História From here to eternity - Cpaítulo único

POV’S DRACO MALFOY

Ela tinha sido capturada. Ela está sendo torturado bem na minha frente e eu não posso fazer nada. Seus gritos entram perfurando meu coração, suas lágrimas ardem dentro de mim e sua marca agora em seu braço me faz querer morrer por ter sido incapaz de protegê-la.

“Menininha de sangue- ruim”. – Sussurrou Bellatrix – “Acha que pode ter um futuro com ele?”- Agora sua voz era em um tom mais ríspido alto e sarcástico fazendo com que todos rissem de tal zombaria.

Hermione me olhava sem expressão, lágrimas escorriam pelo seu rosto. Não havia mais cor em seus olhos. Como eu queria não ter me apaixonado por ela. Justo ela, porque Merlin? Mas aconteceu.  Em meio as minhas turbulências ela apareceu me deu força e me ajudou, em meio as minhas escolhas eu a escolhi. Escolhi amá-la.

Em uma questão de segundos os risos são sessados e todos ficam calados. Ele havia chegado. Aquele cujo nome não deve ser pronunciado. Voldemort andou pela sala, analisando cada rosto até chegar em Hermione.

“Ora, ora, o que temos aqui. Uma garota. Uma sangue- ruim.”- Ele disse, olhando-a nos olhos com um sorriso irônico no rosto- “Hermione Granger. A garota prodígio de Hogwarts. A sangue-ruim que se apaixonou por Draco Malfoy. Tenho que admitir, quando soube da histórias de vocês não acreditei. O ódio transformado em amor. Um sentimento tão ruim transformado no mais belo sentimento.”

“Meu caro Draco, eu nunca achei que você iria se rebaixar á esse nível”- Agora ele estava bem na minha frente e como eu queria mata-lo, mas não conseguia estava imobilizado. Suas palavras soam com total desprezo. – “Todos aqui sabem que isso é inadmissível, e para que isso não venha mais a acontecer temos que aplicar uma punição, correto?” - Com um rápido movimento minha mãe estava sob seu domínio o que me fez gritar e tentar me soltar, porem é falha todas as tentativas.

“Minha proposta para você Draco é a seguinte: escolha quem deverá morrer sua mãe ou sua amada? E depois a mate.”

Meus olhos se arregalaram com tal proposta tão insana. Como eu poderia escolher entre as duas mulheres mais importantes na minha vida?

“Já que você está demorando eu mesmo vou fazer isso.” – Disse ele jogando minha mãe para o canto da sala e agarrando Hermione pelo braço.

“Não!”- Eu gritei fazendo um sorriso aparecer em seu rosto. – “Muito bem então. Agora  isso é só para me certificar de que você realmente vai mata-la.” – Ele me jogou um feitiço, estava sob seu comando, era sua marionete.

Eu olhei para Hermione que me olhava também, agora fora dos braços de Voldemort, caminhava em minha direção.

“Draco... Não tenha medo, nós estaremos juntos até a eternidade meu amor. Eu te amo e sempre vou te amar.”- Disse ela, com suas palavras doces e seus olhos compreensíveis. E então abracei-a e lhe dei um beijo. Nosso primeiro beijo. Como são macios seus lábios, sua boca é tão calma e suave que eu poderia viver assim para o resto de minha vida. Logo ela se separou de mim, algumas lágrimas escorriam pelo seu rosto.

“Não se esqueça Draco, eu te amo.”- Ela disse- me pela segunda vez olhando fundo nos olhos. Eu te amo. Estava guardando meu ‘eu te amo’ para quando tivesse total certeza de que a amava. Ela deu um passo para trás e eu conjurei o feitiço.

“Eu te amo Hermione.” Este foi meu ultimo pensamento até vê-la caída no chão frio. Morta.

“Como vocês jovens conseguem ser tão dramáticos.”- Disse Voldemort com um tom irônico em sua voz. - “Durante esta cena melodramática estive pensando, não seria certo apenas um morrer. Não seria justo. Uma correção vem dos dois lados, certo? Pois bem, você morrerá Draco Malfoy.”.

Senti o feitiço chegando a meu peito, me atingindo com tal força que me fez cair no chão. Já não consegui enxergar direito, a cada segundo ficava mais escuro. Mas não estava com medo. Ela me disse para não ter medo. Como ela estava certa, sempre certa. Logo iria encontrá-la e poderíamos ficar juntos em paz. O nosso amor seria a prova de que pessoas podem mudar e que sentimentos podem florescer do mais puro ódio. Esse era nosso legado.

“Não chores mais o erro cometido;

Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;

O sol no eclipse é sol obscurecido;

Na flor também o inseto faz seu ninho;

Erram todos, eu mesmo errei já tanto,

Que te sobram razões de compensar

Com essas faltas minhas tudo quanto

Não terás tu somente a resgatar;

Os sentidos traíram-te, e meu senso

De parte adversa é mais teu defensor,

Se contra mim te escuso, e me convenço

Na batalha do ódio com o amor:

Vítima e cúmplice do criminoso,

Dou-me ao ladrão amado e amoroso.”

William Shakespeare