez mais rápido e eu acompanhava o ritmo das estocadas me masturbando, até ficarmos próximo do ápice.

-Oooh Jan, que bunda maravilhosa, aaaahh! -falou gemendo e me dando um tapa na bunda
-Aaaahhh, isso, oooohh, eu quase não estou aguentando, aaaaahh -gozei e em seguida senti seu líquido quente me preenchendo, caímos exaustos na cama depois.

-Nossa, como isso foi bom! -exclamou o Bruce
-Foi muito bom mesmo, nunca gozei tanto na minha vida -nos olhamos e rimos
-Ah Jan, você é uma figura! Haha
-Oh, Bruce, e você... é tão lindo
-S-sério? -percebi que o Bruce corou quando falei isso
-Sim, seus olhos, seu cabelo, seu corpo, sua voz, seu jeito de ser... Só quero passar o resto da noite nos seus braços -falei, olhando em seus olhos
-Awn Jan, vem cá -me deu um abraço em seguida e encostou minha cabeça em seu peito
-Brucey, posso dormir aqui hoje? Seu peito é tão confortável... Hahaha
-Claro, meu amor, sou todo seu -disse, sorrindo
-"Meu amor"?
-Sim, ou você achou que eu estava mentindo quando disse que te amava?
-Não, p-porque eu te amo também... -sussurrei
-Como?
-Ah, nada.
-Eu ouvi, você disse que ama, eu estou muito feliz!

Então, ele me beijou e recostei minha cabeça em seu peito de novo. Ficamos conversando até o sono chegar, e posso dizer que nunca dormi tão bem quanto nessa noite.

Nicko’s POV

Aaahh cara, eu não tô legal, tá tudo girando... Mas que porra de ideia foi aquela que eu tive de misturar vodka com cachaça? Eu vi a morte de pertinho, já tava até dando oi pra minha finada avózinha!

Eu não tô lembrando de nada, só sei que um filho da puta quebrou uma cadeira na minha cabeça e agora tô aqui, jogado nesse sofá na porra desse pub.

-Vem Nicko, vamos embora -disse o Steve, me levantando por um ombro e o Dave do outro lado
-Porra, como você é pesado! -Dave, reclamando como sempre
-Me deixem aqui então, quero beber mais, não me incomodo de dormir num sofá não.
-É, mas eu me incomodo com você quebrando meu bar, seu pinguço de merda! -reclamou o barman
-Qual foi cara, eu tenho grana pra comprar esse pub aqui mais a sua família!
-Porra Nicko, chega de nos fazer passar vergonha, guarda essa nota de 100 libras e vamos -disse o Dave, me levando até a saída
-Cadê aqueles putos do Janick e Bruce? -perguntei, cambaleando
-Saíram juntos faz meia hora, eles até se despediram da gente, mas você parecia estar em coma alcóolico -falou o Steve, impaciente
-Juntos? Hmmm, aí tem coisa viu
-Deixa de pensar besteira, você realmente acha que eles podem ter feito alguma coisa? -perguntou o Dave, agoniado
-Alguma coisa tipo, terem ido transar? -sugeri
-Aaahh Nicko, vira essa boca pra lá!! -gritou o Dave, emburrado
-Ih, tá com ciúme é? -caçoou o Steve
-Tô nada.
-A questão é: tá com ciúme do Janick ou do Bruce?
-Vai à merda, seu baterista filho da puta!
Ficamos zuando o Dave e ele ficou resmungando o caminho todo até me deixarem em casa. Mas esse negócio do Bruce e do Janick saírem juntos, hmmm, essa parada tá muito estranha, e podem apostar que vou descobrir o que tá acontecendo.