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História From Playing to Love - 7 Capitulo


Escrita por: PortugaGirl

Notas do Autor


Toda uma cena estranha/bizarra vai começar. muahah

Capítulo 7 - 7 Capitulo


7º Capitulo

Continuava a se questionar interiormente porque o fazia, aliás devia dar meia volta atrás e afastar-se o máximo possível do restaurante. Respirou fundo e subiu os degraus de madeira que acediam aquele restaurante calmo e nada de luxos, entrou e logo um empregado o recebeu com um sorriso – Boa-noite. – cumprimentou o empregado – Tem reserva? – quis saber prontamente e logo Jong Suk varreu a sala com seu olhar, descobrindo Hazel numa mesa redonda com uma vista agradável para a praia.

- Vim ter com ela. – indicou ele a morena metros mais à frente

- Ah, com certeza. – o empregado logo fez sinal para que ele seguisse caminho até à mesa. Uma vez junto da mesa redonda, não evitou percorrer Hazel com seu olhar; ela devia estar a usar um vestido, o decote era em “V” e as alças entrelaçavam-se junto do pescoço da rapariga, um tecido fino e o vestido era de um tom azul mar, seus cabelos cor de chocolate descaiam sobre seus ombros em cascata, contornando-lhe o rosto de um modo quase perfeito, a rapariga tinha um toque de maquilhagem muito superficial algo que ela usava em dias mais rápidos no liceu.

- Vieste. – ela falou com um sorriso dócil; Jong Suk renunciou a ajuda do empregado para se sentar junto da mesa, uma vez só eles os dois ali por fim o rapaz teve coragem para encarar Hazel – Fico realmente contente que tenhas vindo. – suspirou suavemente.

- Ainda pensei em voltar para casa mas… - encolheu os ombros – também não me apetece estar a fazer algo para comer em casa. – disse rapidamente e baixou seu olhar mas sentiu suas faces queimarem pois acabou focado no decote da colega; aclarou sua garganta e reuniu novas forças para a encarar nos olhos, pois de todas as possibilidades era a mais segura naquela noite – Porquê o convite? – quis saber enquanto o empregado voltava para junto da mesa e servia um cocktail de sumo à rapariga como “aperitivo”.

- Que vai desejar beber? – perguntou então ao colega de Hazel.

- Amh…o mesmo. – indicou o cocktail dela e o empregado anuiu e afastou-se uma vez mais. Voltou a encará-la.

- Não estava com vontade de ficar sozinha. É sexta-feira. – informou-o – E como disse esta tarde…eu preciso de me desculpar contigo, Jong Suk. – da parte dele não teve automática resposta, podia perceber que ele temia falar demasiado e isso criar uma nova onda de bullying – Relaxa. – bebericou um pouco do seu cocktail – Redimir-me significa desculpar-me e esquecer o…passado.

O empregado regressou junto deles e logo serviu o rapaz com um cocktail de sumo de frutas idêntico aquele que Hazek pedira anteriormente e recebeu os pedidos de jantar do casal de colegas, afastando-se então – Tu… - mexia distraidamente no caule do copo onde seria depois servida outra bebida – sozinha a uma sexta-feira à noite. – comentou finalmente.

- As aparências iludem, Jong Suk. – falou e observou-o a anuir e beber um pouco da sua bebida.

- Não esperas que eu do nada aceite as tuas desculpas e agir como se nada fosse, pois não? – olhou-a.

- Tenho bem noção disso mas eu sei ser insistente. – deslizou sua língua por entre seus lábios – Acredita. – concluiu-se.

- Porquê esta…mudança de comportamento, Hazel? – parou de mexer no caule do copo – Por culpa do que aconteceu no fim-de-semana passado? Não fiz nada, aliás temi que fosse sobrar para mim mas… - encolheu seus ombros – tanto faz.

- Eu estou realmente agradecida por teres surgido naquela altura e sim…mudei de atitude mas não é novo isto. Esta sou eu mesma, a mesquinha, calculista e rainha do mal…é apenas uma farsa. – confessou-lhe.

Ouviu um sorriso meio sarcástico na voz dele e voltou a centrar sua atenção neste - …todos estes anos…vives uma farsa. Ah bom…nesse caso…

- Sou uma farsa. – ela concluiu drasticamente e Jong Suk deu por si a engolir em seco – Estou a falar isto contigo, algo que nunca referi com ninguém. Sempre segui a minha farsa com todos os que me rodeiam.

Era muita informação para ele gerir ao mesmo tempo e ainda acreditar nesta; remeteu-se ao silêncio, bebendo uma vez por outra um pouco do cocktail de frutas e Hazel fazia o mesmo – Só quero que acredites em mim agora, Jong Suk.

- Tu tens vindo durante anos a me ofender, rebaixar e agredir, Hazel. As coisas não mudam à conta de uma situação delicada de uma noite de sábado.

- Não te irei deixar em paz. – ela afirmou-lhe com extrema confiança.

- Não podes simplesmente deixar-me em paz? – humedeceu seus lábios.

- Não mesmo. – ripostou logo. Recostou-se na sua cadeira e ficou a olhá-lo, ele concentrou-se uma vez mais no seu cocktail e assim ela pode estudar toda a imagem daquele coreano. Era magro de estrutura e alto, apesar de não ter músculos notáveis como se os bombasse constantemente com treinos, estes eram bem definidos e podia-se facilmente perceber sua firmeza; seus olhos repuxados faziam parte do encanto daquele rosto de menino, toda aquela sua imagem cativava por ser protegido e mimado sem fim. Porque é que ela nunca havia percebido isso antes? Depois havia o “fator lábios”, aspeto suculento, formavam a imagem mais atrativa de lábios que ela alguma vez testemunhara num rapaz/homem; seus dentes perfeitos e que revelados num sorriso poderia causar problemas cardíacos a qualquer mulher que se prezasse.

- Para. – ele murmurou então quebrando a concentração feminina sob si. Ela soltou um sorriso.

- Não quero. – disse antes de terminar seu cocktail.

- Estás a me confundir imenso, Hazel. – confessou meio aborrecido – Queres continuar a revolucionar a minha vida? Qual o interesse nisso? Não pertenço à classe alta de impérios a que estás acostumada. Sou um mero aluno bolsista, que tem um Q.I mais elevado que a norma e… - suspirou – sou coreano. – terminou de falar.

- Por mim podias até ser de Marte, Jong Suk. Pouco me importa isso. – encolheu os ombros.

- Antes…

- Para! – ela falou prontamente – Eu sei bem o que tenho vindo a fazer de mal, principalmente contigo, nestes últimos anos. Eu sei disso muito bem…oh se sei, Jong Suk. Tenho tido pesadelos constantemente, tenho-me sentido a pior das raparigas. Eu vou redimir-me, até porque quero voltar a dar paz, nesse aspeto, à minha mente. Por favor… - seus olhos cinza pareciam brilhar de momento – por favor…

Não obteve resposta e pouco demorou ate lhes ser servido o jantar, muito superficialmente eles falaram sobre coisas comuns nos seus dias.



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