História From Here To Eternity - No Prayer For The Road

Bruce’s POV
Terminamos de gravar o No Prayer For The Dying há um mês e meio mais ou menos e amanhã sairemos em turnê. Como “esquenta”, resolvemos marcar um show secreto num teatro em Milton Keynes chamado Woughton Centre , em que nós apresentaremos as músicas que estão por vir e o Janick pros fãs. O show é hoje, então nós vamos pra casa do Steve organizar as coisas e ir para o tal teatro.
-Quem é? -Steve indagou quando bati na porta
-O Batman! -respondi, rindo
-Ainda bem que o senhor humildemente atendeu meu chamado, estava mesmo precisando de sua ajuda! -riu- Entra aí!
-E aí cara -bati em suas costas- Nossa, essa casa tá uma bagunça hein... -reparei no vaso quebrado no chão, umas almofadas espalhadas pela casa
-É que por aqui passou um furacão chamado Nicko McBrain -revirou os olhos
-Ih, que que ele aprontou dessa vez?
-Teoricamente, nós devíamos estar arrumando as coisas pro show, mas ele teve a brilhante ideia de acabar com metade da cerveja que tinha na geladeira e ainda misturar com uísque... Bem, vá pro meu quarto que você vai entender, mas cuidado para não ser atingido
-Hã? Como assim? -assim que terminei de falar fui atingido por um travesseiro
-Desculpa Bruce, minha intenção era atingir o Steve -Dave falou meio sem jeito
-Olá pra você também -bati o travesseiro em sua cabeça de volta- Mas me diga, que porra tá acontecendo aqui?
-Vem comigo que você vai ver.
Quando chego no quarto do Steve, me deparo com dois retardados batendo um travesseiro na cabeça do outro e depois outro retardado entrando nesse meio (vulgos Janick, Nicko e Dave) e um monte de penas espalhadas pela cama e pelo chão.
-Oi Bruce!!! -Janick gritou animado e pulou da cama para me abraçar
-Olá, senhor penas de ganso haha -retribuí o abraço e lhe dei um selinho- Por favor, me diga que estou imaginando coisas, ou vocês estão fazendo uma guerra de travesseiros mesmo?
-Err, então... Pelo visto o Nicko chapou mais do que deveria e do nada começou a bater com travesseiros, então resolvemos embarcar na onda -riu- Aliás, toma essa! -me deu uma travesseirada na cabeça
-Ah seu filho da puta, volta aqui! -lancei um travesseiro em sua direção
Quando vi, já estava atirando travesseiros na cabeça daqueles idiotas também, até que o Steve apareceu na porta do quarto.
-Oi crianças, só passando pra avisar que o show é as 22:00 e já são 18:00, lembrando que ainda temos 2 horas de viagem -deu um sorriso irônico- Então acho bom começarmos a nos arrumar
-Ih, perdemos a noção do tempo... Melhor pararmos, rapazes -observei
-Que nada cara, ainda dá tempo e o show vai ser aqui pertinho, como é secreto nem precisamos ir se não quisermos, e hoje nós somos os Holy Smokers, não o Iron Maiden -falou o Nicko, completamente chapado e com uma garrafa de Heineken na mão
-Me dê isto aqui -tirei a garrafa de sua mão e dei um gole- Ah, delícia! Pertinho o caralho, temos 2 horas de viagem pela frente e ainda temos o risco de pegarmos trânsito, vamos ajeitar logo as coisas para não atrasarmos.
-Sim, vamos -afirmou o Jan
Logo cada um tomou banho e depois arrumamos nossos equipamentos. Como o show seria surpresa, nem levamos muita coisa, o problema foi enfiar a bateria do Nicko na van mesmo (como sempre). Foi o nosso primeiro show com o Jan e o set foi o seguinte: Tailgunner, Public Enema Number One, Wrathchild, Hallowed Be Thy Name, 22 Acacia Avenue, Holy Smoke, The Assassin, No Prayer For The Dying, Hooks in You, The Clairvoyant, 2 Minutes To Midnight, The Trooper, Heaven Can Wait e Iron Maiden, mais The Number of the Beast, Bring Your Daughter... To The Slaughter, Run To The Hills e Sanctuary no bis. O Jan no começo estava meio nervoso, mas aos poucos foi se soltando no palco e mostrando sua irreverência, na minha opinião ele foi muito bem.

------------------------------------------------------- 5 dias depois -----------------------------------------------
Steve’s POV
Acabamos de começar a turnê do novo álbum e estamos animadíssimos, já que estamos sem botar o pé na estrada há um tempinho depois do final da turnê do Seventh Son. É, a recepção do álbum não foi como esperávamos, muitas críticas foram feitas, mas consideramos que demos nosso melhor e o Janick se encaixou muito bem no grupo, apesar de muitos fãs o criticarem por estar no lugar do Adrian, mas tem gente que critica até a saída do Paul para a entrada do Bruce, então já tô acostumado com isso. Já que não gostaram muito da gente no estúdio, então vamos mostrar para eles o nosso melhor, que é ao vivo. Iniciamos nossa turnê em Southampton, na Inglaterra, e agora estamos em Belfast, capital da Irlanda do Norte e terra de um dos meus guitarristas favoritos, Gary Moore. Estamos a todo vapor ajeitando as coisas pro show, que será daqui algumas horas.
-E aí Steve, como estão as coisas pro show? -Janick me perguntou ainda no hotel
-Oi Jan, já tá tudo organizado, o King’s Hall é uns 40 minutos daqui de carro, então podemos ficar tranquilos.
-Ah, tudo bem então... Mas aí, acha que tô indo bem ao vivo? -perguntou um pouco nervoso
-Claro que sim! -dei um tapa em suas costas- Nunca vi um cara com tanta energia no palco, que fica pulando pra lá e pra cá, girando a guitarra, se alongando nas caixas... Você tem uma performance única ao vivo e trouxe uma energia a mais pra banda, vejo que fiz a escolha certa em aceitar a sugestão do Bruce -sorri
-Poxa, muito obrigado cara -me abraçou- Ouvi algumas críticas a meu respeito e tava com medo de não estar me saindo bem, não que eu dê muita importância a isso, afinal, não se pode agradar a todos, é que nunca tinha tocado numa banda com o porte do Maiden, estou dando meu melhor.
-Claro que você está dando o seu melhor, tá indo muito bem! Agora, você viu as garotas? Tava precisando de uma ajuda com meus baixos e meu figurino...
-Quando eu vi, a Laura estava ajudando o Dave e a Julia; o Bruce, então vou chamar a Gabi.
-Pode ser ela mesmo, uma só já basta.
Pouco depois, ela aparece bastante animada.
-Olá Steve, em que posso ajudar? -se apresentou bastante prestativa e sorridente
-Estou na dúvida de quais baixos levar e quais roupas, então gostaria de uma ajuda... E por quê está tão animada assim? -brinquei
-É que estamos em Belfast, terra natal de um de meus grandes ídolos, o Gary Moore. Pra mim, ele é o melhor guitarrista do mundo, ele é incrível tanto tocando blues quanto rock ou jazz, e estou imaginando se poderia encontrá-lo por aí antes ou depois do show, ficaria muito feliz se isso acontecesse!! -falou já dando pulinhos de alegria
-Sério que você também é fã dele?? Cara, eu te amo!! -brinquei, abraçando-a- Rolaram uns boatos de que ele veria nosso show hoje, mas não sei se é verdade... De qualquer forma, ele fará um show amanhã no Emerald Isle, nossa volta pra Inglaterra será só depois de amanhã, então acho que dá tempo. Vou no show junto com o Dave e o Janick, topa vir junto? -pisquei
-SÉRIO?!?!? AAAAAAHHH, BRIGADÃO STEVE -ela pulou e me deu um abraço bem forte- Será que ainda damos a sorte de encontrarmos ele?
-Vamos fazer o possível, mas acho que dá sim, e dizem que ele é gente boa, então leve alguma coisa pra ele autografar também.
-Beleza, vou levar meus CDs do We Want Moore e Dirty Fingers, além da minha camisa do Victims of the Future na versão da capa americana!
-Ótimo!! Mas mudamos de assunto e acabamos não fazendo o que precisávamos haha
-Eita, é mesmo -deu um tapa na testa e riu- Bom, eu sugiro que você leve seu baixo azul e o com o escudo do West Ham, já em relação a roupa sugiro aquela calça de couro preta, o colete preto e aquela camisa listrada.
-Hm, ótimas escolhas! Brigadão pela ajuda!
-Nada, qualquer coisa é só me chamar! -acenou e saiu

Janick’s POV
O show hoje foi incrível, a galera toda cantando junto e pulando, foi demais! Na minha opinião, as músicas do No Prayer ficam ainda melhores ao vivo do que ficaram no estúdio. É, o show foi legal, mas agora estou morto de cansaço, só quero saber de chegar no hotel e me jogar na cama!
-Então galera, ainda tem vaga aí? -olhei dentro da van e perguntei
-Bem Janick, infelizmente... não -falou o Dave- A anta do Rod ao invés de reservar uma van com 10 lugares pra caber nós e os seguranças reservou uma com 5, que dá o Steve, eu, o Nicko e mais um segurança, além do motorista, você e o Bruce vão ter que esperar a outra van que tá vindo. Aliás, cadê o Bruce?
-Quem me chamou? -finalmente a criatura apareceu- Tava arrumando minhas coisas no camarim
-O Dave tava falando comigo que vamos ter que esperar outra van porque o Rod reservou uma pequena demais pra caber todos nós mais os seguranças -falei
-Putz, que merda, sempre ele... Mas tudo bem, posso esperar na boa -deu um sorriso malicioso
-Bruce, esse sorrisinho aí... Não me diga que tá pensando em fazer merda -falei receoso
-Que nada, tô tranquilo, hehe -porra, essa risadinha dele me mata
Esperamos o transporte por uns 10 minutos e logo vieram dois seguranças enormes se apresentando pra nós.
-Boa noite senhores, sou o Randy e este é o Brad e faremos sua segurança até o hotel -logo abriu a porta da van para entrarmos
-Boa noite Randy e Brad, e muito obrigado pela sua companhia -cumprimentei-os. Por um momento, fiquei pensando porque pra três caras só tinha um segurança e pra nós dois havia dois, mas deixei quieto
Assim que entramos, sentamos nos bancos mais pra trás e fiquei encostado na janela. Não demorou muito para que o Bruce começasse a me acariciar e falar coisas obscenas.
-Ei Bruce, pare com isso, não vê que não estamos sozinhos? -sussurrei
-Calma, eles não estão vendo, e você com certeza está gostando... -sorriu maliciosamente
-Fique qui... -antes de terminar a frase, aquele idiota me puxou para um beijo quente que não pude resistir
-Então, gostou? -falou de forma provocadora e logo começou a beijar meu pescoço
-Ah... Sim... Eu gostei, mas por favor, pare, oh... -gemi
-Hã? Gostou do quê, senhor Janick? -perguntou Brad
-Oh, nada, eu estava falando que gostei do show, mas que era hora de parar porque estava muito cansado -fiquei vermelho de vergonha na hora
-Tudo bem então -respondeu, meio desconfiado
-Hmm, agora vamos ver o que tem aqui... -ele abriu meu zíper e logo começou a estimulá-lo com as mãos
-Cacete, já disse pra parar, ooooh -reclamei
-Vamos ver se você prefere isso agora -me olhou com uma cara maliciosa e logo abaixou minha cueca, abocanhando meu membro e fazendo movimentos de vai-e-vem com a boca
-Ooohhh, assim eu não resisto, vai, engole tudo, aaaahh -empurrei sua cabeça em minha direção, colocando todo meu pênis em sua boca
-Senhor Gers, o que está acontecendo? -Randy se virou pra trás e perguntou
-Nada não Randy, pode ficar tranquilo aí -respondi nervoso e empurrando o Bruce para que não pudessem vê-lo
-Ok então -voltou para sua posição inicial sem entender nada
-Mais calminho agora, amor? -falou num tom irônico olhando pra mim
-Sim, mas agora termine o que você começou porque tô quase lá -empurrei com violência em direção ao meu membro- Uh, bem melhor agora, isso, vai, ooohhh eu não vou aguentar mais, aaaaaah -em seguida, me desfaleci
-Senhores, chegamos ao hotel -anunciou o motorista (“salvo pelo gongo”, pensei)
-Tchau senhores, tenham uma boa noite -se despediram os seguranças
-Desculpe senhor Dickinson, mas, se me permite dizer, sua boca está meio suja -apontou o motorista
-Ih, pior que é mesmo... Obrigado e tenham uma boa noite -agradeceu e ficou meio sem jeito, até porque sua “sujeira” era meu esperma, então fiquei envergonhado também
Micos à parte, nos dirigimos até o elevador do hotel. Tudo estava bem, estávamos quase chegando no nosso andar, mas do nada resolve faltar luz e ficamos presos.
-PUTA QUE PARIU, ACABOU A LUZ NO PRÉDIO E ESTAMOS PRESOS NO ELEVADOR, NÓS VAMOS MORRER, AAAAAAAAAAHHH!!!! -gritei
-Porra Janick, fica na moral aí -me deu um “pedala”- daqui a pouco alguém vem tirar a gente daqui. -pra quem tava preso num elevador, até que tava bem calmo hein
-Espero que venham mesmo, acabei de descobrir que tenho claustrofobia -roí minhas unhas de medo
-Ah Jan, menos! Não precisa de tanto! E até é uma boa a gente ficar por aqui, sabe... -pronto, voltou com a maldita voz maliciosa
-Como assim “não precisa de tanto”? Não sei se você percebeu, mas estamos num elevador presos porque faltou luz! E como assim você acha bom que nós fiquemos num lugar apertado, quente e sem saída? -indaguei
-Pois vai ficar mais quente, hehehe -me empurrou no chão do elevador e ficou por cima de mim, beijando e chupando meu pescoço enquanto se despia e desabotoava minha camisa social
-Ah seu safado, sabia que você tava planejando merda, já não bastou o que rolou na van? -perguntei entre gemidos
-Você não entendeu, aquilo foi só o começo, quero te ver todo derretidinho por mim gemendo meu nome -sussurrou na minha orelha, mordendo-a logo em seguida
Quando vi, ele já tinha me jogado contra a parede do elevador e estava abrindo a camisa social que eu havia posto depois do show e estava chupando meus mamilos, enquanto suas mãos passeavam pelo resto do meu corpo. Ah, aquele idiota realmente estava afim de me enlouquecer.
-Sabe que você fica bonitinho de camisa social? Até parece hétero hahahaha -comentou, rindo sarcasticamente
-Acontece que você também não é, querido -dei um tapa na sua cabeça- Agora volte a ocupar sua boca com coisa melhor do que falar merda, como na minha boca, nos meus mamilos ou na minha rola, hehe
-Calma, eu só tava terminando de tirar sua blusa! Mas você realmente fica muito sexy assim, dá vontade de te devorar vivo -e ele realmente estava fazendo isso com seu olhar, ainda mordendo seu lábio
Logo ele voltou pra o que estava fazendo, depois descendo pelo meu tórax até chegar à minha cintura e terminar de me despir, aproveitando pra fazer o mesmo. Então, nossos corpos estavam colados e fui posto deitado no chão, com o Bruce por cima de mim e me deixando completamente submisso. Nem tive como reagir, apenas me entreguei totalmente à ele. Não demorou muito para ele pôr meu membro em sua boca, fazendo movimentos de vai-e-vem, à essa altura já estava gemendo muito, quase gritando.
-B-bruce, eu não vou aguentar por muito tempo... -falei, entre gemidos
-Eu também não, mas antes preciso fazer uma coisa -logo senti sua respiração pesada no meu pescoço- De quatro, agora- ordenou
Prontamente, obedeci à sua ordem e fiquei de quatro. Imediatamente ele começou a distribuir tapas na minha bunda e a me penetrar rapidamente apoiando suas mãos em meus ombros e com uma força que nunca tinha visto antes, enquanto a única coisa que fazia era gemer e implorar por mais, não demorando muito para chegarmos ao ápice.
-Aaaaahh! -caí no chão, exausto- Você é louco!!
-Mas bem que você adora minhas loucuras, não é? -se abaixou e mordeu minha orelha
Estava pegando minhas roupas (que já estavam espalhadas pelo elevador todo) quando as luzes se reacenderam, indicando que o elevador havia voltado a funcionar. Com isso, o Bruce vestiu suas roupas numa velocidade jamais vista antes e se certificou de limpar sua boca para não passar a mesma vergonha que antes, já que assim que saíssemos poderia ter alguém esperando o elevador.
Chegando ao andar dos nossos quartos, demos a sorte de não ter ninguém no corredor, então ele me segurou em seus braços e me conduziu assim até seu quarto e me jogou na cama, assim como o próprio caiu exausto ao meu lado depois e dormimos abraçados. Um dia esse filho da puta ainda me mata!